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(proposta 2006 – fuvest) As faces do trabalho
Mr.Crozma
Talvez o Jônatas sinta "inveja" porque a escrita na Fuvest é mais livre - pero no mucho. Eu gosto dos questionamentos, mas o lugar deles não me parece ser no desenvolvimento. No desenvolvimento, é você quem conduz o leitor - é ideal que não faça o leitor pensar nesse momento, porque aqui é onde estáLeia mais
Talvez o Jônatas sinta “inveja” porque a escrita na Fuvest é mais livre – pero no mucho.
Eu gosto dos questionamentos, mas o lugar deles não me parece ser no desenvolvimento. No desenvolvimento, é você quem conduz o leitor – é ideal que não faça o leitor pensar nesse momento, porque aqui é onde está o seu protagonismo.
Muito cuidado com as referências que está usando. Fordismo e Toyotismo são fases do capitalismo – tratá-lo como uma nova fase está incorreto. Leia, assim que puder, o livro “História da Riqueza do Homem”, do Huberman, é um livro riquíssimo sobre a história do capitalismo.
Eu daria atenção ao tópico frasal, apenas para organizar isto aqui: os parágrafos segundo e terceiro parecem argumentar sobre um mesmo ponto, não há uma divisão de ideias que provoquem a necessidade de um terceiro parágrafo ali. Talvez você tenha feito isso para que o parágrafo não ficasse grande, mas a organização continua problemática, o que se agrava com o fato de estarem ali as duas perguntas que já critiquei – essa transição me fez me perder um pouco na leitura, apesar de eu gostar da sua ideia.
Gostei mais ainda da sua conclusão, o que certamente me indica que você aprendeu sobre progressão textual, o que me deixa particularmente feliz oa ler a sua redação. Acho que tira nota alta, mas ainda falta alguma coisa para chegar a “excelente”, combinado?
Abaixo, os erros de norma culta.
Trabalho é algo(1) intrínseco ao ser humano,(2) desde a origem de pequenas sociedades, o homem sempre realizou e dividiu tarefas para sobreviver.(3) Mudando, ao longo do tempo, com o surgimento de novas necessidades e alterações de regimes e(4) lideranças.
1 – Evite “algo” – dê um nome específico, a qualidade exata do trabalho – uma “atividade”, por exemplo;
2 – A pausa aqui é de ponto final. Preste bem atenção nisso, porque é uma falha sintática grave, que trava a leitura e não é bem aceita por nenhum corretor. Vai ocorrer em outros momentos;
3 – Como aqui, onde, agora, o erro sintático foi de colocar o ponto final onde caberia a vírgula – gerúndio raramente inicia frase; gerúndio introduz uma oração subordinada, dependente da oração principal. Aqui temos o problema de um parágrafo escrito em frase única, o que pega mal também;
4 – Falta de paralelismo, cadê o “de” aqui?
Desse modo, entende-se trabalho como algo adaptativo, de acordo com as mudanças da sociedade,(1) dentre essas, diversas se destacam: as revoluções industriais, implantação de regimes como Fordismo e Toyotismo, a criação do capitalismo. Esta(2) última reforçando o trabalho e levando pessoas a situações discrepantes de vida.
1 – Outro problema sintático de vírgula no lugar de um ponto – tem que estudar pontuação;
2 – Quando se refere a um elemento anterior, escreve-se “essa”.
Contudo, essas divergências mostram não só uma falha no sistema capitalista, mas também a fragilidade de monetizar o trabalho. Taxar um preço sobre a mão-de-obra torna-se uma tarefa quase impossível àqueles que não possuem profissões mecânicas,(1) como reduzir a um número algo que levou anos de dedicação?
1 – Novamente, vírgula vs ponto final.
Além disso, o que torna um quadro mais caro que outro? O famoso pintor, Van Gogh,(1) acreditava que jamais teria sucesso, suas obras eram vistas como feias e quase não vendeu quadros quando estava vivo,(2) no entanto, atualmente, é um dos pintores mais famosos, com obras expostas em todo mundo e avaliadas por milhares de dólares.
1 – Por ter escrito “o” famoso pintor, não cabem essas duas vírgulas;
2 – Novamente…
Esse conceito fluído de beleza é semelhante ao trabalho, sempre mutável e atrelado ao ser humano(1) estabelecendo-se em sociedade. No entanto, em oposição ao senso comum, (2)trabalho não serve para obter boas condições sociais, é apenas um reflexo disso. Os nascidos em boas condições têm tempo e dinheiro para investir em profissões rentáveis, enquanto os outros lutam todos os dias para viver minimamente com dignidade.
1 – Faltou vírgula;
2 – Faltou o “o” – não se come o artigo na escrita formal.
Dê uma estudada em pontuação, ela fará diferença na agradabilidade da sua escrita, além de lhe conferir mais segurança na hora de escrever. Não deve ser legal escrever sempre com dúvida se deve colocar uma vírgula ou não.
