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As Consequências das Novas Práticas de Consumo para o Meio Ambiente
JoãoPedro94809
INTRODUÇÃO; Utilizou de um ótimo gancho histórico, já na parte de apresentar as teses a serem desenvolvidas ao longo do texto você poderia ter deixado elas mais claro para uma melhor correlação entre parágrafos. DESENVOLVIMENTOS; Nessa parte você poderia ter desenvolvido de uma melhor forma os dadosLeia mais
INTRODUÇÃO; Utilizou de um ótimo gancho histórico, já na parte de apresentar as teses a serem desenvolvidas ao longo do texto você poderia ter deixado elas mais claro para uma melhor correlação entre parágrafos.
See lessDESENVOLVIMENTOS; Nessa parte você poderia ter desenvolvido de uma melhor forma os dados citados, tente direcionar cada paragrafo a um problema, para causas do problema ou para as consequência deste mesmo.
CONCLUSÃO; Melhor parte do seu texto na minha opinião.
NOTA; 700
A violência contra Indígenas no Brasil
JoãoPedro94809
Introdução: você utilizou um ótimo gancho cultural, porém na hora de trazer este para a realidade brasileira atual, e o relaciona-lo com o tema você poderia ter feito de uma forma mais bem projetada . O trecho “está minoria” deveria ser escrito desta forma “esta minoria ”. Enquanto a parte final daLeia mais
Introdução: você utilizou um ótimo gancho cultural, porém na hora de trazer este para a realidade brasileira atual, e o relaciona-lo com o tema você poderia ter feito de uma forma mais bem projetada .
See lessO trecho “está minoria” deveria ser escrito desta forma “esta minoria ”.
Enquanto a parte final da sua introdução ficou bem confusa, além de não possuir uma ou mais teses bem definidas.
“Hoje, no entanto, o índio é mais visto como um “animal” que um cavaleiro, está minoria, progressivamente, com o “progresso” da região, além da pouco presença governamental.”
Desenvolvimentos: Faltou você desenvolver sua linha de pensamento de uma forma mais clara e melhor explicada.
Conclusão: Nessa parte do seu texto faltou você falar o motivo para o qual serão tomadas essas medidas.
NOTA:625
A banalização do diagnóstico de TDAH
Samir soares
Competência 1- 120 Competência 2- 200 Competência 3- 160 Competência 4- 120 Competência 5- 200 Nota: 800 ||||||||||||||||| A banalização do diagnóstico de TDAH [*]]No documentário “Take your pills”, exibido no catálogo da Netflix, conduz para a discussão a crescente busca de medicamentos psicoestimuLeia mais
Competência 1- 120
Competência 2- 200
Competência 3- 160
Competência 4- 120
Competência 5- 200
Nota: 800
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A banalização do diagnóstico de TDAH
[*]]No documentário “Take your pills”, exibido no catálogo da Netflix, conduz para a discussão a crescente busca de medicamentos psicoestimulantes,[1] como recurso para prover o aumento de desempenho e concentração. Da mesma forma,[2] que houve uma alta em diagnósticos de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade em crianças e jovens. Com essa abordagem, a obra revela a importância de um diagnóstico preciso e correto dos médicos. Hodiernamente, fora da ficção, a sociedade brasileira convive com a banalização do diagnóstico de TDAH, consequência,[3] tanto dos familiares desinformados,[4] quanto do diagnósticos equivocados.
See less—————————————————————————-
[*]= O
[1]= retirar vírgula
[2]= retirar vírgula
[3]= retirar vírgula
[4]= retirar vírgula
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Em primeiro lugar, vale ressaltar o desconhecimento dos familiares sobre os sintomas de quem possui TDAH e a semelhança entre eles com outros transtornos mentais. A forma como sempre relacionam os sintomas a notas baixas, impulsividade e desatento, é o problema, visto que,[1] podem [2]está relacionados [3]a depressão e ansiedade. No filme “Guia da família perfeita”, [4]retrata a vida de uma família que preza pela perfeição, no entanto não se dão conta que a filha tem depressão, [5]mas não acreditam,[6] e insistem que os sintomas são de TDAH pelas notas baixas da filha e a medicam com Ritalina,[7] até que a filha tenta suicídio.
