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relato: em primeira pessoa de uma situação fictícia na qual a saúde de alguem da sua familia tenha sido prejudicada em decorrência da poluição sonora no seu bairro.
Mr.Crozma
Bom, vou corrigir conforme algumas suspeitas. Não tenho grande noção de qual o peso das coisas que falarei. Só sei que é muito difícil um gênero como esse tirar grandes pontos do candidato. A intenção de vestibulares assim é estimular o seu desempenho criativo, e talvez não seja bem vista a redaçãoLeia mais
Bom, vou corrigir conforme algumas suspeitas. Não tenho grande noção de qual o peso das coisas que falarei. Só sei que é muito difícil um gênero como esse tirar grandes pontos do candidato.
A intenção de vestibulares assim é estimular o seu desempenho criativo, e talvez não seja bem vista a redação que escreva na quantidade mínima de linhas, que era 10 – o que, imagino, daria em torno de 100 palavras num letra até que razoável. Seu texto possui 96, talvez pudesse explorar um pouquinho mais, dar uma recheada, fazer um jogo de palavras. Isso você decide conforme o que aprendeu sobre isso, ok?
Quando eu leio o seu relato, pergunto se desenvolveu a conversa com os donos de bares e se você teve ajuda dos vizinhos nessa empreitada. Nossa, a música tava tão alta que lesionou o seu pai? Ora, vocês moram tão colados dos bares? Moram tipo em cima de um bar? Já deu briga nos bares por causa do som? Chamou a polícia?
Faço essas perguntas rindo q são as perguntas que tornam o relato mais rico, os detalhes, as justificativas, alguma coisa podia ter sido feita a mais para ocupar aquelas 5 linhas restantes. Seu pai quase perde a audição e tu não foi lá fazer barraco?
Bom, vou corrigir o português, sempre lembrando que conectivos fazem bem a qualquer texto.
No Jardim Sonata(1) onde moro há alguns meses, há vários bares, (2)todos os dias com(3) musicas muito altas. O meu pai(4) Luiz(5) de 50 anos(6) teve a audição prejudicada.
1 – Faltou vírgula, pois é um adjunto adverbial com 3 palavras deslocado;
2 – Aqui faltou um “onde” ou “em que”, percebe?
3 – Em vez de “com”, seria “tocam”;
4 e 5 – Aqui só seria sem vírgula se você tivesse um outro pai, o que seria… Raro;
6 – Aqui também comeu vírgula, porque, além de ter dois pais, você precisa ter dois pais chamados Luiz, em que um deles não teria 50 anos. Impossível.
Estou levando ele(1) ao médico para fazer acompanhamento todos os meses, porém a audição dele foi muito prejudicada e acredito que(2) de muitas outras pessoas também foram(3) prejudicadas(4).Os vizinhos aqui do prédio onde moro estão reclamando muito também(5).
1 – Levando-O;
2 – Acredito que A de (não coma o artigo em texto);
3 – “A audição e muitas outras pessoas também FOI” – o sujeito é “a audição”;
4 – Você podia ter omitido essa palavra;
5 – Aqui é repetição de palavra completamente evitável;
Já conversei com alguns donos de bares, para pedir que coloquem as musicas(1) mais baixas, pois há muitas pessoas sendo prejudicada(2). Espero que o município tome providências imediatamente.
1 – Faltou o acento;
2 – Faltou concordância, pessoas sendo prejudicadas;
Eu acho que só por ter cumprido todos os requisitos da pergunta você tira uma nota 7 ou 8 e vai subindo a partir daí. Agora é consertar de norma culta, trazer mais detalhes, fazer uma maior conexão entre as frases, mas não se preocupe muito não, eu que não o quanto o seu vestibular é exigente e tô cogitando como tirariam pontos de você sem ser por norma culta. Relato é diversão kkkk
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Mr.Crozma
Desapegue-se dessa necessidade de tacar autores aleatórios no texto, você tem tempo de sobra para treinar a sua melhor escrita. Referências sem pertinência, além 120 na competência 2, deixam o corretor de mau humor e faz com que eles avaliem negativamente as competências que geram dúvida entre 200 oLeia mais
Desapegue-se dessa necessidade de tacar autores aleatórios no texto, você tem tempo de sobra para treinar a sua melhor escrita. Referências sem pertinência, além 120 na competência 2, deixam o corretor de mau humor e faz com que eles avaliem negativamente as competências que geram dúvida entre 200 ou 160, 160 ou 120. Deixa esse desespero pra quem não tem tempo pra estudar.
