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O Direito de Votar: como fazer dessa conquista um meio para promover transformações sociais que o Brasil necessita?
Mr.Crozma
Salve, Dio! Eu lhe propus um passeio pelas Competências para que você possa entender como as notas funcionam, seja para auxiliar os colegas, seja para ajudar a si próprio na hora da prova. A Competência 01 é a mais difícil de gabaritar. Ela divide-se em dois tipos de análises: a dos desvios e a dasLeia mais
Salve, Dio! Eu lhe propus um passeio pelas Competências para que você possa entender como as notas funcionam, seja para auxiliar os colegas, seja para ajudar a si próprio na hora da prova.
A Competência 01 é a mais difícil de gabaritar. Ela divide-se em dois tipos de análises: a dos desvios e a das falhas estruturais. Quanto a estas, você pode ficar tranquilo, pois são falhas que travam a leitura (frase que não termina na hora certa, frase que termina cedo demais e repetição ou omissão indevida de palavra). Quanto àquelas, porém, já faço uma ressalva sobre a excelente correção da Rosa: a informalidade conta como desvio de escolha de registro (página 43). Erre uma pontuação ou outra e está aí a impossibilidade de ganhar 200 pontos na C1, que só permite até 02 desvios. Sua nota aqui, então, é 160 (poucos erros, principalmente considerando as 409 palavras do texto, que são contadas proporcionalmente) Talvez não valha a pena grilar com isso, mas, quanto mais palavras escrever, mais chances de o corretor encontrar erros aqui.
A Competência 2 é uma das mais tranquilas. Ela receberá 40 se houver tangência ao tema – assim como as Competências 3 e 5 –; 80 se houver cópia integral dos textos de apoio; 120 se o candidato apenas mudar algumas palavras dos textos de apoio, escrever inverdades (falta de respaldo, legitimidade) ou trouxer informações que nem tocam numa das palavras da frase-tema; sua missão para o 200 é trazer um repertório original, conectado ao tema e que traga alguma contribuição concreta para o teu argumento. Se faltar produtividade, ganha 160. Completo, 200. Bem tranquilo.
A Competência 3 toca nas questões que a Rosa mais gosta de explorar. Trata-se da coerência, das ideias fechadas, da sensação de que o seu texto é incontestável. Quem gabarita essa Competência não deixa perguntas importantes do seu projeto de texto sem respostas.
Quando leio que há um problema constitucional na atuação dos políticos (Argumento 01), eu vou querer entender qual é a relação entre ambos, mas isso foi esquecido com a citação. Há uma certa pressa aí. Primeiro o tópico frasal; depois a explicação do tópico frasal; e aí você pode aprofundar com as técnicas que domina. Do contrário, grandes chances de se perder.
Da mesma forma, a questão da passividade/ignorância cidadã (Argumento 02): de onde vem essa sua percepção? O que explicaria tal acontecimento? Não é a citação que explica o seu argumento em si, mas apenas o contextualiza – justifica o “destaque”, e não a ignorância/passividade. É possível dizer, até, que esse segundo argumento é problemático, já que vemos a população participando cada vez mais da política nas redes, contribuindo com informações para CPI! Posicionando-se contra ou a favor de uma Copa América…
Enfim, dá pra discutir esse argumento aí, e isso é um problema de C3. Outro problema de C3 é quando a proposta não é antecipada de uma forma mais clara. Em que momento foi apontado que o problema da não transformação pelo voto é a falta de educação? É importante saber o que vai propor como intervenção antes de expôr os seus argumentos.
Bom, tudo isso (somando, aqui, os pertinentes apontamentos da Rosa) é o que separa o 160 do 200 nessa competência. O 160, porém, é certo que você conquistará. Basta desenvolver a maior parte das informações. Ou seja, ponha a informação e demonstre a importância dela para o seu argumento.
A Competência 4 é outra que você tem a obrigação de gabaritar. Os requisitos são simples. Há uma diferença entre recursos coesivos (gênero) e operadores argumentativos (espécie). Isso é importante para não sair por aí falando que o texto de alguém não tem conectivos, pois o uso de sinônimos é técnica coesiva, assim como conjunções, artigos – eu vejo que você come alguns artigos, e o ideal é não comê-los, ok? –, pronomes, entre outros. Operadores argumentativos, porém, são os clássicos da página 14. São chamados assim porque atribuem sentidos aos termos que ligam, e isso é importante numa dissertação-argumentativa. É a sua marca. Recomendo ler a página 19 a respeito dos requisitos para cada nota e chamo a sua atenção para a repetição de palavras que ocorreu no parágrafo 3º, mas lembrando que não há uma vigilância excessiva quando o texto está fluido (página 6), então o único cuidado que eu realmente espero de você é na hora de atribuir o sentido correto à frase ligada pelo operador argumentativo.
Por fim, a conhecida de todos, Competencia 05: os 05 elementos da Proposta. Peço que se atente à página 18, em que eles trazem vários exemplos de identificação do detalhamento e perceba que eles sempre negritam uma frase com um operador (afinal, a exemplo, na condição de, uma vez que, como…); então vou te pedir pra organizar melhor essa parte porque o corretor vai ler em 3-10 minutos, ele quer que você o ajude. Essa é uma dica simples que está faltando pra muita gente aqui e vai tirar 40 pontos delas por puro desconhecimento daquele manual, o que é triste. Corretor bonzinho faz um esforço nessa parte, e é o que o próprio manual recomenda, mas nem todos devem ter essa paciência de decifrar os sentidos que o candidato não deu ao elemento.
Bom, com tudo isso, é tranquilo afirmar que o texto acima tiraria 920, pecando em C1 e C3, que são os grandes desafios de um enem que tem um monte de gente já tirando 900, a ponto de virar top trending no twitter. Enfim, foi apenas um passeio, até porque os manuais já são bem didáticos se você quiser aprofundar a tua ajuda aos colegas, mas vejo que a tua meta é olhar sempre pro 200 quando pegar aqueles materiais.
Abraço, xará! Eu sou Dio num joguinho aí haha
See lessEfeitos do negacionismo científico no Brasil
EscreverOnline
[Mensagem automática] Esta correção não atende aos critérios de qualidade de nossa comunidade e não receberá pontos. Por favor, contribua com mais detalhes ao corrigir! Não copie a descrição das competências e, além de dar uma nota, faça um comentário sobre como o colega pode melhorar. - PlataformaLeia mais
[Mensagem automática]
See lessEsta correção não atende aos critérios de qualidade de nossa comunidade e não receberá pontos. Por favor, contribua com mais detalhes ao corrigir! Não copie a descrição das competências e, além de dar uma nota, faça um comentário sobre como o colega pode melhorar.
– Plataforma EscreverOnline
O PAPEL DA LITERATURA NA FORMAÇÃO DOS VALORES DA SOCIEDADE BRASILEIRA
Thamirysbds
Para seu azar, Marcela, vi a mensagem sim hahahah! entendo que ainad esteja aprendendo, mas tente corrigir as redações, não copie e cole, tente!! as redações de quem está no hall tão servindo pra isso mesmo kkk Sua introdução está correta, eu prefiro introduções que trazem o tema escrito ou com alguLeia mais
Para seu azar, Marcela, vi a mensagem sim hahahah! entendo que ainad esteja aprendendo, mas tente corrigir as redações, não copie e cole, tente!! as redações de quem está no hall tão servindo pra isso mesmo kkk
Sua introdução está correta, eu prefiro introduções que trazem o tema escrito ou com algumas palavras trocadas, mas dando pra sacar qual o tema proposto já é suficiente.
