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ENEM: a importância da educação financeira em questão no Brasil
Luisgehdjdh
Texto mais expositivo do que argumentativo, procure problematizar os dados, e não só cololcá-los no texto (adjetivos como infelizmente contribuem para argumentação) Se atende às regras de pontuação, texto com muitos desvios Conclusão incompleta: ausência de detalhamento e meio/modo Busque separar caLeia mais
Texto mais expositivo do que argumentativo, procure problematizar os dados, e não só cololcá-los no texto (adjetivos como infelizmente contribuem para argumentação)
Se atende às regras de pontuação, texto com muitos desvios
Conclusão incompleta: ausência de detalhamento e meio/modo
Busque separar cada parágrafo com pelo menos três períodos(frases)
Tem uma redação do meu aluno que pode te ajudar a ter uma base da estrutura
“O processo de desnaturalização do modelo democrático impede a difusão de direitos fundamentais para a totalidade da população”. Consoante ao pensamento de Milton Santos, geógrafo brasileiro, a democracia legitima-se somente quando é universalizada. No entanto, esse ideal mostra-se profundamente deturpado no Brasil contemporâneo, uma vez que inúmeros indivíduos encontram-se em um cenário de vulnerabilidade motivado pelo preconceito linguístico – o qual figura ferramenta de marginalização social no país. Nesse sentido, faz-se necessário analisar os principais causadores do entrave, seja a lacuna educacional, seja a omissão cidadã.
See lessDiante desse contexto, é relevante destacar a falha escolar como potencializadora dessa problemática. Sob esse viés, de acordo com o escritor Rubem Alves, existem duas categorias de escola: a gaiola – que propaga o conhecimento cognitivo – e a asa – que por, meio da educação, forma cidadãos críticos. Desse modo, infelizmente, a maioria das instituições educacionais brasileiras “engaiola” os estudantes, na medida em que prioriza metodologias de ensino conteudistas e negligencia a abordagem de temas transversais, como dinâmicas lúdicas e debates aprofundados, desde as fases introdutórias, acerca dos estereótipos linguísticos. Por conseguinte, tal situação é inconcebível, pois o descaso acadêmico inibe a existência de uma sociedade que enxergue as diversas variedades da língua como representações intrínsecas à identidade cultural e, assim, torna as minorias mais suscetíveis a problemas de sociabilidade, em função da continuidade do preconceito.
Ademais, é essencial postular a alienação da coletividade sendo um fator preponderante na ocorrência desse empecilho. Nessa lógica, segundo o filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, o homem moderno é um ser individualista, ou seja, as pessoas tendem a ser indiferentes em relação aos impasses enfrentados pelo próximo. Dessa forma, percebe-se que a dificuldade em aceitar a pluralidade linguística obtém forte sustento na estagnação coletiva. Isso porque uma parcela considerável dos brasileiros encontra-se tão imersa na busca por realizações pessoais que não consegue se comprometer com uma análise crítica sobre as mazelas sociais e, consequentemente, a triste realidade dos povos ridicularizados pela utilização dos seus sotaques é, socialmente, naturalizada. Logo, é imprescindível alterar essa postura que fragiliza a isonomia da sociedade, em virtude do indireto silenciamento desse tipo de discriminação.
Portanto, a intolerância em relação às diversidades da linguagem representa uma ameaça concreta à integridade dos marginalizados. Nessa perspectiva, o Estado – instância máxima de administração executiva – deve, por intermédio de incentivos monetários, promover um programa nacional de combate aos estereótipos linguísticos nas escolas, com a participação ativa de pais e alunos, a fim de favorecer o respeito às diferentes formas de comunicação no corpo civil. Destarte, o ideal de Milton Santos será vivenciais no país.