Quem criou esse modelo de introdução já parou pra pensar no “e daí que o Thomas More retratou a sociedade perfeita no livro dele?”
Enfim, texto é articulação de ideias, não demonstração de que ouviu falar em uma ideia de um autor. O Enem quer a sua originalidade, a tal da autoria. Se você conhece a norma culta, o uso de conectivos e tem consciência social para propor uma intervenção, por que você prende as suas competências 2 e 3 a 120 pontos?
Bom, eu escrevo assim porque, se você quiser passar do em-torno-dos-800, esse modelo não ajuda; mas, se isso já lhe for suficiente para os teus projetos no ano, você precisa melhorar a pontuação, não apenas apenas consertar os erros destacados pela Ananda, mas estudar mesmo, pra nunca ter dúvida.
Vírgula é uma exceção, você tem que decorar as regras em que elas devem aparecer. Então, quando você for colocar uma vírgula, pergunte-se antes “por que estou colocando essa vírgula?”. Se a resposta for “meu jeito de falar”, provavelmente você errará.
Esse modelo dá 120/160-120-120-160-200
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Mr.Crozma
Você parece ter bastante tempo para estudar. Eu sei que muitos falam que a redação tem que dados, citações, mas a mente humana não tem espaço para memorizar essas coisas para todo e qualquer tema, e aí alguns professores, especialmente os do stoodi, erram muito quando incentivam os alunos a estudarLeia mais
Você parece ter bastante tempo para estudar. Eu sei que muitos falam que a redação tem que dados, citações, mas a mente humana não tem espaço para memorizar essas coisas para todo e qualquer tema, e aí alguns professores, especialmente os do stoodi, erram muito quando incentivam os alunos a estudar memorizando dados, seja porque os alunos consideram o texto de apoio uma “cola” – e eu tô vendo que esses textos de apoio com dados podem é te levar a tangenciar o tema -, seja porque você se sente impelida a jogar o primeiro dado que vem à cabeça e nem sempre é um dado que responde diretamente ao tema, com todos os seus elementos da frase-tema.
Considerando os seus 16 anos, eu sugiro que você invista em conhecimento de livros, de autores, entender um Foucault, entender um Bauman, um Guy Debord, esses autores que são sociólogos e funcionam como chaves de teorias para vários temas sociológicos. E aí, claro, treinar com argumentações nesse sentido lógico, ao invés de estatístico.
Além de evitar as estatísticas, eu recomendo que estude sem consulta a nenhum material, estudando temas “surpresas”. Errar treinando não é um problema; é errando que você conhece as suas possibilidades. Teste a sua lógica.
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AlisonRoberto
C1 (120)- Na introdução há um erro de paralelismo sintático. "...garantir a todos o pleno exercício dos direitos culturais e (o) acesso às fontes da cultura nacional..." Na conclusão, só nesse período, há cinco erros. "A secretaria de cultura(,) juntamente (a) uma parceria entre empresas(,)poderia*Leia mais
C1 (120)- Na introdução há um erro de paralelismo sintático. “…garantir a todos o pleno exercício dos direitos culturais e (o) acesso às fontes da cultura nacional…”
Na conclusão, só nesse período, há cinco erros. “A secretaria de cultura(,) juntamente (a) uma parceria entre empresas(,)poderia* desenvolver eventos em locais que haja baixo índice de acesso ao cinema (,) disponibilizando (sessões) gratuitas para todas as idades.”
1- (“Juntamente com uma” parceria entre empresas) deveria vir isolado entre vírgulas, pois é aposto.
2- “Juntamente com” é pleonasmo. Corrigindo: Juntamente a uma parceria entre empresas.
