É evidente, após anos de luta pelos seus direitos, que a participação da mulher ampliou, e muito, na sociedade atual. No entanto, não faltam desafios a serem enfrentados pelo povo feminino, como: a busca por igualdade no mercado de trabalho, e a luta contra a violência.

Embora a Constituição da República Federativa do Brasil de 88 vede qualquer distinção entre gênero, raça ou religião, isso não é aplicado no mercado de trabalho da mulher. Pois, segundos dados compilados dos tribunais de Justiça, a cada 9 segundos uma mulher é ofendida no desempenho do trabalho doméstico ou remunerado. Somado a isso, esse grupo, segundo IPEA, possuem, em médio, remunuração inferior a dos homens nos mesmos grupos profissionais. Tudo isso, portanto, vai de encontro aos valores constitucionais.

Outro ponto é a violência contra a mulher que, apesar de sancionada a Lei Maria da Penha em 2006, os casos de agressão e feminicídio só tem aumentado no país. Conforme portal de notícias “G1”, do Globo, houve crescimento de 2% nos homicícios e 1% nos feminicídios, apesar da subnotificação por causa da pandemia. Isso demonstra que, ainda, esses crimes ainda são um grande problema para a nação.

Por todos esses aspectos, são evidentes os desafios da mulher. Sendo necessário que o poder público maior intervenção na luta pelos direitos da mulher, por meio de maior prioridade aos processos relacionados a violações contra a mulher. Além de, em conjunto com os grandes meios de comunicação, instintuir “a hora da mulher”, buscando conscientizar a população em horários nobres da tv, do rádio, e lives em redes sociais.

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Ao observarmos as cidades, sejam elas grandes ou pequenas, os problemas que são ocasionados pelas péssimas condições de saneamento básico, são cada vez mais frequentes e perceptíveis. Assim, além da saúde pública ficar comprometida, um dos mais simples direitos humanos não é suprida assim como suas necessidades primordiais que seriam um ambiente limpo para viver.

As doenças as quais são causadas pela poluição ambiental gerada são inúmeras. Segundo o infectologista da Universidade Federal de Medicina (UFMG), Vandack Alencar Nobre Júnior, pessoas que vivem em áreas poluidas estão totalmente espostas a doenças como infecções e problemas causados por parasitas.
Além disso, tem a grande possibilidade de ocorrer a contaminação dos alimentos caso forem irrigados com águas não potáveis, mas para amenizar esse problema temos a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) com o Instituto Trata Brasil, o qual é responsável pelo tratamento e fornecimento de água potável e saneamento básico para as propriedades.

E ainda, tem a contaminação dos rios, mares e oceanos, que é causada pela liberação de lixo, dejetos humanos e animais, resíduos industriais e produtos químicos nas águas, oque pode acabar com a vida existente nesses ambientes e acabar entrando em um circulo vicioso, o qual termina com a contaminação humana por um erro feito pelos mesmos.

Assim, afim de evitar tais problemáticas, é necessário que o Instituto da Educação, junto com o Instituto Trata Brasil, formulem projetos para melhorar as condições de saneamento básico da população, iniciando com um levantamento geral feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estística (IBGE), para que sejam enviados pelo governo materiais e assistência necessária para o cumprimento de tais projetos.
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IMPLICAÇÕES DA FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO NA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA

Segundo Émile Dukheim, sociólogo francês, os fatos sociais podem ser normais ou patológicos. Seguindo essa linha de raciocínio, observa-se que um ambiente patológico, em crise, rompe toda a harmonia social visto que um sistema corrompido não favorece o progresso coletivo. Nesse sentido, no que se refere a falta de saneamento básico no Brasil, configura-se um sério problema, em virtude da insuficiência legislativa e a disseminação de doenças.

Sob esse viés, podes-se apontar como um fator determinante a insuficiência legislativa. Gilberto Dimenteim explica que no Brasil as leis são inefetivas, o que gera uma falsa sensação de cidadania. Tal inefetividade é nítido na falta de saneamento básico na saúde pública,visto que existe lugares com um sistema de esgoto precário ou até mesmo sem nenhum, deixando a sociedade sem acesso a água potável. Assim, é urgente que a “cidadania de papel”- de que o jornalista falou seja superada.

Ademais, devesse destacar que doenças como malária e leptospirose, por exemplo, são impulsionadas pela ausência de saneamento básico. Segundo o G1, de janeiro á feverreiro de 2020, foram listadas 32978 internações de pessoas em hospitais com enfermidades relacionadas á contato com água contaminada. Diante de tal exposto, é vísivel a vulnerabilidade da população as mais diversas formas de doenças. Logo, é inadmissível que este cenário continue a perdurar.

Depreende-se portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso é imprescindível que o Ministério da Saúde juntamente com o Ministério do Meio Ambiente,por meio de verbas governamentares, crie um projeto no qual comunidades carentes sejam contempladas com um sistema de saneamento básico. O projeto teria o objetivo de prevenir doenças e conservar rios e lagos. Além disso, tal iniciativa poderia contar com trabalhadores na região para que gere emprego. Dessa forma,o ambiente deixaria de ser patológico como afirma Duckeim.

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Os desafios para a doação de órgãos no Brasil

Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, a qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que a doação de órgão no Brasil apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da baixa quantidade de doadores, quanto da ausência de autorização familiar. Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade.

Em primeira análise, o Brasil possui o maior sistema público de transplante do mundo e, mesmo assim, o país enfrenta algumas dificuldades que devem ser solucionadas, como a baixa quantidade de doadores. Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, ABTO, o número de doações caiu em 26% no primeiro trimestre de 2021. Certamente, essa redução impactou a quantidade de transplantes realizadas nesse período, sendo à esperança de vida para quem precisa de ajuda. Dessa forma, tem-se uma necessidade de conscientizar a cerca da importância de se tornar um doador.

Além disso, salienta-se a falta de autorização familiar como impulsionador do problema. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da “modernidade líquida” vivida no século XXI. Diante de tal contexto, a doação em morte só ocorre quando o familiar responsável autoriza o procedimento. Porém, infelizmente, não há nenhum documento que possa ser deixado em vida para garantir que a doação ocorra após a morte. Por isso, é fundamental que o indivíduo exponha a seus familiares a vontade de ser doador, visto que é um ato que pode salvar vidas.

Diante do exposto, medidas devem ser tomadas com o propósito de amenizar esta problemática. Logo, cabe ao Ministério da Saúde, órgão do governo federal, em conjunto com a mídia, chegar em um denominador comum do melhor para os cidadãos, por meio de campanhas informativas de fácil entendimento para propagar e orientar popularmente a possibilidade de ajuda; com o intuito de evitar que situações se agravem posteriormente. Além disso, devem fortalecer ações de conscientização para que as pessoas ainda vivas comuniquem seu interesse em doar órgãos. Como efeito social, os desafios para a doação de órgãos no Brasil, serão resolvidos. Assim, a sociedade perfeita, como relata a obra “Utopia” de Thomas More, será concretizada.

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