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“O aumento do número de profissionais freelancer no Brasil”
Mr.Crozma
Farei esta correção com uma premissa que pode não servir pra você, mas imagino que sirva à enorme maioria das pessoas que ouviram que o texto que presta no Enem é só aquele que tem dados ou citações. Um texto com muitos dados num tema tão específico me levanta a suspeita de que são dados de textos dLeia mais
Farei esta correção com uma premissa que pode não servir pra você, mas imagino que sirva à enorme maioria das pessoas que ouviram que o texto que presta no Enem é só aquele que tem dados ou citações.
Um texto com muitos dados num tema tão específico me levanta a suspeita de que são dados de textos de apoio, ou que são dados de uma pesquisa posterior ao conhecimento do tema.
Preciso alertá-la, então, que o repertório baseado em texto de apoio limita a sua nota na Competência 2 a 120 pontos. Além disso, considerando a extrema dificuldade de ter esse tipo de repertório memorizado para todo e qualquer tema, é raro, daí que a aposta em dados pode não ser interessante. Só a título de reforço, ano passado o dado do texto de apoio era sobre depressão e um monte de gente tangenciou o tema por se concentrar nele.
Há diversas estratégias argumentativas que você pode explorar e eu deixo essa sugestão de pesquisá-las, adotando a que melhor se encaixar às suas condições de prova, ou seja, você e só você. A título de curiosidade, algumas delas são: causa e consequência, exemplificação, comparação, interdisciplinariedade, prova factual… Enfim, tudo isso são alternativas aos dados estatísticos e às citações/argumentos de autoridade.
Caso, porém, você se veja nessa condição maravilhosa de ter os dados em sua memória, fresquinhos, apenas tome um cuidado: não force dados de forma adequá-los ao tema, invertendo a lógica. Se o tema é sobre estigma, pouca força persuasiva terá o dado da doença mental, a não ser que você tenha uma habilidade dissertativa para isso, criando a relação que, a priori, não existe.
De resto, os dados são excelentes recursos argumentativos. Meu problema com eles é que não foram feitos para serem memorizados. Em qualquer momento argumentativo na sua vida você terá acesso aos dados, menos nas provas.
Além disso, eu faria a observação quanto à norma culta, aconselhando-a a revisar o tema de Pontuação, pois algumas vírgulas aí eu não consigo explicar nem pelo erro da respiração – talvez, porém, pelo erro da distração kk.
De resto, é mais ou menos isso que se espera de um texto argumentativo, entao parabéns por conseguir conectar todos os dados e extrair deles bastante produtividade.
Por ora, é só.
See less“ A adequação vocabular das gerações brasileiras ante a reformação linguística hodierna.”
Mr.Crozma
Fico triste quando leio alguém dizer que uma redação como essa não tem repertório, mais ainda que o eventual repertório não teria fundamento/respaldo. Muitos confundem respaldo com argumento de autoridade. De fato, é fácil induzir os alunos a dizerem algo lógico quando eles citam uma autoridade, masLeia mais
Fico triste quando leio alguém dizer que uma redação como essa não tem repertório, mais ainda que o eventual repertório não teria fundamento/respaldo.
Muitos confundem respaldo com argumento de autoridade. De fato, é fácil induzir os alunos a dizerem algo lógico quando eles citam uma autoridade, mas o Enem não pune a originalidade argumentativa, ou seja, a sua própria lógica.
É uma confusão entre método vs conteúdo. Dizer que uma redação não tem repertório seria dizer que ela não produziu nada de novo, e isso é muito difícil, até para quem teve o ensino sabotado que só o Brasil consegue produzir.
Ora, preciso indicar o que o manual dos corretores aponta como repertório:
Elemento importante para a redação do Enem e requisito fundamental para
que o participante atinja as notas mais altas na Competência II, o repertório
sociocultural configura-se como toda e qualquer informação, fato, citação ou
experiência vivida que, de alguma forma, contribui como argumento para a discussão
proposta pelo participante.
Em outras palavras, o repertório é o argumento propriamente dito, e o manual dá exemplos:
Alguns argumentos que podem caracterizar o repertório esperado são:
[…] provas concretas (dados ou fatos sobre o tema), exemplos (fatos similares
ou relacionados ao tema), autoridades (citação de especialistas no tema),
lógica (causa e consequência, por exemplo) e senso comum (o que as pessoas
em geral pensam sobre o tema) (CANTARIN, BERTUCCI; ALMEIDA, 2016, p. 78).
Então, Nathalia, quando você faz uso da lógica, que é uma estratégia de aprofundamento argumentativo reconhecida dentro do manual, na forma da causa e consequência, que é a forma como aprendi a fazer redação, que é a forma como ensino a todos nesses 8 anos de correções, você está apresentando, sim, um repertório. Repertório esse muito mais seguro do que se aprisionar a citações e dados estatísticos.
Eu entendo que cursinhos como o Stoodi vivem falando pros alunos que a redação só presta se tiver dados estatísticos, mas isso é algo que não se sustenta sequer quando lemos os exemplos do manual. Confiar na lógica ou no conhecimento dos alunos é que é uma tarefa difícil para os professores que não têm qualquer contato com o potencial de cada um dos seus alunos.
Enfim, se você teve um bom material de estudo para a redação, agregue a ele os manuais dos corretores que foram liberados ano passado, você terá uma segurança do que pode e não pode escrever na redação.
Bom, almejando as notas de excelência, você não pode cometer os erros de norma culta que destaco a seguir. Não sei se foram erros de digitação, distração ou erros mesmo, mas considerando que o 200 na Competência 1 só tolera 2 desvios, eu sugiro que desde já se policie para atingir quase que a perfeição gramatical nos seus textos.
—————————–
Segundo as ideias do filósofo Aristóteles, a educação é um dos principais meios de preparar o homem para viver em sociedade. Entretanto, essa idealização citada não condiz com a realidade brasileira, em razão das alterações linguísticas que ocorre(1) ao longo das gerações, sendo responsável pela exclusão de diversos grupos sociais, por meio da falia(2) na compressão(3),(4) comunicação e também(5) da(6) escrita,(7) entre esses falantes. Diante dessa perspectiva, cabe analisar as razões que levaram(8) a(9) permanente transformação linguística(10) e as consequências causada(11) por essas variações nas relações cotidianas.
1 – Ocorrem. O sujeito é alterações linguísticas;
2 – Falha;
3 – Compreensão;
4 – Falta de paralelismo: falha na compreensão, NA comunicação e…”;
5 – “Também” aqui é desnecessário, quase redundante;
6 – Falha de paralelismo. Por que mudou a preposição? Não pode, ou é “na” ou é “da”, e aí mantenha o paralelismo: na-na-na;
7 – Vírgula indevida;
8 – Levaram quem? O quê? Tá faltando o complemento;
9 – Faltou crase;
10 – Faltou vírgula;
11 – Causadas. Erro de digitação compromete muito a avaliação, a gente fica sem saber, até, se os acertos não foram erros.