3- Esse não é um erro gramatical, mas não é bom usar futuro do pretérito na ação da proposta de intervenção (poderia, deveria…), troque por “deve”.
4- Depois de cinema, há uma vírgula.
5- “Cessões”, nesse caso está errado. O certo é “sessões”.
No período seguinte o erro da vírgula se repete em: “…desse bem cultural(,) disponibilizando filmes que agregassem…”.
Enfim, há outros além desses. Mais de dois desvios (160), como alguns prejudicam a coerência, até mesmo por causa da repetição do mesmo erro (120).
C2 (120)- Abordagem do tema: Olha, sendo bem sincero, abordou bem mais ou menos, nos três parágrafos você foca no cinema em anos passados e não na atualidade. Por que o cinema não é democrático nos dias de hoje? Senti falta disso. A tese tá ok.
Obediência à estrutura: Você faz muitaaas alusões, usa muitos dados, usa falas, usa a Constituição. Com isso tudo, acaba perdendo espaço para a argumentação, deixando o texto bem expositivo.
Repertório Sociocultural: Há vários, mas muitos sem produtividade. Há pelo menos um completo
C3 (80) – Aqui está o maior problema. Não há um projeto de texto. Marca de autoria é fraca. O D1 é o ápice disso, o parágrafo está bem superficial. As informações não organizadas e não há uma progressão textual. A conclusão está ok.
C4 (80)- Aqui é bem grave também. Já começa com o uso inadequado do “onde”, “onde” só serve para retomar lugar. Apenas um conectivo interparágrafo (o “portanto” na conclusão) e quase não há conectivos intraparágrafos. Muitas repetições, principalmente da palavra “cinema”.
Ex:
“…entre empresas (poderia) desenvolver eventos em locais que haja baixo índice de acesso ao cinema (disponibilizando) cessões gratuitas para todas as idades. As escolas (poderiam) mostrar a importância desse bem cultural (disponibilizando) filmes que agregassem às aulas como um maior incentivo…”
C5(120)- Há duas propostas, nenhuma completa, peguei a mais completa para analisarmos.
“As escolas (Agente) poderiam mostrar a importância desse bem cultural (Ação) disponibilizando filmes que agregassem às aulas como um maior incentivo aos estudos (Detalhamento?), além de ensinar sobre a história cinematográfica e sua relevância e contribuição cultural. (Detalhamento) ”
Esse “poderiam”, como eu já falei, prejudica a ação, mas dá para perceber que é ação, então ok.
O uso do gerúndio prejudica também “disponibilizando” vai mostrar o meio ou detalhamento? Considerei detalhamento. Para explicitar o meio, use conectivos, ex: por meio de, por intermédio de, através de… (o último não está muito certo, mas o Enem não tira ponto).
Resumindo: tem agente, tem ação e tem detalhamento. Faltou o meio e a finalidade. Logo 120.
NOTA: 520.
Dica: Estude o uso de vírgulas, a estrutura de um texto dissertativo-argumentativo e as conjunções.
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Mr.Crozma
Muitos erros de digitação prejudicam a avaliação da norma culta. Vou considerar que essa é a sua redação pro Enem e apenas darei notas, conforme o manual dos corretores. C1: 120 (contei 24 desvios e 2 falhas estruturais. Seriam "muitos" erros se o texto tivesse poucas palavras, mas, por ter escritoLeia mais
Muitos erros de digitação prejudicam a avaliação da norma culta. Vou considerar que essa é a sua redação pro Enem e apenas darei notas, conforme o manual dos corretores.
C1: 120 (contei 24 desvios e 2 falhas estruturais. Seriam “muitos” erros se o texto tivesse poucas palavras, mas, por ter escrito 439 palavras, considerarei como “alguns” desvios. Se, na hora da prova, você cometeu esses erros de crase, palavras repetidas/comidas e pontuação, dá pra imaginar um 160 aqui sim)
C2: 200 (muito legal o seu repertório e a forma como ele foi amarrado)
C3: 200
Eu vou dar 200, mas identificando uma falha de coerência que pode sim tirar 40 pontos aqui: se você me diz que o Estado age conforme necessidade explícita, por que o Estado é que deve ser o agente da sua intervenção para estimular a necessidade explícita? Vocês ficam muito presos a essa proposta ministerial e acabam não percebendo essas falhas, que o corretor atento percebe com alguma facilidade.
