“As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental.”, Verso esse do conhecido poeta Vinicius de Morais, do mesmo modo, na realidade se tem o conceito da frase como regra subentendida da sociedade. Mas, qual seria a ideia de beleza? E como resultado, a busca incansável pelo corpo perfeito, vem mostrando altos números no desenvolvimento de distúrbios alimentares, como também, a romantização da realização de diversas cirurgias plásticas.
De início, é notório destacar que o padrão de beleza cobrado, muitas vezes de forma sutil, apresenta cada vez mais, danos graves na saúde tanto física, como psicológica de diversos jovens que são os mais afetados por essa cultura. De acordo, com o portal da UFJF, distúrbios como bulimia e anorexia são os mais frequentes, ademais, são registrados em média 150 mil casos por ano no Brasil. Em seguida, pesquisadores dinamarqueses e britânicos concluíram que a taxa de mortalidade para Anorexia nervosa (AN) é de 5,86, enquanto a Bulimia nervosa (BN) se encontra em 1,93. Sendo assim, torna-se urgente reconhecer que o culto da padronização do corpo adoce e mata aos poucos uma sociedade.
Em segundo lugar, é necessário falar sobre como as cirurgias plásticas vem se tornando uma solução fácil, afim de atingir os objetivos impostos principalmente pelas mídias. A música “Mrs. Potato Head” da cantora Melanie Martinez, retrata onde se encontra o problema dessa temática, o verso diz “Pele macia de bebê se transforma em couro, não seja dramática, é só um pouco de plástico”, saindo da ficção e relacionando com a realidade atual, a realização desses procedimentos são tratados de maneira natural. Além do mais, a romantização das cirurgias incentiva a população a buscar desesperadamente por essa “solução”, e como consequência, cerca de 90 mil pessoas por ano procuram clinicas clandestinas, onde o preço se torna mais acessível, e jornais apontam que o número de óbitos resultantes desse tipo de procedimento, cresce absurdamente.
Assim sendo, é preciso retomar o valor estético, ele não pode ser maior que o do bem estar. Em síntese, é função das instituições como escola, abordar o assunto através de palestras e aulas direcionadas, ainda, disponibilizar profissionais que expliquem a gravidade dos transtornos e estejam à disposição dos alunos, para que os jovens se sintam acolhidos e confortáveis para falar sobre um assunto tão delicado. De tal forma, o ministério da saúde junto com a sociedade brasileira de cirurgias plásticas (SBCP), devem tomar a frente e elaborar uma fiscalização mais rigorosa, para prevenir clinicas clandestinas. E por fim, afastar a triste realidade do verso do poeta Vinicius de Morais.
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Ola tudo bem, acabei de ler sua redação,adorei o tema retratado é o que está realmente precisando ser falado para o mundo,adorei como retratou o tema com frases de autores e também especificando bastante com boas informações mas você não deixou muito explicito no texto na parte dos óbitos simplesmente deixou que o argumento seguisse sem nenhuma boa explicação. Adorei as propostas sugeridas e como você desenvolveu bem o texto mas poderia ter melhorado um pouco mais na hora de escrever sobre algumas partes….Também sou iniciante e por isso estou tentando ajudar e ser ajudada !! desculpe se falei algo q não agradou,
Maria Júlia Alves
Você apresenta um grande repertório, reparei em alguns erros gramaticais, como “ministério da educação”, sendo “Ministério da Educação”. No segundo parágrafo da introdução você coloca que anualmente cerca de 90 mil pessoas procuram clínicas clandestinas, mas as onde está a fonte do dado? No parágrafo conclusivo você apresenta duas propostas de intervenção, lhe aconselho a apresentar só uma proposta e garantir que todos as perguntas da proposta (Agente – quem deve agir?; Ação – o que deve ser feito?; Meio/Modo – como deve ser feito?; Finalidade – porque deve ser feito?; Detalhamento – uma informação adicional sobre o agente) foram respondidas.
Espero ter ajudado, também estou na minha própria jornada de aprendizado.
Você escreve bem, sabe relacionar bem as informações, BOA SORTE!
Graziele Ferreira Das Neves Santos
Sou estudante também, mas vou corrigir conforme meus conhecimentos, ok!?
Muita bom o repertório usado na introdução, porém a tese não ficou explícita para o leitor.
Enriqueceu bem o texto no primeiro desenvolvimento usando os dados estatísticos.
No segundo desenvolvimento também teve bastante repertório, porém a última frase que fala dos jornais que informam o número de óbitos ficou estranha, você jogou o argumento inesperadamente.
Muito boa a proposta de intervenção, apenas utilize melhor os conectivos nela para que os cinco elementos fiquem mais fáceis de ser identificados.