Durante o desenvolvimento tecnológico vindo desde a primeira Revolução Industrial, as atividades passaram a apresentar maior dinâmica na forma de execução. Fator esse que influência em como o conhecimento é adquirido pois, existe uma necessidade de compreender a estrutura do meio a sua volta, baseando-se na forma da educação e seu acesso no denominado mundo das redes.

Em um primeiro momento, pode-se pensar no conceito apresentado pelo teórico Zygmunt Bauman na obra “Modernidade Liquida”, no qual as relações são mais rápidas na sociedade. E isso pode ser aplicado ao uso da internet em relação ao conhecimento, cuja função é permitir de forma ágil, encontrar respostas para os mais diversos questionamentos. Porém é necessário compreender como ensino interage com essa ferramenta, ou seja, os métodos utilizados devem ser estruturados de modo à transmitir de forma coerente a mesma ideia proposta pelo ensino presencial, tornando tal equivalente.

Entretanto, percebe-se que a busca por essa equivalência lida com diversos problemas, tais como logísticos e geográficos. Assim ao se pensar na disponibilidade de acesso e recursos para uso nas regiões mais carentes, nota-se que adversidades ocorridas ao longo da história proporcionaram um atraso na industrialização e consequentemente na distribuição adequada de renda. O que evidência a falta de democratização na obtenção de informações que enriqueçam o individuo de conhecimento, de modo a auxiliar na resolução de problemas comuns a todos.

Percebe-se portanto, que a internet é um mecanismo de transmissão de conhecimento em larga escala. Porém é necessário compreender as necessidades de todos, de maneira que, o conhecimento esteja disponível à todos, por meio de programas do Ministério de Ciência e Tecnologia que tenham como finalidade a criação de centros de acesso comunitário de via remota ou física, com guias de auxilio, de modo a democratizar o conhecimento nas regiões mais isoladas do país.