Além disso, como dizer que não é explícito o estado de urgência que há em saude mental pública no Brasil? Se o próprio Enem aponta esses dados, a omissão do Estado não é no sentido de que espera que fique clara a urgência, mas a insatisfação da população com esse descaso – parece que o Estado não age sem a população mandar, já que quem manda no Estado é o dinheiro, é o lobby. Então parece um probleminha aí também, mas a argumentação está excelente.
C4: 200 (não vi erros, cumpre todos os requisitos)
C5: 200 (idem)
Torço para que receba uma ótima nota, você merece!
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Mr.Crozma
Boa redação, está fácil de evoluir. Seu maior problema é a produtividade. 240 palavras não honram a tua boa escrita. O corretor lerá o seu texto buscando brechas. Se o texto é dissertativo-argumentativo, você não deve permitir que o corretor encontre perguntas sem respostas no seu desenvolvimento. ALeia mais
Boa redação, está fácil de evoluir.
Seu maior problema é a produtividade. 240 palavras não honram a tua boa escrita.
O corretor lerá o seu texto buscando brechas. Se o texto é dissertativo-argumentativo, você não deve permitir que o corretor encontre perguntas sem respostas no seu desenvolvimento. A principal pergunta que eu faço no seu texto é “e daí?”
E daí que o idoso é um analfabeto digital? E daí que eles compartilham fake news? E às respostas pra isso eu também pergunto: e-da-í?!
O “e daí” são as consequências, é a relevância, é a justificativa da intervenção. Aprofunde seu texto, que deve ter umas 24 linhas no caderno, perguntando-se o tal do idaí.
É produzindo mais que você garante a presença “expressiva” de conectivos, então não deixe de investir 8 a 10 linhas no desenvolvimento.
E só um comentário sobre a correção que fizeram do seu Meio. O Enem não avalia o tamanho da sua proposta. Ele avalia se tem ou não tem meio, não existe o “só isso?”. Sua proposta está perfeita para os critérios do Enem, porque demonstra conhecimento de que o Governo Federal pode mandar projeto de lei para a Câmara. Eu tenho uma dificuldade vendo vocês tratarem de “Ministérios” o tempo inteiro, muitas vezes peca em “justificativa”, do tipo… Tá, mas pq o Ministério x ao invés do Ministério y? E boa parte dessas perguntas, num texto-circuito, é respondida pelo desenvolvimento.
Seu desenvolvimento deveria apontar para uma falha do governo na educação, ao invés de deixar o corretor concluir, pela Introdução, que “da falta de escolas, há negligência estatal” – a ideia é fechar o argumento no parágrafo, retomando a introdução mesmo.
Bom, abaixo anoto todos os erros que encontrei:
O uso das tecnologias e(1) meios de comunicação, como os celulares, são(2) ferramentas excepcionais para promover novas descobertas e experiências. Entretanto, quando se trata da inclusão digital na terceira idade, há uma certa limitação corroborada pela negligência estatal e pelos perigos que a população idosa tem à(3) enfrentar nesse mundo tecnológico.
1 – Faltou paralelismo, cadê o “dos” aqui?
2 – O uso de tecnologias são?!
3 – Sem crase – por que colocou crase aqui?!
De início, ementa-se que,(1) o Estatuto do Idoso,(2) assegura o direito ao lazer, (3)saúde, (4)educação, (5)bem estar e (6)muito mais(7). Todavia, o idoso não está sendo instruído corretamente quanto ao uso das tecnologias, se tornando(8) “analfabeto” no meio digital. Infelizmente, a falta de instrutores no meio eletrônico não está apenas na família do ancião, mas também,(9) na falta de escolas que proporcionem o ensino dessas ferramentas digitais.
