A Democratização do acesso ao cinema no Brasil.

Segundo pensador Confúncio, “A cultura está acima da diferença da condição social”, ou seja, cinema, como arte e cultura, deve ser acessível à todos, sem importar a renda e/ou qualquer tipo de deficiência. É possível perceber que o alto preço cobrado para assistir um filme impede o acesso de pessoas de baixa renda, além das salas não possuírem assentos específicos para cadeirantes.
A burocratização do acesso, não só do cinema, mas de outros meios culturais no Brasil, como museu e teatro, tem se tornado casa vez mais presente, impossibilitando que toda a população brasileira possa ter conhecimento vasto acerca disso. Muitos têm a oportunidade de assistir filmes em casa, não necessariamente precisando de cinema, mas não são todos que têm esse privilégio, sendo impedidos de ter acesso a algo tão necessário quanto a arte.
Todos possuem o direito de conhecer e vivenciar a arte, cultura e tudo o que as mesmas abordam. O cinema tem que ser público, não restrito apenas àqueles que vivem em lugares bem urbanizados, de alta condição social e que não possuem deficiência física, auditiva ou de fala, além disso, os preços se encontram cada vez mais absurdos, fazendo com que se tornem menos habitados.
Portanto, é necessário que programas sociais do governo façam exibições gratuitas de filmes em comunidades de baixa renda. Além disso, é preciso que o governo crie uma lei que regulamente a obrigação de preços acessíveis em cinemas. Outrossim, é importante que tenha maior investimento do Estado na infraestrutura, para a criação de rampas e lugares especiais para pessoas com deficiência física e salas com áudio detalhado para deficientes auditivos, democratizando o acesso ao cinema no Brasil.