Siga por esse caminho, vai dar tudo certo!
See lessBons estudos!
A Responsabilidade Penal no Brasil
Mr.Crozma
Por gentileza, aponte no próprio texto quando estiver se preparando para uma prova que não seja o Enem, porque é só no Enem que você sempre encontra uma necessidade de proposta de intervenção, e isso impacta os temas que podem ser cobrados por esse vestibular. Indique também, sempre que puder, de onLeia mais
Por gentileza, aponte no próprio texto quando estiver se preparando para uma prova que não seja o Enem, porque é só no Enem que você sempre encontra uma necessidade de proposta de intervenção, e isso impacta os temas que podem ser cobrados por esse vestibular.
Indique também, sempre que puder, de onde veio o tema, para avaliarmos de forma completa. Por acaso, descobri que era o tema da prova de Delegado de 2018. Por acaso, também, tenho formação pra avaliar as questões do direito penal.
Peço que desconsidere alguns apontamentos de norma culta da Angel – acho que agora eu entendi por que ela não atende ao meu pedido para estudar pontuação.
Sobre o seu texto, acho que já tivemos momentos piores de “discussão” sobre maioridade penal no Brasil, e aqui fica o meu conselho de nem sempre pensar automaticamente essas estruturas com as quais você pode estar acostumado a abrir o texto.
Eu sempre acho que os três pontos pedidos pela Cespe organizam-se melhor no desenvolvimento com três parágrafos, sendo a Conclusão um momento bem sintético de tudo o que a banca exigiu de ti. Como nunca tive aulas de redação para concursos, não tenho a menor ideia se é isso, de fato, que os professores recomendam, mas uma coisa é certa: é você quem tem que se sentir à vontade para escrever. Se o texto não está te incomodando na hora de organizar as ideias, mantenha-se com o que vem dando certo.
Outro ponto que me incomoda é ver que vocês sempre organizam na ordem que a Banca questionou, mas às vezes não me parece ser essa a melhor forma de organizar as ideias de maneira a conferir uma correta progressão textual aos seus argumentos, daí surge o incômodo da Angel em relação à sua tese.
Lembre-se que você não está respondendo a perguntas diretas, mas, sim, produzindo um texto, que vem de “têxtil”, tecido, é uma costura em que você tenta harmonizar as ideias de cada parágrafo, então é importante estabelecer os operadores argumentativos entre os parágrafos, no lugar de produzir parágrafos “estanques”, presos em si mesmos por conectivos inertes.
No Enem é certo que a Introdução é uma promessa, e o aluno deve mostrar qual era o projeto de texto, a partir “spoilers”. Você tem um spoiler do seu segundo argumento, o argumento mais forte, mas eu recomendaria dar o spoiler do primeiro argumento também, que fala da inimputabilidade (que me parece ser mais do que mera “falta de consciência de ilicitude” – mas isso você vai discutir com seus professores de penal, se houver discussão sobre isso).
Acho que é legal ver um alguém que, prestando concurso para Delegado, não defenda a redução da maioridade – é esse o perfil de Delegado que tem aparecido na nova geração. Tema tranquilo, né? Muita gente deve ter tido nota alta nessa redação, o que torna os erros de norma culta mais importantes do que a argumentação em si.
Sobre isso, sua norma culta está perfeita. O único erro que encontrei foi “se mostra”, no primeiro parágrafo.
As notas, em si, eu não tenho a menor ideia de como dar, ou o que a banca espera que você desenvolva – se for como a OAB, o gabarito pode pedir informações bem específicas que caberão a você descobrir. No que toca à organização, peca um pouco na coesão, mas, se a banca nem se importa tanto com isso, você também não deve se importar.
Espero ter mexido com algo que te incomode nessa redação, mas ela me parece uma redação de aprovado sim, o que me indica que você deveria voltar a estudar para as questões objetivas!
Abraço e sucesso, Diogo!
See lessPrincipais problemas habitacionais nas grandes cidades brasileiras.
Mr.Crozma
Seu texto começa com o erro de atribuir a Machado uma frase de Marx - vou te colocar pra ver o youtube da Sabrina Fernandes, "Tese Onze", aí não erra mais Marx! Apesar disso, ótimas referências, é um texto com muito potencial de ser bem avaliado. O maior problema, sem dúvidas, são erros de norma culLeia mais
Seu texto começa com o erro de atribuir a Machado uma frase de Marx – vou te colocar pra ver o youtube da Sabrina Fernandes, “Tese Onze”, aí não erra mais Marx!
Apesar disso, ótimas referências, é um texto com muito potencial de ser bem avaliado. O maior problema, sem dúvidas, são erros de norma culta, sempre travando a leitura, o que espero te ajudar a resolver com as observações que fiz mais abaixo.