1 e 2 – Por que o sujeito foi isolado? Um sujeito não sobrevive sozinho;
3, 4, 5 e 6 – Tudo falta de paralelismo: à saúde, à educação, ao bem estar e a muito mais;
7 – Muito mais? Isso aqui é termo genérico e muito perigoso – lembre-se que o corretor está caçando brechas argumentativas, e está aqui um prato cheio;
8 – Tornando-se – depois de vírgula, ponto final e qualquer outra pontuação você sempre usará ênclise;
9 – Ou você destaca o “também” entre duas vírgulas, para dar ênfase a ela, ou não coloca, ok?
Ademais, a falta de informação quanto ao uso da internet pode proporcionar um ambiente inseguro. Nesse viés, o site BBC relata (1)em uma matéria(2) que a população idosa é mais propensa a compartilhar “Fake News”. Lamentavelmente, tal fato descreve o quanto a desinformação digital na terceira idade pode ser prejudicial socialmente.
1 e 2 – Adjunto adverbial vem sempre no final – quando deslocado e com três ou mais palavras, pede vírgula na frente e atrás.
Logo, com base na problemática relacionada à falta de inclusão digital na terceira idade, medidas devem ser tomadas. Cabe (1)portanto(2) ao MEC (Ministério da Educação e Cultura)(3) por meio de um projeto de lei entregue à câmara dos deputados, proporcionar aulas gratuitas de tecnologia para a população acima de 60 anos de idade. Essas aulas deverão ser aos sábados, em escolas públicas que serão equipadas com novos computadores. Espera-se (4)assim, obter uma maior inclusão digital na terceira idade.
1 e 2 – termo explicativo isolado pede vírgula na frente e atrás;
3 – Oração adverbial vai pedir vírgula também;
4 – Comeu uma vírgula do termo explicativo.
Apesar das falhas, estou de acordo com os colegas. Você escreve bem. Tá fácil pra você!
See lessO lixo eletrônico na era da obsolescência programada
Mr.Crozma
"Alguns erros que pelamor" - concordo, perder 40 pontos de norma culta por causa de erro de concordância (aspectos proporcionou, no 1º parágrafo), de pontuação (francamente, cadê a vírgula antes de "gerando", depois de "segundo dados da onu" e de "juntamente a ongs"?), além da bagunça ali no final,Leia mais
“Alguns erros que pelamor” – concordo, perder 40 pontos de norma culta por causa de erro de concordância (aspectos proporcionou, no 1º parágrafo), de pontuação (francamente, cadê a vírgula antes de “gerando”, depois de “segundo dados da onu” e de “juntamente a ongs”?), além da bagunça ali no final, que é de concordância de novo (quem orienta são os psicólogos ou é a ajuda?), uma crase logo depois, também, que pelamor… Aí completa com mais um erro de pontuação (se você separa o “com isso” com vírgula, por que não separou o “ao final”?!)
PELAMOR!!
Isso porque eu não descontei o erro do lixo eletrônico, mas que eu vou descontar na competência 3, calma que tem mais erros que pelamor!
C1: 160.
C2: 200. Essa é fácil, é só ter um repertório válido e fazê-lo render. 420 palavras deve ter rendido alguma coisa, né? Vamos pra 3 que eu quero tirar pontos.
C3: 160, pelamor…
Você começou bem, não vou negar, mas, meu, de que país assegurador de direito ao meio ambiente você está falando no segundo parágrafo? E a obra do Debord é uma ficção ou uma teoria? Bahh, teoria é lei, lei existe, não é virtual, não pode ser “assemelhada à realidade”, ela é a própria realidade suspensa, até que se chegue o caso em que ela se aplica – talvez o correto, no lugar do “analogamente” e da “realidade”, fosse dizer que a obra/teoria se aplica aos tempos atuais, ainda se aplica, e muito…
Também tenho um outro problema nesse 2º parágrafo, que é a conclusão quase contraditória. Vou fazer um esforço – e haja esforço, hein – pra considerar o tal país assegurador do meio ambiente o Brasil. Beleza, se a culpa é das imagens de um sistema capitalista que só se preocupa com o marketing, por que seria “inadmissível” um país capitalista-espetaculoso não resolver isso, já que, pela teoria, ele até incentiva? No mínimo, você precisa de um novo pra desenvolver essa ideia, que não me parece ser a melhor conclusão a que se pode chegar após a sua bela defesa de tese.
