Hodiernamente, uma grande problematica que vem a ganhar destaque é a perda do patrimônio histórico, em vista do histórico do país com incêndios e falta de investimentos na preservação das suas raízes histórico-culturais locais. Portanto se faz evidente a necessidade ...
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Para o filósofo Byung-Chul Han, o cansaço se tornou um estado inevitável para as pessoas que trabalham e vivem no mundo capitalista. É o que ele chama de “violência neuronal”, os sofrimentos psíquicos que são exercidos em pessoas colocadas em ambientes altamente competitivos, o que acaba por levar ao isolamento, e o mal do século, a depressão. O filme “Parasita”, de Bong Joon-Ho, evidencia o sentimento de angustia dessa “violência neuronal”, e em como esse prevalece especialmente em familias que são abaladas pelas condições de dependencia ecônomica, em contraste com familias de relativo sucesso econômico, que possuem um grau de felicidade e satisfação muito superiores, por terem sido privilegiados. Esses acabam por se tornarem os objetos de interesse dos mais pobres, e isso desencadeia ainda mais o sentimento de angustia. Um exemplo disso é um estudo realizado pela Global Entrepreneurship Monitor, o qual diz que cerca de 52 milhões de Brasileiros tem o desejo de abrir o seu próprio negócio. Destes 52 milhões apenas uma pequena parcela dessas pessoas conseguem suceder em montar os seus negócios, apenas 10% são bem sucedidos no ramo; todas essas mihões de pessoas estão a buscar melhores condições de vida incansavelmente na esperança de alcançar maior autonomia e liberdade. A pressão pela produtividade sobrepõe a felicidade e o bem estar dos indivíduos, que tem os seus desejos e anseios projetados nos bens materiais oferecidos pelo mercado. Isso dá abertura a uma nova subjetividade, a adequação da força de trabalho para com um sistema que valoriza mais a produtividade do que o bem social, neste caso a “positividade” é apenas uma propaganda para esconder a “negatividade”. Por conseguinte, é evidente a necessidade de uma inclusão de temas que abordem a inteligencia emocial na grade curricular das escolas, para que se possa abordar de maneira eficiente o como as pessoas lidam com tais sentimentos, assim, podendo amenizá-los.
O presente tem como o seu baluarte o passado, que a medida com que o presente procede, deixa rastros de ações passadas que influenciam diretamente o futuro. Parafraseando Freud “o presente tem de se tornar o passado para que possa ...