Eu não aconselho o uso do “primordialmente”, não recomendo nem um pouco, além do mais isso nem conectivo é! Seu D1 está superficial. é nitido suas ideias, mas vc nem as trabalhou aprofundamente e nem trouxe uma estrutura adequada, note que tem apenas 2 períodos, sendo o segundo APENAS citações. Um amigo me disse uma vez que não se deve terminar um parágrafo de desenvolvimento com um pensamento alheio, sugiro que pegue essa dica também.
Outra coisa, traga a causa do problema e argumente as consequencias, os efeitos que isso traz à sociedade. Eu costumava aconselhar aos iniciantes em trazer o D1 uma causa e o D2 a consequencia, mas um amigo/professor/tutor muito experiente em redação me disse que isso é errado, pois acaba sendo apenas 1 unico problema, o que faz todo o sentido. Então, vc deve sim trazer causa/consequencia, mas em cada parágrafo de desenvolvimento. Eu sempre sugiro a puxar pro lado da sociedade vítima de tal problema.
Percebi que vc gosta de usar o “onde” em diversas ocasiões, não faça isso. O uso do “onde” como pronome relativo só sera correto quando este retomar a um lugar físico. Caso tenha duvidas, é sempre bom usar “em que, que, no qual…” no lugar de “onde”, para evitar dúvidas e possíveis erros. Além disso, também vi a construções de várias orações assindéticas (sem conjunção), uma coisa que eu não recomendo de forma alguma, visto que quanto mais conjunção/conectivo tiver sua redação -claro que de forma organizada e moderada- melhor será.
Particularmente eu gostei da sua conclusão, mas infelizmente está incompleta. Esse mesmo amigo/professor/tutor me disse que quanto mais direta for a conclusão, melhor. Os corretores do ENEM não têm tempo de fazer uma correção minunciosa, então, eles só querem achar uma conclusão completa:
Cabe ao (agente) fazer (ação), por meio de (meio/modo), a fim de (finalidade) + detalhamento de alguns dos agentes.
Essa dica é bem óbvia na verdade. O enem não procura mais algo inovador e criativo, ele procura algo simplesmente completo, apenas. É muito fácil fechar a C5, basta seguir o modelo que eu coloquei aí.
Concluindo, traga pouca citação -mas parabens pelo excelente repertório- e MUITO mais argumentação. Lembra que o texto é argumentativo-dissertativo, queremos ver opiniões (indiretas e imparciais). Estude a estrutura. Traga conectivos. Siga o exemplo de conclusão.
Vou te dar uma nota aqui mas vc num se importe muito com ela não. Dê foco às dicas.
C1: 160
See lessC2: 200
C3: 120
C4: 120
C5: 120
= 720
TEMA: MEDIDAS PARA REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO NO BRASIL.
Mr.Crozma
I - Dados. II - Consequentemente? III - Elementos da proposta. IV - Norma culta. I - Eu preciso desconfiar que os dados expostos nesta redação não foram memorizados, mas, sim, frutos de leituras direcionadas. É um perigo estudar dessa forma, pois cria a sensação de que você conseguirá aliar bem as iLeia mais
I – Dados. II – Consequentemente? III – Elementos da proposta. IV – Norma culta.
I – Eu preciso desconfiar que os dados expostos nesta redação não foram memorizados, mas, sim, frutos de leituras direcionadas. É um perigo estudar dessa forma, pois cria a sensação de que você conseguirá aliar bem as ideias na hora da prova, só que o tema da prova é uma incógnita, então eu não recomendo que estude com base em dados. Se planejar usar os dados do texto de apoio, saiba que estará abrindo mão de um repertório, já que o repertório baseado neles só pode receber 120 pontos na C2. Apesar disso, é, sim, possível tirar 200 e ter um dos repertórios baseados no texto de apoio. Só gosto de fazer esse lembrete de que é o outro argumento que mais contará.
Por conta dessa minha desconfiança, sinto que todo o seu rendimento pode estar prejudicado, motivo pelo qual as notas que receber podem ser ilusórias, pelo menos quanto à C2 e à C3.
II – Muito cuidado com as estruturas automáticas que vai criando. Você trouxe dois argumentos que não têm uma relação direta, mas apenas um ponto em comum com a sua tese, daí que não é o “consequentemente” que você deve usar ali no terceiro parágrafo, mas o “além disso”, que vai constatar a presença de um segundo argumento. Saiba adaptar modelos ou orientações que recebe ao estilo.
III – A Victoria Bonfim apontou uma ausência de “meio/modo”, mas não foi bem isso o que aconteceu. Vou tentar explicitar a sua proposta e você confere se eram estas as suas intenções. Se não eram, é importante que trabalhe melhor a estrutura dela, porque o corretor tem pouquíssimos minutos para identificar tudo isso e ama ler as estruturas que apontam para os elementos:
Efeito dos efeitos: Para redução da violência no trânsito no Brasil
Proposta 1
Agente: a CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito)
Ação…: implemente palestras destinadas aos motoristas,
Meio: pelas redes sociais
Efeito: diminuir e prevenir acidentes nas rodovias.
Proposta 2
Agente: a Polícia Rodoviária Federal (PRF),
Ação: intensificar as fiscalizações,
Efeito: amenizar acidentes por condutores alcoolizados.
Eu, pelo menos, não consegui visualizar um detalhamento seguro e posso, fazendo uma força, considerar como um detalhamento aquele “efeito dos efeitos”, que eu não sei se o corretor – friso –, na pressa, vai considerar. Tente posicionar todos os elementos de forma mais clara.
Você colocou um “através” ali que até tornou a sua frase sem sentido, e qualquer dificuldade que alguém possa ter em identificar os seus elementos é por conta dessa mistura em uma única frase que torna a missão de identificar os elementos um pouco mais difícil, e pelo visto confundiu até mesmo a ti.
IV – Elenquei alguns pontos da sua redação com os quais você deve tomar cuidado:
A lei 11.705, de 19 de junho de 2008, conhecida popularmente como “Lei Seca”, proíbe ao condutor alcoolizado,(1) dirigir por vias públicas ou sobe(2) a influência de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência. Contudo, a ignorância e(3) imprudência dos motoristas, somadas com(4) às péssimas estruturas de rodovias antigas, tornam-se fatores contribuintes para altos índices de acidentes.
1 – Vírgula indevida.
2 – Sob.
3 – A ignorância e a imprudência. Nada de omitir artigos.
4 – Faça uma revisão sempre, duvido que esse “com” seria mantido se revisasse.
Em primeiro lugar, faz-se necessário lembrar que a maioria dos casos de violência no trânsito,(1) é(2) por negligência do condutor do veículo. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF)[3], foram contabilizados 11.268 acidentes, sendo 969 deles,(4) provocados pela ingestão de álcool. Assim, fica(5) evidente a falta de responsabilidade por parte do condutor em relação às demais pessoas.