Sobre o terceiro parágrafo, um pequeno deslize: o desafio é contaminação do solo ou “o debate” sobre ele? Aho que você quis dizer outra coisa, mas é relevável.
Já sobre a conclusão, tenho um problema, que é a proposta que quebra com a sua lógica do próprio tema, que é global. Você acertou no primeiro parágrafo quando trouxe uma abordagem mundial sobre a problemática, a obsolescência programada é uma questão global, por que o agente tem que um Ministério brasileiro? O que me prepara, ao longo do texto, para ler que é possível resolver esse problema de maneira local? Até os dados, que foram ditos de forma incompleta (são 52 MILHÕES por ANO, vc não deu a dimensão correta), tratam-se de dados mundiais, e têm que ser contados assim, não existe problema de lixo algum para um único país, daí que a coerência, sinto, pedia uma proposta global, que é rara no Enem e, por isso, você foi levada a pensar em Ministérios (cuidado, então, quando o tema pedir maior flexibilidade tua nas propostas, às vezes apontar o governo brasileiro como o agente soa tão incoerente que acaba sobrando aqui, na competência 3).
C4: 200, apesar de eu ter uma consideração pra fazer. Cuidado com a repetição de sentidos que a gente espera serem pontuais, como o “analogamente” e seus semelhantes, além dos conectivos inertes, como o “dessa maneira”, “dessa forma”, “dessarte”, que não trazem uma efetiva relação de sentido e, quando aplicados no lugar em que deveria estar um com relação de sentido de fato. Eles não descontam pontos, mas são vistos como ocupação de espaço que pode te prejudicar nessas situações que destaquei.
C5: 160 (tenho quase certeza de que verba pública não é considerada um “meio”, tá mais pressuposto da ação governamental, mas isso eu vou confirmar analisando as notas que a galerinha que me pediu correção receber. A pergunta que o corretor vai fazer é “como se executam essas campanhas públicas?” – ou seja, serão palestras, aulas, entrevistas? Se eles pontuam o “por meio de verbas”, acho que você entende o que eu falei lá na mensagem sobre “o Enem matar a escrita”. Vou me dar o direito de exigir mais de você kkkk)
Acho que você está muitíssimo bem pra quem está começando o 3º ano. Desejo a você essa sede por conhecimento e que siga tendo prazer pela escrita!
See lessPELAMOR!!!!
Tema: A importância da educação financeira na vida do cidadão brasileiro.
AlisonRoberto
Visando a esposta problemática, é notável que é de suma importância ameniza-la ou até mesmo por um fim em tal situação. Pais de crianças e adolescentes podem ensinar aos seus filhos como gerir bem os seus dinheiros, de forma equilibrada. O governo pode empregar uma disciplina que trate sobre a educaLeia mais
Visando a esposta problemática, é notável que é de suma importância ameniza-la ou até mesmo por um fim em tal situação. Pais de crianças e adolescentes podem ensinar aos seus filhos como gerir bem os seus dinheiros, de forma equilibrada. O governo pode empregar uma disciplina que trate sobre a educação financeira nas escolas e a mídia, por sua vez, pode implantar curtos anúncios em seus programas que tratem sobre a importância de um bom direcionamento do dinheiro, e assim, pode-se amenizar o problema pouco a pouco.
Ficou boa, nota 940
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AlisonRoberto
No documentário ” What happened, Miss Simone?” apresenta-se ao público a carreira artística da cantora Nina Simone. Além de cantora,Nina,desde jovem, foi uma grande ativista,que lutava contra o racismo e a favor de direitos iguais aos cidadãos. Nina era amiga próxima de Martin Luther King, e mesmo sLeia mais
No documentário ” What happened, Miss Simone?” apresenta-se ao público a carreira artística da cantora Nina Simone. Além de cantora,Nina,desde jovem, foi uma grande ativista,que lutava contra o racismo e a favor de direitos iguais aos cidadãos. Nina era amiga próxima de Martin Luther King, e mesmo sendo uma figura pública, protestou ativamente ao lado de Martin e milhares de cidadãos negros norte americanos. Dessa maneira, é possível perceber que,mesmo anos atrás, o ativismo foi uma poderosa “arma” contra a desigualdade.
