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Consumo desenfreado na sociedade brasileira
fasilva
A globalização teve seu início com as revoluções marítimas como forma de aumentar as riquezas das grandes potências dos séculos passados. Com isso, esse processo aumentou ainda mais com a criação dos meios tecnológicos como maneira para encurtar distâncias e causar choques culturais. Todavia, no conLeia mais
A globalização teve seu início com as revoluções marítimas como forma de aumentar as riquezas das grandes potências dos séculos passados. Com isso, esse processo aumentou ainda mais com a criação dos meios tecnológicos como maneira para encurtar distâncias e causar choques culturais. Todavia, no contexto atual brasileiro, a globalização trouxe também o consumo exacerbado entre a sociedade que visa o [1] bem para si mesmos [2], como a padronização e o desgaste do meio ambiente.
1 – visar no sentido de objetivo é transitivo indireto, ou seja, leva preposição. nesse caso seria “visa ao bem” (você pode entender mais sobre isso aqui https://www.conjugacao.com.br/regencia-do-verbo-visar/)
2 – a sociedade… para si mesma.
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Em primeira análise, vale ressaltar a cultura da padronização e alienação das redes sociais. Segundo a Escola de Frankfurt, criada por Adorno e Horkheimer, alegava [3] que as novas tecnologias serviam como método para persuadir as pessoas a aumentarem o consumo em massa, o que ocasionaria em influenciar os indivíduos. Dessa forma, as redes sociais criam padrões de beleza e estilos incansáveis e que provoca [4] o consumo exacerbado na sociedade para adquirirem algo novo ou que esteja na moda para se adequar ao novo padrão social.
3 – Segundo a Escola de Frankfurt … alega-se que as novas tecnologias servem (…)
4 – as redes sociais criam padrões de beleza e estilos incansáveis … que provocam (…)
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Ademais, de acordo com a Conferência de Estocolmo, feita com o objetivo de visar as causas do efeito estufa e cuidar do ambiente, as gerações desfrutam mais do que a natureza pode aguentar e [5] esse consumo aumentou após o advento da Revolução Industrial. Sendo assim, os recursos esgotarão em algumas décadas devido ao egoísmo do homem de possuir mais do que realmente é preciso e não repõem [6] a matéria prima que foi utilizada.
5 – sugestão: (…) natureza pode aguentar, sendo que esse consumo (…).
6 – sugestão: (…) possuir mais do que realmente é preciso, não repondo a matéria prima que foi utilizada.
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Fica evidente, portanto, acerca da discussão a respeito do consumo desenfreado na sociedade brasileira [7]. Logo, cabe às mídias sociais criarem campanhas nos principais veículos de comunicação para avisar os efeitos e consequências do consumismo entre os indivíduos [8] a fim de orientá-los para evitarem a alienação e como meio de ensinar a preservar a natureza. Desse modo, o mundo globalizado será mais consciente.*
7 – a frase parece incompleta. sugestão: Fica evidente, portanto, o consumo desenfreado na sociedade brasileira.
8 – vírgula
*faltou o modo/meio da sua proposta (a ação será feita a partir de verbas públicas? doação?)
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obs: seu uso de conectivos e repertórios é ótimo! toma mais cuidado com a estrutura da sua redação, evitando as frases incompletas e as regências erradas. parabéns pelo texto :)
See lessAs implicações da automedicação no Brasil
fasilva
Segundo o artigo 196 da Constituição Federal brasileira de 1988, é dever do Estado garantir a saúde dos cidadãos. Contudo, é notório que o teorizado pela Magna Carta não repercute na realidade, vide a presença da automedicação que [1] além de mascarar doenças e ocasionar agravos, ainda evidencia a pLeia mais
Segundo o artigo 196 da Constituição Federal brasileira de 1988, é dever do Estado garantir a saúde dos cidadãos. Contudo, é notório que o teorizado pela Magna Carta não repercute na realidade, vide a presença da automedicação que [1] além de mascarar doenças e ocasionar agravos, ainda evidencia a precarização do sistema público no atendimento, a omissão estatal frente a divulgação de informações e a comercialização indevida de medicamentos. Assim, convém analisar como a falha na prestação da assistência, o déficit informacional e os apelos propagandísticos contribuem para perpetuar as implicações da automedicação no Brasil.
