A constituição de 1988 prevê o direito à saúde em todo o Brasil. Todavia(1) o país nem sempre põe em prática tal garantia, visto que tanto a desigualdade social quanto a falta de saneamento básico para parte da população representam causas da pobreza menstrual(2). Logo, cabe discutir esses dois tópicos.
1 – vírgula.
2 – tese: causas do problema(desigualdade social e falta de saneamento básico).
Diante desse cenário, é válido ressaltar, a princípio, a desigualdade social como fator da problemática. Nesse sentido, Aristóteles argumenta que a política deve ser utilizada para promover justiça e equilíbrio(3). Entretanto, o fato de muitas mulheres não possuírem recursos para comprar produtos destinados à higiene menstrual demonstra que o pensamento do filósofo está longe de se tornar uma realidade no país. Consequentemente, pode haver evasão escolar por parte desse público, o qual talvez não encontre formas seguras de conter o sangramento durante o período letivo(4). Assim, nota-se que o equilíbrio socioeconômico poderia combater o problema.
3 – Ficou vago a ideia de “política para promover justiça e igualdade”, quais políticas seriam essas?
4 – Certo, você relacionou a pobreza menstrual a outra consequência negativa, que é a evasão escolar, para demonstrar os efeitos do problema.
Ademais, a falta de saneamento básico em algumas regiões do Brasil representa outro agravante(5). Sob essa ótica, segundo a ONG “Trata Brasil”, mais de 25 milhões de brasileiros moram em lugares sem esgoto e mais de 10 milhões não recebem água tratada. Em decorrência disso, essa população pode sofrer com infecções por conta da má higienização relacionada à menstruação(6), além de diversas doenças. Por conseguinte, fica evidente a necessidade de ações do Ministério da Saúde nesses lugares(7).
5 – Muito bem, sempre retomando a tese que você citou na introdução.
6 – Aqui houve um problema na construção da frase, o mais adequado seria: “Essa população pode sofrer com infecções relacionadas à menstruação por conta da má higienização”.
7 – Cuidado para não citar muitos dados e repertórios e se esquecer de argumentar em cima deles, o principal no desenvolvimento é a argumentação. Nesse parágrafo, ficou um pouco expositivo, faltando o desenvolvimento de informações.
Portanto, é imprescindível superar as causas dessa situação. Nesse viés, o Poder Executivo(agente), aliado ao Ministério da Economia, deve diminuir a desigualdade(ação) de renda no Brasil(8) por meio(meio) do aumento do auxílio do programa Bolsa Família — valor que deve ser igual a 2 salários mínimos(detalhamento) para cada núcleo familiar —, a fim de erradicar a pobreza menstrual(finalidade). Paralelamente, o Ministério da Saúde(agente 2) deve promover o saneamento básico(ação 2) para todas as regiões brasileiras, a fim de garantir(finalidade 2) a dignidade feminina durante a menstruação. Desse modo, o país facilitará o direito à saúde previsto na Carta Magna brasileira.(detalhamento 2)
8 – vírgula
Parabéns pela evolução!

O filósofo Gustave Flaubert afirma: “A vida deve ser uma constante educação”, tal afirmação permite inferir que, não importa o quadro vivenciado, a educação deve continuar(1). Paralelamente, no Brasil, após a pandemia da COVID-19, os meios tecnológicos passaram a ser usados para substituir o ensino presencial, contudo, esta forma de aprendizado não está 100% adaptada. Nesse sentido, isso se deve ao fato de que professores e alunos não estão adaptados, o que resulta em um sistema de ensino de baixa qualidade.(2)
1 – Ficou um pouco aberto esse conceito de ‘educação’, seriam as aulas nas escolas? Ou a educação familiar?

2 – tese

Em primeiro lugar, é importante ressaltar que os conjuntos docente e discente não estão totalmente preparados para controlar essa forma de aprendizagem. Nessa perspectiva, cabe mencionar o caso reportado no jornal “Fantástico”, no qual uma aula virtual foi invadida e o invasor compartilhou vídeos ilícitos, interrompendo a professora e o aprendizado dos alunos. Dessa forma, é possível observar que as aulas online não estão seguras para o ensinamento do professor, e essa falta de segurança prejudica no aprendizado dos estudantes, já que(3) para conseguir aprender, terão que estudar por conta própria, o que é mais difícil.(4)
3 – vírgula
4 – Achei um pouco estranha a argumentação, pois você relacionou a falta de preparo à falta de segurança, o que não é muito visível, visto que o aprendizado em casa tende a ser mais seguro que nas escolas públicas.
Consequentemente, o sistema de ensino, além de perigoso, torna-se uma forma de aprendizagem de baixa qualidade. Sob esse viés, segundo Ministério da Educação(MEC), de todos os alunos que concluem um curso de faculdade à distância, 75% deles tiram abaixo da pontuação 50 no Enade(Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) em uma escala de 0 a 100. Logo, infere-se que por causa da falta de interatividade entre professor e aluno, além das distrações, seja em casa, seja nas redes sociais ou plataformas de lazer, o aprendizado é menor, podendo ser prejudicial para a futura geração de profissionais.(5)

