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Caminhos para combater os maus-tratos aos animais no Brasil. (Se puderem dar nota, vai ajudar muito)
gabriel.augz
Olá. Vou fazer algumas observações. Recentemente(1) uma publicação feita no Instagram bombou(2) no mundo todo, a postagem contava com um coelho chamado Ralph que habitava em um laboratório junto com sua espécie com(3) para ser usado em testes de cosméticos,(4) Ralph no vídeo chega a dizer que esse éLeia mais
Olá. Vou fazer algumas observações.
Recentemente(1) uma publicação feita no Instagram bombou(2) no mundo todo, a postagem contava com um coelho chamado Ralph que habitava em um laboratório junto com sua espécie com(3) para ser usado em testes de cosméticos,(4) Ralph no vídeo chega a dizer que esse é seu dever como animal, e que fazendo parte disso, protege os humanos. Acontece que a realidade devia ser a contrária,(5) nós que temos o dever de proteger os animais, e medidas devem ser tomadas para reverter a situação.
(1) Vírgula.
(2) Seria preferível colocar bombou entre aspas.
(3) Provável erro de digitação.
(4) Ponto final seria o ideal aqui.
(5) Os dois pontos aqui seria perfeito.
*Bom repertório sociocultural e ótimo uso dele. Único problema foi não apresentar os argumentos no final da introdução.
(1)Ainda na contemporaneidade(2) várias espécies de animais são usadas em testes de cosméticos sem necessidade, afinal de contas existem vários meios tecnológicos que permitem que testes sejam feitos com sucesso e qualidade sem causar danos aos nossos bichinhos. Além de tudo, lugar de animal selvagem ou silvestre é na natureza e não em laboratórios.
(1) Comece com conectivo. *Esse ponto vale para todos os seus parágrafos!
(2) Vírgula.
*Senti a falta de algo que comprovasse o seu argumento.
É de extrema importância citar também, que os indivíduos e as empresas e negócios(1) que realizam atos como os citados acima(2) ou atos relacionados(2) estão cometendo um crime ambiental e devem ser devidamente punidos segundo a lei Federal 9.605/98(3) que tem como finalidade prevenir os maus-tratos aos diversos tipos de animais.
(1) Aqui seria bom reconstruir essa frase: “que os indivíduos, empresas e negócios…”
(2) Vírgulas.
(3) Vírgula.
*Boa utilização de repertório, porém faltou uma argumentação mais incisiva sua. Falta de conectivos e frases muito longas, sem ponto final.
Reconhecendo o tamanho da problemática e os danos que podem ser causados a partir de tal ato, é dever do governo(1) por meio do poder legislativo(1)(2) criar mais leis com punições mais(3) rígidas que permitem que a proteção necessária seja dada a “bicharada”,(4) também é dever da sociedade procurar se informar das marcas que utilizam esses atos tão cruéis, e agir através de denúncias e divulgações na internet. Com ações como estas, será possível plantar a harmonia entre a natureza e a humanidade.
(1) Vírgulas.
(2) Os três poderes sempre em maiúscula. Poder Legislativo.
(3) Repetição do “mais”. O ENEM não curte.
(4) Ponto final.
*Duas propostas de intervenção, mas nenhuma está realmente completa. Cuidado, o ENEM exige apenas uma, desde que esteja completa. Faltou detalhamento nas duas. Como essas leis vão punir? O que facilitará para a sociedade procurar essas marcas? De que forma a sociedade pode procurar essas marcas? Esses detalhes são cruciais para a conclusão de seu texto. Frases longas, novamente, e falta de conectivos.
Alguns probleminhas que você precisa dar atenção: organizar o texto e pontuação. Percebi que você em diversos momentos utilizou a vírgula, ou não a utilizou, de maneira errada. Cuidado, isso tira muito ponto seu. Especialmente porque isso atrapalha, ou pode atrapalhar, o entendimento do corretor na hora.
Último ponto: lembre-se que é preciso utilizar o ponto final. É de extrema importância que você o utilize, pois é esse ponto que dá a continuidade no seu texto e acaba organizando ele.
Minha dica é dar uma olhada em pontuação e como utilizá-la. Dê uma lida em redações nota mil também, e observe como essas pessoas utilizam a pontuação no texto.
Fazendo a leitura dessas redações você pega o esquema de organizar o texto também.
Vou tentar dar a nota agora:
C1: 120 — Probleminhas de escrita e erros gramaticais.
C2: 120 — Estou dando 120 pois no D2 o seu argumento foi quase inexistente, apenas se apropriando, totalmente, do repertório. Houve uma falta de repertório no D1.
C3: 160 — Houve erros de organização, mas poucos. Soube apresentar informações para defender um ponto de vista.
C4: 120 — A falta de conectivos poderia fazer sua nota descer bem mais aqui.
C5: 160 — Não será 200 pois a proposta foi incompleta.
Caso tenha alguma dúvida, sinta-se livre para me enviar uma mensagem.
Parabéns, e continue treinando!
See lessEnsino a distância
ANGELMUSIC
OLÁ, BOM DIA =) TEMA MUITO BOM DE SE ESCREVER. VAMOS LÁ..... Argumentos coesos Apresentação de ideias presente Utilização de outras áreas do conhecimento Conclusão desenvolvida ***** REDAÇÃO EDITADA ******* INTRODUÇÃO: O Inep (Instituto nacional de estudos e pesquisas educacionais) um órgão ligado aLeia mais
OLÁ, BOM DIA =)
TEMA MUITO BOM DE SE ESCREVER. VAMOS LÁ…..
Argumentos coesos
Apresentação de ideias presente
Utilização de outras áreas do conhecimento
Conclusão desenvolvida
***** REDAÇÃO EDITADA *******
INTRODUÇÃO:
O Inep (Instituto nacional de estudos e pesquisas educacionais) um órgão ligado ao MEC, listou, no último ano um total de [1] 3.177 cursos EAD (Ensino [2] a distância) em destaque no país. O início do EAD teve se por meio de uma ação do Jornal Brasil em 1904, onde seu objetivo era informar cursos voltados aos datilógrafos por meios de correspondências. A
[3] pratica logo se tornou essencial para a população, no século passado por exemplo, as pessoas buscavam especializações para entrar em [4] industrias.
CORREÇÃO:
[1]: Tipografia. Para separar os decimais, utilize uma vírgula. Substituir por: 3,177
[2]: Substituir por: à
[3]: Esta palavra é um verbo, deve utilizar a forma acentuada. Substituir por: prática
[4]: Esta palavra é um verbo, deve utilizar a forma acentuada. Substituir por: indústrias
DESENVOLVIMENTO 1:
Com a constante evolução econômica e tecnologia, que se teve por meio da industrialização, em 1920 algumas emissoras de rádio transmitiam conhecimento e claro teve um papel importante na disseminação do ensino [1] a distância no Brasil.
[2] Apesar do país ser um dos pioneiros em relação ao EAD apresentam baixa estrutura para pessoas com baixa renda, A pandemia do COVID-19 mostrou quais países estão preparados para este novo modelo, em uma pesquisa realizada pela plataforma online, Preply, registra que, o Brasil ocupa o último lugar em número de cursos à distância e sendo penúltimo lugar na lista geral, apenas a frente da Rússia.
CORREÇÃO:
[1]: Substitua por : à
[2]: Nesta expressão não deve utilizar a contração. Substituir por: Apesar de o país….