1 – Vírgula não separa sujeito e verbo, por mais extenso que seja o sujeito.
2 – Ocorre.
3 – Só faz sentido colocar a sigla se você for repetir a palavra depois, o que sequer é recomendável, mas é possível. Aí fui ler lá na proposta e você não fez o uso do PRF. Se tem medo de usar, melhor nem colocar a sigla, hein.
4 – Vírgula indevida.
5 – Evidencia-se. “Fica” é oralidade, informalidade; tente sempre ser o mais específico possível.
Consequentemente, as rodovias federais não oferecem condições apropriadas em toda à(1) sua extensão. Na série “Black Mirror”, por exemplo, é vivenciado(2) uma tragédia pelo simples fato de uma rodovia não possuir sinalização adequada. Paralelamente, os números de acidentes por falta de sinalização adequada(3),(4) são mais frequentes, chegando a somar 6.244 mortos por ano, segundo o “G1”. Logo, é urgente a intervenção dos poderes públicos.
1 – Crase indevida.
2 – Vivenciada. Uma tragédia é vivenciada. É vivenciada uma tragédia. Cuidado com as inversões.
3 – Repetição de palavras vai dar problema na C4.
4 – Vírgula indevida.
Portanto, medidas são necessárias para amenizar o quadro atual. Para(1) redução da violência no trânsito no Brasil, urge que a(2) CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito)[3] implemente(4) através de palestras nas redes sociais,(5) destinados(6) aos motoristas, com o intuito de diminuir e prevenir acidentes nas rodovias(7). Além disso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF)[8],(9) poderá intensificar as fiscalizações, com o objetivo de amenizar acidentes por condutores alcoolizados. Somente(10) assim,(11) será possível garantir à(12) segurança prevista na “Lei Seca”.
1 – A. Omissão de artigo.
2 – O conselho.
3 – Por que não escreveu direto?!
4 – Se o “através” fizesse sentido, teria vírgula aqui, mas talvez seja melhor cortar o “através de”.
5 – Vírgula indevida.
6 – Destinadas.
7 – Frase incompleta: implementa o quê? Tem que fazer a revisão!
8 – De novo o problema com as siglas.
9 – Vírgula indevida.
10 – Vocês pegaram de algum modelo esse “somente assim”, aí o corretor pensa na proposta que ele daria e conclui “bom, há outras possibilidades”, e, no mínimo, você dá, de bobeira, uma brecha argumentativa pro corretor tirar ponto da C3 – vai na humildade…
11 – Aqui eu suspeito que não tenha vírgula. É porque na ênfase você omite o “é que”, e aí ficaria mais clara a necessidade de não colocar vírgula, mas não dou qualquer certeza sobre isso. De todo modo, eu evitaria o “somente”, para início de conversa.
12 – Crase indevida.
Se quiser conversar sobre a questão dos repertórios, fique à vontade para me chamar. Trata-se de desconfiança que prego imaginando o melhor pra vocês, tá bom?
See lessAbraço!
Medidas para a redução da violência no trânsito no Brasil
Mr.Crozma
I - Repertório baseado em textos de apoio. II - Organização da proposta. III - Conectivos. IV - Tangenciou o tema? V - Norma culta. I - Seu repertório está inteiramente baseado nos textos de apoio, o que limitará a sua nota na Competência 2 a 120 pontos. Veja: não é que não possa se basear nos textoLeia mais
I – Repertório baseado em textos de apoio. II – Organização da proposta. III – Conectivos. IV – Tangenciou o tema? V – Norma culta.
I – Seu repertório está inteiramente baseado nos textos de apoio, o que limitará a sua nota na Competência 2 a 120 pontos. Veja: não é que não possa se basear nos textos de apoio, mas você tem que trazer alguma ideia (argumento) nova, pertinente ao tema, com respaldo e produtiva; caso contrário, sua redação já começa valendo 920. Além disso, é uma tarefa muito mais difícil organizar ideias que não são suas, o que vai te tomar mais tempo de prova e mais cansaço do que se trabalhasse algo que você conhece. Esse tema, pelo menos para quem vive em grandes centros urbanos, é um tema tranquilo de pensar em outros repertórios, como o até clichento JK. Isso significa que você deve ligar um alerta quanto ao seu conteúdo e procurar ler mais, conhecer outras alternativas e testar o que funciona, enquanto há tempo.
II – O corretor vai procurar as estruturas frasais em pouquíssimos minutos e você pode facilitar o trabalho dele com uma organização melhor: ele quer UM agente, UMA ação, UM modo/meio, UM efeito e UM detalhamento. Todo acréscimo que você traz de qualquer um desses elementos pode atrapalhar a leitura do corretor, que busca apenas uma proposta completa.
Portanto, tente pôr em sequência. O governo federal… deve… por meio de… para que… assim (e o detalhamento vai depender de como você gosta de detalhar). Faça sempre o exercício de identificar todos os elementos da sua proposta:
Agentes: governo federal, estadual e municipal
Ação 1: aumentar a fiscalização
Ação 2: garantir o cumprimento da lei seca
Ação 3: promover cursos e palestras sobre o trânsito
Ação 4: realizar campanhas e propagandas
Efeito da ação 4: para a informação chegar a todos
Efeito do efeito 1 (detalhamento 1): para que todos passem a agir de modo responsável
Justificativa do efeito do efeito (detalhamento 2): porque todos estarão mais conscientes
Esse é o trabalho que o corretor teria, e onde ficou o meio/modo? Não vejo necessidade de trazer duas propostas, especialmente quando elas não vêm completas. Daí que reduzir o número de verbos é fundamental, até porque você não ganha mais pontos por colocar mais do mesmo elemento. Eu recomendo insistentemente que leiam os manuais de correção, porque eles são mais valiosos do que ler redações nota 1000.
III – Comentando as correções que li aqui: conectivos a sua redação tem de sobra.
IV – Toda medida tem uma origem. Então, quando o tema pede “medidas”, ele não exclui a abordagem de “causas”. O dizer que “falta rigor na aplicação e na fiscalização da Lei Seca” já indica um debate sobre medidas, e espero que nunca se confundam sobre isso no Enem. Vocês não vão ter que necessariamente avaliar as medidas tomadas pelo Ministério da Infraestrutura, pelo Denatran etc., porque seria cobrar de vocês um conhecimento técnico acima do ensino médio. Esse é um raciocínio importante de se fazer quando pensarem, por exemplo, que vocês deverão discutir as doenças mentais, em vez de discutir os estigmas sobre os doentes mentais.
V – Abaixo, todos os erros de norma culta que eu encontrei, com os quais você deve se preocupar caso esteja decidida a tirar 120 na C2.
A lei nº 11.705 de 19 de junho de 2008, também chamada Lei seca, foi aprovada com o intuito de minimizar os acidentes de trânsito causados por pessoas que dirigem sob o efeito de álcool no Brasil. No cenário atual(1) observa-se(2) porém(3) que falta rigor na aplicação e fiscalização dessa lei.
1 – Vírgula. Adjunto adverbial com 3 ou mais palavras deslocado sempre pede vírgula.
