A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO AO CINEMA NO BRASIL

De acordo com o filme brasileiro ”Cine Holliúdy”, o protagonista mora em uma cidade pequena do interior e vive em uma busca constante para a construção de um cinema. Fora da ficção, é fato que a realidade de Shaolim pode ser relacionada ao mundo cibernético do século XXI: gradativamente, o acesso ao cinema no Brasil obteve avanços, porém a falta de investimentos e as mudanças tecnológicas ainda são precarizados.

Em primeiro lugar, os valores culturais de um povo revelam sua forma de ser, agir e pensar. Ademais, verbas são necessárias para investir em instituições cinematográficas, dessa forma será possível valorizar a cultura de uma sociedade. Segundo o Geógrafo Milton Santos, vivemos em um período de quarta revolução industrial, um meio técnico, científico informacional. Contudo, apesar dessa revolução, o acesso ao cinema ainda não é realidade de 57% dos brasileiros. Em vista disso, é indubitável que o indivíduo seja excluso ao acesso do cinema. Por conseguinte, o acesso aberto ao cinema, além de democratizar a arte, possibilita a formação de um público cinematográfico. Outrossim, são as plataformas online, como a ”Netflix”, que proporciona uma diversidade de filmes, séries e documentários.

Além disso, a democratização do cinema, acompanha as mudanças tecnológicas, uma vez que, a globalização gerou novos caminhos a acessibilidade através das tecnologias. Por isso, é fundamental que políticas públicas sejam implementadas, como expandir a exibição de filmes que propagam a cultura.

Urge, portanto, que o Governo, por meio do Ministério da Cultura realize ações e políticas públicas, como a liberação de verbas para investir em infraestrutura. Esses investimentos são para criar cinemas públicos com finalidade de atingir um índice maior da sociedade. Cabe a mídia incentivar os indivíduos através de propagandas para a ida ao cinema. Dessa forma, o Shaolim teria sua realidade deixada na ficçaõ, uma vez que, os cinemas serão democratizados.