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O patriotismo em questão no Brasil
fasilva
Parágrafo 1 e 2: não notei nenhum desvio gramatical, a tese foi bem explicitada e os repertórios bem postos. . Outrossim, a ineficácia do sistema educacional também é um fator contribuinte para a redução do patriotismo em questão no Brasil. Conforme Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, “ALeia mais
Parágrafo 1 e 2: não notei nenhum desvio gramatical, a tese foi bem explicitada e os repertórios bem postos.
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Outrossim, a ineficácia do sistema educacional também é um fator contribuinte para a redução do patriotismo em questão no Brasil. Conforme Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. Todavia, o sistema de educação do país é falho, uma vez que as escolas são induzidas a focarem nas notas anuais dos alunos e aplicação de conteúdos escolares [1]. Dessa forma, pouco se trabalha em feiras culturais, resgate à história do país e contemplação da importância da pátria, reduzindo-se o sentimento patriótico.
1 – Sugestão; aqui você repetiu escolares/escolas duas vezes em uma mesma frase. Alguns corretores podem ser um pouco mais rígidos quanto a isso, então eu sugeriria usar um sinônimo, como conteúdos educacionais, por exemplo.
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Parágrafo 4: proposta de intervenção muito bem colocada e não notei nenhum desvio novamente.
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Observações: Graziele, eu AMEI a sua redação! Seus repertórios foram pertinentes e bem articulados (Oscar Wilde <3), a argumentação sem lacunas e bem estruturada e a proposta de intervenção impecável. Parabéns :)
Estratégias para mitigar a problemática da cracolândia no Brasil
fasilva
A telenovela “Verdades Secretas”, transmitida no ano de 2015 pela emissora TV Globo, retrata uma realidade distópica onde a personagem Larissa se entrega ao vício nas drogas, e por conta da abstinência, começa a roubar e se prostituir para manter o uso. Fora da obra, essa realidade não disto do longLeia mais
A telenovela “Verdades Secretas”, transmitida no ano de 2015 pela emissora TV Globo, retrata uma realidade distópica onde a personagem Larissa se entrega ao vício nas drogas, e por conta da abstinência, começa a roubar e se prostituir para manter o uso. Fora da obra, essa realidade não disto do longo [1] da brasileira, visto que, [2] o número de usuários expande-se de forma gradativa. Nesse sentido, em virtude da negligência Legislativa e do descaso social [3] a problemática é intensificada.
1 – Concordância: eu compreendi essa expressão “não disto do longo” que você usou. O verbo distar tinha que estar concordando com o termo realidade, logo estaria no feminino, dista. Uma sugestão: sua oração poderia ficar mais clara, assim: Fora da obra, essa realidade não dista do cenário brasileiro.
2 – Vírgula desnecessária.
3 – Ausência de vírgula.
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Em primeiro plano, é lícito postular medidas governamentais para combater o uso de drogas, uma vez que, [4] o crescimento das cracolândias no país é consequência direta da discrepância no número de dependentes químicos. De acordo com o portal de notícias R7, no ano de 2021 o movimento na cracolândia do Estado de São Paulo cresceu em média 21%. Diante desse pressuposto, é evidência [5] a negligência Legislativa para com [6] empecilho, pois devida a [7] carência de importância e infraestrutura para auxiliar esses cidadãos [8] o mal-estar social é instituído. Desse modo, faz-se necessário a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.
4 – Vírgula desnecessária
5 – Concordância: nesse caso, sugiro que você use o termo evidente, não evidência.
6 – Concordância: Faltou um pronome demonstrativo que una a frase. Por exemplo: é evidente a negligência Legislativa para com ESSE empecilho.
7 – Concordância: o termo devida não cabe aqui, o mais viável seria “devido à”, com crase porque o termo devido já é acompanhado do “a” e porque a palavra que sucede ele no seu texto é feminina, levando o artigo “a” (a + a = à).
8 – Ausência de vírgula.