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[1]= retirar vírgula
[2]= estar
[3]= à
[4]= retrata-se
[5]= uso incorreto do conectivo (Além de que)
[6]= retirar vírgula
[7]= retirar vírgula
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Ademais, outro impulsionador do problema é a incapacidade e a negligência dos médicos de avaliarem o paciente. De acordo com Rossano Cabral, psiquiatra infantil, diagnosticar apressadamente pacientes com TDAH e usar medicamentos como tratamento,[1] vem se tornando a “solução” mais descomplicada em diagnósticos. Ou seja, não avaliam corretamente o paciente e não investigam a causa dos sintomas. [2]Mas,[3]se esquecem que [4]expõe indivíduos saudáveis a remédios controlados.
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[1]= retirar vírgula
[2]= uso incorreto do conectivo
[3]= retirar vírgula
[4]= expõem
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Portanto, cabe ao Ministério da Educação promover a informação segura sobre a TDAH e de transtornos que assemelham-se a ela,[1] desde os primeiros anos escolares da criança,[2] por meio da adição de uma disciplina que envolva transtornos mentais à Base Comum Curricular,[3] que devem ser realizadas juntamente com os país, além de realizar campanhas informativas na mídia visando á plena consciência da população. Somando a isso, o Ministério da Saúde[4] por intermédio de uma implementação de protocolo rígidos, [5]que deve ser seguida ao diagnosticar pacientes com TDAH,[6] e que precisará de mais de um médico para a confirmação do diagnóstico. Com essas medidas, a realidade em “Take your pills” [7]ficará na ficção.
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[1]= retirar vírgula
[2]= retirar vírgula
[3]= retirar vírgula
[4]= colocar vírgula
[5]= retire
[6]= TDAH e precisará
[7]= talvez fique apenas na ficção
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* Cuidado com frases soltas (na introdução)
* Explique o “o que”, o porquê e o “idai” no seu desenvolvimento 2 e 1, explique o “idai” no final
* Use mais conectivos e, no desenvolvimento, use o “nessa perspectiva” ou algo do tipo, para continuar a desenvolver seu âmbito de ideias
Fome no Brasil, como enfrentar esse problema? (Se possível coloquem nota pfv).
Mr.Crozma
I - Frases gigantes. II - Organização argumentativa. III - Nota I - Frases que ultrapassam o limite de 02 linhas (25 palavras, mais ou menos) combinam diversas orações que pedem construções complexas o suficiente para lhe dar uma bela de uma dor de cabeça. Limite o tamanho das suas frases e você verLeia mais
I – Frases gigantes. II – Organização argumentativa. III – Nota
I – Frases que ultrapassam o limite de 02 linhas (25 palavras, mais ou menos) combinam diversas orações que pedem construções complexas o suficiente para lhe dar uma bela de uma dor de cabeça. Limite o tamanho das suas frases e você verá que os erros de norma culta diminuirão, além de você provavelmente perceber mais facilidade para organizar os pensamentos, reler o que escreveu, para não se perder. O leitor também agradece.
II – Escrever primeiro um tópico frasal; após, uma explicação desse tf; após, o aprofundamento. Essa parece ser uma fórmula que garante a coerência.
O primeiro argumento trata de uma negligência estatal, mas que não foi provada. O Estado não funcionar e o Estado não cumprir a Constituição são quase repetições de uma mesma ideia. Talvez a Constituição servisse de ênfase pontual no aprofundamento, mas eu, pelo menos, gostaria de vê-la explicando o que é essa negligência estatal, por que ela acontece, como ela acontece, que tipo de relação se estabelece entre essa negligência e a fome, qual é o problema de as pessoas terem que migrar… Enfim, isso tudo são opções de abordagem argumentativa que você tem. Obviamente não precisa responder a tudo, só àquilo que você achar mais importante para o seu argumento – e, claro, aquilo que você melhor conseguir escrever.
O segundo traz a pandemia para a discussão, e eu não sei até que ponto devemos pensar nessas circunstâncias temporárias para argumentar no Enem, já que o problema da fome é antigo no Brasil. Dificilmente, inclusive, o Enem traz temas com recorte temporário. Esses são problemas que persistem ou persistirão, independentemente dessas circunstâncias.
Está proibida de pensar em covid como argumento? Claro que não. A pandemia vai marcar a nossa geração em vários aspectos, mas tome sempre o cuidado de não torná-la o seu centro argumentativo em temas cuja força infelizmente parece resistir ao tempo, para demonstrar que conhece o “pré-pandemia”.
III – Senti que as notas dos colegas foram rigorosas. Sem dúvidas a C1 poderia receber 120, mas as 400 palavras também pedem um equilíbrio. Encontrei 25 erros, alguns que não foram apontados pelos outros, mas também não acho que deva ser o seu foco nos estudos agora. Imagino que, na prova, receberia 160.
