A banalização do diagnóstico de TDAH ( se possível, corrijam pontuando cada competência, pfvr)

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Na obra “Utopia” do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, a realidade atual é o oposto do que o autor prega, uma vez que o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e o seu diagnóstico tem sido cada vez mais banalizado pela sociedade atual, seja pela falta de informação sobre o que é de fato o TDAH, ou pelos diagnósticos precoces e muitas vezes equivocados.

Antes de tudo, é necessário entender que o TDAH, comumente manifestado na infância, é um transtorno neurológico caracterizado por um funcionamento diferente do cérebro, o indivíduo portador dessa alteração apresenta déficit de atenção, impulsividade,e em alguns casos apresenta também graus de hiperatividade. Porém, por causa da falta de informação sobre o assunto, muitos discursos tem se difundido acerca desse assunto, desde a banalização da doença, muitas vezes confundida com uma simples agitação infantil, até mesmo a marginalização das pessoas que possuem o TDAH que são tidas como desatentas e até irresponsáveis.

Ademais, o diagnóstico do tdah leva em consideração não só os sintomas comuns, mas também toda a vida e comportamentos do indivíduo. Porém, os diagnósticos precoces e em alguns casos equivocados, muitas vezes dados até por profissionais da saúde, tem colaborado ainda para a banalização não só do transtorno em si mas das pessoas que, de fato, o possuem. Dessa forma, é mister entender que o TDAH se trata de um distúrbio psicológico que necessita de um tratamento adequado. Segundo dados divulgados pela OMS, no Brasil, cerca de dois milhões de pessoas são diagnosticadas com tdah todos os anos.

Em suma, é necessário medidas que revertam essa situação. Portanto cabe ao Estado, através do Ministério da Saúde o fornecimento de informações a população sobre o que são, de fato, sintomas do TDAH, por meio de campanhas publicitárias nos meios de comunicação, além de conscientizar a população a não banalizar o transtorno, e aqueles que de fato o possuem, afim de promover na sociedade um sentimento de respeito e empatia sobre a questão do TDAH, construindo assim uma sociedade mais justa.

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4 Correções

  1. Oi, vou corrigir sua redação

    Introdução: Gostei muito, tem repertório, problematização/introdução do tema e tese. Eu só trocaria o ” o autor prega” por “o autor descreve” já que é em uma obra ficcional

    D1: Acho que teria sido mais enriquecedor se você tivesse colocado a fonte de onde tirou as informações sobre o que é o transtorno. Antes de falar “o indivíduo portador dessa alteração” acho que poderia ter colocado um ponte de continuação ao invés de uma vírgula, pra que assim a frase não fique tão longa. Você não fez um tópico frasal bem claro, então te aconselharia a fazer nos 2 desenvolvimentos. Fora isso eu acho que seu parágrafo está bom, você argumenta bem

    D2: Aqui também não tem um tópico frasal claro, te aconselho a fazer. Você argumentou bem, defendeu seu ponto de vista. Ao invés de repetir o conectivo “porém”, seria bom se trocasse por “embora”. Acho que você relaciona bem as informações mas trouxe o repertório no final no parágrafo e assim não argumentou com base nele, só o expôs, ficaria melhor se você tivesse colocado ele no meio do parágrafo e o desdobrasse, falando e argumentando sobre ele, ao invés de só colocar e não falar mais nada

    Conclusão: Gostei muito da sua proposta, só que você trouxe duas ações, que são fornecer informações e conscientizar a não banalizar. Você detalhou sobre fornecer as informações mas não sobre conscientizar, vai conscientizar como? por meio de que? faltou o meio. Fora isso a sua proposta tem todos os elementos e está correta

    C1: 200
    C2: 140
    C3: 160
    C4: 160
    C5: 160

    nota: 820

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  2. C1: demonstrar conhecimento da norma culta da língua portuguesa – 120 pontos: apresenta algumas vírgulas inadequadas

    C2: compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo – 120 pontos: apresenta repertórios socioculturais vagos, poderia selecionar algo mais próximo ao tema.

    C3: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista – 120 pontos, não apresentou estratégia argumentativa, além de ser previsível e limitada.

    C4: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação – 180 pontos: apresenta diversidade de conectivos.

    C5: elaborar proposta de intervenção para o problema, demonstrando respeito aos direitos humanos – 120 pontos: conclusão pouco articulada.

    Nota: 660

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  3. Olá, tudo bem?
    C1: 200 pontos (Demonstra excelente domínio da norma padrão, apresentando pouquíssimos desvios gramaticas)
    C2: 120 pontos (O participante apresenta bom domínio do tipo textual, porém a argumentação é previsível)
    C3: 160 pontos (O participante seleciona, organiza e relaciona informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto de forma consistente, o que configura autoria.)
    C4: 160 pontos (Demonstra domínio dos recursos coesivos, por meio de partes do texto bem articuladas, com poucas inadequações no uso dos recursos coesivos.)
    C5: 120 pontos (Elabora uma proposta de intervenção relacionada ao tema, porém, pouco articulada à discussão que foi desenvolvida no texto.)
    Total: 760 pontos

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  4. boa tarde, não sou profissional em corrigir redações então vou dar minha opinião.
    eu amei sua redação, achei que você organizou suas ideias e soube explica-las muito bem. Você usou bastante conjunções, o que é ótimo, e teve bastante domínio sobre o assunto.
    Suas propostas para resolver o problema foram muito boas, porém acho meio dificil o governo coloca-las em pratica.

    se quiser dicas sobre como escrever uma boa redação, veja o cana “Redação e gramática zica”

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