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Ademais, o descaso social também pode ser apontado como promotor desse problema. Segundo a “Atitude Blasé” – termo proposto pelo sociólogo Simmel, ocorre quando o indivíduo passa a agir com indiferença em meio a situações que ele deveria dar atenção. Sob essa Ótica, entende-se que o cidadão inquilina adotar essa atitude com a irrelevância dada ao empecilho, aludindo essas pessoas como delinquentes e não como viciados que necessitam de ajuda. Desse modo [9] a sociedade se mantém numa postura apática e inerte.
9 – Ausência de vírgula.
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Diante do exposto, são necessárias medidas capazes de mitigar esse quadro alarmante. O Congresso Nacional [10] mediante o aumento percentual de investimento, direcione [11] capital que, por intermédio do Governo [12] será investido em clínicas públicas de reabilitação que ajudem a direcionar [13] esses indivíduos a uma situação melhor, por meio de projetos que incentivem alcançar um público maior de dependentes que desejam abandonar o vício. A sociedade no que lhe concerne, deve reformular a postura inerte em que se mantém e tratar esses indivíduos como cidadãos, para que possam ter após a reabilitação, dignidade e respeito. Dessa maneira, haverá diminuição no número de frequentadores nas cracolândias, e posteriormente de usuários de drogas no país.
10 – Ausência de vírgula.
11 – Concordância: o verbo direcionar na forma que você usou está um pouco deslocado no texto. Eu sugeriria usar “deverá direcionar”.
12 – Ausência de vírgula.
13 – Repetição: Você usou o verbo direcionar duas vezes em uma mesma frase. Um sinônimo (encaminhar, por exemplo) pode deixar o texto mais fluído.
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Observações: No geral, seu texto tem alguns erros de vírgula e desvios de concordância. Seu repertórios são variados, o que é ótimo, só se atenta quanto ao uso do travessão em alguns casos. Parabéns pelo texto, Lívia :)
See lessA democratização do Lazer
fasilva
O filme “Jogos Vorazes” relata a história de uma sociedade pós guerra dividida em distritos, onde acontecem jogos sancionados pela Capital com um show de TV, montado em cima de um cenário caótico de mortes, trazendo lazer aos ricos e desespero aos pobres. Fora da ficção, esse acontecimento, em menorLeia mais
O filme “Jogos Vorazes” relata a história de uma sociedade pós guerra dividida em distritos, onde acontecem jogos sancionados pela Capital com um show de TV, montado em cima de um cenário caótico de mortes, trazendo lazer aos ricos e desespero aos pobres. Fora da ficção, esse acontecimento, em menor porte, reflete a sociedade brasileira atual, que pela falta de locais públicos de qualidade e preços altos em locais privados, acaba não democratizando o lazer aos com menos recursos.
– Parágrafo bem estruturado, com repertório pertinente e bem articulado.
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Constata-se, a princípio, que o Brasil lida com esse problema há muito tempo. Entretanto, de acordo com a Constituição Federal de 1988, todo cidadão tem direito a [1] diversão e ao lazer, o que acaba não acontecendo por diversos motivos, como a falta de locais públicos bons e sua manutenção adequada. [2] Bem como, parques públicos acabam sendo quebrados, destruídos e inutilizados. Ainda mais, o preço alto de locais privados [3] como cinemas e teatros e a falta de conhecimentos de programas como meia entrada para estudantes [4] agravam o problema.
1 – Ausência de crase: a expressão “ter direito a” é sucedida da preposição “a”, já que quem tem direito, tem direito a algo/alguém. A palavra diversão, usada no seu texto, é um substantivo que leva o artigo “a”, já que é um termo feminino. Logo, a crase é necessária (a + a = à´).
2 – Coesão: O conectivo “bem como” talvez não seja a melhor opção nesse caso, já que dá uma ideia de continuação com a oração anterior, exemplificado, sendo que nessa você está inserindo um pensamento novo. Eu sugeriria o uso de um termo de adição, como “ademais”, “além disso”, etc.