Convém,(1) ressaltar a princípio que a alteração linguística é gerada em decorrência do tempo,(2) espaço e(3) grupo social. Prova disso,(4) é a Globalização, um cenário de maior instantaneidade e proveniente de uma necessidade da linguagem mais dinâmica. Nesse contexto, possibilitou(5) a utilização das recorrentes abreviações e inovações no vocabulário, por estarem situados em um tempo vinculado a(6) modernidade/ progresso e inseridos no espaço de enormes descobertas tecnológicas, além de que as diversas gerações vivenciam diferentes experiências e isto(7) se reflete nos respectivos sistemas linguísticos.
1 – Vírgula indevida;
2, 3 – Paralelismo: do-do-do;
4 – Virgula indevida;
5 – Quem possibilitou?
6 – Faltou crase;
7 – Isso. Com T só em referência a algo posterior, o que é, no mínimo, contraintuitivo numa redação Enem.
Outro aspecto importante, nessa temática, é(1) amputação das relações habituais entre gerações distintas e o abismo na forma de se expressar(2) tanto por linguagem verbal ou(3) não verbal,(4) desses grupos sociais. Ademais, notamos que esse(5) conflitos se reconstroem ao longo da história, na medida(6) que acontecem transformações nas questões comportamentais, em razão da evolução do pensamento humano. Logo, reforçamos(7) que esses choques entre a linguagem arcaica e hordiena(8),(9) estão ligados a uma parcela que vivem(10) em maior liberdade e(11) outra que impõem(12)-lhes(13) regras a serem seguidas, ocasionando uma restrição entre uma comunidade e outra.
1 – Não deve comer o artigo;
2 – Expressar-se. O correto era a ênclise;
3 – “Tanto… Quanto” é uma expressão, você não pode formar um “tanto… ou”;
4 – Vírgula indevida;
5 – Esses;
6 – Na medida em que. À medida que. Say it;
7 – Bah, quem reforçamos?
8 – Hodierna;
9 – Vírgula indevida;
10 – Vive;
11 – Paralelismo: ligados a uma e a outra;
12 – Impõe;
13 – Aqui é que era próclise;
Diante da problemática abordada, tem-se(1) portanto, que o Estado(2) por seu caráter socializante e abarcativo(3) deverá promover educação de qualidade, que visem(4) garantir a inclusão das diversas gerações brasileiras, tanto(5) no meio econômico, político, comercial e principalmente linguístico, isso através dos 3(6) poderes(7) garantindo efetivamente,(8) um conhecimento que abrange(9)(10) vocabulário mais primordial, como contemporâneo, dessa forma comprovando o ideal de que a educação é um dos principais aliados para o convívio social, proposto por Aristóteles. Dessa forma(11), o Brasil conseguirá,(12) adequar o vocabulário entre as diversas gerações, evitando a exclusão de qualquer grupo social.
1 – Faltou vírgula;
2, 3 – Idem;
4 – Vise;
5 – A expressão, repito, é “tanto quanto”, cadê a continuação?
6 – Três. É palavra pequena, escreva-a por extenso;
7 – Faltou vírgula;
8 – Vírgula opcional com limites: ou põe vírgula atrás e na frente, ou não coloca;
9 – Se eu te disser que é paralelismo de novo? Tá vendo o “deverá” lá em cima? Pois é;
10 – Comeu o artigo de novo;
11 – Repetindo o dessa forma? Isso mata a sua nota na C4, faz isso não véi;
12 – Vírgula indevida.
Como pôde ver, encontrei muitos errinhos. Alguns deles eu torço muito para serem erros de digitação, e aí não especifiquei tanto as vírgulas porque elas estão mal utilizadas de maneira sistemática, não há padrão, você tem que estudar pontuação como um capítulo de livro, e dá-lhe exercícios. Quanto ao resto, eu não me preocuparia tanto quanto me preocuparia com a norma culta. Não era um tema tão fácil.
Bons estudos!
See lessDesafios para a formação educacional de surdos no Brasil (modelo enem por favor)
Mr.Crozma
O Arthur realmente está estudando redação e talvez tenha abusado da formalidade kkkk Brincadeiras à parte, ele está certo em boa medida, apesar de não trazer grandes informações sobre como melhorar o que foi apontado. Eu vou anotar todos os seus erros pra você não ficar achando que a sua redação foiLeia mais
O Arthur realmente está estudando redação e talvez tenha abusado da formalidade kkkk
Brincadeiras à parte, ele está certo em boa medida, apesar de não trazer grandes informações sobre como melhorar o que foi apontado.
Eu vou anotar todos os seus erros pra você não ficar achando que a sua redação foi um poço de desvios da norma culta. Citar erros em forma de exemplos pode deixar uma sensação de insegurança na sua escrita que não é justa, e faço questão de apontar isso.
Você tem uma escrita solta, agradável, procura ousar nas estruturas das frases, faz um bom uso de conectivos e demonstrou à sua maneira que tentou encaixar as ideias, apesar de não ter uma estratégia de Enem.
Falando em Enem, preciso situar, então, algumas coisas. Será uma correção-aula, porque sinto que falta domínio da teoria, o que talvez se revele proveitoso a você na medida em que for lendo, mas leia no seu tempo. Tratarei da introdução e as suas três funções.
Ano passado, nós vimos a importância de tratar de todos os elementos da frase-tema. Quem apenas falou de doenças mentais e ignorou a questão do estigma não conseguiu nota acima de 520 no Enem. É muito fácil atribuir essa nota da tangência ao tema, porque o corretor pode simplesmente dar 40 nas competências 2, 3 e 5, e aí ele só precisa avaliar o que há de superfície no seu texto, que é a norma culta e o uso dos conectivos – competências 1 e 4, respectivamente.
Estou falando sobre isso porque o recomendado é sempre deixar bem claro pro corretor o que você entendeu do tema, ou seja, a primeira função que a sua Introdução deve cumprir é mostrar ao corretor que vocês estão falando da mesma coisa. Ele tem 3 minutos e ainda é um humano pra corrigir a sua redação. Imagine o corretor mais escroto pegando a sua prova, ele não vai ficar esperando muito tempo pra ver você falar da formação educacional: coloca ela logo na primeira frase! Conhece aquela introdução clássica “muito/pouco se discute sobre…”? Ela é o feijão com o arroz que dá a dica: apresente o tema por inteiro. Então, não querendo usar a introdução clássica, apenas se lembre do espírito de apresentação total do tema e incorpore-o, para não correr riscos.
O maior risco que você corre ao não apresentar o tema por completo é não se posicionar sobre ele. Todos sabemos que precisamos de uma tese, e o que é a tese? Ela é a resposta à pergunta da frase-tema. Você é quem decide qual a pergunta que quer responder a partir de uma afirmativa.