DESENVOLVIMENTO 02:
Um dos maiores desafio do Brasil seria a falta de investimento na área da Educação, cidades menos desenvolvidas sofreram com o ensino remoto, pois muitos ainda não usufruem da tecnologia, [1] igual cidades mais desenvolvidas. Embora tenhamos essas diversidades em [2] relação a educação brasileira, [3] no maranhão por exemplo, o governo apostou em ferramentas para o melhor desenvolvimento da educação, O
[4] subsecretario Danilo Moreira reforçou que desde o começo da pandemia o Governo do estado não tem medido esforços para apoiar os estudantes e professores nas atividades educacionais. Em outras cidades brasileiras, o ensino remoto tem sido de suma importância para o desenvolvimento educacional. Para Nelson Mandela a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. A educação pode nos levar a passos largos para alcançarmos metas e objetivos.
CORREÇÃO:
[1]: Ausência de palavra (s) . Substitua por : Igual ás cidades mais desenvolvidas…
[2]: Gramática Geral … Neste contexto utiliza-se a crase . Substituir por: em relação à
[3]: Pontuação
Esta locução deve ser separada por vírgulas, e só deve ser utilizada no início de uma frase para efeitos de estilo. Substituir por: maranhão, por exemplo,
[4]: Substituir por: O subsecretário
CONCLUSÃO:
Em síntese [1] o Brasil apesar de toda diversidade, tem buscado métodos para a educação Brasileira em meio a pandemia [2], acreditamos que o Governo federal busca otimizar essa visão do ensino remoto, optando por evoluir em relação a tecnologia, O [2] brasil tem capacidade de ser o pioneiro em ensino a presencial ou até mesmo a distância, o oferecimento de cursos gratuitos pode ajudar a impulsionar o ensino para pessoas com baixa renda, que querem ter a oportunidade de entrar em uma boa faculdade, ou em um bom emprego.
CORREÇÃO:
[1]: Coloca-se virgula
[2]: PONTO FINAL
[3]: Se se refere ao nome geográfico escreva-o com maiúsculas. Substituir por: Brasil
Sugestão de reescrita DA CONCLUSÃO:
—-> NESSA PERSPECTIVA, é necessário que o Governo Federal busque otimizar essa visão do ensino remoto, optando por evoluir em relação a tecnologia, transformando o Brasil em um país pioneiro de ensino tanto presencial quanto á distância, ampliando cursos gratuitos, com o objetivo de ajudar a desenvolver o conhecimento de pessoas com baixa renda, que querem ter a oportunidade de entrar em uma boa faculdade, ou em um bom emprego. Como efeito, será possível observar um país…….. VOCÊ COLOCA O RESULTADO AQUI, OK?
* DICAS:
1) Escreve sempre no infinitivo
2) Utilize vaiáveis conectivos na estrutura da redação. Isso te garante uma nota maior na competência 04.
3) Elabore uma conclusão contendo os 5 agentes conclusivos.
LEMBRE-SE DE RESPONDER:
*Quem vai fazer?
* O que será feito?
* Por meio ou através de que?
* Qual finalidade/ objetivo?
* E POR ÚLTIMO O POSSÍVEL RESULTADO DA AÇÃO NA SOCIEDADE.
4) Te aconselho a estruturar uma redação com 4 parágrafos, pois as ideias ficam mais objetivas.
5) Lembre-se de apresentar a sua tese logo no parágrafo introdutório. Pois isso dará um norte ao leitor e ao corretor sobre os possíveis pensamentos e argumentos na sequência dos parágrafos. ok?
CORREÇÃO POR COMPETENCIA :
Competência 01: 140
Competência 02: 180
Competência 03: 160
Competência 04: 80
Competência 05: 120
Espero ter te ajudado.
See lessBoa sorte nos estudos ^-^
ABRAÇOS =) =) =)
Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar interesses em conflito?
Mr.Crozma
I - Repertórios. II - Aprofundamento argumentativo. III - Constatação ou Proposta? IV - Norma culta. I - Se eu não estiver enganado, o seu desafio continua sendo argumentativo, e não porque a argumentação desta aqui tenha ficado ruim, mas porque os argumentos estão tão específicos (documentário, dadLeia mais
I – Repertórios. II – Aprofundamento argumentativo. III – Constatação ou Proposta? IV – Norma culta.
I – Se eu não estiver enganado, o seu desafio continua sendo argumentativo, e não porque a argumentação desta aqui tenha ficado ruim, mas porque os argumentos estão tão específicos (documentário, dados, conceito biológico…) que eu me dou a liberdade de considerar que foram frutos de leituras direcionadas ao tema. Sendo esse o caso, a questão da C2 – argumento baseado em texto de apoio – persiste.
Eu tenho as minhas dúvidas se o respaldo precisa ser demonstrado. Do tipo, “vacas contribuem para o aquecimento global” precisa de um “segundo a oms” para ter o seu respaldo verificado, se ele existe independentemente da oms?
Esse é um problema que eu adoraria tratar com meus professores e não posso mais, mas é algo que talvez ajudasse os candidatos a se desprenderem em temas com os quais têm pouca intimidade, e eu não acredito que dê para estudar todas as possibilidades de tema em um ano – a chance de ser um tema desconhecido é grande.
De toda forma, a minha orientação é ler livros com autores e conceitos mais amplos/gerais, ou seja, que possam ser trabalhados em vários temas. Isso significa, então, pensar nas matérias (biologia, sociologia, história, economia, psicologia etc.) e buscar nelas um conceito que você domine e, por conseguinte, consiga aplicar produtivamente.
Como falei, o problema obviamente não são os repertórios apresentados neste texto, mas a minha hipótese de você seguir precisando dessas muletas. Se puder me tranquilizar, agradeço uma resposta sobre isso que acabei de pontuar.
II – A produtividade é o desfecho do parágrafo argumentativo, e é onde você demonstra uma habilidade em retomar a ideia principal do parágrafo – que você deve posicionar como tópico frasal (a frase curta do 3º parágrafo) nos dois parágrafos de desenvolvimento.
Essa produtividade são as consequências daquilo que foi argumentado, o tal do “logo”, que pode ser uma ratificação do argumento, demonstrando/reforçando a sua pertinência, ou pode ser um encaminhanto da proposta, reforçando a ideia da prórpia tese de que “medidas devem ser pensadas”.
Enfim, essa produtividade/desfecho ficou faltando nos dois parágrafos de desenvolvimento, com um detalhe: demonstrar a relevância da emissão de gases não me leva a concluir pelo desinteresse em diminui-la. Então, é importante pensar nesse “e daí?” que faltou nos dois argumentos até pra perceber se de fato você está conduzindo bem a ideia exposta, e isso é pra ser resolvido lá no planejamento de texto.
IV – O manual dos corretores faz uma diferença entre propor claramente uma intervenção e constatar um fato. Tem que ser muito babaca, eu sei, pra tirar ponto nessa sua construção, mas, em todo caso, opte por escrever “o Agente deve”, “é necessário que o Agente realize”, para evitar qualquer problema em relação a isso, sobre o que, a propósito, desconheço qualquer relato de perda de ponto.
V – Abaixo, todos os erros e sugestões de norma culta que eu posso dar aqui-e-agora:
No documentário Cowspiracy(1) é mostrada(2) as consequências ambientais da agropecuária intensiva através do prejuízo a rios e ao(3) aumento de gases do efeito estufa. Entretanto, tendo em vista que o crescimento econômico é sustentado não só pela indústria como também pelo setor primário, medidas devem ser pensadas a fim de conciliar preservação a(4) desenvolvimento.
