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Redação do Enem 2022: Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil
IgorEscala
Eu adoraria que você citasse os lugares onde há "erros de concordância e vírgulas faltando" (eu poderia fazer isso tranquilamente com esse negócio que você chamou de correção). Também que você explicasse o porquê de as minhas "teses" não terem sido bem trabalhadas e citasse os conectivos que, segundLeia mais
Eu adoraria que você citasse os lugares onde há “erros de concordância e vírgulas faltando” (eu poderia fazer isso tranquilamente com esse negócio que você chamou de correção). Também que você explicasse o porquê de as minhas “teses” não terem sido bem trabalhadas e citasse os conectivos que, segundo você, faltam. Gostaria, também, que você me dissesse quais regras não foram seguidas na proposta de intervenção, e, mais uma vez, explicitasse onde há falta de conectivos e concordância verbal.
See lessDesafios para valorização das comunidades e povos tradicionais do Brasil.
IgorEscala
Introdução: o parágrafo apresenta uma estrutura bem definida e de acordo com o requerido pelo modelo Enem de redação, com repertório sociocultural, contextualização e tese em seus devidos lugares. É válida a relação de dependência entre a valorização de comunidades tradicionais e o desenvolvimento nLeia mais
Introdução: o parágrafo apresenta uma estrutura bem definida e de acordo com o requerido pelo modelo Enem de redação, com repertório sociocultural, contextualização e tese em seus devidos lugares. É válida a relação de dependência entre a valorização de comunidades tradicionais e o desenvolvimento nacional. Há uma ressalva, no entanto, pelo uso da palavra “recorrente”, que dá a entender que trata-se de um problema que ocorre apenas com frequência, em vez de dar ideia de continuidade. Acredito que isso não vá provocar penalidades.
Desenvolvimento 1 (primeiro argumento): ao tentar fundamentar o argumento de que não há políticas públicas de reconhecimento da cultura de povos originários no Brasil com uma citação de Aristóteles, o autor sustenta que esse reconhecimento é uma questão de justiça, o que pode ser interpretado, pelo corretor oficial, como um exagero no uso desse conceito, já que o filósofo certamente se referia à justiça social ou à resolução de conflitos propriamente dita. Além disso, nota-se desvio da norma culta (ou erros de digitação) em vários pontos: “não existe políticas públicas” (existem), “políticas de reconhecimento a cultura” (da cultura), “o filósofo grego, Aristóteles” (falta de vírgula depois de “Aristóteles”), “visto essas comunidades” (visto que), “não tem à sua” (não há crase) e “logo é necessário” (falta vírgula depois de “logo”).
Desenvolvimento 2 (segundo argumento): o tópico frasal (primeiro período do parágrafo) cumpre a sua função, mas passa a não fazer sentido em “boa parte da população brasileira não aceita uma cultura da própria”. Esse argumento é mal fundamentado, uma vez que recorre à obviedade: dizer que a sociedade tem um papel fundamental na valorização de tradições não é um argumento, mas sim a premissa do tema em si; a desvalorização com a qual sofrem essas comunidades (tema da redação) só poderia vir da sociedade, ou seja, é uma informação que não precisaria estar ali. O autor, em vez de reiterar a tese, ainda termina o parágrafo antecipando uma proposta de intervenção do tipo utópica, em que existiria a possibilidade de que a população se conscientizasse espontaneamente de alguma coisa. Ocorrem também desvios da norma culta: “Nessa perspectiva é importante” (falta vírgula depois de “perspectiva”), “Diante disso cabe a população” (falta crase e vírgula depois de “disso”) e “se conscientizar em prol” (construção de frase que não faz sentido; pessoas podem se conscientizar DE algo, e não EM PROL de algo).
Conclusão: o Governo Federal não é um “órgão federativo”; órgãos federativos (ministérios, secretarias e etc.) compõem o Governo Federal, a mais alta instituição do Poder Executivo. Ao explicar como a proposta se dará, mais uma vez o autor recorre à obviedade: diz que o Governo (que não é uma pasta, mas, novamente, é composto por pastas — os ministérios) promoverá políticas utilizando verbas já destinadas, o que só poderia acontecer (e acontece) dessa forma, invalidando, portanto, o agente “como” que deveria ser explicado na proposta de intervenção. Desvios de norma culta: “destinadas a divulgação” (falta crase), “desse modo o Brasil’ (falta vírgula depois de “modo”) e “Ordem e Progresso como proferiu” (falta vírgula depois de “Progresso”).
Resumo: é uma redação que cumpre o papel de relacionar argumentos válidos com o tema apresentado, mas o faz de maneira previsível e pouco ou nada fundamentada.
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