Ela pode ser:
– Existem desafios aos surdos no que se refere à sua formação educacional?
– Sob que forma se apresentam esses desafios?
– É preciso discutir sobre esses desafios? Entre tantas outras que vão dar corpo à sua opinião.
Essa opinião, que precisa ser sobre todos os elementos do tema, eu não vou conseguir encontrar, se você não os apresentar. Entendeu por que o Arthur viu falha na compreensão do tema? Eis aí a importância da introdução.
Uma última função que ela tem, além de apresentar o tema completo e expor a sua tese sobre ele, é provar ao corretor que você tem um projeto de texto, ou seja, que você não está escrevendo de olhos fechados para o decorrer do texto. Eu aprendi a chamar essa função de deixar os fios soltos, o que é uma forma muito elegante de chamar o que se chama por aí de spoilers.
Em defesa dos fios soltos – porque spoiler dá a ideia de bagunça -, a imagem que se deve ter é a de que escrever um texto é costurar uma roupa. O artesão até parte do zero, mas ele sabe como quer terminar. Não à toa, “texto” e “têxtil” – ou seja, “tecido” – têm a mesma origem. Vamos combinar, é bonita essa ideia de que escrever é uma arte como a de uma artesão! E por que fios soltos?
A ideia de deixar os tais spoilers é para que você possa puxá-los, sem fazer o que muitos estão falhando em evitar aqui: a repetição das palavras. Assim, na última frase da sua introdução você vai querer escrever as duas ideias que você pretende trabalhar como argumentos, da forma como preferir. Repare nas redações dos colegas aqui essa estrutura.
Uns vão querer dizer como spoiler algo do tipo: “é preciso explorar as razões para isso”; outros escreverão: “isso se deve à mídia e à desigualdade social”, e aí no primeiro argumento falarão da mídia, enquanto que no segundo falarão da desigualdade social. Se puder evitar repetir as palavras, a gente agradece. E aí fica o teste para o seu vocabulário.
Sendo uma promessa de argumentação, os spoilers darão os índicios de quais serão os seus dois argumentos, um para cada parágrafo de desenvolvimento. Ou seja, não teremos surpresas na argumentação. E aí preciso explicar o que é o argumento, para que você consiga fazer o tal do spoiler.
O argumento é na verdade o Tópico Frasal. Tópico Frasal é aquela frase curta, direta, simples, que introduz o parágrafo do desenvolvimento. Ele serve para resumir o argumento que será desenvolvido. E o que é o argumento? São as razões para você ter escolhido responder a alguma daquelas perguntas que destaquei ali em cima de tal maneira. A partir da sua resposta, você deverá desenvolver o “por quê?”
Tá vendo o tamanho do problema que temos por você não ter posicionado o tema no lugar certo? Mas vou te dar um desconto. Esse é um tema bem difícil para quem está começando, e eu sugiro que você treine, com o foco de ganhar ESTRUTURAS, ou seja, de entender o que deve fazer em cada etapa da redação, por meio de temas FÁCEIS. Meninas tiveram, infelizmente, muita tranquilidade para escrever sobre sobre violência contra a mulher no Enem. Imagino que vocês que estão no Ensino Médio tenham mais facilidade para falar de Bullying, por exemplo. Enfim, treine algum tema em que você não precise se preocupar tanto com ele, porque aí você consegue se concentrar nas estruturas.
Quando eu te peço tese, eu tô te pedindo algum domínio sobre o tema, já que a gente tem que ter uma opinião formada sobre o assunto antes de opinar sobre ele, até mesmo para entendê-lo completamente, até mesmo você não travar quando tiver que responder ao tal do “por quê?”.
Então, minha intenção aqui era te mostrar tudo o que se passa de mais importante nessa teoria da Introdução. Importante estudar a teoria.
Eu espero ter dito coisas novas e coisas às quais você dedicará um tempinho de estudo, formulará perguntas, buscará na internet, buscará nas redações daqui – esquece as redações nota mil, foca no que a galera do mesmo nível está fazendo e repara em como você pode ajudar os amigos também.
Se gostou dessa minha forma de passar a matéria, saiba que é assim que eu escrevo no meu blog, ao qual você e qualquer um que ler essa correção gigante têm acesso gratuito, está no meu perfil o link. Lá falarei sobre desenvolvimento, conclusão e as competências do enem. Sinta-se convidada a passar lá quando quiser. Me ler até aqui já me deixa feliz.
Como prometido, abaixo listo todos os erros de norma culta.
É de conhecimento geral que pessoas com deficiência auditiva nunca tiveram espaço na sociedade, pois não há inclusão social. Por muito tempo(1) desde da antiguidade(2) havia(3) o preconceito com deficientes auditivos, em razão(4) que achavam que quem não falava ou não ouvia, não pensava, ou seja, deveria ser excluído da sociedade.
1 – Comeu vírgula;
2 – Era melhor ter tirado o “por muito tempo”, ficou meio redundante – e Antiguidade é com letra maiúscula;
3 – “Desde a Antiguidade HÁ” ou “durante a Antiguidade HOUVE”? Conjugar o verbo no passado não transmite a ideia que você queria passar de persistência ao longo dos anos;
4 – Em razão DO que, pois não existe o “em razão isso”, mas existe o “em razão disso”.
Em consequência disso, os surdos(1) para terem educação básica(2) precisam estudar em colégios especiais(3) visto(4) algo(5) que deveria ser de fácil acesso. É fato(6) que:(7) o uso de libras deveria ser ensinado nas escolas, assim como o inglês(8) que é priorizado.
1, 2 – Faltaram vírgulas;
3 – Idem, por motivo diferente;
4 – Aqui você comeu alguma palavra;
5 – Não use “algo” nem “coisa”, procure ser específica: você quis dizer “direito” ou “esforço”?
6 – Também evite dizer “é fato”, “é incontestável”, são expressões muito fortes e perigosas, especialmente se em seguida você falar alguma besteira, não que esse seja o caso, mas, em todo caso, humildade;
7 – Não entendi por que usou os dois-pontos;
8 – Faltou vírgula.
Surdos e deficientes auditivos não deveriam ser excluídos da sociedade, já que isso não interfere no aprendizado. Há diversos artistas, estudiosos que são surdos(1) e a surdez ou a deficiência nunca os impediram, apenas os motivaram a continuar e(2) fazer a diferença na sociedade. Essa exclusão afeta não somente na(3) formação de educação, mas também no(4) mercado de trabalho(5) visto que(6) segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2015, foi informado(7) que apenas 80 mil pessoas com algum nível de surdez trabalhavam com carteira assinada.
1 – Faltou vírgula;
2 – Faltou a repetição do “a”, o que causa falta de paralelismo;
3, 4 – Quem afeta, afeta algo. É verbo transitivo direto;
5 – Faltou vírgula;
6 – Idem;
7 – Aqui é redundância: o “segundo” já passa a ideia de que “foi informado”.