3 e 4 – Vírgula: como você está dando exemplos, eu sugeriria colocá-los entre vírgulas (Ainda mais, o preço alto de locais privados, como cinemas e teatros, e a falta de conhecimentos de programas como meia entrada para estudantes, agravam o problema).
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Ressalta-se, ademais, que frequentar esses locais é uma questão de saúde tanto mental quanto física. A falta de pontos para caminhadas, conversas, entretenimento tornou-o [5] a prática algo elitista e, consequentemente, os menos privilegiados se acostumaram, tanto por falta de local, quanto por falta de tempo. Como relata o filósofo Jiddu Krishnamurti [6] “Não é sinal de saúde estar bem-adaptado a uma sociedade doente”, ressaltando a necessidade em [7] enfrentar esse problema, criando acessos mais amigáveis a todos.
5 – Concordância: o verbo tornar está se referindo ao substantivo prática, então deveria estar sucedido do artigo “a”, sem hífen.
6 – Ausência de vírgula.
7 – Regência: o verbo necessitar é transitivo indireto, ou seja, é sucedido da preposição “de” (necessita de algo/alguém). No seu texto seria “a necessidade DE enfrentar (…)”
Portanto, visto os impasses destacados acima, é necessário que o Ministério da Cultura leve a [8] Câmara dos Deputados a proposta de uma lei que traga verba e fiscalização a cidades para crianção [9] e manutenção de boas áreas de lazer gratuitas, por meio de placas, seguranças, construções de parques, cinemas gratuitos, para que assim, a população tenha acesso a pontos para um bom tempo de qualidade.
8 – Ausência de crase: o verbo levar, nesse caso, é transitivo indireto, então é sucedido pela preposição “a”. Como você mencionou a Câmara dos Deputados, que é um substantivo que leva o artigo “a’, a crase é necessária (a + a = à´).
9 – Grafia: não sei se foi erro de digitação, mas o correto seria criação.
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Obs: Você tem repertórios bem vastos e muito bem utilizados. Eu percebi o costume que você tem de usar bastante o verbo acabar, e isso pode empobrecer um pouco seu texto, mas é bem simples de resolver, ex: o que acaba não acontecendo = o que não acontece. Parabéns pelo texto, Maicon :)
TEMA: Os limites da lei: entre a liberdade de expressão e a ameaça à democracia (para a Unesp)
fasilva
Hodiernamente [1] é visível o debate sobre os limites que a lei impõe em relação à liberdade de expressão, visto que ela implica na efetivação da democracia. Nesse prisma, tornou-se importante uma análise dos fatores que acarreta [2] na demarcação dos posicionamentos individuais dentro do corpo sociLeia mais
Hodiernamente [1] é visível o debate sobre os limites que a lei impõe em relação à liberdade de expressão, visto que ela implica na efetivação da democracia. Nesse prisma, tornou-se importante uma análise dos fatores que acarreta [2] na demarcação dos posicionamentos individuais dentro do corpo social, pois, com advento das redes sociais [3] as massas passaram a se manifestar de forma descontrolada, implicando no ataque direto a minorias sociais. [4] Como o ocorrido com a filha do ator Bruno Gagliasso que sofreu com comentários racistas em publicações no “Instagram”.
1 – Ausência de vírgula
2 – Concordância: o verbo acarretar devia estar no plural porque se refere a fatores.
3 – Ausência de vírgula
4 – Coesão: A última frase no texto parece um pouco solta. Você pode pôr uma conjunção antes ou anteceder ela com uma vírgula, já que ela tá dando um exemplo do que foi dito na oração anterior.