1 – Aspas;
2 – Qual é o sujeito disso, Cris? Já falei sobre os problemas da inversão, pode ver lá;
3 – O complemento daqui refere-se ao “através de” e não ao “prejuízo a”;
4 – Comer palavra, mesmo que a gente perceba que foi distração, é um erro grave.
Primeiramente(1), ao falar em economia e sustentabilidade, costuma-se apresentar a indústria como principal interferente, desde pela(2) sua pegada hídrica (termo referente a(3) quantidade hidrográfica gasta que não vemos)[4], até a emissão de gases; porém, esquece-se a atuação da agropecuária(5) que utiliza um número exorbitante de água na irrigação e(6) alimentação dos animais – cerca de 2.500 litros para 1kg(7) de carne, segundo o documentário. (8)
1 – Eu odeio corrigir o “primeiramente”, mas ele pode ser considerado um erro, até porque ninguém aceita o “segundamente”, e há razões; portanto, evite-o no Enem;
2 – Ahh, aqui tu esqueceu de apagar alguma coisa – esquecer de riscar também é grave;
3 – Faltou a crase;
4 – Evite qualquer construção com parênteses, que sempre trazem uma informação irrelevante para a compreensão do texto – opte sempre pelo travessão, que serve para trazer uma informação nova e relevante argumentativamente;
5 – Faltou vírgula;
6 – Comeu o “na” – repita os artigos e as preposições numa enumeração, sem dó.
7 – Preciso dizer qual é o erro? UM QUILOOOO;
8 – Frase gigante que se fez parágrafo, completamente desnecessário! Isso é considerado um erro e, se for uma estrutura predominantemente observada no texto, sua nota não poderá passar de 120 pontos na C1. Entendeu o tamanho do problema, né?
Além disso, vale postular(1) o desinteresse em diminuir a emissão de poluentes causadores do efeito estufa. Estes(2) gases provocam o aquecimento global(3) afetando diretamente biomas. Na agricultura, vemos isso a partir da utilização de máquinas (que emitem CO2)[4] e a(5) criação de gado, em particular das vacas – Isto(6) pois(7) durante o processo de digestão, seu intestino produz o gás metano, um dos mais potentes e maléficos à saúde, segundo a Organização Mundial da Saúde.
1 – “Postular”, pelo menos no mundo jurídico e no meu dicionário, é “pedir”. Meu conselho mais sincero possível: não inventem. Não tem por que usar no enem palavras menos usuais no cotidiano;
2 – Esses. Num texto, raríssimas vezes você usará “este”, que não faz retomada, mas aponta para o que virá adiante;
3 – Vírgula antes do gerúndio é quase sempre uma pedida. Em todo caso, dê uma estudada nisso, há sutilezas nesta norma que eu não vou conseguir tratar aqui;
4 – Mesmo problema entre parênteses e travessão;
5 – Da. Faltou trazer a preposição junto;
6 – Isso;
7 – Soa errado, mas não tenho muita certeza do porquê; todo “pois” que não vem precedido de vírgula me parece errado, mas tenho limites de conhecimentos linguísticos kkkk. Quem descobrir, por favor, pode me avisar. Na dúvida, “isso porque” – combinado?
Logo, sabendo que ambos(1) principais setores da economia causam efeitos negativos, é dever do Ministério do Meio ambiente – órgão responsável por projetos ligados a natureza – realizar e incentivar práticas ambientalistas(2) por meio da plantação de árvores e diminuição de poluentes(3) a fim de compensar a interferência humana e conciliar a sustentabilidade aos interesses econômicos, que são inegavelmente(4) essenciais para o desenvolvimento do país. (5)
1 – Pode colocando o artigo aqui – ambos os;
2 – Essa vírgula parece opcional, mas numa frase gigante, é de bom tom colocá-la, até pra facilitar o trabalho de identificação pelo corretor;
3 – Idem;
4 – Evite esse tipo de palavra: preze pela humildade intelectual, sob o risco de falar algo errado e causar um desgosto profundo no seu corretor;
5 – Segunda frase gigante. O manual é malandro/burro. Pegou um exemplo com 5 parágrafos, aí definiu a predominância como o texto que tem 3 parágrafos com o período único. Não sei o que fariam no seu caso, e como devo ser malvado, aplicaria o 120 na C1, mas a tua sorte é que eu não vou dar nota, ela é irrelevante pra você, porque você sabe quando erra e quando acerta.
See lessOs desafios para superar a saúde pública no Brasil
gabriel.augz
Olá. Vou fazer algumas observações sobre o seu texto. Promulgada pela ONU em 1948(1) a declaração dos direitos humanos(2) garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. Contudo, superar os desafios da saúde pública no Brasil é uma realidade cada vez mais distante. Nessa perspLeia mais
Olá. Vou fazer algumas observações sobre o seu texto.
Promulgada pela ONU em 1948(1) a declaração dos direitos humanos(2) garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. Contudo, superar os desafios da saúde pública no Brasil é uma realidade cada vez mais distante. Nessa perspectiva, é evidente que a saúde pública é um desafio no Brasil; o qual ocorre, infelizmente, devido as grandes filas de espera, como também a falta de demanda de profissionais na área supracitada.
(1) Vírgula.
(2) Qualquer documento ou organização sempre em letra maiúscula. O correto seria: Declaração dos Direitos Humanos.
*Uma boa introdução: utilizou um repertório e deixou bem claro o que será falado no D1 e D2.
(!)É pertinente elencar que a alta concentração de pacientes à espera de procedimentos médicos simples, como exames, consultas e pequenas cirurgias, –(2) são números exorbitantes, e preocupantes-(2). De acordo com (3) G1, as filas de pacientes no RJ(4) dobraram durante o governo Crivella, a cidade saltou de 143.390 para 342 mil pessoas esperando atendimentos pela SISREG(5). Todavia, é inadmissível que a sociedade aceite este sistema de saúde repleto de negligências que podem levar a um caos em maior escala.
(1) Aconselho começar o texto com algum conectivo, de preferência um não utilizado no texto.
(2) Aqui não precisava desses travessões. É melhor que você escolha usar um ou outro.
(3) Falta de um artigo. “De acordo com O G1…” Na dúvida, sempre coloque o artigo.
(4) Sempre que puder coloque o nome por extenso. Rio de Janeiro.
(5) Mesma coisa do (4).
*Bom desenvolvimento no geral. Fora esses pontos que apontei, utilizou o dado de maneira produtiva.
(1)Outro fator imprescindível é a carência de profissionais, principalmente em áreas específicas, o que acarreta na transferência do paciente para outra unidade hospitalar e consequentemente, sobrecarregando (2) profissional. (3)Como diria Salvador Allende -“é impossível da Saúde (4)aqui em(5) veste trapos e trabalha com salários que não permitem condições mínimas de subsistência…” – Médico e ex- presidente do Chile.(6) Certamente, as situações em que os médicos são submetidos não lhe favorecem a desempenhar um bom papel, seja pelo salário ou por sua precariedade no ambiente de trabalho.
(1) Mesma coisa do ponto (1) do D1.
(2) Artigo. O profissional.
(3) Faltou um conectivo aqui.
(4) Faltou colocar um “R” ali em “da”. Ou seja: “É impossível DAR saúde…”
(5) A quem.
(6) Sugestão: seria melhor já colocar quem foi Salvador Allende no começo. Ou seja: “Como diria Salvador Allende, médico e ex-presidente do Chile, “é impossível…”
*Houve uma falta de organização no desenvolvimento (que eu já apontei acima). Boa escolha de frase, coube bem no momento do texto.