Isso dito(1), não resta dúvida(2) que o curso de libras – para não surdos – e o ensino de libras – para surdos – deveria(3) ser disponibilizado(4) de forma obrigatória em colégios municipais, estaduais e privados, havendo profissionais especializados, dado que é(5) de extrema necessidade.(6)
1 – Você está escrevendo, não dizendo…
2 – Dúvidas DE que;
3, 4 e 5 – O sujeito desses três verbos é o mesmo e é composto: curso e ensino de libras. Tudo isso aí ficou com erro de concordância;
6 – Nunca escreva um parágrafo em frase única.
Acho que nota é o de menos nessa atual fase de escrita. Insisto que os erros daqui não tiram em nada o evidente potencial de escrita que você tem, mas é muito importante que você acompanhe uma teoria – não necessariamente a do meu blog -, mas, enfim, uma que lhe dê condições de entender completamente os seus objetivos no texto, para, aí sim, começar a se preocupar com notas. Sem teoria, esse caminho do 600 pro 900 a que o Arthur se referiu ficará bem difícil. Tira um tempo para estudar a teoria, é o meu conselho, se leu até aqui kk
See lessA disseminação do ódio no Brasil
Mr.Crozma
Na introdução, não deixe de dar "spoilers" dos argumentos, é com eles que o corretor consegue identificar mais facilmente o seu projeto de texto, ou seja, é você dizendo ao corretor que já sabia o que queria escrever nos parágrafos 2 e 3 quando ainda estava escrevendo o parágrafo primeiro. A necessiLeia mais
Na introdução, não deixe de dar “spoilers” dos argumentos, é com eles que o corretor consegue identificar mais facilmente o seu projeto de texto, ou seja, é você dizendo ao corretor que já sabia o que queria escrever nos parágrafos 2 e 3 quando ainda estava escrevendo o parágrafo primeiro.
A necessidade de colocar os spoilers é também forçar na sua mente a ideia de que você deve desenvolver dois argumentos distintos. Seus dois parágrafos de desenvolvimento partem da mesma premissa de que a internet aumenta a disseminação do ódio, mas há outras casos a serem abordadas, e é daí que surge a expectativa de ver um novo argumento. Por exemplo, há redes políticas que ganham votos pelo ódio, você poderia falar disso num outro argumento. Há grupos econômicos que financiam o ódio, porque também lucram – mídia, a exemplo. Enfim, você deve mostrar que o debate não se limita a redes sociais: o ódio não nasceu no brasil a partir dos anos 2000.
Ainda nessa ideia de desenvolver um novo argumento, pesa negativamente que o seu conectivo do terceiro parágrafo seja o “nesse sentido”, em vez de “além disso”. Então desconfie que você está dando uma continuidade indevida de ideias quando o local dissertativo troca de parágrafo e, assim, pede uma nova ideia.
Texto vem têxtil, tecido. A ideia é que, quando você começa a escrever, você já sabe qual “costura” vai terminar, porque nenhum artesão começa a fazer uma roupa sem saber como ele quer que ela fique, certo? É dessa ideia que vem a restrição a fatos novos na conclusão. Seu texto deve ser previsível – a redação é, de certa forma, chatinha, mecânica, óbvia. Ao ler a sua introdução e os seus argumentos, deve ser óbvio o desfecho do seu texto. Daí que a questão da injúria precisava ser antecipada de alguma maneira durante o texto, o que confere a esse trecho uma sensação de que ele só foi pensado quando você chegou no final, o que é péssimo em termos de projeto de texto.
Sobre a proposta, entenda a diferença entre propor e constatar – isso é MUITO importante. O “é indubitável” é uma constatação de um fato; já o “o Governo e os agentes públicos devem” é uma frase interventiva. Por que isso é importante? O Enem não considera como “ação” aquela que venha numa estrutura de uma mera constatação de um fato, ou seja, o Enem quer a sua postura propositiva, quer de você confiança para usar palavras e ideias suas para interferir na questão. Não invente aqui proposta.
Ainda sobre isso: você quer montar uma estrutura propositiva que facilite a vida do corretor na proposta. Bah, o Agente sendo introduzido por um “através” é pra confundir o corretor, só pode. Ele até faz o esforço pra identificar, mas você não quer abusar da paciência do seu corretor, né? Em outras palavras: monte uma estrutura com elementos coesivos que, de fato, signifiquem aquilo que você quer pontuar.
Agente pede só um artigo
Ação pede um verbo
Meio pede um conectivo como o “por meio de”
Finalidade pede um conectivo como o “para que”
Detalhamento pede um “uma vez que”, um “por exemplo”, um “nesse contexto” ou um “afinal” de algum dos outros 4 elementos
Anotou?!
Vamos descansar…
Finalzinho sobre norma culta:
Muitos dos erros abaixo são ocasionados pelo tamanho das frases. O ideal é montar uma frase com no máximo duas linhas. Há trechos no seu texto com 6, 7 linhas seguidas, e isso vai ocasionar problemas de concordância e de pontuação, além de poder tirar de ti oportunidades de variar os conectivos, já que o ponto final te impede de usar o gerúndio – e daí vem o erro do gerundismo, ou seja, a inércia dessa transição, sem uma operação argumentativa com objetivos claros (se é uma causa, uma consequência, um exemplo, a gente não sabe exatamente no gerundismo). Enfim, evite frases longas.
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O jornalista brasileiro Carlos Heitor Cony disse: “A internet é poluidora, não no sentido ecológico, mas sim(1) espiritual.” Hodiernamente, os meios virtuais tem(2) sido a grande ferramenta de propagação do ódio, assim sendo um risco generalizado para todas as pessoas no centro digital.
1 – “Mas sim” é pleonástico; quando usado, a ênfase no “sim” deve ser representada entre vírgulas;
2 – Têm. O sujeito está no plural.
Verifica-se(1) variados objetos nos quais são possíveis a disseminação da repulsão contra pessoas, culturas, religião, entre outras. Diante disso, percebemos que a internet tem grande relevância nesse quesito, já que(2) com o passar dos anos(3) os indivíduos à(4) usam gradativamente,(5) no entanto(6) há grupos intolerantes que não usam esse espaço de modo consciente e com respeito, isso porque muitos desses são infelizes consigo mesmo(7) ou ainda possuem algum problema de psíquico que impossibilita a empatia para com os outros.
1 – Verificam-se. Sujeito invertido está no plural;
2, 3 – “Com o passar dos anos” é adjunto adverbial com 3 ou mais palavras que te pede vírgula quando está no meio da frase, na frente e atrás;
4 – Sem crase. Foi erro de digitação?
5, 6 – Prefira usar vírgula após o “no entanto” – nesse caso, a vírgula antes do “no entanto” seria insuficiente, caso em que você poderia fazer o uso do ponto-e-vírgula, demonstrando um cadinho de conhecimento. Ficaria assim: “a usam gradativamente; no entanto, há grupos…”;
7 – Mesmos. A palavra “mesmo” varia e deve concordar com “grupos intolerantes”.
