No livro australiano “A menina que roubava livros”, Liesel é uma sobrevivente da Segunda Guerra Mundial e apaixonada pela leitura, uma vez que encontra nela consolo para lidar com a realidade. Ao longo da trama, a garota, por não possuir fácil acesso aos livros, passa a rouba-los quando não encontra uma biblioteca disponível na cidade. Embora a história seja fictícia, assemelha-se com uma problemática real e atual no país: a democratização do acesso aos livros.
Conforme o escritor brasileiro Carlos Drummond de Andrade, a leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas, por incrível que pareça, a quase totalidade não sente esta sede. Acerca disso, os dados atuais apresentam-se como um reflexo, segundo dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, de 2015 para 2019, a porcentagem de leitores no país caiu de 56% para 52%, o que equivale a mais de 4,6 milhões de leitores. Sob esse viés, ressalta-se a escassez do hábito de ler em grande parte da população brasileira, que, por vezes, não valorizam o ato.
Ademais, a diminuição de leitores no país também justifica-se pelos crescentes entraves para o acesso aos livros, como o aumento de preços e fechamento de bibliotecas públicas, o que dificulta a leitura para as classes mais baixas, as quais, segundo pesquisa do Instituto Pró-Livro, representam cerca de 27 milhões de leitores, e consideram o preço o principal fator de influência para a escolha de um exemplar. Dessa forma, o simples e importante ato de ler passa a ser retirado de classes já vulneráveis, contribuindo para o alargamento de sua exclusão social.
Portanto, em virtude dos fatos apresentados, urge a necessidade de mudanças. Logo, com o intuito de evitar o afastamento da leitura da população brasileira, sobretudo das pessoas de baixa renda, o Ministério da Economia deveria diminuir a taxação de impostos nos livros, de forma a abaixar o valor dos exemplares para a compra, o que ampliaria o acesso da sociedade na literatura. Por conseguinte, não existirão mais pessoas nas condições de Liesel, uma vez que a leitura será alcançável a todos.
Lidialimas
Olá, Bom dia
Na introdução você usou um repertório muito bom ao tema, mas ficou prolongado demais, deixando de esclarecer e definir bem a tese.
Nos seus desenvolvimentos também tem dados e informações que ajuda na argumentação alem de comprovação aos argumentos. No D1 e D2 não vejo nada de errado.
Na conclusão ficou bem completa e bem amarrada com o inicio do texto, dando um ar de coesão a redação, tendo respondido as que costumo dizer de perguntinhas e o fechamento, como citei, bastante coeso.
Sua redação apresenta uma boa estrutura com conectivos diversificados.
Continue praticando. BOA SORTE!!
sofiamtt
Mandou bem na parte da introdução, principalmente . Ficou interessante a partir do momento em que citou Carlos Drummond de Andrade, porque fez muito mais sentido e deu riqueza ao texto. A redação ficou muito bem estruturada. A forma como defendeu na parte da conclusão ficou simplesmente fantástico. Amei!!!
dallilapamela
Bom em sua introdução o repertório está ótimo, de acordo ao tema, no entanto, ficou prolongado demais, deixando de esclarecer e definir bem a tese. Gostei muito do seu D1 e D2, você soube trazer com clareza cada informação.
A conclusão ficou bem completa e fez “parceria” com o inicio do texto, dando um ar de coesão a redação, tendo respondido as que costumo dizer de perguntinhas e o fechamento, porém, sentir falta de uma segunda solução, pois geralmente nas redações estilo Enem sempre há essa constância . Ademais, sua redação apresenta uma boa estrutura com conectivos diversificados, mostrando domínio sobre o assunto.