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S.O.S Brasil
Thamirysbds
Oii, desculpa a demora! Vou corrigir e comentar, qualquer erro você me avisa, ta? :) INTRO -> não sei se foi erro de digitação: "agreda" (agrega) -> "onde, por sua vez," não use o "onde" com sentido explicativo, pois este é um adverbio de lugar, prefira "o/a/na/no qual ou que/em que" -> cuiLeia mais
Oii, desculpa a demora! Vou corrigir e comentar, qualquer erro você me avisa, ta? :)
INTRO
-> não sei se foi erro de digitação: “agreda” (agrega)
-> “onde, por sua vez,” não use o “onde” com sentido explicativo, pois este é um adverbio de lugar, prefira “o/a/na/no qual ou que/em que”
-> cuidado com a concordância: ” que são os traficante” (traficantes)
-> você começou bem, tem informação externa e tese, mas não trouxe as 2 problemáticas e nem fez um encaminhamento a estas. Eu aconselho a sempre trazer o argumento do D1 e D2 logo de cara, pois serve de norte para os corretores e facilita muito.
-> note que o primeiro período do seu parágrafo está com um caráter pessoal, isto é, está atuando como sendo a sua opinião. O mais “normal” seria você primeiro iniciar com uma informação e logo após colocar sua tese, finalizando com as problematicas, assim ficando:
“Percebe-se que o Brasil está entre os países com maiores índices de tráfico de drogas onde, por sua vez, a apreensão de usuários é escandalosamente maior que a punição dos reais culpados, que são os traficantes. [conectivo] Dessa forma, nota-se que funcionamento que o estado brasileiro agrega em relação ao combate às drogas é claramente ineficaz, destacando-se o [problema 1], além de [problema 2].”
D1
-> evite iniciar o parágrafo com “Em primeiro lugar/análise” pois não são conectivos pelo INEP
-> retire a virgula: “…que, pessoas…”
-> o verbo ‘tender’ é transitivo indireto (quem tende, tende a alguma coisa), portanto, necessita de preposição: “…tendem ser mais…” tendem a ser mais)
-> “A maioria das mesmas” não utilize ‘mesmo/mesma’ para retomar algum termo/palavra, apenas para fazer comparações
-> você possui uma ótima argumentação e conhecimento do assunto, so precisa se familiarizar com a estrutura adequada dos parágrafos de desenvolvimento:
1° tópico frasal
2° citação
3° afirmação (argumentação/problematização)
4° opinião
-> sem uso de repertório sociocultural
D2
-> o mesmo caso sobre o uso do “Em segundo lugar”
-> retire as 2 vírgulas: “Em segundo, lugar é fato que, a entrada”
-> nesse parágrafo você praticamente não argumentou quase nada, pois mais da metade das linhas foi so a apresentação do seu repertório. Tome bastante cuidado com isso, você não deve falar muito sobre algo citado, foque na sua argumentação, pois é isso que o corretor vai analisar
-> reforçando: estude a estrutura dos parágrafos no modelo ENEM (se este for seu objetivo)
CONCLUSÃO
-> ação: distribuem atenção sobre todo o território brasileiro, sem exceção e enquadrem os causadores
-> agente: autoridades
-> meio/modo:
-> finalidade:
-> detalhamento:
-> isole o “sem exceção” entre virgulas
-> a competencia 5 (que diz respeito à conclusão) é a unica que você pode atingir os 200 pontos sozinha, basta você se atentar aos 5 critérios + retomada à tese
C1: 160
C2: 160
C3: 120
C4: 100
C5: 120
= 660 [representativa]
Amiga, não tenho muito conhecimento sobre dar notas, portanto, se atente mais às dicas. Qualquer coisa, pode chamar! Abraços. :)
See lessEnem 2020 ( avaliem com nota por favor)
Thamirysbds
Oii, Luis! Vou corrigir sua redação por parágrafos, ok? Não sou especialista, assim como você ainda estou aprendendo, portanto, desculpa qualquer erro. Vamos lá! :) INTRO -> Você fez uma boa introdução, soube usar muito bem a vírgula e apresentou sua tese corretamente, eu so sugiro você evitar oLeia mais
Oii, Luis! Vou corrigir sua redação por parágrafos, ok? Não sou especialista, assim como você ainda estou aprendendo, portanto, desculpa qualquer erro. Vamos lá! :)
INTRO
-> Você fez uma boa introdução, soube usar muito bem a vírgula e apresentou sua tese corretamente, eu so sugiro você evitar o uso de “infelizmente” por conta de ser um termo que expressa sentimento (algo sentimentalista).