5 – Aqui sua argumentação melhorou. Você relacionou os problemas do ensino a distância à distração, devido às redes sociais e plataformas de lazer, e ainda usou uma fonte que comprovou bem a tese. Muito bem!
Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse. O Ministério das Comunicações(MCom) (agente), em parceria com o Ministério da Educação, deve criar uma plataforma(ação) de vídeo chamada(6) segura com funções que auxiliem tanto o professor como o aluno, por meio(meio) de um projeto de lei entregue à Câmara dos Deputados, o qual constará que tal aplicativo deve ser disponibilizado gratuitamente e que poderá ser executado em qualquer dispositivo(detalhamento), seja ele recente ou não. Assim, tal ação terá a finalidade de adaptar os alunos a um ensino a distância de qualidade(finalidade).

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Parabéns!
6 – videochamada

Para Betinho(3), a sociedade civil só evoluirá ao se comprometer com a solidariedade, dentre outros aspectos. Entretanto, tal compromisso nem sempre é observado no Brasil, onde tanto o preconceito relacionado à morte encefálica quanto a ineficiente legislação relacionada ao transplante de órgãos são obstáculos para a doação de organismos do corpo humano(1). Assim, cabe discutir a problemática.(2)
1 – tese: ineficiente legislação e preconceito(causas do problema.
2 – introdução completa
3 – quem seria Betinho? Filósofo, professor, cientista…?
Diante desse cenário, é válido ressaltar o preconceito sobre a morte encefálica(4) como fator do problema. Nesse sentido, Schopenhauer defendia que os limites do conhecimento de um homem determinam sua visão de mundo. Sob essa ótica, o pensamento do filósofo pode ser relacionado ao fato de alguns familiares, por não compreenderem a irreversibilidade da morte encefálica, optarem por não doar os órgãos de seus entes que se encontram nessa situação.(5) Consequentemente, muitas vidas podem deixar de ser salvas e a fila para receber transplantes cresce. Logo, é preciso remediar essa visão errônea presente na sociedade brasileira.
4 – Boa! Retomou o que foi dito na tese.
5 – Excelente a associação do repertório com o argumento.
Ademais, a legislação nacional representa outro empecilho para a questão, visto que ainda não existe um documento legal que possa ser deixado ainda em vida para comprovar o desejo de se tornar um doador de organismos. Tal empecilho vai contra o Estado,(11) idealizado por Durkheim, que garante o funcionamento correto da sociedade(6). Em decorrência disso, a autorização para tornar pacientes terminais em doadores fica a cargo das famílias, as quais nem sempre sabem sobre o desejo de doar dos mesmos. Por conseguinte, são necessárias ações do Poder Legislativo sobre a questão.(7)

6 – Opa! Você citou esse Estado de Durkheim, mas esqueceu de explicar melhor sobre ele. Como é esse Estado idealizado por Durkheim?
7 – Bacana. Você está argumentando muito bem, e ainda fechou o parágrafo antecipando a proposta de intervenção. Somente, toma cuidado para não citar um repertório superficialmente, como no caso de Durkheim.
11 – No caso, não tem vírgula aqui.

Portanto, é imprescindível superar esse quadro. Nesse viés, o Ministério da Educação(agente), aliado ao Poder Legislativo, deve criar(ação), respectivamente, a disciplina(8) Doar Para a Vida e a Lei da Vontade Doadora(8). Essa nova disciplina(9) deve ser obrigatória, por meio(meio) da inclusão na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no ensino médio brasileiro, além de ser elaborada por médicos, biólogos e enfermeiros(detalhamento). Sua finalidade(finalidade) será fomentar a conscientização sobre quando o encéfalo morre e a importância da doação de organismos. Paralelamente, a nova lei deverá criar um documento legal para autorizar previamente a doação de órgãos daqueles que se encontram em casos clínicos terminais. Desse modo, será possível se aproximar da solidariedade que Betinho idealizara.(10)
8 – No caso, são duas disciplinas, logo seriam “ as disciplinas”.
9 – Bom, você citou duas disciplinas, então a qual delas está se referindo?
10 – Proposta de intervenção completa.

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