2 e 3 – Vírgulas. Conjunção adversativa também pede vírgula.
Segundo Júlia Maria D’Andrea greve(1)(2) do instituto de Ortopedia e traumatologia do Hospital das Clínicas da faculdade de medicina da USP.(3) A maioria dos acidentes de trânsito poderiam ser evitados, pois(4) devido a(5) baixa fiscalização nas estradas e a(6) facilidade com que as pessoas adquirem bebidas alcóolicas(7), faz(8) com que muitos motoristas dirijam embriagados sem se importarem com as consequências que tal ato pode trazer.(9)
1 – Letra maiúscula: Greve é o sobrenome dela kk.
2 – Faltou vírgula. Esse “segundo” também traz uma oração adverbial que, quando deslocada, vai pedir vírgula.
3 – Aqui não era ponto final. Toda frase fecha uma ideia. “Segundo ela, que é médica.” faz algum sentido sem um complemento? Ela é uma oração subordinada, e precisa estar ligada à principal.
4 – Aqui começa uma frase bem complicada de entender, e eu acho que você queria cortar o “pois”.
5 e 6 – Crase.
7 – Alcoólicas. Tu num bebe, né? Mas eu tb não bebo: não me erre este acento!
8 – Considerando o erro 4, aqui seria gerúndio: fazendo.
9 – Esse é um parágrafo inteiro escrito em uma frase gigante, com um ponto final de mentira ali no começo. Muito cuidado com isso. Primeiro, porque é errado por si só e, se percebido na maioria da sua redação, você estará proibida de alcançar os 200 na competência 1. Segundo, porque traz outras dores de cabeça, como problemas de pontuação, de concordância, de se perder na construção da frase e de não variar o uso de conectivos, que é quando você começa a apelar pro gerundismo. Por isso, escreva frases curtas, com um máximo de 2 linhas.
A falta de informação(1) unida com a irresponsabilidade das pessoas(2) causa(3) todos os dias(4) o aumento dos acidentes fatais. Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária:(5) a cada doze minutos uma pessoa morre vítima da violência no trânsito, ou seja(6) cinco mortes a cada hora. Tais números chegam a se igualar com os indicadores de morte por violência pública(7) por exemplo, e muitas vezes o agressor nem sequer sofre as devidas punições diante da infração cometida.
1 e 2 – Vírgulas. Quando você opta por não usar o “e”, você quer dar destaque ao segundo elemento, e aí ele vem entre vírgulas, o que justifica o uso do verbo “causa” no singular.
3 e 4 – Vírgulas. Tem que estudar advérbios.
5 – Por que dois-pontos? Aqui era vírgula. Os dois-pontos causam uma pausa bem específica, que não se aplica a este caso.
6 – Vírgula. Imagino que aqui foi distração.
7 – Idem. Expressões explicativas/corretivas pedem destaque. A vírgula aqui é tipo um “agora presta atenção”.
Diante do cenário apresentado(1) é necessário que o Governo Federal(2)(3) em parceria com os estados e(4) municípios(5) tome providências para minimizar o número de acidentes de trânsito no Brasil. Primeiramente(6) aumentando a fiscalização e garantindo que a lei seca seja cumprida pelos motoristas. E(7) também(8) promovendo cursos e palestras de educação no trânsito, bem como utilizando a mídia com propagandas e campanhas, para que a informação chegue a toda a população, que(9) consciente de tais fatos(10) passe(11) a agir de modo responsável no trânsito e o número de acidentes e(12) motoristas embriagados diminua(13).
1 – Vírgula. Conjunções adversativas e conclusivas vão pedir vírgula, com uma única exceção, que você já conhece.
2 – governo federal, em minúsculo! O governo federal não é uma instituição, e eu imagino que um corretor babaca marque isso aqui como erro, mas será que esse é o estilo do seu corretor no Enem? Sei lá.
3 e 5 – Vírgulas. Já expliquei no parágrafo anterior.
4 – Os: “em parceria com estados ou municípios” ou “em parceria com os estados e os municípios”. Paralelismo.
6 – Prefira o “em primeiro lugar”. Se não existe o “segundamente”, presuma que não existe o “primeiramente”.
7 – Prefira o “além disso”. Deixe o “e” como conectivo interno à frase.
8 – “E, também,” é meio redundante, não? De toda forma, seria melhor colocar entre vírgulas, em respeito à ênfase.
9 e 10 – Vírgulas. Já sabe, né?
11 – Passará.
12 – De. Faltou paralelismo.
13 – Diminuirá.
Por esses motivos, as notas das colegas foram bondosas demais.
See lessCaminhos para combater os maus-tratos aos animais (com nota pff)
Thamirysbds
Vou corrigir, mas pra que esses espaçamentos enormes? Pra mim, citou a CF eu já olho estranho. É errado? jamais! mas isso não traz diferencial nenhum pra tua redação. Mas tu sabendo contextualizar bem, tem problema não (principalmente no enem, totalmente padrozinado) E essa chuva de citações no D1?Leia mais
Vou corrigir, mas pra que esses espaçamentos enormes?
Pra mim, citou a CF eu já olho estranho. É errado? jamais! mas isso não traz diferencial nenhum pra tua redação. Mas tu sabendo contextualizar bem, tem problema não (principalmente no enem, totalmente padrozinado)
E essa chuva de citações no D1? Precisa disso não. Ou você trabalha com a exemplificação ou então com a citação, trazendo os dois tua argumentação perde espaço, que foi o que claramente aconteceu aqui. Sair citando milhares de coisas não vai te dar uma boa nota, certo que vai aumentar tua C2, mas que adianta ganhar em uma e perder em outra ?!
Achei a argumentação do D1 superficial, uma abordagem só pela margem. O corretor quer ver problema, a causa desse problema e a(s) consequência(s), e não só dizer que o problema é um problema porque saiu nos jornais e quem faz isso não é punido. Sim… iai? Por que há esses maus-tratos? Qual o resultado disso ? Cadê o problema ??? Li, li, li e não fui convencida de nada, fui apenas informada.
Coloque uma vírgula “maltratam animais[,] tendo em vista” e “jurídica[,] por causa da não”. Coloque crase “ligada à bondade de caráter”
No D2, eu te aconselho a acrescentar “em navios” depois de “fiscalização” no tópico frasal, pq da forma que está ficou bem abrangente, e você se restringiu mais à fiscalização nos navios, só no final disse que acontecia em outras localidades -coisa essa que eu não recomendo, nunca acrescente novas informações já no final do parágrafo.
Sim, corrompe os direitos dos animais. Mas que direitos são esses? desde a introdução que você vem dizendo que corrompe isso e corrompe aquilo, mas não diz o que exatamente corrompe. Nunca deixe informações soltas, especifique, detalhe, descreva e se aprofunde.
Acredito que o conectivo “nesse contexto” seria melhor se trocado por “além disso/ademais”, visto que você vai acrescentar uma informação a outra, e não continua-la. Em “situação muito recorrente onde a fiscalização” o “onde” ta errado, só use se referir a um lugar físico, troque por outro pronome relativo. Depois do nome do filme tem uma vírgula.
