A democratização do acesso à cultura no Brasil — Corrigir nos padrões enem, obrigada desde já!

No seriado “Bridgertons”, disponível na Netflix, relata a história de uma família da alta sociedade inglesa, a qual diariamente é vista em eventos culturais. Fora da ficção, a realidade acaba por ser a mesma quando apenas cidadãos com melhores condições acabam por ter acesso a cultura. Isso se deve, sobretudo, á falta de acesso da cultura aos indivíduos menos favorecidos e a pouca remuneração de artistas. Frente a tal problemática, faz-se urgente a reversibilidade do cenário em questão.

Primeiramente, é relevante perceber que o acesso a cultura é extrememante ligado a monetização, isto é, a população sem grande remuneração acaba por não poder usufruir da cultura. Entretanto, a Constituição Federal assegura que o Estado deve garantir acesso as fontes de culturas nacionais. Contudo, isso não se aplica no contexto nacional atual. Dessa maneira, é importante compreender que nem toda a população tem acesso a cultura.

Ademais, é pertinente perceber que cada vez menos jovens decidem seguir pela carreira artística, tendo como principal motivo a falta de remuneração que a carreira traz. No entanto, a Lei Rouanet criada em 1991, tem como objetivo incentivar a produção cultural nacional. Porém, a lei não conseguiu se consolidar. Dessa maneira, mostra-se necessário que o governo amplie os fiscais para essa lei.

Torna-se imprescíndivel, portanto, a tomada de atitudes que mitiguem a falta de acesso cultural no Brasil. Para isso, é papel do Ministério da Cultura – órgãos de grande abrangência – em colaboração com o governo investir no acesso a cultura para todos por meio de investimentos em eventos públicos, de modo que a sociedade brasileira tenha livre acesso. Além disso, é papel do Estado investir nas fiscalizações da lei Rouanet. Apenas assim, a realidade da família Bridgerton vai ser a mesma para a população brasileira.