No século XVI, quando o tema era cultura, tudo o que era considerado de valor e respeitado, era a chamada “cultura erudita”, uma vez que o eurocentrismo prevalecia na maior parte das civilizações da época. No mundo moderno, ainda existem resquícios dessas formas de representações artísticas, onde só o considerado “europeu”, é devidamente respeitado e valorizado de forma integral na sociedade brasileira. Desse modo, a desvalorização do artista brasileiro é evidente, pois a arte nacional é algo negligenciado pelo governo e pela população, que causa respectivamente, a depreciação dele.
Em primeira análise, os artistas brasileiros são, muitas vezes, desrespeitados e desconsiderados pelo Estado, e pela nação em geral. Em uma entrevista à BBC News Brasil, a atriz brasileira Maria Fernanda Cândido, que está representando o Brasil entre os artistas da Bafta (equivalente ao Oscar americano), disse: “A cultura para esse governo, claramente — isso é dito abertamente — não é uma prioridade. E além de não ser uma prioridade ela é de uma certa forma desvalorizada”. Diante desse contexto, cabe-se analisar os impactos que a negligência governamental e populacional em relação à cultura nacional, causa.
Em segunda análise, esse “abandono”, traz para a cultura brasileira, principalmente, a desvalorização do artista, uma vez que não são devidamente apreciados. Ademais, as decisões tomadas com âmbitos políticos, também refletem na cultura. No ano de 2020, a Secretaria da Cultura estaria completando 40 anos de existência, entretanto, ela foi “extinta” e realocada junto à Secretaria de Comunicação Social, e mais tarde, passou a ser atendida na Secretaria de Educação. Desse modo, cada vez mais a cultura nacional é desvalorizada.
Concluindo, é de suma importância que a problemática seja solucionada. Portanto, o Estado deve, junto ao Ministério da Educação, implementar as antigas leis que estabelecem o direito à cultura e ao lazer, de modo que sejam ofertadas, gratuitamente, peças teatrais, concertos, exposições artísticas e culturais, a fim de que o artista nacional seja valorizado, e ainda agregando o benefício à população. Dessa maneira, todos serão beneficiados, e não existirá a segregação cultural, que é marcante desde o século XVI.
brondani
nota 10 .
Sarahbeatriz171
Oii, tudo bem?
A sua redação ficou boa, porém vale ressaltar alguns pontos:
– Na introdução senti falta das duas problemáticas delimitadas, pois facilitaria o seu projeto de texto.
– No D1 e D2 vc trouxe bastante repertório cultural, mas em momento algum vc trouxe a sua argumentação. É essencial usar repertórios, mas lembre-se que na prova de dissertação o que realmente vale é o teu ponto de vista…o repertório só complementa o que vc vai dizer.
– A sua conclusão ficou boa, só tente deixar mais explícito o Modo/meio.
Nota: 760/800
C1= 160
C2=120
C3=120
C4=200
C5=200/160
Douglasct
Sua redação ficou boa.
Competência 1= 180 pontos , o aluno demostra conhecimento da língua portuguesa, apresentando uma boa escrita e sem erros gramaticais.
Competência 2= 120 pontos , o aluno demostra poucos conhecimentos do assuntos, porque na atualidade são vários fator que comprovam que o investimento na arte estava sendo usado de forma errada, na qual apenas beneficiava uma pequena maioria.
Competência 3= 120 pontos , o aluno não conseguiu defender com argumentos seu ponto de vista, não conseguiu convencer com dados.
Competência 4= 180 , o aluno apresentou uma boa estrutura, mostrando ter conhecimentos na estrutura do texto dissertativo.
Competência 5= 130, o aluno fez referencia a antigas leis que já provaram ser ineficiente para garantir a valorização o artista, pois só tinha acesso aos investimentos os artista já consagrado.