É evidente, portanto, que existe entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um sistema de saúde pública com qualidade. Dessa maneira, é essencial que o ministério da saúde(1)(2) junto ao estado e municípios(2) possam capacitar os profissionais em áreas especializadas, promovendo assim, um aumento no quadro de profissionais,(3) espera-se com isso que as filas de espera diminuam e a população seja contemplada.
(1) Maiúscula. Ministério da Saúde.
(2) Vírgula explicativa aqui.
(3) Seria preferível um ponto final aqui.
*Proposta de intervenção incompleta. Faltou falar sobre o modo e o detalhamento da proposta. De que modo será feito isso? Quais detalhes precisam ser pontuados? Detalhar a proposta é essencial para tirar 200 nessa competência (5 no caso).
Competência 1: 160 — Houve desvios na escrita formal.
Competência 2: 160 — Boa argumentação e bom uso do repertório, porém houve algumas falhas em relação ao texto dissertativo-argumentativo.
Competência 3: 160 — Só não vou atribuir 200 aqui por conta daquele erro de organização.
Competência 4: 160 — Falta de conectivos.
Competência 5: 120 — Proposta de intervenção completa.
Total: 760
Obs.: Não leve tão a serio a nota, não sou muito bom em atribuir isso kkkk. Considere mais as observações que eu fiz lá em cima.
Fiz a correção me baseando nessa cartilha oficial do INEP: https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/avaliacoes_e_exames_da_educacao_basica/a_redacao_do_enem_2020_-_cartilha_do_participante.pdf
Inclusive, recomendo demais você ler, especialmente a parte em que há correção de redações nota mil.
Você tá no caminho certo. Já entendeu o modelo que o ENEM quer, só precisa se adequar sobre esses pontos que eu coloquei. Acredito que a maioria aí foi por uma falta de atenção mesmo, já que são erros bem bobos.
Parabéns, e continue treinando!
See lessAs duas faces da industria farmacêutica (Não é Enem)
Mr.Crozma
I - 206 palavras. II - Operadores argumentativos. III - Coerência argumentativa. IV - Funções da conclusão. V - Norma culta. I - Isso dará algo em torno de 20 linhas. Se tem medo de não sobrar espaço, suspeito que a sua letra seja muito grande (caneta ponta grossa?), ou que você esteja mesmo a dar eLeia mais
I – 206 palavras. II – Operadores argumentativos. III – Coerência argumentativa. IV – Funções da conclusão. V – Norma culta.
I – Isso dará algo em torno de 20 linhas. Se tem medo de não sobrar espaço, suspeito que a sua letra seja muito grande (caneta ponta grossa?), ou que você esteja mesmo a dar esse espaço enorme para indicar a paragrafação, o que, apesar de ser mais bonito, pode causar uma má impressão no examinador, tanto quanto a letra gigante.
II – Alice está certa quando aponta problemas de coesão. Mais do que pensar em conectivos, você deve pensar em “operadores argumentativos”, que são o que dão o sentido para a frase dentro de um contexto. Uma mesma frase pode servir de exemplo ou de consequência (em relação à frase ou ao parágrafo anterior), o que define o sentido que você quer dar a essa frase é o uso do operador argumentativo: “por exemplo” ou “consequentemente”. Lembre-se disso porque você não quer ter o seu texto lido como “expositivo” por causa de uma bobeira dessas.
III – O 1º argumento está menos desenvolvido do que o 2º, e não há uma justificativa no texto para isso, até porque você demonstrou saber fazer o chamado “aprofundamento argumentativo”, explorando causas e consequências. Sugiro que mantenha esse padrão para os dois parágrafos argumentativos, até mesmo para fechar brechas que você esteja enxergando – o comentário da Alice sobre “excesso de informações” mais me parece, na verdade, ser causado pela ausência de algumas explicações.
IV – Há diversas formas de se concluir um texto, sendo uma delas a conclusão propositiva. Entende-se que a propositiva é a forma mais apropriada de se concluir um texto em que você só se propõe a criticar. Quando, por um lado, o Enem força o candidato a propor uma intervenção, ele também está dizendo que é inapropriado fazer uma dialética, por exemplo. No outro lado estão as bancas que entendem que o senso crítico não necessariamente redunda em proposta de intervenção, já que há temas que são difíceis de se resolver mesmo, como é este caso da indústria farmacêutica.
No entanto, como já falei, a propositiva é uma das estratégias conclusivas – há outras. É importante entender a função da proposta.
A conclusão tem duas principais funções dentro de um texto dissertativo-argumentativo: retomar a tese/ratificar o que já disse (formando o texto-circuito); e manter o leitor interessado até a última frase!
Então, ela não precisa se limitar a uma mera retomada da tese, sob pena de você escrever tal parágrafo em uma única frase, o que pode te levar a um parágrafo embrionário. Daí a ideia de propor uma intervenção, no Enem: é para deixar o leitor pensando no além-do-problema.
Quais as outras formas de manter o leitor interessado?
Você é quem vai pensar no que é mais adequado, porque estas provas, de fato, carregam uma necessidade de valorar o “espírito” da instituição; então, por exemplo, a estratégia de ironia, que muitas vezes é genial, pode não ser bem-vinda. Vale a pena pensar na estratégia que você vê em textos (no meu caso, vídeos-textos, como o Greg News e o Meteoro Brasil) que te prendem.
Além da conclusão propositiva e da irônica, aprendi a fazer as conclusões i) por Ressalva, ii) a Reflexiva, iii) a com alguma Referência Cultural e, por fim, iv) a com Metáforas.
Vou te pedir pra notar alguma dessas estratégias nas dissertações-argumentativas que você costuma curtir, e aí testa se consegue encaixar um além-da-retomada-de-tese.
Lembrando, também, que há momentos em que é apropriado, especialmente quando você domina o assunto, terminar propondo uma intervenção – que é a melhor forma, sem sombra de dúvidas, de se concluir textos sobre problemas sociais –, só que sem esses moldes que elevam o candidato Enem à sensação de salvador do problema, dando ordens a ministérios, fazendo planejamento de execução, essas coisas que só o Enem mesmo pra cobrar.
V – Não entendo justo que erros de alguém que escreva 400 palavras sejam contados com o mesmo peso das 206 que foram escritas aí. De toda forma, se forem esses os critérios, talvez a principal dica seja não inverter frases, construí-las sempre de maneira curta, sem inventar usar palavras que desconhece. Eu acho isso pobre, e no Enem, pelo menos, essa construção pobre de frases impede o candidato de tirar 200 na competência 1 – se a EAOAP funciona assim, tu num tem nada a ver com isso kk. Antes, um alerta: o corretor talvez não note todos os erros que eu notei abaixo, lendo com calma; talvez ele ignore algumas coisas também; enfim, fui o corretor mais perverso possível:
Introdução
O período da Segunda Revolução Industrial iniciou o processo da farmácia como um segmento da indústria química. A importância dos medicamentos produzidos é inegável, pois(1) sem eles, muitas doenças não poderiam ser tratadas. Entretanto, apesar de esse aparentar ser um panorama extremamente promissor, o desenvolvimento exacerbado e o poder conquistado(2) pela indústria farmacêutica gera(3), hoje, muitos distúrbios que ameaçam a sociedade.
1 – Vírgula. Era pra destacar completamente a circunstância deslocada para o meio da frase (“sem eles”);
2 – Eco. Esse som “ado-ado” deve ser… evitado. O eco é um problema parecido com a repetição de palavras, e é marca de outro tipo textual, devendo ser evitado em dissertações-argumentativas;
3 – Concordância. Erro grave: qual é o sujeito deste verbo?