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Em primeiro plano, salienta-se o pensamento do filósofo Voltaire “Posso não concordar com seu argumento, mas tu tens o direito de discursar”, ou seja, ele defende o amplo discurso. Contudo [5] esse apanágio, [6] é mal utilizado pela sociedade que destina comentários de ódio nos [7] veículos de comunicação, a partir desse ponto é excedido o alicerce alheio, e automaticamente ocorre um rompimento com a democracia do coletivo, porque, [8] o pilar da soberania popular é a inserção, participação, equidade de apanágios de todos sem distinção, já que quando ocorre a quebra da barreira o sistema inteiro é corrompido.
5 e 6 – Virgula. Aqui eu sugiro pôr a vírgula depois da conjunção. Assim: ” Contudo, esse apanágio é mal utilizado (…)”.
7 – Regência: o verbo destinar nesse caso é transitivo indireto, ou seja, é seguido de preposição, destinar a algo/alguém. No seu texto foi usado o destinar concordando com o ”nos”.
8 – Vírgula desnecessária.
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Ademais, é notório a constituição dos Estados Unidos da América, que garante a liberdade de expressão como primordial e o primeiro artigo do documento [8]. Embora, [9] esse ato prejudique a luta contra o racismo no país, dado que o fato de existir essa defesa, gera a impunidades de grupos como a “ku klux klan”. Paralelamente, essa corrente de respaldo influencia diretamente o Brasil, que incorpora políticas parecidas na nação, fomentado [10] na limitação democrática da pátria, onde uma parcela da população é restringida/ atacada de modo intenso e indiscriminado.
8 – Argumentação: não foi explicado o que seria o primeiro artigo no texto.
9 – Vírgula desnecessária.
10 – Concordância: eu não entendi com o que o verbo fomentar está concordando, desculpa, mas se se refere a políticas, deveria estar no feminino e no plural.
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Em virtude dos argumentos apresentados, mostra-se necessário que o Poder Público estabeleça uma emenda constitucional, com o objetivo de preservar os direitos humanos de todos os cidadãos, principalmente os marginalizados perante o coeso. Além disso, é imprescindível que os debates tomem maiores proporções para o asseguramento [11] da soberania popular no corpo social brasileiro.
11 – Concordância: asseguramento não existe, mas sim asseguração.
Observação: seu repertório sociocultural é bem diverso, de várias áreas do conhecimento, o que é muito boa! Se você vai fazer a prova da unesp no próximo domingo, boa sorte, parabéns pelo texto, Thay! :)
See lessTema: Sistema carcerário brasileiro
fasilva
Ao se pensar a respeito do sistema carcerário no país, sabe-se que a sua criação foi estabelecida há anos pela burguesia, cuja o qual foi construída [1] apenas para a periferia, segundo Foucault [2]. [3] Os maiores impasses que esse sistema demonstra são a superlotação e também a condição humana, quLeia mais
Ao se pensar a respeito do sistema carcerário no país, sabe-se que a sua criação foi estabelecida há anos pela burguesia, cuja o qual foi construída [1] apenas para a periferia, segundo Foucault [2]. [3] Os maiores impasses que esse sistema demonstra são a superlotação e também a condição humana, que é desprezada, violando seus Direitos Humanos e sua dignidade. Dessa forma, é necessário discutir sobre o sistema prisional brasileiro e seus reflexos negativos na sociedade brasileira.
1 – Concordância. O verbo construir está se referindo ao sistema carcerário, então deveria estar no masculino: construído.
2 – Seria interessante explicar quem é Foucalt, por exemplo, “(…) segundo o filósofo Foucalt”. O corretor não necessariamente deve saber quem ele é.
3 – Coesão. Seria aconselhável usar um conectivo antes da frase. Exemplo: Atualmente, os maiores impasses (…)”.
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Antes de tudo, compreende-se que [4] essa superlotação vivida pelos presidiários e com um maior contato entre estes, o surgimento de rebeliões tornam-se frequentes, o que demonstra a ausência de controle do Estado sobre os presos. De acordo com a revista “Estadão”, uma rebelião em uma prisão em Manaus terminou com 17 feridos. Entende-se com essas rebeliões que existem muitas precariedades nesse sistema, e a ausência de estabilidade e dos seus direitos humanos básicos são refletidas em ações de violência por parte dos presos.
