Durante o século XX, a gravidez juvenil no Brasil foi um problema incessante, devido à falta de métodos contraceptivos. Nos dias atuais, embora parte dessa realidade tenha mudado, observa-se que ainda é uma grande dificuldade experienciada por muitas famílias brasileiras. Sob tal ótica, esse cenário traz diversas complicações à vida de uma adolescente, tais como evasão escolar e riscos à saúde.
Em primeira análise, é importante salientar que, geralmente, a gravidez na adolescência está associada, diretamente, a falta de informação e orientação tanto familiar quanto escolar. De acordo com a OMS, a taxa da mesma, no Brasil, é cerca de 68% . Por consequência, muitos jovens acabam por se ausentar da vida escolar para trabalhar e dedicar tempo aos filhos.
Ademais, é relevante examinar como a gravidez precoce afeta fortemente a saúde das adolescentes. De acordo com o filósofo Sêneca, a educação exige maiores cuidados, porque influi sobre a vida toda. Analogamente, sabe-se que muitas meninas não tem capacidade física para suportar uma gestação, fato que pode acarretar sérios problemas, como mortalidade materna. Constata-se, assim, a relação dos fatos supracitados.
Torna-se evidente, portanto, que o Governo junto ao Ministério da Educação e Cultura (MEC), por meio de verbas governamentais, crie campanhas para a conscientização da população juvenil a respeito de tal problemática, é necessário nas escolas públicas, que detalhem os perigosos e desvantagens da gravidez na adolescência para todos os jovens.