Argumento 1
Em primeiro plano, de acordo com o médico inglês Ben Goldcare(1), os estudos sobre os medicamentos, principalmente os anti-depressivos(2), não são publicados. As pessoas que desenvolvem as “doenças do século”, como a ansiedade e(3) depressão, tomam os fármacos muitas vezes sem(4) conhecimento de seus malefícios e benefícios.
1 – O Enem perdoaria errar o nome, mas será que a sua banca perdoa?
2 – Sem hífen. É dureza ter aprendido a escrever antes de 2009;
3 – Comer artigos não é recomendado em textos formais, principalmente em casos de paralelismo: se você deu um artigo pro primeiro elemento, deve fazer o mesmo no segundo, e assim por diante. São bem específicos os casos em que o artigo é optativo;
4 – Esse seria um caso, se “conhecimento” aqui não fosse um específico: o conhecimento sobre malefícios e benefícios dos fármacos. Não existe a opção “um conhecimento” aqui, então você comeu o artigo “o” indevidamente. Na dúvida, põe – é isso.
Argumento 2
Outrossim, o objetivo da indústria farmacêutica alterou-se consideravelmente desde o século XIX. Na contemporaneidade, o foco empresarial é igual à(1) de uma outra empresa normal, que consiste apenas(2) no lucro. Muitos médicos se tornam “patrocinadores” dessas grandes industrias(3), de modo que essas(4) pagam comissões para doutores prescreverem indiscriminadamente suas marcas, lesando tanto os princípios de livre mercado,(5) como os direitos do paciente de obter o melhor fármaco.
1 – Concordância… Omitiu a palavra “o foco” e aí colocou crase como se a palavra omitida fosse feminina. Seu problema não parece ser de crase porque, neste texto, você não apresentou problemas de regência. Aqui foi bagunça na hora de evitar repetir palavras;
2 – Palavras perigosas: cuidado com essas palavras que limitam demais as opções, até porque nem todas as empresas pensam “só” no lucro, especialmente as pequenas, que estariam sendo ofendidas por essa frase. “apenas”, “somente”, “todos”, “deve”… Tudo isso é um risco que deve ser bem calculado na hora de escrever;
3 – Não entendi por que comeu o acento desta proparoxítona;
4 – Eco. “Dessas”, “essas”;
5 – Vírgula indevida. A expressão “tanto… quanto/como” é escrita sem pausas, tal qual seria no caso de um “e” no lugar dela.
Conclusão
Portanto, mesmo que(1) as evidentes vantagens que os medicamentos trazem para a sociedade, as industrias(2) farmacêuticas transformaram tais benefícios em um desregulado comércio, visando mais o(3) lucro do que o(4) auxilio(5) à população.
1 – A escolha do “que” aqui complicou bastante a frase: mesmo que essas vantagens… Cadê o complemento? Acho que você queria dizer “com”. Ta aí um problema das frases longas: se perder;
2 – Proparoxítona de novo. Como é que tu acerta “benefícios” e erra “indústrias”, hein?
3 e 4 – Visando ao lucro; visando ao auxílio: visar é vti, pede a preposição “a” – erro muito comum;
5 – Eu vou atribuir esses últimos erros ao cansaço, digitação, sei lá, mas tá aí mais um problema com pro-pa-ro-xí-to-na. Não posso admitir este erro nem por distração!
See lessObesidade no Brasil -(socorro, é amanhã)
Mr.Crozma
Não vale a pena receber muitos julgamentos um dia antes da prova não kkkk Espero que tenha conseguido dormir. Preste muita atenção na frase-tema. Ela é composta por elementos-chave que delimitam ou ampliam o tema. Considerando que é uma prova sem textos de apoio, nada nela é por acaso. Vale a pena aLeia mais
Não vale a pena receber muitos julgamentos um dia antes da prova não kkkk
Espero que tenha conseguido dormir.
Preste muita atenção na frase-tema. Ela é composta por elementos-chave que delimitam ou ampliam o tema. Considerando que é uma prova sem textos de apoio, nada nela é por acaso. Vale a pena até tentar extrair pensamentos sobre o fato de a frase escolher um artigo definido, em vez de um indefinido kk
Geralmente provas assim têm textos na prova de português que são direcionados à interpretação do tema, que dão ideias, sem, no entanto, se posicionarem de modo a serem copiadas. Espero que seja esse o caso.
Porque, se não for, a banca estará dando uma liberdade enorme de abordagem, e aí não faz nem sentido prender o aluno aos moldes do Enem.
Sendo Enem, a garantia para não se perder está na proposta, que acaba por definir quais tipos de tema podem ser cobrados e qual é o posicionamento que você deve ter, já que obviamente não pode defender um “a obesidade no Brasil não é um problema”, fato esse que deveria te deixar tranquila de que saberá sobre o que escrever.
Quando receber a prova, anote no rascunho todos os conectivos que conseguir lembrar, pois são eles que melhor te guiam na construção de ideias quando está nervosa.
No mais, divirta-se – as suas redações têm cara de nota alta.
See lessOs desafios atuais da imigração no Brasil (corrigem do jeito mais rígido possível, me fale os detalhes e no final coloque a nota)
gabriel.augz
Olá. Vou fazer algumas observações sobre o seu texto. A primeira coisa que eu preciso falar é que sua redação está muito longa. São quase 560 palavras. Normalmente as redações nota mil possuem entre 400-450. Lembre que você terá apenas 30 linhas no ENEM. Claro, se coube tudo na folha, ótimo. Mas mesLeia mais
Olá. Vou fazer algumas observações sobre o seu texto.
A primeira coisa que eu preciso falar é que sua redação está muito longa. São quase 560 palavras. Normalmente as redações nota mil possuem entre 400-450. Lembre que você terá apenas 30 linhas no ENEM.
Claro, se coube tudo na folha, ótimo. Mas mesmo assim, ainda está um texto gigante.
De acordo com o pedagogo brasileiro Paulo freire(1)(2) “a inclusão acontece com as diferenças e não com as igualdades” promovendo assim, uma concessão dos direitos e deveres civis interligados, em prol da sociedade. Todavia, os desafios impostos atualmente acerca da imigração no Brasil, corrobora integradamente com o seu contexto em pleno século XXI, para a subsistência de uma conjuntura iníqua, a qual esvai-se a inserção dos cidadãos brasileiros. Nesse âmbito, contempla-se um inquietante cenário, em consequência da busca de uma melhor qualidade de vida e da escolha de uma carreira profissional fora da(3) país. Dessa maneira, evidencia-se a necessidade de serem tomadas atitudes pelas autoridades competentes para resolver a obstrução da incorporação no ambiente.(4)
(1) Nome próprio. Letra maiúscula.
(2) Aqui viria uma vírgula também.
(3) Não sei se foi erro de digitação, mas tenho que analisar com o que está escrito: *do* país.
(4) Nessa última frase seria importante você já dar um “spoiler” dessas atitudes.
*Bom vocabulário e escolha de palavras, mas preciso dizer que seu parágrafo de introdução está muito longo. O tamanho desse parágrafo ficaria perfeito para um de desenvolvimento, porém, para um de introdução está grande.
*Fora isso, dê uma atenção ao que eu falei no (4) ponto. Soltar os pontos que você irá desenvolver nos outros dois parágrafos é de extrema importância para a introdução.