—————————————-
O escritor brasileiro Machado de Assis,(1) reitera que o capital existe devido a(2) classe trabalhadora, a qual nem sempre é recompensada. Tal afirmativa é perceptível nos principais problemas habitacionais nas grandes cidades brasileiras, ocasionados pelo interesse financeiro das empresas, as quais são motivadas pelo “capitalismo”, negligenciando direitos à população, como a habitação. À frente desta problemática, que assola grande parte da população, cabe uma intervenção por parte de empresas públicas e privadas.
1 – Desvio: vírgula separando sujeito e verbo;
2 – Desvio: ausência de crase;
A priori(1), deve-se esclarecer os motivos que levam à existência da problemática supracitada. Dentre os quais(2), destaca-se o fato de empresas governamentais e privadas, empulcionadas(3) pelo fenômeno “capitalismo”, ofertarem empregos em larga escala, nas mais diversas áreas, inclusive no setor informal, visando exclusivamente a(4) lucratividade. Logo, nota-se uma despreocupação por parte das empresas, no que diz respeito aos limites estruturais que a cidade possui para comportar certo número de pessoas.
1 – Inadequação: “a priori” significa “antes da experiência”, um termo filosófico, que não deve ser usado como sinônimo de “primeiramente”;
2 – Falha sintática: essa oração não se lê sem a outra – é subordinada -, motivo pelo qual a separação correta era por vírgula, e não por ponto final;
3 – Desvio: a grafia correta é “impulsionadas”;
4 – Desvio: visar, com sentido de objetivar, pede preposição – logo, ausência de crase;
A posteriori(1) cabe a compreensão a cerca(2) de consequências geradas por estas empresas. Onde(3),(4) evidencia-se a saturação das cidades, causadas(5) por uma imigração em massa em um curto espaço de tempo. Esta(6) situação é retratada pelo geógrafo brasileiro Milton Santos, em sua obra ”Por uma outra globalização”, como uma realidade perversa, na qual o maior interesse é financeiro e pouquíssimo humanizado. Já que(7), nesses casos(8) a opção mais viável, acessível e de rápida execução são as construções em periferias, favelas e subúrbios, com imóveis de baixo custo, porém,(9) sem ofertar todas as condições necessárias à(10) uma habitação de qualidade.
1 – Inadequação: a posteriori significa “após a experiência”, o que torna o seu uso ainda mais equivocado aqui;
2 – Desvio: “acerca de” se escreve junto;
3 – Desvio e Falha Sintática: “onde” se refere a lugar, mas não há “lugar” na oração anterior – o correto seria “em que”. Mais: novamente o erro da oração subordinada sendo separada por ponto final, em vez de vírgula;
4 – Desvio: vírgula separando o verbo do sujeito “que”, que traz para a oração subordinada o sujeito “a compreensão”;
5 – Desvio: falha na concordância, pois “causada” é a “saturação”, não “as cidades”;
6 – Desvio: o correto é “essa”, quando for se referir a um elemento anterior ao pronome;
7 – Falha Sintática: terceira vez ocorrendo a separação da oração subordinada com ponto final – isso é falta grave;
8 – Desvio: faltou vírgula: vírgula na frente e atrás, sempre que quiser destacar a expressão;
9 – Dica: o “porém” está perdido, ele pode estar se referindo tanto à frase anterior quanto à frase posterior, então use o ponto-e-vírgula para demarcar o lugar dele na frase posterior;
10 – Desvio: crase inadequada, pois o “uma” já faz o papel de artigo, não justificando, portanto, a crase, que é a junção da preposição “a” com o artigo “a”;
A fim(1) de minimizar os problemas habitacionais nas grandes cidades brasileiras, cabe as(2) empresas públicas e privadas,(3) realizarem(4) parcerias com construtoras, por meio de um contrato, a fim de que seja ofertado(5) habitações em locais satisfatórios para todos os trabalhadores, de forma que os mesmos paguem um aluguel referente a 10% do seu salário. Dessa forma, diminuirá o número de pessoas em periferias, favelas(6) subúrbios ou outro local inadequado a(7) moradia, possibilitando que estas(8) pessoas morem em condições apropriadas, passando a ser devidamente recompensadas pelo seu trabalho.
1 – Dica: guarde o “a fim” para destacar o efeito da proposta – aqui o Enem pede um conectivo de conclusão, não tenha vergonha de escrever o óbvio, isso é melhor do que não conectar os parágrafos;
2 – Desvios: faltou a crase;
3 – Desvio: não existe essa vírgula;
4 – Tô cansado para ver se essa sua construção é possível, mas o normal é escrever no singular essa estrutura aqui;
5 – Desvio: faltou concordância, qual que é o sujeito do verbo “ofertar”?
6 – Desvio: faltou vírgula na enumeração;
7 – Desvio: faltou crase;
8 – Desvio: o correto era “essas” – motivo já explicado.
—————————————————–
Você me parece estar no caminho certo. Conserte especialmente as falhas sintáticas, que travam/truncam/atrapalham a leitura, e prossiga com as suas leituras. Meu foco, no seu lugar, seria nesses erros de norma culta.
