A demarcação de terras e a sobrevivência da cultura indígena

A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6º o direito a sustentabilidade como inerente a todo cidadão brasileiro. Entretanto, tal prorrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a demarcação de terras e a sobrevivência da cultura indígena, o que dificulta a universalização desse direito social tão importante. Tais acontecimentos são influenciados pela expansão do agronegócio e a devastação do meio ambiente.

Primeiramente, é importante atenuar-se à ampliação do setor agrário no país. De acordo com a Teoria Malthusiana, o crescimento populacional tende a crescer conforme o surgimento da vegetação, desta forma, o Brasil acaba por utilizar um vasto território para esse eixo. Todavia, as áreas protegidas por lei estão sendo ameaçados por essa expansão, como as terras indígenas, enquanto locais inférteis permanecem escassos. Nesse sentido, é evidente a necessidade de redirecionar o crescimento do agronegócio.

Ademais, é notório como a devastação ambiental tem influenciado na cultura e no estilo de vida indígena. A construção de usinas hidrelétricas, por exemplo, pode culminar em diversos impactos ambientais que afetam o cotidiano dessas comunidades, como a redução do fluxo de água do rio devido à alteração de seu regime de escoamento, o que prejudica a fauna e a flora local. Dessa forma, é imprescindível rever a implicação que tais ações causam a essas reservas.

Urge, portanto, a necessidade de combater esse quadro no Brasil. Para tal, é fundamental que o Ministério da Agricultura e Pecuária, por intermédio de verbas governamentais, programe políticas que redirecionem a expansão agrária em terras inférteis do Brasil, a fim de respeitar e preservar as demarcações de terras e a sobrevivência da cultura indígena. Assim, se consolidará o que diz a constituição federal de 1988.

PS: Por favor, corrijam a redação conforme o ENEM e com a pontuação total. Obrigada.