Em primeiro lugar, vale ressaltar o nefasto desequilíbrio proporcional equiparado à outros países, indagando-se por uma melhor condição de vida em países desenvolvidos, negligenciando preceitos ufanitas(1). Nesse viés, o ex- presidente(2) Barack Obama assegura que “todos somos iguais e temos direito de seguir nossa própria versão da felicidade”. Entretanto, diversos países ainda mantém esse sistema internacional burocrático, na qual,(3) dificulta cada vez mais o acesso das pessoas nesses locais, (4)também delimitam fronteiras impedindo-as por alguma discrepância na identidade cultural de um cidadão, ou então, por algum preceito racial referente ao fato ancestral histórico da miscigenação, banindo a ideia de aculturação.(4) Não obstante, torna-se inconcebível que esta conjunção se perdure, porquanto, traz conclusões gravíssimas, como o incremento do desemprego e a disseminação iminente dos atos de violência, diretamente proporcional ao infausto acréscimo de decessos por toda extensão global.
(1) Acredito que você quis dizer “ufanistas”.
(2) Ex-presidente.
(3) Vírgula indevida. Sem a vírgula a compreensão fica bem melhor.
(4) Frase bem longa. A chance de você falhar nessas frases são maiores. Cuidado.
*Boa utilização dos conectivos. Explicou muito bem o argumento e utilizou as vírgulas nesse final de uma maneira excelente.
Ademais, é crucial dar ênfase à tese da obrigatoriedade de um ensino de qualidade–em êxito nos países desenvolvidos–, para um dos aspectos que assevera o mantimento da calamidade existem em todo seu território. Segundo o filósofo alemão Friederich Nietzsche(1) “a desigualdade dos direitos é a primeira condição para que haja direitos”. Destarte, a disparidade de investimentos educacionais em todo mundo(2), faz com que determinadas localidades se tornem disprovidas(3) de uma boa base educacional(4) resultando nos interesses de cada estudante em ingressar em um curso ou faculdade fora de sua regionalidade, a vista de,(5) um maior rendimento para o futuro e contribuindo na formação de qualidade, tendo como exemplo, um país, um país(6) de grande histórico educacional–Estados Unidos da América–levando em conta(7), um dos países mais almejados por emigrantes pelo seu elevado índice de desenvolvimento socioeducacional e econômico. Entrementes, essa diferença sócioespacial(8) concernente à instituições de ensino, vigoram como uma estável obstrução para a solução do entrave.
(1) Vírgula.
(2) Todo mundo se refere a todas pessoas. Creio que você quis dizer “todo O mundo”.
(3) Desprovidas.
(4) Vírgula.
(5) Vírgula indevida aqui.
(6) Erro de digitação? Não sei. Mas não poderia ter essa repetição de “um país”.
(7) Mesma coisa do (5).
(8) Socioespacial. Sem acento.
*Achei que houve uma falta de organização de argumentos aqui. Você repete bastante, especialmente no final, sobre esses países desenvolvidos, tornando o texto um pouco cansativo. É preferível que você não enrole tanto assim no texto, deixando o argumento da forma mais clara possível.
Por conseguinte, é mister que as autoridades competentes adote providências para atenuar o quadro previamente descrito. Para isto, urge que a imprensa–meio de ampla acessibilidade informacional– promulgue um projeto, com propósito de liberar essas fronteiras frente aos infortúnios, em procura de uma melhora habitacional e uma rica formação educacional; através de uma vasta propalação midiática, englobando entrevistas em jornais, sites, propagandas televisivas e debates em especialistas no assunto. Nessa acepção, o desígnio de tal parâmetro deve ser a qualificação dos direitos de um emigrante em que solicita de uma demanda condição financeira e econômica abrangente, tanto,(1) aos sujeitos que necessitam de um futuro profissionalmente estável(2) erradicando o precário sistema educacional brasileiro. Deste modo, o procedimento principiado recentemente será apto à(3) modificar totalmente o futuro distópico da sociedade brasileira como antevisto, dispondo como suporte fundamental, a inserção social, conjecturada pelo pedagogo Paulo Freire.
(1) Aqui não viria vírgula.
(2) Vírgula explicativa.
(3) Não vejo motivos para essa crase.
*Boa proposta de intervenção. Na minha opinião, possui os 5 elementos que o ENEM exige. Senti um pouco uma falta de organização também, semelhante no D2, mas não acredito que isso poderia tirar nota na competência 5.
Competência 1: 160. Poucos desvios gramaticais.
Competência 2: 200. Tem repertório sociocultural, utilizando-o de maneira produtiva.
Competência 3: 120. Há opinião sua e marca de autoria, mas a falta de organização aqui justifica essa nota. Vou falar um pouco mais sobre isso no final.
Competência 4: 160. Poucas inadequações. Só não vai 200 aqui por isso.
Competência 5: 200. Ótima proposta de intervenção.
Total: 840
Não sou tão bom para dar a nota, mas acho que não estou tão distante de uma nota real. Provavelmente ficaria entre 800-900 mesmo.
A falta de organização, quase com certeza, se deve ao fato do seu texto estar muito longo. Caso você não tenha escrito no papel, saiba que você deu uma exagerada kkkk. Acho muito difícil você conseguir alocar quase 600 palavras naquela folha de 30 linhas do ENEM. Caso você tenha conseguido, parabéns.
Mas a minha sugestão é que você reduza um pouco esse tamanho. Tente reduzir o tamanho da sua redação, que vai facilitar na parte de organizar os argumentos.
Não tenho muito mais o que falar. Você tem um ótimo vocabulário e já entendeu o que o ENEM quer. Só esse ponto mesmo que acredito que você deva considerar.
Parabéns, e continue treinando!
See lessRedação sobre os perigos do trânsito
Mr.Crozma
Produtividade. Lembro de você! Muito legal te ver escrevendo "do zero", só com o que pôde saber, provavelmente, em textos de apoio. Esse tema me toca bastante, e você está no caminho certo do desenvolvimento das informações. 162 palavras é o alerta de que você precisa ler mais, mas é preciso garantiLeia mais
Produtividade.
Lembro de você! Muito legal te ver escrevendo “do zero”, só com o que pôde saber, provavelmente, em textos de apoio.
Esse tema me toca bastante, e você está no caminho certo do desenvolvimento das informações.
162 palavras é o alerta de que você precisa ler mais, mas é preciso garantir que não escreva parágrafos embrionários, mesmo em temas sobre os quais não saiba escrever, e isso se faz com atendimento às funções de cada parágrafo.
Todas as três partes do texto dissertativo-argumentativo pedem cumprimento de funções.
A introdução cobra:
1. Apresentação do tema
2. Exposição da tese
3. Antecipação argumentativa, que ficou faltando.
O desenvolvimento pede
1. Tópico frasal (argumento sintetizado)
2. Explicação do tf (contextualização do argumento)
3. Aprofundamento argumentativo (uso de táticas de convencimento), que você precisa estudar.
A conclusão propositiva pede
1. Retomada da tese
2. Uma proposta de intervenção:
– Agente (duplicou: Ministério da Justiça/governo)
– Ação (duplicou: endurecer penas/fornecer ouvidorias)
– Modo (somente para a população relatar…)
– Efeito (não tem)
– Detalhamento de qualquer um dos outros 4 elementos (também não tem)
Com esta exposição, eu apenas quis situar que o problema da pouca produtividade não se basta na falta de leituras, mas é, principalmente, um problema de estratégia dissertativa, que eu não sei como você foi orientada a fazer, ou se ainda vai ver, mas tenho a certeza de que você conseguirá resolver a questão produtividade com o estudo das funções dissertativo-argumentativas.
Pratique-as em temas que você já domina, para não ter a dupla dor de cabeça de precisar de conteúdo e de técnicas dissertativas ao mesmo tempo.