Perdão se esqueci de algum outro erro, são 2h30m kkkk
See lessCausas e consequências do movimento antivacina
Mr.Crozma
Você escreve muito bem! Procure diminuir o tamanho das frases, para que você não cometa os erros de pontuação que destacarei lá embaixo. Não deixe de incluir um conectivo conclusivo que facilita o trabalho do corretor na hora de avaliar se você fez coesão interparagrafal no último parágrafo. Lembre-Leia mais
Você escreve muito bem!
Procure diminuir o tamanho das frases, para que você não cometa os erros de pontuação que destacarei lá embaixo.
Não deixe de incluir um conectivo conclusivo que facilita o trabalho do corretor na hora de avaliar se você fez coesão interparagrafal no último parágrafo. Lembre-se que, para ganhar 200 pontos na competência 4, você deve apresentar DOIS operadores argumentativos – que são os conectivos ativos, que apontam alguma relação de sentido entre as frases conectadas por eles – que conectem PARÁGRAFOS. Facilitar o trabalho do corretor, que corrige 100 redações por dia, não é demérito algum da sua escrita, ok? O Enem destrói a escrita mesmo – quanto mais clara você for, melhor.
Tenho algum receio quando os repertórios são perfeitos e, como praxe, aconselho que produza suas redações sem consulta externa, cronometrando – enfim, reproduzindo as circunstâncias da prova. De preferência, sem copiar os textos de apoio dos treinos, aos quais não tenho acesso para avaliar.
Seguem os erros de norma culta:
No início do século XX, a população do Rio de Janeiro presenciou uma revolta catalisada pela imposição da vacinação obrigatória contra a varíola, fator que gerou um descontentamento popular acerca dos limites da liberdade de escolha e motivou mudanças infraestruturais em um cenário de reformas urbanas. De modo análogo, a sociedade brasileira contemporânea ainda encara o ato de vacinar-se,(1) como uma forma de o Estado exercer seu poder sobre os corpos dos indivíduos, o que corrobora com o surgimento de grupos que propagam o descrédito aos estudos científicos a respeito da eficácia da vacinação,(2) e que consequentemente conduzem a saúde pública rumo a um cenário de calamidade.
1 – Esse “como” aqui é uma preposição, não se desliga do verbo com ponto final;
2 – Vírgula é exceção, qual exceção justificaria essa vírgula aqui?
Apesar da persistência de movimentos dispostos a negligenciar a importância das vacinas, dados apontados pela OMS,(1) indicam que nações com o hábito de vacinar sua população,(2) têm seus índices de expectativa elevados em aproximadamente trinta anos, o que demonstra o impacto positivo estrutural e social da imunização em massa. Contudo, sendo o Brasil um exemplo, em decorrência da oferta serviços gratuitos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), o país iniciou seus programas de vacinação obrigatória em adultos somente em 1846, uma vez que o déficit na fabricação de vacinas é um fenômeno nítido, assim como a dependência científica e econômica de países desenvolvedores de vacinas, que contam com maiores recursos provenientes do governo e de outras instituições públicas.
1 – Vírgula separando sujeito de verbo;
2 – Idem (vê o problema das frases gigantes?).
Ademais, em relação à história da vacinação no Brasil, a crença desprendida de embasamento científico é proporcionalmente recente, visto que(1) na década de 1990, o médico inglês Andrew Wakefield publicou na revista Lancet,(2) um artigo defendendo a relação direta que a vacina tríplice-viral estabelece com os casos de autismo. Tal ponto de vista foi utilizado como sustentáculo de grupos que já se reconheciam antivacinistas,(3) e que buscavam justamente o posicionamento de uma autoridade que colaborasse com esse ideal equivocado. A partir disso, pode-se afirmar que o comportamento social resultante do medo e da insegurança,(4) criou um cenário propício para o ressurgimento de doenças que já haviam sido erradicadas no passado.
1 – Locução Adverbial Temporal deslocada para o meio da frase, quando tiver 3 palavras ou mais, pede vírgula na frente e atrás – critérios do Enem;
2 – Idem – tempo e espaço estão bugando as suas vírgulas!!
3 – Que que justifica essa vírgula aqui?!
4 – Sujeito complexo… Verbo de 5 letras… Temos que descobrir em qual padrão você está se confundindo sobre separação entre o verbo e o seu sujeito;
Diante de uma conjuntura na qual é comprovada a eficácia da vacinação, mas que(1)(2) mesmo assim, percebe-se a predominância de estigmas por parte de grupos sociais significativos, é imprescindível que o Ministério da Saúde, com a parceria de instituições especializadas na área da Saúde,(3) como o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz, disseminem informações verídicas e incentivem a fabricação e o acesso a vacinas(4) por meio de programas coletivos de imunização, como o projeto “Uma vacina, uma vida”, voltado às classes mais baixas e vulneráveis à desinformação, com o intuito de garantir que o ato de vacinar-se seja democrático e efetivo. Dessa forma, os percalços estruturais relacionados às doenças em solo brasileiro serão suprimidos, e não haverá espaço para outra revolta como aquela ocorrida em 1904 no Rio de Janeiro.
