É de conhecimento geral que o Brasil possui uma imensa variedade linguística em que se torna alvo de preconceito, à medida que, certo grupo populacional julga a sua fala “correta” sobre outro grupo diferente, logo, nota-se uma discriminação social perante o entendimento do quanto a língua varia. Com isso, o fato existencial de classes sociais menos favorecidas, e ainda, o preconceito brasileiro ser mais regional e socioeconômico. Inicialmente, os brasileiros marginalizados tendem a sofrer uma exclusão maior no sentido de possuírem um menor acesso à educação ou até mesmo esta ser deficitária, isto é, o seu linguajar costuma ser inferiorizado diante das classes privilegiadas. Logo, segundo o professor, linguista e filósofo Marcos Bagno, o preconceito linguístico está ligado a todo juízo de valor negativo às variedades linguísticas de menor prestígio social, portanto, grupos minoritários, mesmo que sem culpa, são os mais dardejados. Vale ressaltar ainda que, no país, o prejuízo linguístico costuma ser mais regional e socioeconômico, tanto que, é visto em redes sociais comentários como “nordestino analfabeto” ou “goiano caipira”, por exemplo, demonstrando tamanha idealizações de regiões erradas que, por conseguinte, levam à agressão verbal com pessoas destas. Assim como, ainda de acordo com Bagno em o “Preconceito Linguístico: o que é, como se faz”, atitudes como essas é devido à uma construção de padrão pela elite econômica e intelectual que considera “erro” o que é diferente, sem dúvida, tal preconceito pende à agravar cada vez mais no Brasil. Em suma, na variedade linguística não existe “certo” ou “errado”, pois dentro de um país há diversas gírias, sotaques, etc não sendo motivo de repulsão. Por certo, ONG’s de bairros marginalizados devem prover medidas de ensino da língua formal, informal e suas pluralidades, através de aulas diárias com didáticas da pedagogia, para assim, dispor de uma educação básica da língua, e por fim, o Governo Federal atenuar à adequação linguística no país, por meio de propagandas que positivem e naturalizem o falar das regiões, a fim de extinguir o preconceito linguístico.
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