Na conclusão você trouxe duas ótimas propostas, mas ambas incompletas, sem finalidade e detalhamento. Além disso, a parte “a denunciar qualquer tipo de maus-tratos aos animais para amenizar essa celeuma” ficou sem coesão, acredito que pela falta de conectivo nesse termo.
C1: 160
C2: 200
C3: 160
C4: 160
C5: 120
= 880
Excelente redação, é visível sua evolução na organização! :)
See lessMedidas de Punição e Educação para redução da violência no transito brasileiro
Mr.Crozma
Quero apenas te dar uma noção da nota que receberia, já que os comentários dos colegas parecem ser o suficiente para você estudar. Contei 10 erros de norma culta na introdução (muitos causados por não pensar o parágrafo no plural, já que falou de dois direitos ("acesso à justiça" e "segurança") 5 noLeia mais
Quero apenas te dar uma noção da nota que receberia, já que os comentários dos colegas parecem ser o suficiente para você estudar.
Contei 10 erros de norma culta na introdução (muitos causados por não pensar o parágrafo no plural, já que falou de dois direitos (“acesso à justiça” e “segurança”)
5 no 2º parágrafo
5 no 3º parágrafo
10 no 4º parágrafo
Isso é uma quantidade bem alta, motivo pelo qual deverá receber 120 na norma culta.
— Para alcançar 200 na Competência 1, você só pode cometer 2 desvios de norma culta, o que é difícil para todo mundo.
Se quiser saber quais foram todos os erros, avise-me por mensagem. Por ora, acho desnecessário focar nisso. Seus maiores problemas estão no desenvolvimento das ideias.
O desenvolvimento afeta especialmente as competências 2, 3 e 4.
Na Competência 2, repertórios baseados em textos de apoio só recebem 120. Portanto, busque reflexões para além do que ler ali.
— Para alcançar 200 na Competência 2, você precisará ter, pelo menos, um repertório original, pertinente ao tema, legitimado pelas Áreas de conhecimento e com produtividade.
Se Sartre era uma ideia a ser trabalhada, talvez você pudesse perceber que a punição nada mais é do que retribuir a violência, praticar vingança, e aí a citação do Sartre chega a ser até contraditória, já que não se pode negar o nível de violência que é prender alguém, ainda mais nos cárceres cruéis que temos pelo Brasil.
A citação do Sartre faz menção a um dos elementos da frase-tema, e portanto é pertinente ao tema, tem respaldo e apenas não é produtiva, principalmente por conta da contradição de que falei.
Daqui pego um gancho para avaliar a competência 3, que vai tratar da coerência textual, do projeto de texto, e ele contém, além dessa falha, um problema de “acesso à justiça” que não foi trabalhado no texto.
“Acesso à justiça” não é “poder ter justiça”, num sentido amplo, mas poder entrar na justiça, ou seja, poder fazer pedidos a um juiz. Isso é algo que não recomendo de citar numa redação, pois traz problemas desnecessários de brechas argumentativas que você não pode deixar para o leitor explorar.
Apesar dessas importantes questões, a Competência 3 diz que quem desenvolver a maior das informações no texto deverá receber 160, e foi isso o que ocorreu, sem mais nem menos.
— Para alcançar os 200 na C3, você deverá ter um “projeto estratégico”, com as ideias todas conectadas e defendidas de tal maneira que o corretor tenha a sensação de que o texto é incontestável.
Quanto à Competência 4, seu texto demonstrou uma preocupação até excessiva com os recursos coesivos (“Por fim, visto isso”), sendo merecedora dos 200 aqui.
— Seu texto merece o 200 por ter usado uma quantidade expressiva de recursos coesivos, com raras repetições (a repetição de “violência no trânsito” é tolerada por estar frase-tema), sem inadequações e com, pelo menos, 2 conectivos entre parágrafos e, pelo menos, um conectivo em cada parágrafo.
Sobrou a Competência 5, que vai meramente contar os 5 elementos que você precisa entender:
Agente: “governo do Brasil, através do Ministério da Justiça e o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação”. Esse tipo de “através” não é considerado “meio”, mas apenas uma adição de outro agente. Fique esperta.
Ação: “realizar a implementação de leis eficazes para punição dos acidentes de transito, bem como a realização de campanhas online sobre a gravidade destes acidentes”.
Efeito: “assim, espera-se que mais condutores compreendam a gravidade de causar um acidente, bem como ser punido perante a lei, e o evite”.
Faltaram, portanto, o “meio” e o “detalhamento”. Sobre o meio/modo, é uma dor de cabeça que poderia ter sido evitada se você desse destaque ao “online”, mostrando que aquilo ali era uma maneira de conduzir a ação “realizar campanhas”. O corretor lê rapidamente e não percebe as sutilezas, e você não pode contar com a boa vontade dele, ainda mais com essa frase gigante. Tente separar o máximo que der, inclusive para colocar os conectivos e as construções frasais que caracterizam esses elementos.
Sobre o detalhamento, é importante aprender que ele é uma informação extra e dispensável para a compreensão do foco da proposta. A ideia é transmitir segurança de que aquela proposta faz sentido.
O detalhamento pode ser do agente, da ação, do modo e do efeito.
Ele pode ser uma exemplificação, uma explicação, uma justificativa ou uma contextualização.
Neste link – http://inep.gov.br/web/guest/enem-outros-documentos –, baixe pelo menos o manual da competência 5 e abra na página 18, que é uma página com exemplos de detalhamento e explicação bem fácil de entender.
Não é necessário, mas, se quiser esse tipo de reforço para as outras competências, você não terá dificuldade alguma de entender os outros materiais, nos quais me baseei.
Sendo assim
C1: 120
C2: 160
C3: 160
C4: 200
C5: 120
760 que num estalar de dedos vira 840. Depois é que começa o sofrimento.
See lessVou deixar salvo o doc se estiver à vontade para tratar da norma culta.
Medidas para redução da violência no trânsito no Brasil (Não é Enem)
Mr.Crozma
Me comprometi a corrigir todas as redações referentes ao tema da violência no trânsito, motivo pelo qual retorno aqui, tentando não tocar em temas que falei na última correção. Coesão é a capacidade de conectar frases e parágrafos de tal maneira que, se invertidos, perderiam o sentido. Quando vejo eLeia mais
Me comprometi a corrigir todas as redações referentes ao tema da violência no trânsito, motivo pelo qual retorno aqui, tentando não tocar em temas que falei na última correção.
Coesão é a capacidade de conectar frases e parágrafos de tal maneira que, se invertidos, perderiam o sentido. Quando vejo este seu primeiro parágrafo, sinto que as frases vieram de um hábito de resumo de tcc, estão rápidas demais, comeou na quinta marcha, o que não é uma boa pedida em dissertações-argumentativas. Peço, então, que tente fazer uso dos recursos coesivos em todo o texto. Incorporar essa ideia de pensar coesivamente te evita de repetir palavras, como anotarei ao final. Por fim, ao que me parece, a sua intenção foi jogar as ideias no texto o mais rápido possível, e aí só lhe indico que faça uso de um rascunho, se for o caso.