-> Sua intro começou com uma explicação, logo depois você trouxe uma citação e concluiu com sua tese, não trazendo as 2 problemáticas. Fazer dessa forma não está errado, mas, por facilitar o trabalho do corretor, é sempre bom já trazer os 2 problemas explícitos na introdução, pra servir de norte a quem for corrigir.
-> Em geral, não vi desvios, se tiver apenas um especialista na área, e apresentou quase todos os requisitos.
D1
-> Evite o uso de “Em primeira análise” para iniciar o parágrafo
-> ausência de crase: “…à causa de transtornos mentais…”
-> ausência de vírgula: “…e, com isso, criou-se…”
-> você trouxe uma excelente citação, além disso, trabalhou com exemplificação, ao citar algumas expressões populares, porém, acredito que você poderia ter trabalhado mais em cima da sua argumentação. Você disse, no seu tópico frasal, que era importante voltar ao passado para entender, mas acabou não explicando isso, apenas falou sobre as expressões e disse q as pessoas associavam pensamentos mítico-religiosos a causa de transtornos mentais. Invista mais no “por que” das coisas, problematizando elas, assim não ficará nada superficialmente abordado.
D2
-> mesmo caso do “Em segunda análise”
-> aprendi, aqui no site, que advérbio deslocado com 3 palavras precisa ser isolado entre vírgulas, então acredito que houve ausência de virgulas: “teve, ha pouco tempo, revelado”
-> “como”, se introduzir uma enumeração, deve ter vírgula antes: “…ortodoxos, como eletrochoque e privação de luz.”
-> cuidado ao trazer muitas informações no tópico frasal (preconceito, a falta de informação e os tratamentos absurdos), pois você precisará argumentar, problematizar e/ou defender cada um dos citados, uma vez que o tópico atua como um “resumo” de todo seu parágrafo. Muitas informações pode atrapalhar o desenvolver do parágrafo.
CONCLUSÃO
-> ação: promover a conscientização da normalidade de se apresentar uma doença mental
-> agente: Ministério da Saude
-> meio/modo: por meio de campanhas em redes midiáticas
-> finalidade: ?
-> detalhamento: apresentando os dados estatísticos que indicam a manifestação dos problemas sobre a população
-> ausência de vírgula: “…da Saúde, em parceria com o…”
-> cuidado com o uso de “através”, pois significa “atravessar”, sempre use “pormeio/intermédio de”
-> “e buscaram corretamente” o verbo “buscaram” está conjugado no pretérito perfeito, o correto seria “buscarão” no futuro do presente.
-> trouxe a retomada na síntese
C1: 160
C2: 200
C3: 140
C4: 160
C5: 160
NOTA: 820 [representativa]
Parabéns pelo texto, Luis, você escreve muito bem! Qualquer coisa, só chamar. Abraços. :)
See lessPrincipais problemas habitacionais nas grandes cidades brasileiras.
Mr.Crozma
Tenho dificuldades - sempre terei - quando vejo uma redação com dados estatísticos, que são fontes de difícil probabilidade de memorização perfeita para o tema da prova. Copiá-los dos textos de apoio não me parece a melhor estratégia também. Então, deio o conselho para treinar sem os dados, por maisLeia mais
Tenho dificuldades – sempre terei – quando vejo uma redação com dados estatísticos, que são fontes de difícil probabilidade de memorização perfeita para o tema da prova. Copiá-los dos textos de apoio não me parece a melhor estratégia também. Então, deio o conselho para treinar sem os dados, por mais difícil que possa parecer. É completamente possível fazer uma boa argumentação lógica, com a exploração de causas e consequências – cuja falta, especialmente sobre as consequências, senti no primeiro argumento.