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Mr.Crozma
Não sei bem se são erros "gravíssimos". Acho que "gravíssimos" são os erros de pontuação, em que a leitura fica simplesmente impossível de se fazer. Você ter uma organização de ideias, pelo menos falando. Há muitos de digitação aí! Se você quer ser avaliada na norma culta, o primeiro passo é você meLeia mais
Não sei bem se são erros “gravíssimos”. Acho que “gravíssimos” são os erros de pontuação, em que a leitura fica simplesmente impossível de se fazer. Você ter uma organização de ideias, pelo menos falando.
Há muitos de digitação aí! Se você quer ser avaliada na norma culta, o primeiro passo é você mesma fazer a sua revisão para que não dê a nós um trabalho à toa e, até mesmo, um trabalho desnecessário, já que você mesma poderia consertá-los.
Outra dica muito importante: nenhum de nós sabe escrever todas as palavras com perfeição. Então, devemos nos aventurar somente com as palavras que já sabemos escrever.
Mais uma coisinha: sempre pratique a palavra correta nas suas conversas do dia a dia. Sempre que tiver uma dúvida, consulte o google, isso já vai te ajudar a se habituar com essas grafias corretas.
De fato, você precisa ler sim. Ler o quê? Livros de Literatura, livros de conhecimento e textos com notícias. Todas essas são fontes confiáveis de norma culta, porque passam por um filtro de revisão antes de serem publicadas, e servem para te dar um repertório constante, melhorando a sua argumentação e os seus posicionamentos.
Como encontrá-los? Você consegue ver a fonte do texto motivador desses temas que você treina? Vou pegar esse tema do Enem que você treinou.
O primeiro texto é da Paula Idoeta, escrito no jornal BBC (https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/04/140422_conanda_resolucao_pai_mdb), então você pode sempre consultar textos da BBC, porque o site é referência de um texto motivador, seja do Enem, seja de um tema passado pelos seus professores.
O segundo texto vem da “Folha de São Paulo”, que você também pode ler como fonte de referência em norma culta e informação.
O terceiro vem de um livro que, se você der sorte, consegue baixar por pdf em algum site seguro como o lelivros.love, que tem vários livros clássicos muito agradáveis de ler e são gratuitos, disponibilizados em pdf.
Todas essas leituras vão exigir de você um tempo e alguma paciência antes de avançar para a escrita de vestibular – e, veja, você tem esse tempo, ainda esse ano. Sua organização de ideias está certinha, nosso problema não vai ser a sua coerência, mas definitivamente a produtividade, porque a sua redação tem 190 palavras e uma redação que gire em torno da nota 900 não costuma ter menos de 320 palavras.
Quando o texto tem poucas linhas, ele será acusado de falta de produtividade. Dou um exemplo: leio que a razão para nem todos terem acesso a brinquedos é a desigualdade social. Você está certa, mas e daí? A desigualdade não é natural? Por que a desigualdade é um problema? Todos não aceitamos viver no sistema capitalista – que pressupõe desigualdade? Bom, longe de mim ser capitalista, mas para convencer alguém que é a favor da desigualdade como natural da espécie humana, ou alguma coisa desse tipo em que só os privilegiados querem crer, você precisa fechar o máximo de espaços argumentativos que o texto possa ter, já que o leitor não pode ficar insatisfeito, ele não deve ter que concluir por conta própria algo que você deveria ter tido, já que foi você quem construiu o texto.
Argumentar é difícil, demanda bastante leitura, leituras no sentido de justamente fechar essas brechas de pensamentos que os seus textos têm com o atual conhecimento de mundo que você possui. Para fechar as brechas, a gente tem que sempre estar lendo mais, conhecendo mais e achando que tudo é “óbvio” e não precisa ser dito, estamos combinados?
Pode passar dois meses devorando textos, você não vai se arrepender.
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