A cultura indígena e suas associações paradoxais.

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Outrora no milênio passado já representada em obras como Macunaíma de Mario de Andrade, discutir o papel da cultura indígena não só na américa latina mas em uma dimensão global, se fez essencial no século XXI em contrapartida ao sentimento de retrocesso ou desevolução erroniamente associado aos mesmos, que quase como antítese, foram os pioneiros nas mais diversas áreas do saber.

Similar a outros países afetados pelas práticas mercantilistas, o Brasil sofre na hodierniedade os efeitos do colonialismo português, que durante séculos favoreceu o sufocamento dos costumes indígenas por meio da imposição religiosa e cultural, processo que não se prende somente ao passado, mas se transmutou aos moldes positivistas culminando em uma república excludente para com esses povos.

Muito antes da hegemonia cristã, os ameríndios, tão quanto os indo-europeus já desenvolviam a ciência, a medicina e a matemática somente com uma análise cosmológica do cotidiano, criando assim, a base dos conhecimentos utilizados na dita ‘sociedade moderna’, tornando utópica a visão de um mundo contemporâneo sem a influência do conhecimento aborígene.

Diante do exposto, faz se essecial que as ONG’s bem como os governos de cada nação atuem em projetos mensais ou até mesmo semanais. Em um contexto nacional, a Funai em harmonia com o governo federal pode utilizar da estrutura escolar pré-existente na elaboração de campanhas a fim de demostrar não somente a cultura, mas também seu papel na construção da modernidade, ratificando que equipará-la à retrocesso é uma ideia paradoxal.

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  1. Outrora no milénio passado já representada em obras como Macunaíma de Mário de Andrade, discutir o papel da cultura indígena não só na América latina mas em uma dimensão global, se fez essencial no século XXI em contrapartida ao sentimento de retrocesso ou desevolução erroneamente associado aos mesmos, que quase como antítese, foram os pioneiros nas mais diversas áreas do saber.

    Similar a outros países afetados pelas práticas mercantilistas, o Brasil sofre na hodiernidade os efeitos do colonialismo português, que durante séculos favoreceu o sufocamento dos costumes indígenas por meio da imposição religiosa e cultural, processo que não se prende somente ao passado, mas se transmutou aos moldes positivistas culminando em uma república excludente para com esses povos.

    Muito antes da hegemonia cristã, os ameríndios, tão quanto os indo-europeus já desenvolviam a ciência, a medicina e a matemática somente com uma análise cosmológica do cotidiano, criando assim, a base dos conhecimentos utilizados na dita ‘sociedade moderna’, tornando utópica a visão de um mundo contemporâneo sem a influência do conhecimento aborígene.
    Diante do exposto, faz se essencial que as ONG’s bem como os governos de cada nação atuem em projetos mensais ou até mesmo semanais. Em um contexto nacional, a Funai em harmonia com o governo federal pode utilizar da estrutura escolar pré-existente na elaboração de campanhas a fim de demonstrar não somente a cultura, mas também seu papel na construção da modernidade, ratificando que equipará-la à retrocesso é uma ideia paradoxal.

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  2. Outrora no milênio passado já representada em obras como Macunaíma de Mario de Andrade, discutir o papel da cultura indígena não só na América Latina, mas em uma dimensão global, se fez essencial no século XXI, em contrapartida ao sentimento de retrocesso ou desenvolução erroneamente associado aos mesmos, que quase como antítese, foram os pioneiros nas mais diversas áreas do saber.
    Similar a outros países afetados pelas práticas mercantilistas, o Brasil sofre na hodiernidade os efeitos do colonialismo português, que durante séculos favoreceu o sufocamento dos costumes indígenas por meio da imposição religiosa e cultural, processo que não se prende somente ao passado, mas se transmutou aos moldes positivistas culminando em uma república excludente para com esses povos.
    Muito antes da hegemonia cristã, os ameríndios, tão quanto os indo-europeus já desenvolviam a ciência, a medicina e a matemática somente com uma análise cosmológica do cotidiano, criando assim, a base dos conhecimentos utilizados na dita ‘sociedade moderna’, tornando utópica a visão de um mundo contemporâneo sem a influência do conhecimento aborígene.
    Diante do exposto, faz se essencial que as ONG’s bem como os governos de cada nação atuem em projetos mensais ou até mesmo semanais. Em um contexto nacional, a Funai em harmonia com o governo federal pode utilizar da estrutura escolar pré-existente na elaboração de campanhas a fito de demostrar não somente a cultura, mas também seu papel na construção da modernidade, ratificando que equipará-la à retrocesso é uma ideia paradoxal.

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