“Por todo o país as, pessoas vestem-se com cocares e roupas indígenas e pintam suas faces e corpos para homenagear uma etnia, mas nem sempre sabem a origem da comemoração e não conhecem a cultura, muitas vezes não dando importância e tratando como “mais uma data” qualquer. Nota-se, portanto,a falta de reconhecimento e o descaso que é dado não só à* esta, mas a várias etnias.”
Neste trecho há uma incoerência no fato primeiro dizer que as pessoas se tratam de acordo com as características da Cultura do povo indígena para homenagea-los, e, depois dizer que tratam a data como outra qualquer
*Emprego errado da crase
Em geral é um texto correto, parabéns! Com mais pratica pode melhorar ainda mais!
“compreender a nossa* própria história.”
nossa não pode ser usado. Substituir por “compreender a história como um todo”, por exemplo

O filme espanhol Ágora retrata as intensas disputas religiosas, durante o início da Era Cristã, entre pagãos, judeus e católicos, disputas essas que acabaram culminando para a marginalização das religiões perdedoras do conflito. Fora da ficção, isso não está muito distante, visto que no cotidiano é costumeiro se deparar com diferenças entre religiões que acabam gerando brigas.
Primeiramente, toma-se conhecimento que a intolerância religiosa se dá pela ameaça que um pensamento, na maioria das vezes considerado profano, causa no indivíduo que considera sua fé uma verdade absoluta. Torna-se também evidente a ineficácia de um dos privilégios estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, a liberdade de expressão, onde os indivíduos podem se defender suas visões sem medo de sofrer represálias.
O filósofo grego Sócrates certa vez citou a frase “Só sei que nada sei”. Logo, ele estava assegurando a vulnerabilidade da verdade, já que o pensamento de uma pessoa pode ser diferente da ideia aceita pelos outros. Nesse sentido, é notório que a intolerância religiosa nada mais é que uma limitação de conhecimento, que impede as pessoas de verem que seus argumentos não são algo concreto diante dos outros indivíduos.
Diante disso, é importante que a escola, a família e a própria Igreja, promovam a conscientização dos seus, por meio de palestras e conversas a fim de que a intolerância deixe de ser presenciada no cotidiano. Somente assim, as pessoas poderão viver com a liberdade de saber que suas crenças são respeitadas pelo próximo.
Adorei o texto! Tenho um adendo para a conclusão, onde falta o detalhamento da proposta de intervenção e para o seguinte trecho: “onde os indivíduos podem se defender suas visões sem medo de sofrer represálias.”, onde o “se” está aplicado incorretamente