Você também precisa reorganizar a sua conclusão, que está sendo feita em frase única. Não tira ponto, mas atrapalha a leitura e pode confundir um leitor apressado na hora de caçar os elementos da proposta. O ideal é deixar a leitura sempre dinâmica, com frases de até 2 linhas – extrapolar isso em raríssimas exceções -, até mesmo para evitar os errinhos de português que, por fim, destaco abaixo.
No livro O Cortiço de Aluísio de Azevedo, a habitação dos personagens era semelhante a(1) jaulas de animais com condições precárias de vida humana,(2) é nesse cenário literário que vivem muitas pessoas no Brasil. Dessa forma(3) os problemas habitacionais brasileiros somados à desigualdade social reforçam os muros invisíveis que a sociedade insiste em esconder.
1 – Sempre que puder, demonstre o conhecimento da crase, não omita o artigo;
2 – Aqui é pausa de ponto final. Muito cuidado com isso. Tenha uma ideia de cada vez;
3 – Expressões explicativas sempre pedem vírgula.
Em primeira análise, muitas pessoas não possuem condições financeiras suficientes para bancarem um lugar confortável e digno para morar e(1) por conta disso(2) surgem as favelas,(3) aglomerado de moradias irregulares sem estrutura básica, com problemas de saneamento básico, violência e falta de água. Segundo o IBGE, São Paulo é o estado brasileiro que mais possui favelas, um total de 612 bairros irregulares. Entretanto, o governo do estado se omite em criar meios que ofereçam habitação de qualidade aos moradores.
1, 2 – Pede vírgula também;
3 – Aqui vai uma dica: aprenda a usar o hífen, vai aliviar a confusão que as vírgulas podem causar nos seus momentos de comentários.
Além disso, os problemas de habitação trazem à tona a desigualdade social em que o Brasil se encontra(1) onde, enquanto muitas pessoas vivem com muito pouco,(2) quase nada, outras vivem com muito. Dessa forma, os muros invisíveis aparecem mostrando que a sociedade está muito desigual. Entretanto, o único programa que dava moradia e qualidade de vida aos mais necessitados sofre com baixos investimentos desde 2018,(3) o Programa Minha Casa Minha Vida(4) segundo o jornal Brasil de Fato(5) teve o déficit de 42% no orçamento(6) tornando impossível a continuidade do programa.(7) Fortalecendo ainda mais a divisão social entre pobres e ricos.
1 – Faltou vírgula;
2 – Mais um caos em que o hífen seria adequado;
3 – Pausa de ponto final;
4 – Faltou vírgula;
5 – Idem;
6 – Idem;
7 – Erro grave aqui. Isso é uma pausa de vírgula. Quebra a leitura.
Portanto, o Ministério da Cidadania, órgão responsável por cuidar da moradia no país, deve reativar o Programa Minha Casa Minha Vida e também(1) criar um serviço de controle para moradia, em especial as das favelas, que estabeleçam parâmetros de segurança para as casas(2) tornando elas(3) mais seguras para os moradores, e(4) por meio dessas mudanças(5) (6)as moradias sejam melhoradas com o intuito de colaborar para uma boa qualidade de vida dos moradores.
1 – Sempre tenho a sensação de que “e também” é redundância;
2 – Faltou vírgula;
3 – Tornando-as;
4, 5 – Faltaram as vírgulas;
6 – Aqui devia ter repetido o “que”, que está muito distante para dar o sentido que o “sejam” merece.
Se você treinar sem consultas, talvez encontre dificuldades que não teve ao ter fácil acesso aos dados. Treine simulando as condições da prova, não perca o melhor momento para errar.
Sucesso na sua jornada!