Nesse sentido, repara-se que a raiva chega nos mais diversos lugares do país e se espalha progressivamente, como forma de xenofobia, por exemplo. Nas redes sociais(1) isso ocorre pelo(2) instagram, facebook e(3) inclusive(4) em(5) jogos online,(6) dessa forma(7) são feitos xingamentos danosos contra etnias, raças ou hábitos, gerando(8) assim(9) no receptor da mensagem danos psicológicos irreversíveis, tais como(10) pressão alta,(11) depressão,(12) que(13) nos casos supremos(14) ocasiona o suicídio.
1 – Adjunto adverbial com 3 ou mais palavras deslocado do final da frase vai sempre pedir o destaque por vírgulas. O critério é do Enem! Alguns outros vestibulares é que aceitam a vírgula opcional com “até 3 palavras”. Não perca ponto de bobeira;
2 – Isso ocorre “por” ou “em”?
3, 4 – Vírgulas novamente. Palavra de realce merece esse destaque (inclusive, até etc.);
5 – Aqui deu ruim, pq tu percebeu que não era “por” e ainda gerou quebra de paralelismo. Vou reescrever: “isso ocorre no instagram, no facebook e, inclusive, nos jogos online” – sim, repita a preposição e o artigo na linguagem formal;
6, 7 – Mesma sugestão do “no entanto” – aqui a escolha pela vírgula ainda causa o problema da frase gigante;
8, 9 – Dá-lhe vírgula desaparecida – expressão explicativa vai sempre pedir um minuto de atenção, daí pede silêncio com pausas pontuais;
10 – Evite comer os artigos;
11 – Também comeu artigo, mas aqui quero falar da vírgula: por que não “e”?
12 – Considere usar o hífen, tracinho, como queira chamar – de vez em quando ele facilita a leitura de uma frase cheia de vírgulas;
13, 14 – Adjunto adverbil deslocado. Pode confiar, o Enem desconta ponto da ausência de vírgula atrás e da ausência na frente.
Dado o exposto, o artigo 140 do código penal prevê uma detenção de um a seis meses para aquele que injuriar alguém, entretanto ela não é totalmente eficiente pois muitos desconhecem a mesma. Em vista disso, é indubitável a necessidade de difundir informações das consequências e(1) punições que o discurso de ódio traz, por meio das redes de comunicação de massa, através(2) do governo(3) e órgãos públicos, transferindo conhecimento para a sociedade brasileira sobre seus direitos como cidadãos, acompanhado da diminuição da ira nos espaços virtuais e também nas vivências diárias.
1 – Paralelismo! Das consequências e das punições;
2 – O Enem tolera, mas se puder evitar o erro… Através vem de atravessar, tu não atravessa nada na proposta. “Por meio de” fica melhor;
3 – Governo. Com letra maiúscula.
Perdão se comi algum erro.
See lessDetalhes!
Bons estudos!
POR FAVOR DEEM NOTA!
Daniel Barbosa
Boa tarde e ai tudo bem? INTRODUÇÃO: Trocaria as frase: * “onde o planeta torna-se inabitável” - por onde o planeta se torna inabitável * “humanos em razão da Terra estar superlotada de lixo” – por humanos em razão do globo terrestre estar superlotada de lixo. Evite verbos gerúndios nas redações doLeia mais
Boa tarde e ai tudo bem?
INTRODUÇÃO:
Trocaria as frase:
* “onde o planeta torna-se inabitável” – por onde o planeta se torna inabitável
* “humanos em razão da Terra estar superlotada de lixo” – por humanos em razão do globo terrestre estar superlotada de lixo.
Evite verbos gerúndios nas redações do Enem:
Trazendo – troque por de modo a trazer ou outra palavra semelhante…
* Assim, – tem vírgula;
D1:
De início, o Brasil é um dos maiores produtores de lixo mundial, produzindo 61 milhões de toneladas por ano e descartando ilegalmente quase metade desses resíduos, segundo o IBGE. Isso acaba propiciando problemas naturais como a poluição dos solos, no caso dos lixões, pelo chorume que é liberado pelos amontoados de resíduos e o aumento do efeito estufa pelo fato de que o lixo emite gases responsáveis por esse fenômeno.
Aqui você ainda escreveu palavras com terminações…ndo, tente evitar isso. Olhe um desenvolvimento precisa ter 3 ou 4 períodos interligado por conectivo. O primeiro é o tópico frasal, depois vem o assunto sociocultural, sua explicação e por fim o desfecho final que tem que ser mais critico, faço com bastante criticidade…
Obs.: Tente refazer com uma explicação melhor do seu assunto sociocultural e um fechamento mais crítico.
D2:
Aqui a mesma coisa, você ainda escreveu palavras com terminações…ndo, tente evitar isso. Olhe um desenvolvimento precisa ter 3 ou 4 períodos interligado por conectivo. O primeiro é o tópico frasal, depois vem o assunto sociocultural, sua explicação e por fim o desfecho final que tem que ser mais critico, faço com bastante criticidade…
Obs.: Tente refazer com uma explicação melhor do seu assunto sociocultural e um fechamento mais crítico.
INTERVENÇÃO:
Aqui deve ter: AGENTE, AÇÃO, MODO/MEIO, FINALIDADE E DETALHAMENTO…
Tente fazer com mais explicações e principalmente detalhando o Agente…
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See lessC1 = 160
C2 = 200
C3 = 120
C4 = 120
C5 = 180 ===== 780 PONTOS
Caminhos para melhorar o bem-estar financeiro do brasileiro
Daniel Barbosa
Boa tarde! Excelente redação. Sua introdução está muito boa, eu trocaria a frase: "que tornaram-se milionárias" por que se tornaram milionárias Desenvolvimentos muitos bons, porém teria que fazer um desfecho final com mais criticidade. Intervenção muito boa; DICA: Tente estudar certo as colocações dLeia mais
Boa tarde!
Excelente redação.
Sua introdução está muito boa, eu trocaria a frase: “que tornaram-se milionárias” por que se tornaram milionárias
Desenvolvimentos muitos bons, porém teria que fazer um desfecho final com mais criticidade.
Intervenção muito boa;
DICA: Tente estudar certo as colocações de vírgulas…
C1 = 180
See lessC2 = 200
C3 = 200
C4 = 180
C5 = 200 ============ 960
Como reduzir a produção e o descarte ilegal de lixo no Brasil? Estilo ENEM.
Mr.Crozma
Bom texto. Farei ressalvas porque a minha função é caçar erros, especialmente os de estratégia de estudo. Pode ser que você venha estudando os temas antes de escrever sobre eles, o que não é uma estratégia de estudo correta. Se você quer de fato reproduzir as condições da prova, faça a redação do zeLeia mais
Bom texto. Farei ressalvas porque a minha função é caçar erros, especialmente os de estratégia de estudo.