4 – Concordância. Nesse trecho, é aconselhável você usar a preposição “com”. Note que se você retirar a segunda frase, a primeira não concorda com a próxima: “compreende-se que essa superlotação vivida pelos presidiários, o surgimento de rebeliões tornam-se frequentes”.
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Ademais, segundo Michel Foucault, os presídios têm o foco na periferia, estando apenas os pobres dentro deles, o que ele chama de “corpo encarcerado”, existindo penalidade somente aos pobres [5]. Nessa situação, há a visualização de presos periféricos quanto a sua condição humana, sofrendo maus tratos e abuso de autoridade, como aconteceu em uma penitenciária em Minas Gerais, [6] que foram obrigados a ficarem nus e aglomerados, sofrendo humilhação e sendo desrespeitados em sua dignidade, o que caracteriza violação direta dos Direitos Humanos.
5 – Repetição. O termo pobre foi posto em uma mesma frase 2 vezes. Você pode usar um sinônimo, como desafortunados.
6 – Regência. Aqui o correto seria “em que foram obrigados” ou “na qual foram obrigados”
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Portanto, para soluções cabíveis, é necessário o Estado prezar pelos direitos humanos básicos do cidadão [7] elaborando visitas técnicas aos presídios [8] a fim de garantir a dignidade dos presos, suprindo quaisquer necessidades existentes e relatando adversidades, insalubridades e maus tratos. Também é preciso melhorar [9] infraestrutura e ampliar penitenciárias existentes [10] com o propósito de diminuir a quantidade de presos aglomerados e evitar possíveis novas rebeliões. Dessa forma, pode-se obter um sistema prisional mais saudável [11] com mais direitos básicos garantidos e com uma melhoria gradual ao longo do tempo.*
7 e 8 – Ausência de vírgula. O correto seria “(…) prezar pelos direitos humanos básicos do cidadão, elaborando visitas técnicas aos presídios, a fim de garantir (…)”. Uma dica: “elaborando” talvez não seja a melhor escolha nesse caso. Você pode usar “organizando visitas”, por exemplo.
9 – Ausência de artigo. O correto seria “(…) é preciso melhorar a infraestrutura (…)”.
10 – Ausência de vírgula. O correto seria “(…) ampliar penitenciárias existentes, com o propósito (…)”
11 – Ausência de vírgula. O correto seria “(…) um sistema prisional mais saudável, com mais direitos (…)”.
*Caso sua redação seja modelo ENEM, faltou você colocar o meio pelo qual as ações vão ser feitas. Exemplos: “A partir de verbas públicas”, “Por meio de verbas governamentais”. Isso depende da ação.
Observações: Seus repertórios foram muitos bem aplicados e sua argumentação é muito boa. Espero ter ajudado. Parabéns pelo texto, Giulianna! :)
See lessA Precariedade do Sistema Carcerário Brasileiro
fasilva
A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do País [1], prevê em seu artigo 5° artigo [2] que todos os brasileiros e estrangeiros residentes em territória [3] nacional são iguais perante a lei, [4] conquanto tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática ao seLeia mais
A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do País [1], prevê em seu artigo 5° artigo [2] que todos os brasileiros e estrangeiros residentes em territória [3] nacional são iguais perante a lei, [4] conquanto tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática ao se observar sistema carcerário brasileiro, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante desta perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
1 – “país” deve ser escrito com inicial minúscula, de acordo com o Novo Acordo Ortográfico. A Funag explica em uma nota (http://funag.gov.br/manual/index.php?title=Mai%C3%BAsculas_e_min%C3%BAsculas) essa regra:
“As regras ortográficas anteriormente vigentes recomendavam o uso de maiúsculas “nos nomes que designam altos conceitos políticos ou nacionalistas”. Com a revogação dessa regra pela entrada em vigor do novo acordo ortográfico, o uso da maiúscula se restringe aos nomes próprios, e devem escrever-se com inicial minúscula os substantivos comuns: “o governo”, “o país”, “o povo”, “a nação”, “a língua portuguesa”, etc. Ver, porém, as exceções “Estado” e “Federação” mencionadas acima”.