Pode me enviar quaisquer perguntas que tenha a partir daqui. Acho que esse é um momento muito importante nos seus estudos, e será de muito suor.
See lessTema: as duas faces da indústria farmacêutica
Mr.Crozma
I - Projeto 1000. II - 15 anos (2º ano?). III - 516 palavras: sim, excessivo. IV - Tese complicada. V - Argumento 1. VI - Bipolaridade farmacêutica. VII - Argumento 2. VIII - Proposta que fere direitos humanos. IX - Escritas ousadas I - Pelo que li nas suas redações, seu projeto é tirar mil, e aí voLeia mais
I – Projeto 1000.
II – 15 anos (2º ano?).
III – 516 palavras: sim, excessivo.
IV – Tese complicada.
V – Argumento 1.
VI – Bipolaridade farmacêutica.
VII – Argumento 2.
VIII – Proposta que fere direitos humanos.
IX – Escritas ousadas
I – Pelo que li nas suas redações, seu projeto é tirar mil, e aí vou dar a mesma dica que dei pra Thamirys: o mil é político. Não há, no Brasil, apenas 26 alunos gabaritados o suficiente para atender à demanda total dos critérios de correção do Enem. Vejo naquelas redações um enorme problema para servir de exemplo a quem ainda está em evolução – e será esse o seu caso?
II – Eu levo a idade que vocês colocam a sério. Apesar do pokémon, tenho, sim, 27 anos, e se você está mesmo fora do ano de vestibular, devo avisá-lo para reduzir a intensidade que vem imprimindo nestes treinos. Você não quer ficar cansado na época da prova. Aliás, não tem coisa que mais me irrite do que a pessoa passar o ano inteiro sem praticar porque “já sabe” – e aí brota do nada faltando uma semana pra prova (cheia de erros, é claro). O que garante que você não desanimará quando tiver que escrever sobre os mesmos temas que estudou neste ano? No mínimo, o meu pedido é: seja leve.
III – “Ah, mas coube no texto”. Sim, e comeu 2 horas da sua prova, deixou a sua mão dormente, deixou a cabeça girando e ainda faltam 90 questões para resolver. Vestibular pede estratégia. Sempre citarei o texto da Thamirys, nota 980, com 350 palavras. Há notas mil com 330 palavras. Se você consegue esse objetivo com menos, faça o esforço de sintetizar – o corretor também gosta, vai por mim.
IV – Desconsiderando o excesso de linguagem, tentarei me concentrar no cerne do seu projeto textual. O capitalismo é o sistema imposto pela Constituição (art. 1º, IV e art. 170) – não se pode sustentar que o problema é o lucro-em-si-mesmo, pelo menos não sob uma perspectiva constitucional, fora de um espectro revolucionário. Isso trará alguns problemas de incoerência, como você já deve imaginar.
V – O primeiro deles já se encontra aqui, quando a mesma CF/88, cujo artigo 1º foi ignorado na construção da tese, é usada como prova de que o Estado deve pôr fim ao lucro farmacêutico. Além disso, neste parágrafo encontram-se outros problemas argumentativos, como buscar em Aristóteles a resposta para a ausência do Estado brasileiro na questão farmacológica – muy distantes –, ou a própria mistura entre produção e a aplicação de remédios, sem uma transição – como se fossem sinônimos –, além do SUS sendo ignorado na questão da quimioterapia, que é, sim, atendida pelo sistema público.
VI – Chama a atenção o excesso de cuidado que você demonstrou ao substituir o elemento da frase-tema “duas faces”, como se tivesse a obrigação de justificar todas as vezes que decidisse substituir a palavra por um equivalente. Se você confia que não vai se perder no tema, que o termo não vai atrapalhar a leitura, que poderá se enquadrar na lista de sinônimos no manual dos corretores, então não terá problema em substituir, cujo único ponto negativo seria te fazer fugir do tema – mas, pelo que vejo, não vai. A título de exemplo: a deep web foi listada como sinônimo de internet no tema de 2018.
VII – O problema de tratar uma causa no D1 e uma consequência no D2 é girar em torno de uma mesma informação. Uma vez falei isso pra Thamirys, e ela ignorou. O método de exploração de causas e consequências é uma estratégia de aprofundamento argumentativo para cada ideia de tópico frasal – logo, cada parágrafo –, sendo perigoso fazer os 2 parágrafos de argumentação com este nível de proximidade: um falando de seletividade, indiferença estatal; o outro de divisão de classes, exclusão de grupos, sistema de castas. Mas, enfim, vocês devem estar sendo orientados por alguém com estratégia malabarista. O risco é de vocês: eu voto pelo “além disso”.
VIII – Nunca considere propor uma intervenção que exclua algum grupo social, sob o risco de propor algo que atente contra os direitos humanos. Não faz nem sentido fechar a disponibilização de remédios e tratamentos a um grupo que comprove ser miserável – tá na rua, sofreu um acidente, tá sem identificação alguma, tem que comprovar que ganha pouco, senão não vai ser atendido pelo SUS?
IX – Meu foco é sempre nas críticas, mas quero parabenizá-lo por apostar numa abordagem bem diferente. A ideia dos treinos é sempre buscar os seus limites, e eu acho que essa questão que mexe com os fundamentos da nossa República não devem ser tocados numa redação do Enem. O tema da desigualdade é um desafio exatamente por a Constituição ser contraditória no tratamento econômico, e a revolução talvez não seja a melhor proposta para se colocar num vestibular kk.
E não é que você tenha que defender este lixo de sistema para produzir uma redação original, mas é que temas como o da indústria farmacêutica demandam leituras mais específicas – não vai dar pra encaixar perfeitamente um genérico Aristóteles, por exemplo. Por isso que eu falo: se você for realmente do 2º ano, esqueça um pouco das produções textuais e leia, esse é um ótimo período para ler.
Por fim, os poucos erros de norma culta:
Introdução
Ao longo do processo de formação da sociedade, a concentração financeira tornou-se prioridade para a(1) corporação, por intermédio do capitalismo(2) que não só ampliou, mas também popularizou o comércio e a fabricação de produtos. No século XX, após a Revolução Industrial, por exemplo, as empresas capitalistas passaram a ter como base estrutural a lucratividade, a qual baseia a comercialização na aquisição monetária – cenário, infelizmente, observado em farmácias ao fornecer medicamentos por vendas. Paralelo a isso, hodiernamente, fica(3) evidente(4) as duas faces da indústria farmacêutica –(5) caracterizadas pela obtenção de lucro e(6) auxílio vital -, as quais são ocasionadas pela negligência governamental e contribuem para a desigualdade social(7).
1 – Não existe “a” corporação;
2 – Faltou vírgula;
3 – Palavra informal, eu evitaria;
4 – Eco e Falta concordância – cuidado com as inversões;
5 – O que justifica o uso do travessão no lugar da vírgula aqui?
6 – Cadê a preposição?
7 – Eco é tão negativo quanto repetição de palavras.
Argumento 1
Sob esse viés, denuncia-se a ignorância estatal no fornecimento de medicamentos e tratamentos médicos como mobilizadora da bipolaridade – palavra que descreve a mudança temperamental utilizada para representar a oscilação de objetivos no comércio farmacêutico. Segundo Aristóteles, filósofo grego, “a política não deveria ser a arte de dominar, mas de fazer justiça”, dado que a irrelevância(1) governamental na distribuição da vitalidade(2) demonstra ser uma atitude manipuladora. Associado a isso,(3) está a indiferença do Estado como uma injustiça social, visto que o controle do fornecimento de qualidade de vida apresenta a seletividade econômica de um indivíduo(4) para o corpo civil: tratamentos médicos, como a quimioterapia, estão limitados para pessoas com uma alta renda financeira. Dessa forma, é dever estatal fornecer a saúde – direito previsto na Constituição Federal de 1988 – para combater a ideologia industrial na concentração de dinheiro sobre uma regalia humana.