See lessUM SONHO DE SONHADOR
Mr.Crozma
Sinto que o vestibular queria que você trouxesse hipóteses do que seria um mundo sem internet, aí no seu sonho você poderia dizer como as pessoas se comportaram nesse cenário. E aí também acho que o vestibular queria que você partisse dos três pontinhos do "Como se fosse combinado, em todo o planetaLeia mais
Sinto que o vestibular queria que você trouxesse hipóteses do que seria um mundo sem internet, aí no seu sonho você poderia dizer como as pessoas se comportaram nesse cenário.
E aí também acho que o vestibular queria que você partisse dos três pontinhos do “Como se fosse combinado, em todo o planeta…”, pra render mais naquele espacinho. Se isso fizer sentido pra você, fique atenta a isso.
Gostei da parte final, em que você dá a sua opinião sobre o tema, o que torna o relato mais rico, mas também acho que, como nerd, esse sonho seria mais um pesadelo para o Nerdson, mas nem o próprio Nerdson tirou essa conclusão na tirinha oficial. De toda forma, o posicionamento era importante sim.
Já viu a tirinha oficial?
https://hacktoon.com/posts/2008/o-dia-em-que-a-web-parou/
Acho que agora tem bem menos erros de português, mas tem menos palavras também. 14 linhas? Sei não, hein – tá terminando a linha com uma palavra só?
Mias uma vez, insisto, são considerações que podem ser pertinentes, mas que em nada indicam que sua redação não tiraria nota boa.
See lessrelato: em primeira pessoa de uma situação fictícia na qual a saúde de alguem da sua familia tenha sido prejudicada em decorrência da poluição sonora no seu bairro.
Mr.Crozma
Bom, vou corrigir conforme algumas suspeitas. Não tenho grande noção de qual o peso das coisas que falarei. Só sei que é muito difícil um gênero como esse tirar grandes pontos do candidato. A intenção de vestibulares assim é estimular o seu desempenho criativo, e talvez não seja bem vista a redaçãoLeia mais
Bom, vou corrigir conforme algumas suspeitas. Não tenho grande noção de qual o peso das coisas que falarei. Só sei que é muito difícil um gênero como esse tirar grandes pontos do candidato.
A intenção de vestibulares assim é estimular o seu desempenho criativo, e talvez não seja bem vista a redação que escreva na quantidade mínima de linhas, que era 10 – o que, imagino, daria em torno de 100 palavras num letra até que razoável. Seu texto possui 96, talvez pudesse explorar um pouquinho mais, dar uma recheada, fazer um jogo de palavras. Isso você decide conforme o que aprendeu sobre isso, ok?
Quando eu leio o seu relato, pergunto se desenvolveu a conversa com os donos de bares e se você teve ajuda dos vizinhos nessa empreitada. Nossa, a música tava tão alta que lesionou o seu pai? Ora, vocês moram tão colados dos bares? Moram tipo em cima de um bar? Já deu briga nos bares por causa do som? Chamou a polícia?
Faço essas perguntas rindo q são as perguntas que tornam o relato mais rico, os detalhes, as justificativas, alguma coisa podia ter sido feita a mais para ocupar aquelas 5 linhas restantes. Seu pai quase perde a audição e tu não foi lá fazer barraco?
Bom, vou corrigir o português, sempre lembrando que conectivos fazem bem a qualquer texto.
No Jardim Sonata(1) onde moro há alguns meses, há vários bares, (2)todos os dias com(3) musicas muito altas. O meu pai(4) Luiz(5) de 50 anos(6) teve a audição prejudicada.
1 – Faltou vírgula, pois é um adjunto adverbial com 3 palavras deslocado;
2 – Aqui faltou um “onde” ou “em que”, percebe?
3 – Em vez de “com”, seria “tocam”;
4 e 5 – Aqui só seria sem vírgula se você tivesse um outro pai, o que seria… Raro;
6 – Aqui também comeu vírgula, porque, além de ter dois pais, você precisa ter dois pais chamados Luiz, em que um deles não teria 50 anos. Impossível.
Estou levando ele(1) ao médico para fazer acompanhamento todos os meses, porém a audição dele foi muito prejudicada e acredito que(2) de muitas outras pessoas também foram(3) prejudicadas(4).Os vizinhos aqui do prédio onde moro estão reclamando muito também(5).