1 – O “que” se refere a “conjuntura”, então: percebe-se a predominância NA conjuntura. Logo, MAS-EM-QUE;
2 – Você quer enfatizar o “mesmo assim”, dar um destaque, destacá-lo, separá-lo – sim, com vírgula, na frente e atrás;
3 – Acalme-se, aqui a vírgula está correta, MAS… Ótima oportunidade para esbanjar seu conhecimento sobre hífens – porque, sim, ficaria melhor, ainda mais nesse último parágrafo, que quase implora por uma frase gigante;
4 – “Por meio de” introduz uma Oração Adverbial de Modo, que, estando no meio da frase, pedirá vírgula.
Como falei lá no início, é reduzir o tamanho das frases é fundamental para evitar erros de pontuação, além de descansarem a leitura do seu corretor a cada pausa de ponto final – ou ponto-e-vírgula.
Fora isso, insisto, ótima redação!
See lessO estigmas associados as doenças mentais no Brasil
Mr.Crozma
C1: 160 (contei três desvios envolvendo crase e pontuação no primeiro parágrafo) C2: 200 C3: 160/200 (não sei se o corretor vai ver o que eu vi, mas é complicado dizer que o atual crescimento de distúrbios é culpa do sistema público de saúde, quando as doenças mentais não parecem ser problema só deLeia mais
C1: 160 (contei três desvios envolvendo crase e pontuação no primeiro parágrafo)
See lessC2: 200
C3: 160/200 (não sei se o corretor vai ver o que eu vi, mas é complicado dizer que o atual crescimento de distúrbios é culpa do sistema público de saúde, quando as doenças mentais não parecem ser problema só de uma classe social ou, mesmo, de um país específico – e isso tudo tangencia o tema, os candidatos não foram convocados a falar de causas de doenças mentais; eu sinceramente não sei como argumentos como esse serão avaliados)
C4: 200
C5: 200 (e ainda bem que decidiu propor de verdade a única que combinava com o tema; não sei por que vocês escrevem duas propostas se sabem que uma delas vai ficar incompleta kkkk)
O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
Mr.Crozma
Vou ajustar o comentário do Arlen, pois ele está, em boa parte, correto. Seu texto tangenciou o tema por não ter abordado todos os elementos da frase-tema. Não se pode ignorar uma palavra, ainda mais uma desconhecida. Quando desconhecida, o candidato terá de gastar um tempo interpretando os textos dLeia mais
Vou ajustar o comentário do Arlen, pois ele está, em boa parte, correto.
Seu texto tangenciou o tema por não ter abordado todos os elementos da frase-tema. Não se pode ignorar uma palavra, ainda mais uma desconhecida. Quando desconhecida, o candidato terá de gastar um tempo interpretando os textos de apoio. Ler o texto 2 seria o suficiente.
Às vezes os alunos recebem a informação de que é para não ler os textos de apoio, ou de que é para pegar informações deles. Nada disso. Eles servem para interpretar a frase-tema, que não se explica por si própria.
Se o candidato não fizer uma única referência que seja à palavra “estigma”, ou sinônimos e palavras que se refiram a ela, o avaliador até comemora por estar desobrigado a decidir entre 120/160/200.
Quando há tangência, as competências 2, 3 e 5 não são avaliadas acima de 40 pontos, ao contrário do que Arlen pontuou. Ora, o corretor passou o estudando o preconceito, não pode estar obrigado a avaliar outro tema que não aqui para o qual foi contratado para corrigir.
Isso é uma pena, porque o texto foi bem escrito, você definitivamente merecia mais de 800, tenho certeza de que estudou para isso.
As competências 1 e 4 são formais e independentes. É contagem de erros e conectivos.
Contei “alguns” desvios e uma estrutura sintática com muitas falhas (palavra comida desconta muito ponto – vou considerar que algumas foram mero erro de digitação) – 120 aqui.
Sobre conectivos, tem uma presença “constante” sim. A repetição de conectivos é tolerada em alguns casos, mas, quando a palavra é facilmente substituível, a repetição passa a contar; o que tira definitivamente os 200 pontos aqui é a inadequação. O Enem não gosta de conectivo inerte no lugar de um operador argumentativo, e quando o “dessa forma” não demonstra a relação correta entre as frases, isso passa a contar como erro, e 200 pontos na competência 4 não admitem um erro sequer. Aqui é 160 mesmo.
Se não mudaram os critérios para esse ano, já que tanta gente tangenciou o tema, sua nota, imagino, será 400.
Bom, tomara que mudem. Boa sorte!