1 e 2 – Cuidado com algumas palavras que você usa para substituir e, por ventura, acha bonitas: elas podem atrapalhar muito a leitura;
3 – Não existe esta vírgula – outra vez a inversão te atrapalhando;
4 – A seletividade é de quem é seletivo, e não de quem é “selecionado” (indivíduo, neste caso).
Argumento 2
Por conseguinte, as diferenças sociais ficam(1) explícitas e mais amplas pelas duas faces da indústria farmacêutica, as quais aumentam a exclusão de grupos em uma sociedade. Durante a construção da civilização indiana, a qual concentra a segunda maior população mundial, fica(2) claro as desigualdades societárias pelo Sistema de Castas – divisão da corporação pela hierarquia financeira -, haja vista que os privilégios são medidos pela aquisição monetária. De modo conjunto, o Sistema de Castas(3) pode ser relacionado ao comércio de remédios, uma vez que ambos possibilitam a exclusão social pela hierarquia econômica presente no capitalismo: grupos caracterizados pela baixa concentração de dinheiro são incapacitados de comprar drogas curativas, sendo, desse modo, afastados do âmbito civil. Logo, para a concretização do acesso à saúde para todos os cidadãos, evidenciado na Carta Magna, a divisão de classes – característica do capitalismo atual – deve ser aniquilada.
1 – Já falei;
2 – Idem, com o adicional da repetição de palavra;
3 – Repetição de palavra.
Conclusão
Portanto, é mister que o Estado tenha atitudes para mobilizar a inclusão comunitária pela distribuição de remédios. Para desestruturar a bipolaridade da indústria farmacêutica, urge que o Ministério Público – órgão responsável pela criação e alteração legislativa(1) – reformule, por meio de investimentos na produção de drogas vitais, leis que tornem obrigatório o fornecimento de medicamentos e tratamentos gratuitos, tendo em vista que a saúde é uma dádiva humanitária. Tais leis serão específicas para o público sem poder econômico, que(2) lado a lado, necessitam do Ministério da Educação para fundamentar a igualdade e contornar a desigualdade pela educação nas escolas. Somente(3) assim será possível concluir a estrutura social pelo desenvolvimento humano, o qual tornou-se capacitado pela tecnologia que teve início na Revolução Industrial.
1 – O Enem tolera erros que não são de competência do ensino médio, como dizer que o MP cria leis (por que MP, afinal, e não Poder Legislativo?), mas daí a inventar de usar como detalhamento um agente que você não conhece detalhadamente, ah, aí é ousadia demais!!
See less2 – Faltou vírgula;
3 – Uma coisa é você demonstrar convicção na sua proposta, outra é dizer que só ela pode resolver a situação: evite o “somente”.
Descriminalização da maconha: Problema ou solução ?
gabriel.augz
Olá. Vou fazer algumas observações sobre o seu texto. Na música “Não desista agora”(1) do cantor e compositor Filipe Ret, ele afirma que “Os idiotas condenam meu vício, mas o sucesso do genocídio tá justamente na proibição”. Desse modo, pode atentar-se que, o intuito do governo com a criminalizaçãoLeia mais
Olá. Vou fazer algumas observações sobre o seu texto.
Na música “Não desista agora”(1) do cantor e compositor Filipe Ret, ele afirma que “Os idiotas condenam meu vício, mas o sucesso do genocídio tá justamente na proibição”. Desse modo, pode atentar-se que, o intuito do governo com a criminalização da maconha é ter uma desculpa para matar usuários, principalmente o pobre, preto e favelado.
(1) Vírgula.
*É interessante que você apresente seus argumentos já na introdução. Vi que você falou sobre os congressistas serem conservadores e não discutirem/aprovarem projetos sobre esse tema. Seria de extrema importância que você colocasse esse argumento na introdução.
*Não é um erro, mas “ter uma desculpa” soa bem informal. Talvez fosse melhor: “ter uma justificativa…”
Muitas das operações anti-drogas(1) feitas pela polícia são em bairros periféricos e (2)grande maioria acaba com pelo menos uma morte de morador, seja ele inocente ou não. Há raros casos de operações anti-drogas(3) em bairros nobres, porém muitos dos moradores destes(4) usam droga publicamente.
(1) Antidrogas não tem hífen. Após o prefixo anti, só vai hífen em palavras que começam com “h” e “i”.
(2) Artigo. “A grande maioria…”
(3) Mesma coisa do (1).
(4) “… destes” o que? Seria interessante ter deixado bem claro: “destas regiões”/”destes locais” — para você não repetir o “bairros nobres”.
*Vamos lá: o que você diz na redação precisa de algum dado/repertório que comprove aquilo que você está defendendo. O que prova que essas operações acabam com a morte de pelo menos um morador? Sim, isso realmente ocorre, mas você precisa provar para o corretor que isso é verdade. E o que prova que essas pessoas de bairros nobres utilizam drogas publicamente? Esses “fios soltos” não podem existir no seu texto.
O Congresso Nacional sofre com um grande impasse acerca do tema,(1) isso porque, a banca conservadora luta pelo mantimento da criminalização e outra parte luta pela descriminalização. Mesmo com esse impasse(2) o Supremo Tribunal foi notificado com o intuito de tornar o Artigo 28 da Lei de drogas como inconstitucional, mas o mesmo(3) não se posicionou.
(1) Seria preferível o ponto final aqui.
(2) Vírgula.
(3) Cuidado com essa retomada com a palavra “mesmo”. Gramaticalmente falando, “mesmo” não exerce função de sujeito. É preferível que você adjetive, por exemplo: “mas o órgão de justiça não se posicionou”.
*Mesmo problema do D1 aqui. Procure sempre utilizar alguma coisa que ajude a provar o seu argumento.
Desse modo, se faz necessário para resolver o impasse que a sociedade pare de associar o consumo de drogas somente com as áreas periféricas, que os polícias façam operações em todos os bairros, seja ele nobre ou não. Considerando a(1) mal que a ingestão de drogas causa a saúde, se faz necessário que exista uma quantidade máxima de porte.
(1) O mal. Substantivo masculino.
*Várias propostas de intervenção, mas nenhuma completa. Isso é um problemão, pensando no ENEM. O ENEM prefere que você faça apenas uma proposta, e de preferência completa, com os 5 elementos: ação, agente, meio/modo, efeito e detalhamento. Com isso, você já consegue tirar 200 nessa competência.
Vários erros acerca dos elementos da redação. Creio que seu objetivo seja ENEM, então a minha dica é que você procure estudar um pouco mais sobre o que a redação dessa prova exige. Tem bastante coisa para você corrigir, então acho que melhor você começar do básico e procurar compreender primeiro o que o ENEM exige para a redação.
Se estiver com tempo, dê uma lida no próprio “guia” do ENEM: https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/avaliacoes_e_exames_da_educacao_basica/a_redacao_do_enem_2020_-_cartilha_do_participante.pdf
Aí tem tudo o que você precisa para fazer uma redação ótima.
Caso precise de alguma ajuda, sinta-se à vontade para me enviar uma mensagem.
P.S.: Caso seu objetivo não seja ENEM, desconsidere o que eu disse acerca do exame.
Parabéns, e continue treinando!
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