1 – Vírgula.
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Em primeira análise, a prática da automedicação deve-se pela inadequação do serviço de saúde, uma vez que não é raro a demora no atendimento e a indisponibilidade diante da demanda de materiais e [2] recursos para o correto diagnóstico e tratamento. Tal situação de precariedade é abordada na série Sob Pressão, que [3] apesar de fictícia, retrata fielmente o drama vivido por [4] parcela da população brasileira que depende do Sistema [5] público de saúde. Assim, essa problemática torna o ato de automedicar-se uma alternativa para o usuário, submetendo-o a [6] possibilidade de alergias, de agravo de sua condição clínica e até de óbitos em decorrência de interações medicamentosas, inviabilizando o implementado pela Constituição.
2 – Paralelismo sintático: “… indisponibilidade diante da demanda de materiais e DE recursos”. Se for quiser se aprofundar nesse conceito, esse vídeo é ótimo (https://www.youtube.com/watch?v=14edOIlSHXs)
3 – Vírgula
4 – Artigo: “…drama vivido por UMA parcela da população”
5 – Sistema não é um órgão público ou uma instituição, então não precisa ter inicial maiúscula. Se você fosse se referir ao Sistema Único de Saúde, aí sim.
6 – Crase; o verbo submeter é transitivo indireto, por isso é acompanhado pela preposição a. Submetendo-o a + a venda = Submetendo-o à venda.
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Somado a isso, a falta de informações sobre as consequências advindas da automedicação aliada a [7] venda indiscriminada de medicamentos e aos apelos propagandísticos contribui para a persistência da utilização inadequada de remédios, visto que cria a normalização desse comportamento frente ao consumidor. Assim, a inoperância estatal diante do exposto, [8] acaba por caracterizar-se como uma violação do Contrato social proposto John Locke, tendo em vista que o bem estar não é assegurado em sua plenitude, já que a vida tem sua qualidade afetada pela Automedicação [9] que possui raízes profundas no Brasil. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
7 – Crase: verbo aliar é transitivo indireto (aliar-se a alguém). Nesse caso, automedicação aliada a + a venda = automedicação aliada à venda.
8 – Vírgula desnecessária. Não se separa o sujeito (inoperância estatal) do verbo (acaba) nesse caso.
9 – O termo automedicação leva inicial minúscula. Aconselho colocar vírgula depois dela.
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Portanto, faz-se mister o combate aos fatores que fomentam a automedicação na sociedade brasileira. Para tanto, é necessário que o Ministério da Saúde, através do repasse de verbas, crie pontos móveis de triagem, principalmente em locais de maior demanda por atendimento, com o fito de conferir maior disponibilidade e praticidade ao serviço prestado. Ademais, também faz-se imperiosa a parceria desse ministério com a [10] mídias digitais e [11] a imprensa na realização de campanhas contra a automedicação, por meio de anúncios publicitários que alertem sobre os malefícios dessa prática e os cuidados que devem ser tomados na compra de medicações, com o intuito de formar uma consciência coletiva que, enfim, possa assegurar o que estabelece o artigo 196 da Constituição Federal de 1988.
10 – … parceria desse ministério com AS mídias digitais
11 – Paralelismo sintático: …parceria desse ministério com as mídias digitais e COM a imprensa.