Fiquei com a sensação de que você quis pensar o desenvolvimento com “medidas” e desistiu, optando por falar sobre “causas”. Há, pra mim, um certo problema de promessa introdutória, que, na verdade, não costuma combinar com argumentação – a introdução não deve vir com operadores argumentativos como o “isso ocasiona”, “a causa disso é”, já que podem bagunçar a promessa.
Não achei bem sucedida essa ideia de que a cultura carrocrata do JK é a razão para o desrespeito atual às normas de trânsito, situação que, inclusive, não é apenas privilégio do Brasil.
Me parece que a influência dele hoje é, sim, sobre estruturas que até agora não conseguimos desmontar: ruas mal afastadas, pensadas só para carros (a maioria dos óbitos são de motociclistas), algumas sem um básico de proteção, como luz! Talvez você tivesse uma melhor argumentação nesse sentido, mas aí perderia o centro do seu argumento, que era o comportamento dos motoristas. Daí a importância de planejar o texto no rascunho.
Na conclusão, senti falta da retomada de Kant, apesar de ter visto a inclinação deontológica do seu texto. A ideia aqui seria mostrar ao corretor que tudo foi pensado em torno da primeiríssima frase que o texto trouxe, causando um impacto no leitor.
Enfim, talvez você só queira a norma culta, e aqui está:
De acordo com Immanuel Kant(1) “O homem deve agir de modo que essa prática seja universal”. A violência no trânsito vai de encontro a(2) ética kantiana, pois desrespeita o comportamento adequado(3) que deve ser universal. A negligência social com as normas e(4) leis de trânsito é a principal causa da violência no trânsito(5). Isso ocasiona impactos sociais e econômicos. Por conseguinte, nota-se a necessidade de empreender medidas no tráfego de veículos, com o objetivo de diminuir as consequências provocadas pela violência(6).
1 – Vírgula. Tem mais de 4 palavras, o corretor pode implicar;
2 – Crase;
3 – Vírgula. Oração adjetiva explicativa;
4 – Faltou o artigo, por questão de paralelismo;
5, 6 – Repetir palavras é problema de coesão. No enem, o corretor tende a relevar quando a palavra é da frase-tema, mas é por ser bonzinho com alunos que têm medo de fugir do tema Não deve ser o caso da sua banca.
Em primeiro plano, é notório destacar que o governo do presidente Juscelino Kubitschek impulsionou a cultura automobilística no Brasil. Com isso, teve(1) um aumento de transportes particulares em circulação, necessitando de mais leis e cuidados neste(2) cenário. Dessarte, o desrespeito às normas do trânsito ainda é cultural em grande parte dos condutores de veículos. Essa negligência põe em risco tanto a segurança individual como a de pedestres e outros motoristas.
1 – Houve;
2 – Nesse. Num texto dissertativo-argumentativo dificilmente o emprego do “este” está correto. Pra retomadas, s.
Ademais, o grande número de acidentes em estradas e ruas leva à(1) gastos exorbitantes na saúde pública com verbas hospitalares. São necessários muitos recursos para socorrer as vítimas de acidentes desse tipo. Além disso, o sofrimento psicológico das vítimas e(2) familiares é um custo intangível e irreparável que a violência acarreta, proporcionando um aumento de casos de sofrimentos psíquicos na sociedade. Percebe-se que todos esses prejuízos poderiam ser evitados com uma melhoria na formação dos condutores de veículos.
1 – Crase indevida. Imagino que tenha sido erro de digitação;
2 – Dos. Paralelismo de novo.
Portanto, a violência no trânsito do Brasil, gerada pela negligência social(1) traz problemas sociais e econômicos, visto que há poucos investimentos no aperfeiçoamento da formação de motoristas, impossibilitando uma prática universal e(2) produzindo sofrimentos psicológicos e prejuízos econômicos no país.
1 – Vírgula;
2 – Vírgula seria melhor no lugar do “e”.
Poucos erros de norma culta. A maioria deles no primeiro parágrafo, o que pode me sugerir um nervosismo de início. Não faça o início com pressa, pois ele é a primeira impressão que você causa no corretor, e nós sabemos a importância da primeira impressão.
Texto bem escrito, bom de ler. Só fica o registro para tomar cuidado com o excesso de informações que pode trazer dificuldades de organização textual, já que não foram as “medidas” que vieram em forma de tópico frasal, mas, talvez, “causas”, “contextualizações”, o que pode frustrar o leitor da promessa introdutória.
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Mr.Crozma
I - Repertórios. II - Aprofundamento argumentativo. III - Constatação ou Proposta? IV - Norma culta. I - Se eu não estiver enganado, o seu desafio continua sendo argumentativo, e não porque a argumentação desta aqui tenha ficado ruim, mas porque os argumentos estão tão específicos (documentário, dadLeia mais
I – Repertórios. II – Aprofundamento argumentativo. III – Constatação ou Proposta? IV – Norma culta.
I – Se eu não estiver enganado, o seu desafio continua sendo argumentativo, e não porque a argumentação desta aqui tenha ficado ruim, mas porque os argumentos estão tão específicos (documentário, dados, conceito biológico…) que eu me dou a liberdade de considerar que foram frutos de leituras direcionadas ao tema. Sendo esse o caso, a questão da C2 – argumento baseado em texto de apoio – persiste.
Eu tenho as minhas dúvidas se o respaldo precisa ser demonstrado. Do tipo, “vacas contribuem para o aquecimento global” precisa de um “segundo a oms” para ter o seu respaldo verificado, se ele existe independentemente da oms?
Esse é um problema que eu adoraria tratar com meus professores e não posso mais, mas é algo que talvez ajudasse os candidatos a se desprenderem em temas com os quais têm pouca intimidade, e eu não acredito que dê para estudar todas as possibilidades de tema em um ano – a chance de ser um tema desconhecido é grande.
De toda forma, a minha orientação é ler livros com autores e conceitos mais amplos/gerais, ou seja, que possam ser trabalhados em vários temas. Isso significa, então, pensar nas matérias (biologia, sociologia, história, economia, psicologia etc.) e buscar nelas um conceito que você domine e, por conseguinte, consiga aplicar produtivamente.
Como falei, o problema obviamente não são os repertórios apresentados neste texto, mas a minha hipótese de você seguir precisando dessas muletas. Se puder me tranquilizar, agradeço uma resposta sobre isso que acabei de pontuar.
II – A produtividade é o desfecho do parágrafo argumentativo, e é onde você demonstra uma habilidade em retomar a ideia principal do parágrafo – que você deve posicionar como tópico frasal (a frase curta do 3º parágrafo) nos dois parágrafos de desenvolvimento.
Essa produtividade são as consequências daquilo que foi argumentado, o tal do “logo”, que pode ser uma ratificação do argumento, demonstrando/reforçando a sua pertinência, ou pode ser um encaminhanto da proposta, reforçando a ideia da prórpia tese de que “medidas devem ser pensadas”.
Enfim, essa produtividade/desfecho ficou faltando nos dois parágrafos de desenvolvimento, com um detalhe: demonstrar a relevância da emissão de gases não me leva a concluir pelo desinteresse em diminui-la. Então, é importante pensar nesse “e daí?” que faltou nos dois argumentos até pra perceber se de fato você está conduzindo bem a ideia exposta, e isso é pra ser resolvido lá no planejamento de texto.
