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Tema: Combate ao uso indiscriminado das tecnologias digitais de informação por crianças (ENEM PPL 2019)
Mariacarolinaalmeidanery
Sua redação é boa, porém o ideal é que tenha 4 parágrafos e 30 linhas de redação, precisa ter um projeto de texto ligando todas as informações sem deixar lacunas. Seu texto, na introdução principalmente, precisa ter todos os tópicos citados no tema, veja que não é apenas um assunto pedido, divida emLeia mais
Sua redação é boa, porém o ideal é que tenha 4 parágrafos e 30 linhas de redação, precisa ter um projeto de texto ligando todas as informações sem deixar lacunas.
See lessSeu texto, na introdução principalmente, precisa ter todos os tópicos citados no tema, veja que não é apenas um assunto pedido, divida em pequenas partes e fale sobre todas elas em todos os parágrafos, assim evita de fugir do tema.
Seria bom uma tese mais direta sobre o seu argumento, e seu d1 e d2 apresentar tópico frasal para mostrar que se tem um projeto de texto bem estruturados, de exemplos e aprofunde os argumentos ligando uns aos outros entre os parágrafos, retome sua citação na explicação, isso evitará as lacunas argumentativas.
E não esqueça dos conectivos, sua conclusão no início do parágrafo não teve o conectivo conclusivo.
Vida Urbana no século XXI: A cidade é para todos?
Mariacarolinaalmeidanery
No ano de 2014, o jornalista Ben Quinn deu origem ao termo “Arquitetura hostil” ao se referir à instalação de elementos arquitetônicos, que desencorajassem a permanência de moradores de rua nos centros urbanos de Londres. Desde então, esta prática é denominada uma forma de denunciar exclusão e segreLeia mais
No ano de 2014, o jornalista Ben Quinn deu origem ao termo “Arquitetura hostil” ao se referir à instalação de elementos arquitetônicos, que desencorajassem a permanência de moradores de rua nos centros urbanos de Londres. Desde então, esta prática é denominada uma forma de denunciar exclusão e segregação social ao redor do globo. No Brasil, onde atualmente há cerca de 240 mil moradores de rua segundo o jornal G1, torna-se indiscutível a seriedade da disfunção, que é agravada pelo crescimento e perpetuação da aporofobia, assim como o aumento exponencial da população.
Do ponto de vista social, o filósofo Jeremy Bentham afirma que o bem é exclusivamente aquilo que beneficia a maior quantidade de pessoas possível. No entanto, medidas como a arquitetura hostil, em conjunto com a gentrificação – súbita valorização de áreas com moradia de baixa renda – expulsam os menos afortunados dos grandes centros de convivência. Desta forma, esses indivíduos são colocados às margens do território, como as favelas, comunidades e áreas de ocupação ilegal. Este fenômeno está intrinsecamente ligado à aporofobia, rejeição e desprezo pelo pobre.
Ademais, a superpopulação também entra como um fator intensificante da problemática. A cidade de São Paulo por si só possui aproximadamente 11 milhões de habitantes, e corresponde a quase um quarto da população de rua de todo o país. Sob esta ótica, não havendo demanda no mercado de trabalho proporcional aos moradores, a mercantilização dos direitos básicos pela própria sociedade – em outras palavras, a crença de que alguém que não movimenta a economia não é digno – contribui para a exclusão social no Brasil.
Portanto, faz-se imperativa a intervenção governamental em determinada problemática, de caráter urgente. Para tal feito, é de suma importância que o Ministério das Cidades, órgão responsável pela política habitacional brasileira, fiscalize rigorosamente o cumprimento da lei federal Júlio Lancellotti que proíbe o uso de arquitetura hostil. Não obstante, as grandes mídias em conjunto com o Ministério da Educação devem levantar conscientização acerca do assunto através de campanhas, tanto nas escolas quanto nos meios de comunicação. Feito isso, garante-se uma sociedade mais próxima da que Jeremy Bentham idealizava, bem como maior desenvolvimento em todos os 5570 municípios do Brasil.
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