Parafraseando John Locke e a sua teoria da “Tábua rasa”, o ser humano é como um quadro em branco que é preenchido de acordo com suas experiências e influências ao longo de sua formação social. Nesse sentido, a atual superexposição de crianças e adolescentes na internet pode ser determinante no seu desenvolvimento, uma vez que a web traz consigo uma série de problemáticas como a distorção da imagem do indivíduo e consequentemente possíveis problemas emocionais. Vale pontuar incialmente que a família é responsável pela primeira fase do processo civilizador. Assim, o núcleo familiar participa direta ou indiretamente na superexposição dos jovens na internet. Dessa forma, é evidente que a falta de diálogo impede que as crianças e os adolescentes reconhecam os perigos da web e se exponham demasiadamente em um meio muitas vezes hostil no qual são avaliados e julgados constantemente, causando uma distorção da sua imagem devido à opiniões de terceiros. Outrossim, tal exposição pode levar o jovem a desenvolver transtornos emocionais. Nesse contexto, a carência de algum apoio emocional e familiar pode levar especialmente os adolescentes a apresentar problemas de auto-estima e depressão quando não se adequam aos padrões de vida e aparência pré estabelecidos pela sociedade e incessantemente disseminados nas redes sociais de maneira irreal. Portanto, é mister que o Estado tome providências para atenuar o atual panorâma. Para que a superexposição das crianças e adolescentes seja combatida, é necessário que o MEC em parceria com as escolas realize projetos, por meio de palestras e atividades lúdicas, como jogo e brincadeiras, que sejam capazes de alertar as famílias e os jovens do ensino fundamental e médio a respeito dos perigos advindos da web e a sua exposiçao exacerbada em redes sociais, com o fito de auxiliá-los a utilizar a internet de maneira saudável e usufruir dos seus benefícios da melhor forma possível. Somente dessa forma a “Tábua rasa” das crianças e jovens poderá ser preenchida com o auxílio da internet sem que seu processo civilizador seja lesado pela superexposição pessoal.
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“O importante não é viver, mas viver bem”. Segundo Platão, a qualidade de vida é de tamanha importância que se sobressai a da própria existência. Nesse sentido, o Brasil enfrenta no século XXI, grandes desafios no que tange a vacinação. ...
Parafraseando John Locke e a sua teoria da tábua rasa, “O ser humano é como uma tela em branco que é preenchida pelas suas experiências e influências”. Nesse contexto, a cultura possui importância significativa no que tange ao processo de ...
“O importante não é viver, mas viver bem”. Segundo Platão a qualidade de vida é de tamanha importância que se sobressai a da própria existência. Nesse sentido, vivendo em um sistema capitalista, no qual há uma estarrecedora desigualdade social, torna-se evidente a importância de um sistema público de saúde que atenda especialmente às necessidades da população menos favorecida economicamente. Conquanto o SUS seja de inquestionável importância no cenário brasileiro, é inegável que o sistema possuí falhas. Assim, hão ser analisados tais fatores a fim de que se possa garantir o pleno funcionamento do sistema. É válido pontuar inicialmente que a Constituição Nacional de 1988 assegura à população o direito a saúde. Desse modo, o sistema público desempenha um papel de alta relevância visto que foi desenvolvido com o intuito de atender às necessidades de toda a população independente do seu poder aquisitivo, permitindo a democratização do acesso a saúde e garantindo o bem-estar social. Conquanto, apesar da sua importância, o SUS enfrenta desafios no que tange a demanda e capacidade de atendimentos, devido a insuficiência e mal aplicação de investimentos estatais. Nesse contexto, hospitais e pronto socorros enfrentam diariamente a superlotaçaõ e diverssas pessoas morrem enquanto aguardam atendimento uma vez que o sistema não comporta a quantidade de pacientes. Portanto, é mister que o Estado adote providências para atenuar a atual conjuntura. Pare que o Sistema público de saúde funcione de maneira eficaz, urge que o Governadores destinem maiores verbas ao setor de saúde que possam financiar um melhora nas condições do SUS, a partir da construção hospitais e pronto socorros nos municípios mais necessitados, além da contratação de profissionais da área como médicos, enfermeiros e técnicos, a fim de que toda a população seja atendida de maneira digna e eficiente. Somente dessa forma, a população poderá além de viver, viver bem tal qual defende o princípio platônico.