C2 seria 200 pelo repertório introdutório, apesar de eu não curtir essa estratégia. Entendo a sua dificuldade argumentativa e, então, o seu maior esforço na introdução. Argumentos são guiados por perguntas; você deve saber se fazer essas perguntas que o corretor pode fazer.
C3 imagino com 160, mas também poderia receber 120, já que não vislumbrei desenvolvimento do primeiro argumento, mas esse sou eu, do Direito. Ah, sei lá o quanto a faculdade influencia a minha leitura sobre argumentos constitucionais.
C4, 160. Aqui, eu estaria sendo rigoroso pela repetição de algumas palavras, como “junto com”, “família” e uma sequência de pois-pois-pois ali entre o 2º e o 3º parágrafos que dava pra evitar.
C5, 200. Você parece estar sabendo o que faz, aqui.
Caso tenha alguma dúvida, não se importe de me perguntar.
See lesstema: A INFORMAÇÃO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: quantidade significa qualidade?
Thamirysbds
Thiago, olá, desculpa a demora! Sua redação está muito boa, o único problema na argumentação foi o D2. Por eu ter visto o texto motivador, eu sei que tudo ou quase tudo você tirou de lá para montar sua fundamentação, o que é errado, pois enquanto vc tava tirando informação de lá, tudo isso conta comLeia mais
Thiago, olá, desculpa a demora! Sua redação está muito boa, o único problema na argumentação foi o D2. Por eu ter visto o texto motivador, eu sei que tudo ou quase tudo você tirou de lá para montar sua fundamentação, o que é errado, pois enquanto vc tava tirando informação de lá, tudo isso conta como a citação, ou seja, seu D2 não ha o fundamento.
Sobre a argumentação foi apenas isso, tome cuidado pq a C3 é bastante afetada. Ja sobre a norma culta encontrei alguns erros de vírgula e concordância, são eles:
Intro: (no) Brasil hodierno[,] o excesso…
Intro: problemas[,] como (fake news e o desinteresse) em aprender
D1: “discerminação” existe? acho que é “disseminação”
D1: use o “este/a” para evitar repetições, caberia melhor “estas” depois de “Decerto”
D1: “fake news” são palavras estrangeiras, precisa ter aspas
D1: “atinge[m] seus usuários…”
D1: “que[,] se desatentos e não forem atrás de fontes confiáveis para verificar a veracidade dos fatos[,] ficam…”
D1: “ nessa informação” o plural cabe melhor para enfatizar uma visão indefinida
D1: “ temos a comunidade” você não tem nada, tem-se
D1: “ que espalham” espalha
D2: “ respostas, causa” tira a virgula
D2: “ acarreta em uma sociedade” quem acarreta acarreta alguma coisa – VTD tire o “em”
Conclusão: “ quais visaram desenvolver “ visem – subjuntivo
C1: 3
See lessC2: 5
C3: 4
C4: 5
= 17
TEMA: A PRESERVAÇÃO DOS VALORES HUMANOS NO NOSSO TEMPO: UM EXERCÍCIO POSSÍVEL!?
Thamirysbds
Relou, Thiago! INTRO-- Foi curto e objetivo na introdução. Toma cuidado com o uso do "onde" como pronome relativo. Nesse caso, vc o usou corretamente, pois estava se referindo a um 'lugar', não sei se foi uma coincidência ou se você já sabe do uso, mas não custa nada falar ;) D1-- -> a vírgula deLeia mais
Relou, Thiago!
INTRO–
Foi curto e objetivo na introdução. Toma cuidado com o uso do “onde” como pronome relativo. Nesse caso, vc o usou corretamente, pois estava se referindo a um ‘lugar’, não sei se foi uma coincidência ou se você já sabe do uso, mas não custa nada falar ;)
D1–
-> a vírgula depois do ‘que’ so se usa em dois casos: orações explicativas ou restritivas (Orações subordinadas adjetivas). É um assunto delicado para explciar aqui, sugiro que você dê uma olhada. Mas, adiantando, tira a vírgula depois de “ressaltar que”
-> cara, eu entendi que você quis dizer que praticar atos solidários para postar nas redes é apenas um ato para ‘aparecer’, mas você não soube defender isso não. Primeiro você disse ” é comum ver pessoas praticando atos de solidariedade, cidadania e justiça” e finalizou com um “alcançar objetivos irrelevantes para a sociedade.” isso é bem (?) Você deveria ter criticado mais isso, defendido sua ideia a respeito. É uma ideia bem difícil de defender, pq apesar de ser só pra aparecer e tal, eles estão ajudando aqueles que precisam, e isso -sendo falso ou não- já é um ato de humanidade.