2 – Nesse trecho há a repetição da palavra “artigo” duas vezes em uma mesma oração. Eu sugeriria evitar isso. Você poderia escrever, por exemplo: “prevê em seu 5° artigo”.
3 – Não sei se foi erro de digitação, mas o correto seria “território”.
4 – Seria interessante terminar esse trecho com ponto final, evitando um período muito longo. Assim: “(…) em território nacional são iguais perante a lei. Conquanto, tal prerrogativa (…)”.
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Em primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para se combater o caos no sistema carcerário. Nesse sentido, o encarceramento não somente deixa de cumprir plenamente a sua função de reformar o indivíduo [5] dando-lhe condições de ser reintegrado a sociedade – o que se evidencia no fato de que cerca de 42,5% dos ex-presos volta a cometer crimes, de acordo com pesquisa feita pelo CNJ -, como não prepara a própria sociedade para recebê-lo adequadamente. Essa conjuntura, segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre a sua função de garantir que o cidadão desfrute de seus direitos indispensáveis, como a igualdade, o que infelizmente é evidente no País [6].
5 – Aqui caberia uma vírgula: “(,,,) o encarceramento não somente deixa de cumprir plenamente a sua função de reformar o indivíduo, dando-lhe (…)”
6 – “país” deve ter inicial minúscula.
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Ademais, é fundamental apontar o sensacionalismo midiático como impulsionador do problema no País [7] . A mídia distorce e exagera nos [8] casos criminais, levando não apenas pessoas inocentes a serem presas errôneamente como Antônio Cláudio Barbosa – que cumpriu 5 anos de pena por estupro, após ser equivocadamente identificado como o ‘maníaco da moto’, alcunha do verdadeiro autor do crime – a serem presas [9], além de desumanizar os criminosos, dificultando a aceitação deles por parte da sociedade, mesmo após cumprirem suas penas. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
7 – “país” deve ter inicial minúscula.
8 – os verbos distorcer e exagerar têm regências diferentes. Por exemplo, na sua frase ficaria “A mídia distorce OS casos criminais” e “A mídia exagera NOS casos criminais”. Você usou o “nos” para concordar com os dois verbos. O melhor seria escolher só um dos casos ou usar 2 verbos com a mesma regência.
9 – Repetição. Você colocou antes da frase no travessão “serem presas erroneamente” e depois ” a serem presas”. Uma dica para evitar isso é ler o período sem a frase entre os travessões.
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Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Governo Federal, por intermédio de programas educacionais no formato de cursos, leve os prisioneiros [10] adquirirem conhecimentos que os tornarão mais aptos para retornar a sociedade. Em paralelo, propagandas devem ser feitas através dos veículos de comunicação para que a população se conscientize da necessidade de encarar o ex-prisioneiro como um indivíduo reformado que também goza dos mesmos direitos de todos os cidadãos, diminuindo-se assim o tabu e preconceito que eles sofrem. Assim, uma nação mais justa onde [11] o “Contrato” de John Locke é devidamente respeitado, se tornará possível.
10 – Regência. O verbo levar, no sentido de resultar em algo, deve ser sucedido da preposição “a”: “(…) leve os prisioneiros a adquirirem conhecimentos (…)”
11 – O termo onde deve ser usado para se referir a lugares apenas. O correto nesse caso seria “uma nação mais justa na qual o “Contrato”.
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Observações: Seu uso de conectivos é bem amplo e diverso. Os repertórios foram de áreas do conhecimento diferentes – o que é muito bom – e bem utilizados na argumentação. Eu espero ter ajudado, parabéns pelo texto! :)
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