1 – Levando-O;
2 – Acredito que A de (não coma o artigo em texto);
3 – “A audição e muitas outras pessoas também FOI” – o sujeito é “a audição”;
4 – Você podia ter omitido essa palavra;
5 – Aqui é repetição de palavra completamente evitável;
Já conversei com alguns donos de bares, para pedir que coloquem as musicas(1) mais baixas, pois há muitas pessoas sendo prejudicada(2). Espero que o município tome providências imediatamente.
1 – Faltou o acento;
2 – Faltou concordância, pessoas sendo prejudicadas;
Eu acho que só por ter cumprido todos os requisitos da pergunta você tira uma nota 7 ou 8 e vai subindo a partir daí. Agora é consertar de norma culta, trazer mais detalhes, fazer uma maior conexão entre as frases, mas não se preocupe muito não, eu que não o quanto o seu vestibular é exigente e tô cogitando como tirariam pontos de você sem ser por norma culta. Relato é diversão kkkk
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Mr.Crozma
Desapegue-se dessa necessidade de tacar autores aleatórios no texto, você tem tempo de sobra para treinar a sua melhor escrita. Referências sem pertinência, além 120 na competência 2, deixam o corretor de mau humor e faz com que eles avaliem negativamente as competências que geram dúvida entre 200 oLeia mais
Desapegue-se dessa necessidade de tacar autores aleatórios no texto, você tem tempo de sobra para treinar a sua melhor escrita. Referências sem pertinência, além 120 na competência 2, deixam o corretor de mau humor e faz com que eles avaliem negativamente as competências que geram dúvida entre 200 ou 160, 160 ou 120. Deixa esse desespero pra quem não tem tempo pra estudar.
Quem criou esse modelo de introdução já parou pra pensar no “e daí que o Thomas More retratou a sociedade perfeita no livro dele?”
Enfim, texto é articulação de ideias, não demonstração de que ouviu falar em uma ideia de um autor. O Enem quer a sua originalidade, a tal da autoria. Se você conhece a norma culta, o uso de conectivos e tem consciência social para propor uma intervenção, por que você prende as suas competências 2 e 3 a 120 pontos?
Bom, eu escrevo assim porque, se você quiser passar do em-torno-dos-800, esse modelo não ajuda; mas, se isso já lhe for suficiente para os teus projetos no ano, você precisa melhorar a pontuação, não apenas apenas consertar os erros destacados pela Ananda, mas estudar mesmo, pra nunca ter dúvida.
Vírgula é uma exceção, você tem que decorar as regras em que elas devem aparecer. Então, quando você for colocar uma vírgula, pergunte-se antes “por que estou colocando essa vírgula?”. Se a resposta for “meu jeito de falar”, provavelmente você errará.
Esse modelo dá 120/160-120-120-160-200
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Mr.Crozma
Você parece ter bastante tempo para estudar. Eu sei que muitos falam que a redação tem que dados, citações, mas a mente humana não tem espaço para memorizar essas coisas para todo e qualquer tema, e aí alguns professores, especialmente os do stoodi, erram muito quando incentivam os alunos a estudarLeia mais
Você parece ter bastante tempo para estudar. Eu sei que muitos falam que a redação tem que dados, citações, mas a mente humana não tem espaço para memorizar essas coisas para todo e qualquer tema, e aí alguns professores, especialmente os do stoodi, erram muito quando incentivam os alunos a estudar memorizando dados, seja porque os alunos consideram o texto de apoio uma “cola” – e eu tô vendo que esses textos de apoio com dados podem é te levar a tangenciar o tema -, seja porque você se sente impelida a jogar o primeiro dado que vem à cabeça e nem sempre é um dado que responde diretamente ao tema, com todos os seus elementos da frase-tema.
Considerando os seus 16 anos, eu sugiro que você invista em conhecimento de livros, de autores, entender um Foucault, entender um Bauman, um Guy Debord, esses autores que são sociólogos e funcionam como chaves de teorias para vários temas sociológicos. E aí, claro, treinar com argumentações nesse sentido lógico, ao invés de estatístico.