IV – O manual dos corretores faz uma diferença entre propor claramente uma intervenção e constatar um fato. Tem que ser muito babaca, eu sei, pra tirar ponto nessa sua construção, mas, em todo caso, opte por escrever “o Agente deve”, “é necessário que o Agente realize”, para evitar qualquer problema em relação a isso, sobre o que, a propósito, desconheço qualquer relato de perda de ponto.
V – Abaixo, todos os erros e sugestões de norma culta que eu posso dar aqui-e-agora:
No documentário Cowspiracy(1) é mostrada(2) as consequências ambientais da agropecuária intensiva através do prejuízo a rios e ao(3) aumento de gases do efeito estufa. Entretanto, tendo em vista que o crescimento econômico é sustentado não só pela indústria como também pelo setor primário, medidas devem ser pensadas a fim de conciliar preservação a(4) desenvolvimento.
1 – Aspas;
2 – Qual é o sujeito disso, Cris? Já falei sobre os problemas da inversão, pode ver lá;
3 – O complemento daqui refere-se ao “através de” e não ao “prejuízo a”;
4 – Comer palavra, mesmo que a gente perceba que foi distração, é um erro grave.
Primeiramente(1), ao falar em economia e sustentabilidade, costuma-se apresentar a indústria como principal interferente, desde pela(2) sua pegada hídrica (termo referente a(3) quantidade hidrográfica gasta que não vemos)[4], até a emissão de gases; porém, esquece-se a atuação da agropecuária(5) que utiliza um número exorbitante de água na irrigação e(6) alimentação dos animais – cerca de 2.500 litros para 1kg(7) de carne, segundo o documentário. (8)
1 – Eu odeio corrigir o “primeiramente”, mas ele pode ser considerado um erro, até porque ninguém aceita o “segundamente”, e há razões; portanto, evite-o no Enem;
2 – Ahh, aqui tu esqueceu de apagar alguma coisa – esquecer de riscar também é grave;
3 – Faltou a crase;
4 – Evite qualquer construção com parênteses, que sempre trazem uma informação irrelevante para a compreensão do texto – opte sempre pelo travessão, que serve para trazer uma informação nova e relevante argumentativamente;
5 – Faltou vírgula;
6 – Comeu o “na” – repita os artigos e as preposições numa enumeração, sem dó.
7 – Preciso dizer qual é o erro? UM QUILOOOO;
8 – Frase gigante que se fez parágrafo, completamente desnecessário! Isso é considerado um erro e, se for uma estrutura predominantemente observada no texto, sua nota não poderá passar de 120 pontos na C1. Entendeu o tamanho do problema, né?
Além disso, vale postular(1) o desinteresse em diminuir a emissão de poluentes causadores do efeito estufa. Estes(2) gases provocam o aquecimento global(3) afetando diretamente biomas. Na agricultura, vemos isso a partir da utilização de máquinas (que emitem CO2)[4] e a(5) criação de gado, em particular das vacas – Isto(6) pois(7) durante o processo de digestão, seu intestino produz o gás metano, um dos mais potentes e maléficos à saúde, segundo a Organização Mundial da Saúde.
1 – “Postular”, pelo menos no mundo jurídico e no meu dicionário, é “pedir”. Meu conselho mais sincero possível: não inventem. Não tem por que usar no enem palavras menos usuais no cotidiano;
2 – Esses. Num texto, raríssimas vezes você usará “este”, que não faz retomada, mas aponta para o que virá adiante;
3 – Vírgula antes do gerúndio é quase sempre uma pedida. Em todo caso, dê uma estudada nisso, há sutilezas nesta norma que eu não vou conseguir tratar aqui;
4 – Mesmo problema entre parênteses e travessão;
5 – Da. Faltou trazer a preposição junto;
6 – Isso;
7 – Soa errado, mas não tenho muita certeza do porquê; todo “pois” que não vem precedido de vírgula me parece errado, mas tenho limites de conhecimentos linguísticos kkkk. Quem descobrir, por favor, pode me avisar. Na dúvida, “isso porque” – combinado?
Logo, sabendo que ambos(1) principais setores da economia causam efeitos negativos, é dever do Ministério do Meio ambiente – órgão responsável por projetos ligados a natureza – realizar e incentivar práticas ambientalistas(2) por meio da plantação de árvores e diminuição de poluentes(3) a fim de compensar a interferência humana e conciliar a sustentabilidade aos interesses econômicos, que são inegavelmente(4) essenciais para o desenvolvimento do país. (5)
1 – Pode colocando o artigo aqui – ambos os;
2 – Essa vírgula parece opcional, mas numa frase gigante, é de bom tom colocá-la, até pra facilitar o trabalho de identificação pelo corretor;
3 – Idem;
4 – Evite esse tipo de palavra: preze pela humildade intelectual, sob o risco de falar algo errado e causar um desgosto profundo no seu corretor;
5 – Segunda frase gigante. O manual é malandro/burro. Pegou um exemplo com 5 parágrafos, aí definiu a predominância como o texto que tem 3 parágrafos com o período único. Não sei o que fariam no seu caso, e como devo ser malvado, aplicaria o 120 na C1, mas a tua sorte é que eu não vou dar nota, ela é irrelevante pra você, porque você sabe quando erra e quando acerta.
See lessAs duas faces da industria farmacêutica (Não é Enem)
Mr.Crozma
I - 206 palavras. II - Operadores argumentativos. III - Coerência argumentativa. IV - Funções da conclusão. V - Norma culta. I - Isso dará algo em torno de 20 linhas. Se tem medo de não sobrar espaço, suspeito que a sua letra seja muito grande (caneta ponta grossa?), ou que você esteja mesmo a dar eLeia mais
I – 206 palavras. II – Operadores argumentativos. III – Coerência argumentativa. IV – Funções da conclusão. V – Norma culta.
I – Isso dará algo em torno de 20 linhas. Se tem medo de não sobrar espaço, suspeito que a sua letra seja muito grande (caneta ponta grossa?), ou que você esteja mesmo a dar esse espaço enorme para indicar a paragrafação, o que, apesar de ser mais bonito, pode causar uma má impressão no examinador, tanto quanto a letra gigante.
II – Alice está certa quando aponta problemas de coesão. Mais do que pensar em conectivos, você deve pensar em “operadores argumentativos”, que são o que dão o sentido para a frase dentro de um contexto. Uma mesma frase pode servir de exemplo ou de consequência (em relação à frase ou ao parágrafo anterior), o que define o sentido que você quer dar a essa frase é o uso do operador argumentativo: “por exemplo” ou “consequentemente”. Lembre-se disso porque você não quer ter o seu texto lido como “expositivo” por causa de uma bobeira dessas.
III – O 1º argumento está menos desenvolvido do que o 2º, e não há uma justificativa no texto para isso, até porque você demonstrou saber fazer o chamado “aprofundamento argumentativo”, explorando causas e consequências. Sugiro que mantenha esse padrão para os dois parágrafos argumentativos, até mesmo para fechar brechas que você esteja enxergando – o comentário da Alice sobre “excesso de informações” mais me parece, na verdade, ser causado pela ausência de algumas explicações.
