A Deficiente Educação Financeira no Brasil

Em meados de 2014, ocorreu uma recente crise econômica no Brasil o que, em 2017, gerou cerca de 14 milhões de brasileiros desempregados. No entanto, a educação financeira no país ainda é uma questão de difícil resolução que encadeia mais de 60 milhões de brasileiros que fecharam o ano de 2018 com o nome sujo. Dessa forma, a população necessita de conhecimento financeiro desde o início da sua vida.

Em primeira análise, temos consciência de que o Brasil ocupa o nono lugar no ranking mundial da economia, mas a realidade é completamente diferente do que se aparenta ser. De acordo com o SPC Brasil ( Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDN ( Confederação  Nacional de Derigentes Lojistas) 41% da população adulta do país estavam em 2018 com alguma conta atrasada e com o CPF negativado, o que se torna uma situação inadmissível para um país considerado rico.

Em segunda análise, o povo brasileiro se encontra com uma alta taxa de desemprego, porém as contas não param de chegar e, com falta de recursos se torna cada vez mais difícil manter o nome limpo. De acordo com Marquês de Maricá, com trabalho, inteligência e economia só é pobre quem não quer ser rico. Contudo, na situação em que o Brasil se encontra, é difícil de seguir essa citação.

Portanto, tendo em mente a gravidade da situação do país, o governo federal deveria decretar como lei a disciplina de educação financeira nas escolas, repassando para as secretarias de educação dos estados, com o intuito de ensinar a economizar e dar valor ao dinheiro e evitar o desperdício. Assim, evitaremos num futuro próximo uma queda ainda maior na economia brasileira.