Além de evitar as estatísticas, eu recomendo que estude sem consulta a nenhum material, estudando temas “surpresas”. Errar treinando não é um problema; é errando que você conhece as suas possibilidades. Teste a sua lógica.
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Mr.Crozma
Muitos erros de digitação prejudicam a avaliação da norma culta. Vou considerar que essa é a sua redação pro Enem e apenas darei notas, conforme o manual dos corretores. C1: 120 (contei 24 desvios e 2 falhas estruturais. Seriam "muitos" erros se o texto tivesse poucas palavras, mas, por ter escritoLeia mais
Muitos erros de digitação prejudicam a avaliação da norma culta. Vou considerar que essa é a sua redação pro Enem e apenas darei notas, conforme o manual dos corretores.
C1: 120 (contei 24 desvios e 2 falhas estruturais. Seriam “muitos” erros se o texto tivesse poucas palavras, mas, por ter escrito 439 palavras, considerarei como “alguns” desvios. Se, na hora da prova, você cometeu esses erros de crase, palavras repetidas/comidas e pontuação, dá pra imaginar um 160 aqui sim)
C2: 200 (muito legal o seu repertório e a forma como ele foi amarrado)
C3: 200
Eu vou dar 200, mas identificando uma falha de coerência que pode sim tirar 40 pontos aqui: se você me diz que o Estado age conforme necessidade explícita, por que o Estado é que deve ser o agente da sua intervenção para estimular a necessidade explícita? Vocês ficam muito presos a essa proposta ministerial e acabam não percebendo essas falhas, que o corretor atento percebe com alguma facilidade.
Além disso, como dizer que não é explícito o estado de urgência que há em saude mental pública no Brasil? Se o próprio Enem aponta esses dados, a omissão do Estado não é no sentido de que espera que fique clara a urgência, mas a insatisfação da população com esse descaso – parece que o Estado não age sem a população mandar, já que quem manda no Estado é o dinheiro, é o lobby. Então parece um probleminha aí também, mas a argumentação está excelente.
C4: 200 (não vi erros, cumpre todos os requisitos)
C5: 200 (idem)
Torço para que receba uma ótima nota, você merece!
See lessCaminhos para a inclusão digital na terceira idade
Mr.Crozma
Boa redação, está fácil de evoluir. Seu maior problema é a produtividade. 240 palavras não honram a tua boa escrita. O corretor lerá o seu texto buscando brechas. Se o texto é dissertativo-argumentativo, você não deve permitir que o corretor encontre perguntas sem respostas no seu desenvolvimento. ALeia mais
Boa redação, está fácil de evoluir.
Seu maior problema é a produtividade. 240 palavras não honram a tua boa escrita.
O corretor lerá o seu texto buscando brechas. Se o texto é dissertativo-argumentativo, você não deve permitir que o corretor encontre perguntas sem respostas no seu desenvolvimento. A principal pergunta que eu faço no seu texto é “e daí?”
E daí que o idoso é um analfabeto digital? E daí que eles compartilham fake news? E às respostas pra isso eu também pergunto: e-da-í?!
O “e daí” são as consequências, é a relevância, é a justificativa da intervenção. Aprofunde seu texto, que deve ter umas 24 linhas no caderno, perguntando-se o tal do idaí.
É produzindo mais que você garante a presença “expressiva” de conectivos, então não deixe de investir 8 a 10 linhas no desenvolvimento.
E só um comentário sobre a correção que fizeram do seu Meio. O Enem não avalia o tamanho da sua proposta. Ele avalia se tem ou não tem meio, não existe o “só isso?”. Sua proposta está perfeita para os critérios do Enem, porque demonstra conhecimento de que o Governo Federal pode mandar projeto de lei para a Câmara. Eu tenho uma dificuldade vendo vocês tratarem de “Ministérios” o tempo inteiro, muitas vezes peca em “justificativa”, do tipo… Tá, mas pq o Ministério x ao invés do Ministério y? E boa parte dessas perguntas, num texto-circuito, é respondida pelo desenvolvimento.