-> “contudo” você coloca entre vírgulas, conectivo opositivo no meio da frase
D2–
Ademais, é indiscutível salientar que(1), o desinteresse do Estado em preservar esses valores fomenta esse problema. Segundo Thomas Hobbes, filósofo inglês, é dever do Estado garantir o bem-estar da população. Diante disso, vê-se que o Estado não (2) cumpri com essa responsabilidade, haja (3)visto que matérias importantes e que atuam diretamente na causa desse tema (4)como a sociologia e a filosofia(5) são desvalorizadas nas escolas(6) assim (7)afetando, principalmente, crianças e adolescentes que precisam dessas matérias para se desenvolverem como cidadãos. Dessa forma, a omissão do Estado também contribui para a falta de preservação dos valores humanos.
1. nem preciso falar da virgula
2. cumpre
3. vista
4|5. isole entre vírgulas, exemplificação termo acessório
6|7. isole entre virgulas, conectivo conclusivo no meio da frase
-> senti uma falta do efeito desse ensino lesado. Qual o problema desse ‘atraso da cidadania’ ? De qualquer forma, ficou muito bom e bem melhor argumentado que o D1.
CONCLUSÃO–
-> há uma diferença entre nos/nós, você errou o uso, deveria ser nos
-> trouxe 2 meio/modo por quê?
-> “devido à importância”
-> Thiago, cara, a conclusão é o parágrafo mais fácil! pode errar isso não, é só você colocar as palavras que definem os 4 critérios e detalhar/descrever um deles e pronto, 200 na C5. Cuidado pra não enfeitar demais, é muito simples fechar a ultima competencia.
C1: 4
See lessC2: 5
C3: 3
C4: 4
= 16
TEMA: estigma associado as doenças mentais
Daniel Barbosa
Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa > 200 Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo > 200 Competência III:Leia mais
Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa > 200
Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo > 200
Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista > 180
Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação > 180
Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural > 200
See lessAs lacunas da adoção no Brasil
Mr.Crozma
Como estratégia de prova e ciente de que o mil é alcançável com menos de 400 palavras, sempre vou sugerir que reduza o número de palavras, de forma a ganhar tempo de prova, reduzir o estresse e diminuir as chances de o corretor encontrar alguma discordância de norma culta que ultrapasse os 03 errosLeia mais
Como estratégia de prova e ciente de que o mil é alcançável com menos de 400 palavras, sempre vou sugerir que reduza o número de palavras, de forma a ganhar tempo de prova, reduzir o estresse e diminuir as chances de o corretor encontrar alguma discordância de norma culta que ultrapasse os 03 erros que tiraram o seu mil no último exame. Como são poucos os que seguem essa sugestão, talvez eu devesse usar outros argumentos, mas os desconheço no momento, e então devo pedir desculpas por não convencê-la disso.
A nota do Angelo me chamou a atenção, e aí fui verificar o que ele tinha visto de errado no seu texto. Dou alguma razão às duas notas abaixo de 200 dele.
Sobre a C1, três* desvios podem justificar um 160:
– “liderados” ou “vivia” (1º parágrafo, 1ª frase): eu sinceramente não sei se contaria como desvio, mas a concordância, que era opcional, cobrava, portanto, uma opção; seria curioso dar 160 por causa disso;
– “fica” (2º parágrafo, 3ª frase): por caracterizar, pra mim, uma oralidade;
– ausência de vírgula após a oração adverbial deslocada “para obter o progresso social” (mesmo parágrafo, 4ª frase);
*menção especial a “vai ao encontro de Lassalle”, que, numa leitura rápida, pode sinalizar um erro, já que veio num contexto de contradição. Não foi um erro, mas em busca de tirar o mil de alguém, me parece que aqui o corretor teria uma oportunidade.
Sobre a C3, uma primeira observação sobre algumas palavras que você deveria evitar. “Evidente”, “indubitável”, “somente”; tudo isso chama uma responsabilidade para o que você disse que não era necessária, e aí gera perguntas que podem tirar o 200 da C3 de bobeira.