Pode ser que você venha estudando os temas antes de escrever sobre eles, o que não é uma estratégia de estudo correta. Se você quer de fato reproduzir as condições da prova, faça a redação do zero, principalmente quando se domina o que o Enem pede em termos argumentativos. Levanto essa suspeita porque me é difícil imaginar uma citação de revista, com números exatos – apesar de poder acontecer, então deixo o registro como potencial ajuda na sua maneira de estudar.
Quero enfatizar que, uma vez feita a alusão ao repertório respaldado e pertinente, as outras informações que você puser no seu texto estarão sendo avaliadas exclusivamente pela coerência. Digo isso porque você não tinha necessidade alguma de improvisar o John Locke, que é genérico e até quebra o clima produtivo e original que você vinha construindo ao longo do texto. O 200 na C2, insisto, só avalia UM repertório legítimo, pertinente e produtivo, a ponto de o outro argumento poder ser, inclusive, baseado nos textos de apoio. Então, avalie se precisará mesmo recorrer ao genérico que contrasta com o teu potencial argumentativo. Nesse caso específico, ele diz o que você já disse na segunda frase do parágrafo com as palavras e passa impressão de estar apenas preenchendo espaço.
Essa é uma redação acima de 900, e o seu ganho está nos detalhes, como os que potencialmente apontei. O que certamente precisa resolver são os desvios de norma culta. Abaixo estarão todos os que encontrei.
“O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles”. A afirmação(1) atribuída à filósofa francesa Simone de Beauvoir, pode facilmente ser aplicada ao impacto ambiental que é causado devido ao descarte ilegal do lixo, já que mais escandalosa do que a ocorrência dessa problematica é o fato da(2) população se habituar a essa realidade. Dessa forma, medidas são necessárias para resolver a questão(3) que é motivada,(4) pela negligência governamental, unidos(5) a desinformação da população.
1 – Acredito que você quisesse pôr a vírgula aqui. Destacar essa parte é opcional, mas tem que ter ou não ter vírgula tanto na frente quanto atrás;
2 – De a. Separe a preposição do artigo quando o substantivo que se segue for o sujeito do verbo posterior. Em outras palavras, se o “habituar-se” tem como sujeito a população, o “de” se separa do “a”, pois não existe sujeito preposicionado;
3 – Faltou vírgula. Só tem uma questão e você precisa construir uma oração adjetiva restritiva, como se tivesse o que limitar na referência à questão;
4 – Vírgula indevida. Não se separa o verbo do seu complemento;
5 – Falta de concordância. Eles (unidos) quem?
Primordialmente, vale ressaltar que(1) no Art. 225(2) é direito de todos um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Nesse sentido, é evidente que o poder público falha em promover medidas para combater o descarte do lixo. Além disso, de acordo com a revista BAK Ambiental, após fortes chuvas, uma cidade do interior de São Paulo foi invadida por mais de 17 toneladas de lixo após o rio Tietê transbordar. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Lock, configura-se como uma violação do “contrato social”, sendo uma evidência da negligência governamental.
1, 2 – Adjunto adverbial de lugar deslocado e com 3 ou mais palavras pede vírgula na frente e atrás – e o erro conta duas vezes.
Ademais, no filme Aquaman, a cena na qual a cidade é inundada por lixo mostra a consequência do descarte ilegal do lixo,(1) o mar em revolta jogou de volta todos os dejetos que os seres humanos haviam descartando(2) no mar(3) ocorrendo de ter toneladas de lixo pela cidade. Análogo a isso, não muito longe da ficção(4) o descarte exacerbado do lixo traz consequências prejudiciais ao planeta(5) como,(6) a poluição dos mares,(7) contaminação do solo devido aos lixões, e(8) aumento do aquecimento global. Diante disso, demonstra(9) uma falta de informação da população que acomete o descarte, sendo também precário(10) os debates acerca dos impactos nas escolas e pela população.
1 – Aqui era pausa de ponto final;
2 – Erro de digitação, imagino;
3 – Faltou vírgula;
4 – Redundante dizer que é “análogo” e “não muito longe da ficção”;
5 – Faltou vírgula;
6 – É, na verdade você inverteu a posição. Aqui tá errado também;
7 – Faltou o artigo – vício de fala comer o artigo, cuja ausência é marcada como falta de paralelismo numa enumeração;
8 – Idem;
9 – Ibidem;
10 – Falha de concordância. Qual é o sujeito deste verbo?
Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar essa problemática. Nesse viés, é imprescindível que o estado(1) adicione políticas públicas nas cidades que promovam o recolhimento de lixo dos mares e das cidades(2) como também produzindo projetos como(3) campanhas para coletas seletivas(4) tendo encaminhamento sobre o caso e(5) como(6) fazer, adiante, a fim de diminuir os impactos causados no ambiente. Paralelamente a isso, é imperativo que escolas realizem projetos e palestras com a finalidade de conscientizar a população(7) indo além das escolas, tornando-se possível um ambiente ecologicamente equilibrado(8) como é direito do cidadão, elencado na constituição(9).
1 – Estado, com ênfase na letra maiúscula – errinhos como esse contam como desvio;
2 – Faltou vírgula;
3 – Repetição desnecessária.
4 – Faltou vírgula;
5 – Repetir a palavra “sobre” aqui é questão de paralelismo;
6 – Outra repetição desnecessária;
7 – Faltou vírgula – evite gerundismos: o Enem quer que você estabeleça uma relação concreta entre as frases, não inerte, como é o caso dos gerundismos;
8 – Faltou vírgula – a escolha da vírgula antes do “como” muda o sentido da palavra;
9 – Mesmo problema do Estado.
Para ganhar 200 na competência 1, você só poderá cometer até 2 desvios. Preste muita atenção nesses errinhos mole mole de serem consertados, pelo que pude observar do que vc sabe utilizar com a norma culta.
See lessA conjuntura brasileira e suas perspectivas de longo prazo (Deem nota modelo enem, por favor kkk)
Mr.Crozma
As notas são pouco importantes no atual momento de estudo, mas quero fazer algumas anotações sobre a correção do Antonio, que acerta muito, mas pesa exageradamente na pontuação. C1: Sua redação contém “poucos” erros, não são erros que atrapalham a leitura, a compreensão e, portanto, só descontariamLeia mais
As notas são pouco importantes no atual momento de estudo, mas quero fazer algumas anotações sobre a correção do Antonio, que acerta muito, mas pesa exageradamente na pontuação.
C1: Sua redação contém “poucos” erros, não são erros que atrapalham a leitura, a compreensão e, portanto, só descontariam 40 pontos de ti. Lá no final apontarei todos os erros.