Seu desenvolvimento deveria apontar para uma falha do governo na educação, ao invés de deixar o corretor concluir, pela Introdução, que “da falta de escolas, há negligência estatal” – a ideia é fechar o argumento no parágrafo, retomando a introdução mesmo.
Bom, abaixo anoto todos os erros que encontrei:
O uso das tecnologias e(1) meios de comunicação, como os celulares, são(2) ferramentas excepcionais para promover novas descobertas e experiências. Entretanto, quando se trata da inclusão digital na terceira idade, há uma certa limitação corroborada pela negligência estatal e pelos perigos que a população idosa tem à(3) enfrentar nesse mundo tecnológico.
1 – Faltou paralelismo, cadê o “dos” aqui?
2 – O uso de tecnologias são?!
3 – Sem crase – por que colocou crase aqui?!
De início, ementa-se que,(1) o Estatuto do Idoso,(2) assegura o direito ao lazer, (3)saúde, (4)educação, (5)bem estar e (6)muito mais(7). Todavia, o idoso não está sendo instruído corretamente quanto ao uso das tecnologias, se tornando(8) “analfabeto” no meio digital. Infelizmente, a falta de instrutores no meio eletrônico não está apenas na família do ancião, mas também,(9) na falta de escolas que proporcionem o ensino dessas ferramentas digitais.
1 e 2 – Por que o sujeito foi isolado? Um sujeito não sobrevive sozinho;
3, 4, 5 e 6 – Tudo falta de paralelismo: à saúde, à educação, ao bem estar e a muito mais;
7 – Muito mais? Isso aqui é termo genérico e muito perigoso – lembre-se que o corretor está caçando brechas argumentativas, e está aqui um prato cheio;
8 – Tornando-se – depois de vírgula, ponto final e qualquer outra pontuação você sempre usará ênclise;
9 – Ou você destaca o “também” entre duas vírgulas, para dar ênfase a ela, ou não coloca, ok?
Ademais, a falta de informação quanto ao uso da internet pode proporcionar um ambiente inseguro. Nesse viés, o site BBC relata (1)em uma matéria(2) que a população idosa é mais propensa a compartilhar “Fake News”. Lamentavelmente, tal fato descreve o quanto a desinformação digital na terceira idade pode ser prejudicial socialmente.
1 e 2 – Adjunto adverbial vem sempre no final – quando deslocado e com três ou mais palavras, pede vírgula na frente e atrás.
Logo, com base na problemática relacionada à falta de inclusão digital na terceira idade, medidas devem ser tomadas. Cabe (1)portanto(2) ao MEC (Ministério da Educação e Cultura)(3) por meio de um projeto de lei entregue à câmara dos deputados, proporcionar aulas gratuitas de tecnologia para a população acima de 60 anos de idade. Essas aulas deverão ser aos sábados, em escolas públicas que serão equipadas com novos computadores. Espera-se (4)assim, obter uma maior inclusão digital na terceira idade.
1 e 2 – termo explicativo isolado pede vírgula na frente e atrás;
3 – Oração adverbial vai pedir vírgula também;
4 – Comeu uma vírgula do termo explicativo.
Apesar das falhas, estou de acordo com os colegas. Você escreve bem. Tá fácil pra você!
See lessO lixo eletrônico na era da obsolescência programada
Mr.Crozma
"Alguns erros que pelamor" - concordo, perder 40 pontos de norma culta por causa de erro de concordância (aspectos proporcionou, no 1º parágrafo), de pontuação (francamente, cadê a vírgula antes de "gerando", depois de "segundo dados da onu" e de "juntamente a ongs"?), além da bagunça ali no final,Leia mais
“Alguns erros que pelamor” – concordo, perder 40 pontos de norma culta por causa de erro de concordância (aspectos proporcionou, no 1º parágrafo), de pontuação (francamente, cadê a vírgula antes de “gerando”, depois de “segundo dados da onu” e de “juntamente a ongs”?), além da bagunça ali no final, que é de concordância de novo (quem orienta são os psicólogos ou é a ajuda?), uma crase logo depois, também, que pelamor… Aí completa com mais um erro de pontuação (se você separa o “com isso” com vírgula, por que não separou o “ao final”?!)