IV – Há diversas formas de se concluir um texto, sendo uma delas a conclusão propositiva. Entende-se que a propositiva é a forma mais apropriada de se concluir um texto em que você só se propõe a criticar. Quando, por um lado, o Enem força o candidato a propor uma intervenção, ele também está dizendo que é inapropriado fazer uma dialética, por exemplo. No outro lado estão as bancas que entendem que o senso crítico não necessariamente redunda em proposta de intervenção, já que há temas que são difíceis de se resolver mesmo, como é este caso da indústria farmacêutica.
No entanto, como já falei, a propositiva é uma das estratégias conclusivas – há outras. É importante entender a função da proposta.
A conclusão tem duas principais funções dentro de um texto dissertativo-argumentativo: retomar a tese/ratificar o que já disse (formando o texto-circuito); e manter o leitor interessado até a última frase!
Então, ela não precisa se limitar a uma mera retomada da tese, sob pena de você escrever tal parágrafo em uma única frase, o que pode te levar a um parágrafo embrionário. Daí a ideia de propor uma intervenção, no Enem: é para deixar o leitor pensando no além-do-problema.
Quais as outras formas de manter o leitor interessado?
Você é quem vai pensar no que é mais adequado, porque estas provas, de fato, carregam uma necessidade de valorar o “espírito” da instituição; então, por exemplo, a estratégia de ironia, que muitas vezes é genial, pode não ser bem-vinda. Vale a pena pensar na estratégia que você vê em textos (no meu caso, vídeos-textos, como o Greg News e o Meteoro Brasil) que te prendem.
Além da conclusão propositiva e da irônica, aprendi a fazer as conclusões i) por Ressalva, ii) a Reflexiva, iii) a com alguma Referência Cultural e, por fim, iv) a com Metáforas.
Vou te pedir pra notar alguma dessas estratégias nas dissertações-argumentativas que você costuma curtir, e aí testa se consegue encaixar um além-da-retomada-de-tese.
Lembrando, também, que há momentos em que é apropriado, especialmente quando você domina o assunto, terminar propondo uma intervenção – que é a melhor forma, sem sombra de dúvidas, de se concluir textos sobre problemas sociais –, só que sem esses moldes que elevam o candidato Enem à sensação de salvador do problema, dando ordens a ministérios, fazendo planejamento de execução, essas coisas que só o Enem mesmo pra cobrar.
V – Não entendo justo que erros de alguém que escreva 400 palavras sejam contados com o mesmo peso das 206 que foram escritas aí. De toda forma, se forem esses os critérios, talvez a principal dica seja não inverter frases, construí-las sempre de maneira curta, sem inventar usar palavras que desconhece. Eu acho isso pobre, e no Enem, pelo menos, essa construção pobre de frases impede o candidato de tirar 200 na competência 1 – se a EAOAP funciona assim, tu num tem nada a ver com isso kk. Antes, um alerta: o corretor talvez não note todos os erros que eu notei abaixo, lendo com calma; talvez ele ignore algumas coisas também; enfim, fui o corretor mais perverso possível:
Introdução
O período da Segunda Revolução Industrial iniciou o processo da farmácia como um segmento da indústria química. A importância dos medicamentos produzidos é inegável, pois(1) sem eles, muitas doenças não poderiam ser tratadas. Entretanto, apesar de esse aparentar ser um panorama extremamente promissor, o desenvolvimento exacerbado e o poder conquistado(2) pela indústria farmacêutica gera(3), hoje, muitos distúrbios que ameaçam a sociedade.
1 – Vírgula. Era pra destacar completamente a circunstância deslocada para o meio da frase (“sem eles”);
2 – Eco. Esse som “ado-ado” deve ser… evitado. O eco é um problema parecido com a repetição de palavras, e é marca de outro tipo textual, devendo ser evitado em dissertações-argumentativas;
3 – Concordância. Erro grave: qual é o sujeito deste verbo?
Argumento 1
Em primeiro plano, de acordo com o médico inglês Ben Goldcare(1), os estudos sobre os medicamentos, principalmente os anti-depressivos(2), não são publicados. As pessoas que desenvolvem as “doenças do século”, como a ansiedade e(3) depressão, tomam os fármacos muitas vezes sem(4) conhecimento de seus malefícios e benefícios.
1 – O Enem perdoaria errar o nome, mas será que a sua banca perdoa?
2 – Sem hífen. É dureza ter aprendido a escrever antes de 2009;
3 – Comer artigos não é recomendado em textos formais, principalmente em casos de paralelismo: se você deu um artigo pro primeiro elemento, deve fazer o mesmo no segundo, e assim por diante. São bem específicos os casos em que o artigo é optativo;
4 – Esse seria um caso, se “conhecimento” aqui não fosse um específico: o conhecimento sobre malefícios e benefícios dos fármacos. Não existe a opção “um conhecimento” aqui, então você comeu o artigo “o” indevidamente. Na dúvida, põe – é isso.
Argumento 2
Outrossim, o objetivo da indústria farmacêutica alterou-se consideravelmente desde o século XIX. Na contemporaneidade, o foco empresarial é igual à(1) de uma outra empresa normal, que consiste apenas(2) no lucro. Muitos médicos se tornam “patrocinadores” dessas grandes industrias(3), de modo que essas(4) pagam comissões para doutores prescreverem indiscriminadamente suas marcas, lesando tanto os princípios de livre mercado,(5) como os direitos do paciente de obter o melhor fármaco.
1 – Concordância… Omitiu a palavra “o foco” e aí colocou crase como se a palavra omitida fosse feminina. Seu problema não parece ser de crase porque, neste texto, você não apresentou problemas de regência. Aqui foi bagunça na hora de evitar repetir palavras;
2 – Palavras perigosas: cuidado com essas palavras que limitam demais as opções, até porque nem todas as empresas pensam “só” no lucro, especialmente as pequenas, que estariam sendo ofendidas por essa frase. “apenas”, “somente”, “todos”, “deve”… Tudo isso é um risco que deve ser bem calculado na hora de escrever;
3 – Não entendi por que comeu o acento desta proparoxítona;
4 – Eco. “Dessas”, “essas”;
5 – Vírgula indevida. A expressão “tanto… quanto/como” é escrita sem pausas, tal qual seria no caso de um “e” no lugar dela.
Conclusão
Portanto, mesmo que(1) as evidentes vantagens que os medicamentos trazem para a sociedade, as industrias(2) farmacêuticas transformaram tais benefícios em um desregulado comércio, visando mais o(3) lucro do que o(4) auxilio(5) à população.
1 – A escolha do “que” aqui complicou bastante a frase: mesmo que essas vantagens… Cadê o complemento? Acho que você queria dizer “com”. Ta aí um problema das frases longas: se perder;
2 – Proparoxítona de novo. Como é que tu acerta “benefícios” e erra “indústrias”, hein?
3 e 4 – Visando ao lucro; visando ao auxílio: visar é vti, pede a preposição “a” – erro muito comum;
5 – Eu vou atribuir esses últimos erros ao cansaço, digitação, sei lá, mas tá aí mais um problema com pro-pa-ro-xí-to-na. Não posso admitir este erro nem por distração!
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