C2: Aqui ele acerta, e eu devo chamá-lo a atenção para esse foco em dados: quando os dados são baseados no texto de apoio, você recebe 120, mesmo que demonstre produtividade com eles. Há várias formas de se argumentar no Enem, e cabe a você treinar simulando as condições da prova. Será que vale mesmo a pena apostar nos dados? Ano passado levaram os alunos a tangenciar o tema, você não vai conseguir memorizar dados que encaixem perfeitamente no tema aleatório do Enem. Veja em outras redações aqui como é possível argumentar sem fazer de dados. Se precisar e quiser essa ajuda, estou à disposição.
C3: 80 é a nota de alguém que está completamente perdido na organização, e não é o que se vê no seu texto. Ele demonstra um planejamento, uma coerência, apesar do desenvolvimento limitado. Um professor de bom humor conseguiria dar 160 aqui, mas nunca abaixo do nível 120.
C4: Há recursos coesivos no seu texto o suficiente para que você receba 160 na competência 4. Talvez ele não saiba exatamente o que significam os “recursos coesivos”, que são bem mais amplos do que se pode imaginar, anotarei todos que encontrei:
“mas sim”, “sobretudo”, “além de”, “quadro atual”, “e”, “logo”; “segundo”, “alcançando”, “em paralelo a isso”, “também”, “onde”; “ademais”, “desde os tempos”, “a citar”, “fazendo com que”, “desestimulando”; “diante disso”, “quadro atual”, “por exemplo”, “ainda que”, “onde”, “em suma”, “assim”, “que”, “seu”
Eu teria que ler e reler o seu texto para conseguir identificar rigorosamente todos. Daí que a nota aqui não é por contas, mas por sensação de “expressivo”, “muito”, “algum”, “pouco” e “nenhum” número de recursos coesivos. A avaliação aqui é um pouco mais complexa, vai julgar também a quantidade de repetições (que devem ser “raras”) e vai condená-lo ao 160 se houver qualquer inadequação, além de cobrar posicionamentos específicos entre parágrafos, o que você cumpre com o “ademais” e o “diante disso”.
Essa aqui é importante para não confundi-lo.
C5: Aqui você vai querer assumir a responsabilidade, matar no peito. É “o Agente deve” + ação (o verbo) + modo (por meio de) + efeito (com a finalidade de) + o detalhamento de alguns desses 4 elementos (que pode ser uma explicação, uma exemplificação, uma justificativa ou uma contextualização).
Então, nada de “talvez possa ser”, nada de separar o sujeito do verbo também. Vou fazer um esforço que o corretor não fará na sua prova para identificar todos os elementos da sua proposta:
Agente: Governo
Ação: Desenhar políticas públicas
Detalhamento da Ação: A exemplo do auxílio emergencial
Detalhamento do Detalhamento da Ação: ainda que custoso
Efeito: Gerar bem-estar na população
Detalhamento do Efeito: porque a população carece disso e está em baixo de desenvolvimento
Ao contrário do que percebeu o Antonio, há detalhamento até demais. É importante lembrar que detalhamento é aquilo ali que eu disse acima, e ele não se mistura com qualquer dos outros quatro elementos.
Apesar disso, não consegui encontrar um modo, o “ainda que custoso” não responde a esse modo, e se você quiser fazer propostas econômicas, precisará ter algum conhecimento sobre os investimentos públicos. Aventure-se, já que é por aí mesmo que a nossa sociedade reduzirá as desigualdades.
Abaixo, os erros de norma culta:
Não nos atendo tanto a números(1) mas(2) sim(3) a contextos, nota-se que o Brasil, sobretudo,(4) nos tempos vigentes, apresenta um quadro bastante estarrecedor. Com níveis de desigualdade e pobreza elevados, aumento desenfreado do desemprego, além de mais(5) outros problemas de natureza sócio-política, o quadro atual não é nada animador. Um contingente de problemáticas está em curso e se perdurando. Logo, algo(6) precisa ser feito.
1 – Faltou vírgula;
2, 3 – Faltaram vírgulas, e pode ser considerado redundante escrever “mas sim”, então eu recomendaria não mais escrever o tal do “sim”;
4 – Essa vírgula aqui muda o sentido do “sobretudo”, deixa ele meio perdido – a que ele se refere?
5 – “Além de” já é “mais”, pra mim é redundante;
6 – Antonio já falou, especifique esse “algo”; algo e coisa são palavras que não cabem numa redação informativa.
Segundo o IBGE, de acordo com os últimos dados publicados, mostrou(1) que a taxa de desemprego se encontra em 14,6%, alcançando um dos maiores patamares da série histórica brasileira. Em paralelo a isso, provenientes aos dados do IBGE(2), o panorama da pobreza também assola o nosso país, onde quase 52 milhões de famílias se enquadram na categoria de extrema pobreza.
1 – Gostaria que fosse fácil explicar isso aqui, mas entenda que ou você escreve “segundo o IBGE, a taxa de desemprego”, ou escreve “segundo o IBGE mostrou, a taxa de desemprego”. Combinado assim? Se quiser maiores explicações, o caminho é a aula de oração subordinada adverbial conformativa e, nesse contexto, perguntinha ao professor;
2 – Dava pra evitar a repetição.
Ademais, quando se fala em perspectiva ou expectativa de emprego, não a encontramos. Desde os tempos precedentes a este, a citar(1) a crise de 2014 até agora, o panorama de empregos no Brasil não é nada promissor, fazendo com que a expectativa por ele torne-se cada vez menor, desestimulando a população a procurar trabalho ou forçando-a se submeter a trabalhos subalternos.
1 – Faltou vírgula, é expressão explicativa, tal qual o “por exemplo”, o “isto é”, etc.
Diante disso, propostas e alternativas devem ser desenhadas e definidas para o quadro atual mudar. O auxílio emergencial, por exemplo, ainda que custoso para o governo, possa(1) ser uma alternativa, onde(2) retirou grande parte das famílias da extrema pobreza. Em suma, políticas públicas devem ser desenhadas e discutidas para assim gerarem um melhor bem-estar a população brasileira, que carece das mesmas e tem seu desenvolvimento econômico cada vez mais baixo.
1 – Comeu o “talvez” – o corretor, então, seria “pode”;
2 – “Onde” é para lugares – auxílio emergencial não é lugar.
Espero não ter trazido nenhuma informação que lhe deixe confuso.
See lessAbraço!
Em que momento validou-se a crença de que a dignidade da profissão está vinculada à prestação de serviços gratuitos?
Mr.Crozma
Há uma frase-tema: Em que momento validou-se a crença de que a dignidade da profissão está vinculada à prestação de serviços gratuitos? Os exemplos ali estão como textos de apoio. Serei exigente porque não sei o que é tolerado por essa banca, então minha ideia aqui é mais de troca, com você filtrandLeia mais
Há uma frase-tema:
Em que momento validou-se a crença de que a dignidade da
profissão está vinculada à prestação de serviços gratuitos?
Os exemplos ali estão como textos de apoio.
