Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que observa-se na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que a desvalorização de algumas profissões apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto não só do preconceito enraizado do governo para essas profissões afetadas, mas também da consequência de profissionais frustados. Nesse caso, cabe avaliar os aspectos que favorecem esse quadro.
Em primeiro lugar, é axiomático que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Sob esse viés, segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de maneira que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o desprezo desarcebado do governo diante de alguns trabalhistas rompe essa harmonia, haja vista que uma pesquisa feita no Jornal GGN apontou que essas pessoas se sentem invisíveis no mercado de trabalho.
Em segundo lugar, cabe salientar, que o desânimo desses indivíduos tem sido o impulsionador do problema. Em outras palavras, de acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da “Modernidade Líquida” vivida no século XXI. Diante de tal contexto, a desvalorização da sociedade faz com que os profissionais percam seu devido espaço, causando salários defasados, baixa autoestima e o desemprego cada vez maior para jovens e adultos.
Dessarte, medidas exequíveis são necessárias para resolver esse impasse. Logo, o Ministério da Educação, deve adotar estratégias psicopedagógicas, por meio da elaboração de projetos e simpóseos, os quais elucidem a importância da inclusão de todas profissões de forma igualitária no mercado de trabalho, com o fito de amenizar a exclusão e, assim, promover a criticidade no âmbito social. Ademais, compete ao Governo Federal elaborar uma postura mais engajada, no que concerne à desvalorização, por intermédio da criação de mais visibilidade nas mídias para esses profissionais, com o objetivo de diminuir a desigualdade salarial. Desse modo, em médio e longo prazo, esse intenso fato social será atenuado na contemporaneidade, e a coletividade alcançará a Utopia de More.
Analice
Achei tanto os argumentos como a conclusão bem sólidos, mas não conseguir relacionar firmemente a obra de referência (sem nunca ter lido). E sobre a norma culta, pessoalmente, não curtobtextos super floreados, prefiro uma linguagem mais acessível. Tirando isso, achei seu texto muito bom! Principalmente pela rotatividade e coesão.
Jffgg
Oi espero ajuda.
“Nesse caso, cabe avaliar os aspectos que favorecem esse quadro.” Não precisava dessa frase, vc podia tira para ganhar mais linha e consequêntimente desenvolver outra para da redação. (Isso é meu, não sei se faria tanta importância na correção), exemplica uma das profissões que são atingidas.
Ops.nathalia
Bom, isso é só um encaminhamento argumentativo, de qualquer modo não muda o fato dos argumentos terem sido colocados na própria introdução, se você percebeu e daí em cada desenvolvimento eu desenvolvi o que eu tinha proposto e coloquei na conclusão uma proposta de intervenção coerente ao que eu tinha desenvolvimento, não acho que essa parte tenha causado algum problema. No entanto, obrigada pelo comentário!