Como assim um exemplo de novela torna “evidente” um problema? Novela é prova? Um exemplo, sozinho, é suficiente para tornar incontestável algum argumento?
Sobre o “indubitável” eu até eu levei um susto; não se comprometeu, mas poderia, de tal forma que eu nunca recomendaria o uso dessa palavra numa argumentação, ainda mais sobre leis.
Por fim, o “somente”, que aí beira o desrespeito com outras propostas que não a sua e é facilmente contestável, até porque o Enem só propõe temas que têm mais de uma saída, que não têm resposta pronta.
Agora, sobre a estratégia argumentativa. Eu vejo que muitas linhas foram gastas desenvolvendo informações que não agregavam tanto assim. Lembro do meu professor dizendo que exemplo bom é aquele de uma linha, que serve para ilustrar algo que o próprio escritor já disse. Quando vejo 3, 4 linhas de narrativa, fico incomodado. Dela, me surgem as perguntas:
– por que adolescentes são “teoricamente mais difíceis de educar”? Por que a ênfase no teoricamente? Mas, de fato, elas não são mais difíceis de educar?
– o que explica o fato de haver adolescentes a serem adotados? Por que não foram adotados quando tinham menos de 12 anos? Menos de 4 anos?
Em seguida, a citação sobre igualdade e progresso: não houve uma exposição argumentativa sobre o que leva os mais jovens a serem adotados, então como posso chegar à conclusão comparativa de há desigualdade de tratamento entre crianças e adolescentes?
Não explorar aquele “teoricamente” fez muita falta para entender o seu critério de igualdade, até porque o princípio inclui tratar os desiguais de forma desigual. Será que estamos fazendo certo ao esperar que o mesmo processo adotivo sirva para crianças de 03 anos e crianças de 11 anos? Acho que era um debate possível de ser feito aqui.
Sobre o segundo argumento, tenho um preconceito especial com o “isto é”, tal qual com o “ou seja”. Você não deve perder espaço explicando algo que já disse; numa argumentação, é quase que uma confissão de que não explicou bem na primeira declaração, e aí você vai gastar mais linhas dizendo a mesma coisa e, talvez, chamando o leitor de burro, como se ele não tivesse entendido a primeira frase, desperdiçando o tempo dele.
O centro da sua argumentação aqui era apresentar outra contradição, mas você não aprofundou essa correlação entre lei e realidade, em que, nesse caso, eu sequer imagino ser o caso de culpa da lei ou de seu descumprimento. A realidade brasileira é um tanto complicada no que tange à compatibilidade.
É um tema difícil, que fique claro, e talvez por isso nunca seja cobrado no Enem, já que as propostas nem mesmo o Poder Judiciário consegue resolver. Seja como for, parece que há um padrão argumentativo em ti, de buscar contradições para contra-argumentar. Eu sugiro, portanto, que não se deixe driblar por palavrinhas mágicas que nada trazem argumentativamente, como o “indubitável”, e explique com mais profundidade o cerne das contradições que você promete explorar.
Para responder a mais perguntas, imagino que precise reduzir alguns trechos. Vejo possibilidades em quase todas as frases, e aí uma menção honrosa à conclusão, que até excede a quantidade de elementos a cumprir.
Mas era um tema difíci,l e eu entendo esses excessos como demonstração fiel de que você é uma ótima estudante. Não sinto ser possível que você tire menos de 920.
Parabéns, uma das melhores relações palavras-erros que já encontrei.
See lessA prática de bullying nas escolas do Brasil
Mr.Crozma
Li que sua dificuldade é argumentar e vim ver o que estava acontecendo com a sua escrita. Uma primeira mudança que sugiro é enxergar os argumentos não como "causas", mas "ideias a serem explicadas". As suas ideias. Então, o tema – bullying nas escolas – não é um consenso. Há uma divergência da qualLeia mais
Li que sua dificuldade é argumentar e vim ver o que estava acontecendo com a sua escrita.
Uma primeira mudança que sugiro é enxergar os argumentos não como “causas”, mas “ideias a serem explicadas”. As suas ideias.
Então, o tema – bullying nas escolas – não é um consenso. Há uma divergência da qual se deve extrair uma tese problematizante (qual adjetivo você atribui ao bullying nas escolas?). Digo isso porque há seres incivilizados que argumentarão que o bullying não é um problema, e aí é importante visualizar essa opinião contrária para conseguir se situar no campo argumentativo: você está argumentando porque há quem defenda um posicionamento contrário.