See lessREDAÇÃO MODELO UERJ
Mr.Crozma
Vai ficar entre "boa" e "excelente". Eu não sei qual é o rigor da Uerj nessa avaliação - acho que nem tem como saber a nota, né? Ou será que eu fiz e não lembro? Kkkkk Enfim... Tá faltando o título. A Uerj gosta. Enem é que é uma esquizofrenia ao não exigir título. Ele faz um péssimo serviço a vocêsLeia mais
Vai ficar entre “boa” e “excelente”.
Eu não sei qual é o rigor da Uerj nessa avaliação – acho que nem tem como saber a nota, né? Ou será que eu fiz e não lembro? Kkkkk
Enfim…
Tá faltando o título. A Uerj gosta. Enem é que é uma esquizofrenia ao não exigir título. Ele faz um péssimo serviço a vocês, que se habituam a não escrever título.
1º parágrafo: acho que você ter medo de afirmar que a Ditadura de 64 foi o governo mais autoritário no Brasil. Quando você me diz “um dos”, você me faz pensar em “qual outro poderia ser?” e não encontro, acho que você também não.
2º parágrafo: talvez pudesse explorar mais essa aparente contradição quanto o apoio a um regime que te cala.
3º parágrafo: também tinha espaço pra produzir uma conclusão, tipo “se assemelha, e daí?”
4º parágrafo: tá ok.
Eu vou anotar uns erros de português que você deve evitar se quer um dez.
A ditadura militar brasileira de 1964 foi um dos governos mais autoritários que aconteceram no país. Esse regime, que deixou consequências expostas ao Brasil, ainda tem cicatrizes no mundo contemporâneo que, por sua vez,(1) a tendência de governos autoritários cresce mais uma vez, tornando(2) um perigo para a democracia em vários países do mundo.
1 – Essa frase um pouquinho confusa, talvez porque você comeu alguma palavra aqui, não sei qual foi (mundo contemporâneo que, por sua vez, “observa” a tendência de governos autoritários crescer mais uma vez?);
2 – Tornando-SE;
O Regime Civil-Militar contou com o apoio de uma grande parte da população brasileira. Contudo, uma(1) de suas principais consequências foi pôr fim à liberdade de expressão e perseguição(2) à(3) cidadãos,(4) alguns até sendo antigos apoiadores do autoritarismo. Assim, tal fato passado não pode voltar a se repetir, pois lutou-se tanto para a(5) democracia que é um dever do Estado e(6) povo brasileiro perpetuá-la.
1 – Bah, cê disse que trazer só uma consequência principal, mas trouxe duas!
2 – Faltou paralelismo com o “pôr”, percebe?
3 – Acho que você ia escrever “população”, aí viu que ia repetir, trocou pra “cidadãos” e a crase não importa, né? Adoro esses erros kkkkk;
4 – Aqui não é erro não, mas gostamos de ler hífen (-) nessas situações de comentário de destaque;
5 – “Pela”, não?
6 – Comeu o “do” aqui, erra esse lance de paralelismo não, poxa;
Um Estado totalitário vai contra todo tipo de liberdade individual e de opinião. Como podemos observar(1) na Coreia do Norte(2) atualmente, são transmitidas somente notícias boas e a favor do regime nos meios de comunicação como forma de alienação da população, assemelhando-se com a Oceania do livro “1984” de George Orwell(3) onde o Ministério da Verdade tem o compromisso de subverter informações em benefício ao governo.
– Evite frases gigantes, elas cansam o leitor e podem te confundir com pontuação, concordância e te fazer perder o fio.
1 – Faltou vírgula;
2 – Idem;
3 – Idem.
Confirmamos, portanto, que o totalitarismo é uma das faces mais perversas que uma sociedade pode ter. Enquanto não forem percebidas suas consequências negativas, a democracia que(1) tanto se lutou será perdida e substituída por governos semelhantes ao norte-coreano e do mundo fictício de George Orwell.(2) Sendo necessário um olhar ávido frente às nossas decisões na sociedade.
1 – “Pela qual” – quem luta, luta por alguma coisa;
2 – Aqui é falta grave, ponto final no lugar de vírgula – oraão subordinada não pode ser cortada da oração principal – em outras palavras, raramente você verá um gerúndio iniciar frase.
Como já falei, não tenho a menor ideia do peso que eles dão para essas questões que eu trouxe aqui, mas você não está longe do dez.
Boa sorte! Tomara que consiga essa grande universidade!