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Obs: Sua argumentação é muito boa! Os repertórios dosados na medida certa e a proposta de intervenção impecável, Só tenta tomar cuidado com as crases e as vírgulas. Parabéns pelo texto, Ju! :)
See lessTEMA: Os limites da lei: entre a liberdade de expressão e a ameaça à democracia (para a Unesp)
fasilva
Hodiernamente [1] é visível o debate sobre os limites que a lei impõe em relação à liberdade de expressão, visto que ela implica na efetivação da democracia. Nesse prisma, tornou-se importante uma análise dos fatores que acarreta [2] na demarcação dos posicionamentos individuais dentro do corpo sociLeia mais
Hodiernamente [1] é visível o debate sobre os limites que a lei impõe em relação à liberdade de expressão, visto que ela implica na efetivação da democracia. Nesse prisma, tornou-se importante uma análise dos fatores que acarreta [2] na demarcação dos posicionamentos individuais dentro do corpo social, pois, com advento das redes sociais [3] as massas passaram a se manifestar de forma descontrolada, implicando no ataque direto a minorias sociais. [4] Como o ocorrido com a filha do ator Bruno Gagliasso que sofreu com comentários racistas em publicações no “Instagram”.
1 – Ausência de vírgula
2 – Concordância: o verbo acarretar devia estar no plural porque se refere a fatores.
3 – Ausência de vírgula
4 – Coesão: A última frase no texto parece um pouco solta. Você pode pôr uma conjunção antes ou anteceder ela com uma vírgula, já que ela tá dando um exemplo do que foi dito na oração anterior.
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Em primeiro plano, salienta-se o pensamento do filósofo Voltaire “Posso não concordar com seu argumento, mas tu tens o direito de discursar”, ou seja, ele defende o amplo discurso. Contudo [5] esse apanágio, [6] é mal utilizado pela sociedade que destina comentários de ódio nos [7] veículos de comunicação, a partir desse ponto é excedido o alicerce alheio, e automaticamente ocorre um rompimento com a democracia do coletivo, porque, [8] o pilar da soberania popular é a inserção, participação, equidade de apanágios de todos sem distinção, já que quando ocorre a quebra da barreira o sistema inteiro é corrompido.
5 e 6 – Virgula. Aqui eu sugiro pôr a vírgula depois da conjunção. Assim: ” Contudo, esse apanágio é mal utilizado (…)”.
7 – Regência: o verbo destinar nesse caso é transitivo indireto, ou seja, é seguido de preposição, destinar a algo/alguém. No seu texto foi usado o destinar concordando com o ”nos”.
8 – Vírgula desnecessária.
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Ademais, é notório a constituição dos Estados Unidos da América, que garante a liberdade de expressão como primordial e o primeiro artigo do documento [8]. Embora, [9] esse ato prejudique a luta contra o racismo no país, dado que o fato de existir essa defesa, gera a impunidades de grupos como a “ku klux klan”. Paralelamente, essa corrente de respaldo influencia diretamente o Brasil, que incorpora políticas parecidas na nação, fomentado [10] na limitação democrática da pátria, onde uma parcela da população é restringida/ atacada de modo intenso e indiscriminado.
8 – Argumentação: não foi explicado o que seria o primeiro artigo no texto.
9 – Vírgula desnecessária.
10 – Concordância: eu não entendi com o que o verbo fomentar está concordando, desculpa, mas se se refere a políticas, deveria estar no feminino e no plural.
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Em virtude dos argumentos apresentados, mostra-se necessário que o Poder Público estabeleça uma emenda constitucional, com o objetivo de preservar os direitos humanos de todos os cidadãos, principalmente os marginalizados perante o coeso. Além disso, é imprescindível que os debates tomem maiores proporções para o asseguramento [11] da soberania popular no corpo social brasileiro.
11 – Concordância: asseguramento não existe, mas sim asseguração.
Observação: seu repertório sociocultural é bem diverso, de várias áreas do conhecimento, o que é muito boa! Se você vai fazer a prova da unesp no próximo domingo, boa sorte, parabéns pelo texto, Thay! :)
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