Pensando nesse adjetivo (o bullying é bom ou ruim?), talvez você se sinta mais no papel de apresentar argumentos, e não “causas” de um problema que, pelo menos a princípio, não é um consenso, por mais que a gente queira que seja. Numa dissertação-argumentativa, você se coloca no papel de convencer alguém.
Então, não é “tem como causas o preconceito e a falta de debates”, mas “pode ser explicado pelo preconceito e pela falta de debates”. Talvez, assim, você consiga assumir uma postura de compromisso com essa síntese argumentativa, que virá em forma de tópico frasal.
A estrutura do desenvolvimento, então, é tópico frasal + explicação do tópico frasal + aprofundamento argumentativo. Isso quer dizer que, primeiro, você apresenta a síntese da sua ideia, depois explica o que quer dizer com ela e, por fim, usa técnicas argumentativas para demonstrar a força dessa sua ideia.
No primeiro argumento, me parece que a relação entre a primeira e a segunda frase não ficou clara, já que ele prometeu argumentar que o preconceito extrapola os limites do colégio, mas, logo em seguida, apresenta um dado referente ao preconceito dentro das escolas e fica por isso mesmo, trazendo, em seguida, uma consequência que não explica os motivos de a síntese do argumento citar o “meio social”.
Além disso, vejo neste argumento uma limitação da produtividade à mera explicação de uma consequência, sem aprofundar as chamadas “causa da causa” e “consequência da consequência”. Lembre-se de que o exemplo não é, por si só, uma força. O exemplo é só um complemento facilitador do argumento, mas ele, por si só – insisto -, não é forte, arrebatador, encerrador de questionamentos, brechas, contra-argumentos que, enfim, vão pesar na nota da C3.
No que se refere ao segundo argumento, não há uma explicação do tópico frasal. Eu não consigo entender o que é o silenciamento familiar e a citação trazida no lugar da explicação piora ainda mais o meu entendimento: a família produz silêncio ou mau exemplo? Ela se omite ou contribui ativamente para o bullying nas escolas? Isso, a priori, é uma contradição que você devia explicar com mais cuidado.
Mais cuidado seria guardar a citação para o aprofundamento. Aqui no começo as suas palavras são ainda mais bem-vindas, porque é você explicando um resumo de argumento que foi traduzido em forma de tópico frasal. Após a explicação é que você será capaz de definir se a citação tem pertinência para convencer ou se será necessário o uso de outra técnica argumentativa.
Falando sobre técnicas argumentativas, há uma variedade grande o suficiente para ser combinada, caso você sinta que precisa dar mais força ao seu argumento. O aprofundamento argumentativo nasce da baixa persuasão que tem uma mera exposição de argumento (tópico frasal) e a sua explicação. Daí surgem a causa da causa e as consequências; a interdisciplinaridade (uso de conceitos de alguma matéria, como a biologia, a história, a psicologia etc.); o exemplo; a analogia; a autoridade; os dados estatísticos; a contra-argumentação; a dedução; a indução… A lista é longa, mas deu pra passar a ideia do que quis dizer sobre combinar estratégias de argumentação, né?
Espero ter oferecido um caminho para te deixar mais à vontade para argumentar e me coloco à disposição para eventuais dúvidas.
A propósito, a nota da Liliane ficou um tanto pesada; a sua nota aqui, olhando por alto, seria por volta de 800. Me atrevo a dizer que ninguém aqui do site tiraria 80 em qualquer uma das competências, exceto os que tangenciarem o tema.
See lessCrise Hídricos no Brasil Contemporâneo
Daniel Barbosa
Boa tarde, excelente redação, parabéns!!! Entre em nosso canal no YouTube - Qi Redação 1000 Assim, você ficará mais informada sobre nossas redações... ================================================== No filme brasileiro Vidas Secas de 1963, dirigido por Nelson Pereira, que retrata a história de umLeia mais
Boa tarde, excelente redação, parabéns!!!
Entre em nosso canal no YouTube – Qi Redação 1000
Assim, você ficará mais informada sobre nossas redações…
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No filme brasileiro Vidas Secas de 1963, dirigido por Nelson Pereira, que retrata a história de uma família pobre da região seca do Nordeste, que lutam diariamente por trabalho e comida, para superar as dificuldades do ambiente árido em que vivem. Assim como na obra cinematográfica abordada, observa-se que, na conjuntura brasileira contemporânea, mostra claramente uma semelhança aos tempos atuais e os problemas desses processo expansão da seca no Brasil.
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