See lessO estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
Mr.Crozma
C1: 160 ("poucos" erros - aqui é muito ganhar 200, porque você precisa que o corretor veja, no máximo, dois desvios - e acho que até um apressado vê o que vi, então pode esperar um 160 aqui sim) C2: 160 (A maioria dos seus repertórios se baseia em texto de apoio, acho que o sobra é a Constituição meLeia mais
C1: 160 (“poucos” erros – aqui é muito ganhar 200, porque você precisa que o corretor veja, no máximo, dois desvios – e acho que até um apressado vê o que vi, então pode esperar um 160 aqui sim)
C2: 160 (A maioria dos seus repertórios se baseia em texto de apoio, acho que o sobra é a Constituição mesmo, mas ela teve produtividade – vocês meio que se condenam ao 160 aqui com essa fórmula, isso quando não erram a referência constitucional)
C3: 160 (um texto com 270 palavras deixa algumas perguntas a serem respondidas – por que “hodiernamente”? Como se pode ser “paciente” sem ter acompanhamento? Quem é que faz as “comparações utópicas” – gente bonita não tem depressão? Onde você desenvolve que as redes sociais não são informativas? Considero isso um projeto de texto com “poucas” falhas, mas até que poderia ser “algumas” – 120 – para um corretor mais estressado. A ver)
C4: 160/200 (eu já confessei em várias redações que não sei se o corretor vai considerar presença “expressiva” ou “constante” de recursos coesivos em textos que escrevem menos de 300 palavras. Eu daria 160, pois no exemplo do manual a única referência que temos para a presença “expressiva” de conectivos é uma redação enorme, com 37 recursos coesivos, e a sua tem uns 20 – se a conta que eles fazem for proporcional, imagino que seja 200)
C5: 200 (agente(s): Ministério da Saúde e governo; ação: campanha informativa sobre importância de combate a enfermidades; meio: mídias; detalhamento do meio: Youtube e outras redes sociais; efeito(s): população entender a gravidade e redes sociais se tornarem informativas; detalhamento dos efeitos: Constituição concretizada.)
Eu tenho um sério problema com ações que já existem, dá vontade de cortar a ação, mas, pelo que li do manual, não há punição quanto a isso.
Bom, tá com cara de 800 mesmo. Perdoe o monte de 160, mas parece que tá uma nota legal pra quem aparentemente teve dificuldade em abordar o tema.
Boa sorte!
See lessA importância da educação à distância no Brasil
Mr.Crozma
Você precisa prestar atenção quando o tema não tiver um "problema" imediato a ser resolvido. Muitas vezes, temas assim não são Enem, e é importante estar atenta a isso para não se confundir ou criar insegurança onde não existe. Lembre-se de que há outros vestibulares importantes para acontecer em feLeia mais
Você precisa prestar atenção quando o tema não tiver um “problema” imediato a ser resolvido. Muitas vezes, temas assim não são Enem, e é importante estar atenta a isso para não se confundir ou criar insegurança onde não existe. Lembre-se de que há outros vestibulares importantes para acontecer em fevereiro e os cursinhos tendem a liberar temas com esse foco de Fuvest, Uerj, Unicamp, que são bem mais abertas que o Enem.
Pelo modelo de cobrança do Enem, você dificilmente terá problemas em apresentar uma tese problemática, mas não custa lembrar que a sua tese é problematizante, você vai me trazer uma opinião que crie um problema a ser resolvido, caso contrário o tema não combinará em nada uma conclusão propositiva.
A título de curiosidade, eu fui ensinado a escrever outras 5 formas de conclusão para vestibulares que não cobrassem a proposta – todos os outros (?). Conclusão irônica, com ressalva, com referência cultural, com questionamento, com metáforas, todas elas bem mais interessantes num tema que não traz uma obrigação de dissertar sobre o problema em si.
Mas o assunto é definitivamente compatível com o Enem. Nesse caso, você teria que adaptar um pouco a pergunta da frase-tema. Ao invés de “A educação à distância é importante?”, a pergunta a ser respondida pela sua tese poderia ser “Há déficit de educação à distância no Brasil?”, por exemplo.
Assim, talvez, eu visse um texto mais incisivo vindo de ti, porque, se eu leio, no primeiro parágrafo, que “o ensino à distância recebeu grande destaque, ajudando a democratizar a educação”, onde está o problema? E os alunos que nem acesso a escola tiveram? Como assim “gasto com comida”? Ora, há quem só consiga comer no colégio mesmo.
A crítica não é ao seu texto, tá? Kkkk. O tema cobrou que você falasse da importância, como posso esperar uma proposta que aborde um problema importante se o tema aparentemente não quis te ver falando dos problemas, mas dos valores da ead, sem lá muito o senso crítico que o Enem gosta de cobrar.
Por isso, enfim, peço atenção a esses detalhes na hora de treinar. De resto, alguns errinhos que já não era mais para a senhorita estar cometendo, vamos a eles.
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No ano de 2020, devido à pandemia do SARS-CoV-2, escolas do mundo todo tiveram que adaptar suas aulas para a educação à distância, tendo em vista a impossibilidade de dar continuidade às aulas presenciais, por causa do risco de contágio pelo vírus. Neste(1) panorama, essa modalidade de ensino recebeu grande destaque no Brasil, mostrando-se muito importante por ajudar a democratizar a educação. Nessa lógica, é válido destacar a possibilidade de disponibilizar aulas para alunos que moram mais longe,(2) e para os mais pobres.