Serei exigente porque não sei o que é tolerado por essa banca, então minha ideia aqui é mais de troca, com você filtrando o que faria sentido, isso a partir do que você conhece da banca, dos relatos que escuta por aí, essas coisas.
Seu texto tem 220 palavras, o que daria pouco mais de 20 linhas, que é o mínimo que a banca da FGV cobra, mas não é algo que agrade os corretores – por saber qual é o tema com antecedência, o corretor lê bastante, considera todas as possibilidades de abordagem e tende a acreditar que 30 linhas são até pouco para o quanto se poderia prouzir sobre aquele tema.
Numa dissertação-argumentativa, costuma-se exigir ao menos 2 parágrafos de desenvolvimento, o que significa exigir que o candidato trabalhe pelo menos duas ideias, de modo organizado, com cada parágrafo cumprindo uma objetivo claro na sua linha de persuasão.
Também devo chamar a sua atenção para a importância dos conectivos. Textos são costuras, com a mesma origem da palavra têxtil, que deve sempre te forçar a pensar em ligar as frases e parágrafos, de forma a conferir consistência a essa costura. Foram vários os momentos no texto em que um “além disso”, um “no entanto”, um “por exemplo”, entre outros, caberiam tranquilamente. A ideia é não deixar que o leitor tenha que concluir qual é a relação entre as frases que você deixou soltas.
Cada parágrafo exerce uma função no texto. Ter claro o seu propósito neles fará com que você jamais trave, levando-o a sentir uma necessidade de planejar o texto, ou seja, selecionar os seus argumentos, as suas estratégias argumentativas (vai usar exemplo? dados? lógica? referências culturais?), como vai querer concluir. Enfim, há estratégias para Introduzir, para Argumentar e para Concluir que eu pelo menos esperaria te ver aplicando. Não consigo explicá-las todas neste espaço, mas deixo o convite para se manifestar sobre isso na minha caixa de mensagens.
Algo que ainda devo destacar é a importância de escrever sempre em terceira pessoa. Você não está escrevendo para um negacionista de honorários, mas para um corretor da FGV, que não quer receber conselhos, daí nunca você usará o “você”, 2ª pessoa. Isso é importantíssimo num texto impessoal.
Falei teorica e sucintamente sobre Estrutura, Articulação e Argumentação. Agora, Tema.
A proposta o convida a responder quando validou-se a crença, e os “textos de apoio” põem como protagonistas os advogados, ou seja, o tema pedia que você tratasse da perspectiva dos advogados, e não das pessoas, cuja crença de leigo é naturalmente esperada. Em outras palavras, o tema era: por que há advogados que dão voz a esse tipo de ilegalidade – porque, sim, cobrança de honorários é tabelada inclusive, o advogado deve cobrar, em respeito à profissão que ele representa. Então, esse é um tipo de sacada que você precisa ter na interpretação do tema, combinado?
Agora, à norma culta, com todos os erros que encontrei:
Um dos meios obrigatórios para prosseguir a jurisdição é por meio(1) de um representante legal que irá defender(2) o autor. A cobrança de(3) consultas e honorários é o meio de se(4) trocar o seu conhecimento de anos de estudos e dedicação por uma ajuda que garantirá, talvez, um benefício ao autor. Então, muitas pessoas deduzem que ter um vizinho, um amigo, um parente ou alguém próximo que seja advogado(a) terá(5) benefícios de não ser cobrada(6). No qual(7)(8) esquecem que ele tem certas dificuldades culturais em relação ao cargo e gasta muito tempo lendo a causa da ação e todo o processo judicial.
1 – Meio por meio? Repetição evitável de palavras;
2 – “Ir + verbo” é uma construção coloquial: use “defenderá”;
3 – Cobrar a consulta é diferente de cobrar “por” uma consulta;
4 – Por que indeterminar o sujeito se ele é determinado?
5 – Não seria melhor um “trará”?
6 – Erro de concordância. Sujeito distante, “muitas pessoas”, pode trazer esse tipo de problema;
7 – “No qual” sempre introduz uma oração subordinada. Subordinadas são dependentes da principal, não fazem sentido quando lidas por si sós – logo, não podem ser separadas da oração principal por ponto final, nunca;
8 – Ainda sobre o “no qual”, parece-me ter sido utilizado equivocadamente, pois faz referência a um local que não existe na frase anterior. Procure exemplos de frases em que o “no qual” é aplicado corretamente.
O advogado, sendo tradicionalmente reconhecido como aquele que sempre defende bandido ou que só pega casos(1) que tem certeza que irá conseguir(2)(3), mostra a dificuldade de encarar sua carreira. Uma cobrança, mesmo que seja para alguém conhecido, é uma forma de mostrar respeito por essa profissão e recompensar os anos que foram gastos para chegar nessa posição. O seriado “Better call saul” demonstra a dificuldade passada pelo advogado na tentativa de defender seus clientes, mas mesmo assim sofre humilhações por tentar fazer, à vezes, o bem.
1 – Faltou o “em” do “em que” – para confirmar se tem ou não a preposição antes do “que”, inverta a frase mentalmente (ele tem certeza que irá conseguir EM esses [nesses] casos);
2 – Conseguirá;
3 – Quem consegue, consegue algo – dá pra deduzir, mas não é pra deixar o corretor deduzir o complemento do verbo transitivo.
Portanto, o simples pagamento a um advogado que você(1) conheça, além de lhe(2) dar mais chances dele(3) ganhar o processo, por conhecer sua(4) real personalidade, demonstrará um reconhecimento maior do seu trabalho.
1 – 2ª pessoa;
2 – Idem;
3 – De ele: quando o verbo que se segue tem no “ele” o seu sujeito, o correto é separar o “de” dele para indicar esse papel de sujeito, pois não existe sujeito preposicionado;
4 – 2ª pessoa.
Acho que já te dei bastante trabalho a melhorar.
Bons estudos e boa sorte no concurso que fizer!
Meu chat à sua disposição para dúvidas, trocas… Posso estar fazendo exigências que um concurso não faz, mas também não vejo mal algum em seguir esse básico que indiquei.
Abraço!
See lessLixo o inutilizado causador de impactos.
Daniel Barbosa
Boa tarde! E ai Pedro tudo bem? Olha bacana sua redação... Introdução muito boa, seria bom depois de "Logo" colocar uma vírgula; D1 - Muito bom, tenta fazer com mais criticidade em seus desfechos finais....; D2 - Bacana, tenta fazer com mais revolta em seus fechamento do parágrafo; Intervenção: CompLeia mais
Boa tarde! E ai Pedro tudo bem?
Olha bacana sua redação…
Introdução muito boa, seria bom depois de “Logo” colocar uma vírgula;
D1 – Muito bom, tenta fazer com mais criticidade em seus desfechos finais….;
D2 – Bacana, tenta fazer com mais revolta em seus fechamento do parágrafo;
Intervenção: Completa….
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Dica: Estude sobre pontuações e conectivos….
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C4 = 180
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