PELAMOR!!
Isso porque eu não descontei o erro do lixo eletrônico, mas que eu vou descontar na competência 3, calma que tem mais erros que pelamor!
C1: 160.
C2: 200. Essa é fácil, é só ter um repertório válido e fazê-lo render. 420 palavras deve ter rendido alguma coisa, né? Vamos pra 3 que eu quero tirar pontos.
C3: 160, pelamor…
Você começou bem, não vou negar, mas, meu, de que país assegurador de direito ao meio ambiente você está falando no segundo parágrafo? E a obra do Debord é uma ficção ou uma teoria? Bahh, teoria é lei, lei existe, não é virtual, não pode ser “assemelhada à realidade”, ela é a própria realidade suspensa, até que se chegue o caso em que ela se aplica – talvez o correto, no lugar do “analogamente” e da “realidade”, fosse dizer que a obra/teoria se aplica aos tempos atuais, ainda se aplica, e muito…
Também tenho um outro problema nesse 2º parágrafo, que é a conclusão quase contraditória. Vou fazer um esforço – e haja esforço, hein – pra considerar o tal país assegurador do meio ambiente o Brasil. Beleza, se a culpa é das imagens de um sistema capitalista que só se preocupa com o marketing, por que seria “inadmissível” um país capitalista-espetaculoso não resolver isso, já que, pela teoria, ele até incentiva? No mínimo, você precisa de um novo pra desenvolver essa ideia, que não me parece ser a melhor conclusão a que se pode chegar após a sua bela defesa de tese.
Sobre o terceiro parágrafo, um pequeno deslize: o desafio é contaminação do solo ou “o debate” sobre ele? Aho que você quis dizer outra coisa, mas é relevável.
Já sobre a conclusão, tenho um problema, que é a proposta que quebra com a sua lógica do próprio tema, que é global. Você acertou no primeiro parágrafo quando trouxe uma abordagem mundial sobre a problemática, a obsolescência programada é uma questão global, por que o agente tem que um Ministério brasileiro? O que me prepara, ao longo do texto, para ler que é possível resolver esse problema de maneira local? Até os dados, que foram ditos de forma incompleta (são 52 MILHÕES por ANO, vc não deu a dimensão correta), tratam-se de dados mundiais, e têm que ser contados assim, não existe problema de lixo algum para um único país, daí que a coerência, sinto, pedia uma proposta global, que é rara no Enem e, por isso, você foi levada a pensar em Ministérios (cuidado, então, quando o tema pedir maior flexibilidade tua nas propostas, às vezes apontar o governo brasileiro como o agente soa tão incoerente que acaba sobrando aqui, na competência 3).
C4: 200, apesar de eu ter uma consideração pra fazer. Cuidado com a repetição de sentidos que a gente espera serem pontuais, como o “analogamente” e seus semelhantes, além dos conectivos inertes, como o “dessa maneira”, “dessa forma”, “dessarte”, que não trazem uma efetiva relação de sentido e, quando aplicados no lugar em que deveria estar um com relação de sentido de fato. Eles não descontam pontos, mas são vistos como ocupação de espaço que pode te prejudicar nessas situações que destaquei.
C5: 160 (tenho quase certeza de que verba pública não é considerada um “meio”, tá mais pressuposto da ação governamental, mas isso eu vou confirmar analisando as notas que a galerinha que me pediu correção receber. A pergunta que o corretor vai fazer é “como se executam essas campanhas públicas?” – ou seja, serão palestras, aulas, entrevistas? Se eles pontuam o “por meio de verbas”, acho que você entende o que eu falei lá na mensagem sobre “o Enem matar a escrita”. Vou me dar o direito de exigir mais de você kkkk)
Acho que você está muitíssimo bem pra quem está começando o 3º ano. Desejo a você essa sede por conhecimento e que siga tendo prazer pela escrita!
See lessPELAMOR!!!!