1 – Nesse;
2 – Vírgula é exceção. Qual a justificativa para essa aqui?
Nesse contexto, a modalidade de ensino à distância (EAD) proporciona a expansão da educação(1) para pessoas que vivem afastadas dos centros educacionais brasileiros. Isso porque muitos colégios e universidades estão localizados em regiões mais centrais das cidades, e os estudantes que vivem mais distantes precisam pagar transportes e gastar muito tempo de deslocamento, desistindo por isso, muitas vezes. Para ilustrar essa realidade, o filme “Que Horas Ela Volta?” exibe a situação de Jéssica, que foi de Pernambuco até São Paulo para fazer vestibular e estudar na cidade, mesmo sem muitas condições financeiras. Isto(2) posto, é visível como a EAD auxilia pessoas iguais a Jéssica a terem melhor acesso à educação.
1 – Cuidado com o Eco – deslize pontual é permitido;
2 – Isso;
Ademais, a educação à distância é importante por reduzir custos e facilitar o acesso de discentes mais pobres. Nesse sentido, gastos com materiais, transporte, comida e afins são reduzidos, pois é necessário apenas ter internet e casa. De acordo com dados do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio)(1) aproximadamente 80% dos lares brasileiros tem(2) internet, dado que demonstra mais uma facilidade para conquistar o diploma através da modalidade EAD. Portanto, são amplos os benefícios da implementação da educação à distância no país, visto que ela facilita a conquista desse direito básico por pessoas pobres.
1 – Faltou vírgula aqui;
2 – Têm;
Destarte, o Ministério da Educação deve realizar um programa de ampliação da educação à distância, mediante capacitação dos profissionais e destinação de verbas. A ação terá o objetivo de ampliar o acesso às escolas e universidades e, assim, reduzir disparidades educacionais no país. Por meio disso, o ensino tão popularizado em 2020 poderá ser melhor aproveitado.
Ok.
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Espero que o tema tenha te incomodado para escrever kkkk
Você não vai passar muito tempo do desenvolvimento falando de coisas boas, elas te ajudam a conduzir o texto à proposta de intervenção.
Aumento da taxa de suicídio
Mr.Crozma
Mais do que notas, o que importa realmente pra você, nesse momento, é ter uma estratégia de escrita. Seu texto tem 200 palavras, o que é muito pouco para o Enem, que vai exigir muitos conectivos, proposta de intervenção com cinco elementos e desenvolvimento forte de todas as informações que você colLeia mais
Mais do que notas, o que importa realmente pra você, nesse momento, é ter uma estratégia de escrita. Seu texto tem 200 palavras, o que é muito pouco para o Enem, que vai exigir muitos conectivos, proposta de intervenção com cinco elementos e desenvolvimento forte de todas as informações que você coloca no texto.
O que mais chama a atenção no seu texto é o desenvolvimento pequeno, que é onde você defende o seu ponto de vista. Você deve ter uma estratégia para persuadir o leitor! Não pode, por exemplo, desenvolver um argumento e não desenvolver outro. Precisa, então, entender como funcionou a sua cabeça para desenvolver o 2º parágrafo.
Bom, uma maneira de entender como a cabeça do escritor funcionou é prestando atenção nos conectivos/operadores argumentativos que ele escreveu. Ora, cadê os operadores argumentativos do segundo parágrafo?
Operadores argumentativos são aqueles conectivos que têm a intenção de demonstrar uma estratégia argumentativa. Se você quer dar um exemplo, você usa um “por exemplo”, ou um “como”; se você quer apresentar uma consequência, você usa um “consequentemente”; uma conclusão, “logo”, “portanto”; uma adição, “além disso”, “ademais”; e assim vai.
Então, a mais importante mudança que você precisa fazer no texto é colocar mais desses operadores argumentativos, e não basta simplesmente jogá-los, mas, sim, usá-los com um propósito: de apresentar uma consequência que fechará o raciocínio, uma causa que explicará melhor, um exemplo que fortaleça o que você já falou…
Há várias combinações de estratégias argumentativas que você pode fazer, e a maneira mais natural de se apresentar um argumento é por meio de causas e efeitos. Sempre quando você está discutindo com alguém, as perguntas mais comuns são “por quê?” e “e daí?” – são elas que vão guiar a sua argumentação. Sempre que você pensar em alguma coisa, você tentará antecipar as perguntas que o leitor pode ter, e essas perguntas normalmente são respondidas quando você usa a estratégia de apresentar causas e consequências de cada argumento que você pretende explorar no desenvolvimento.
Por enquanto, acho que é nisso que você deve se focar. Entender a lógica da redação é o que te dá a segurança para produzir mais linhas de desenvolvimento.
Tendo qualquer dúvida, pode me chamar.
See lessBons estudos!