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A indústria da fofoca: entre a invasão de privacidade e a falta de ética.
CynthiaBarbosa
A indústria da fofoca: entre a invasão de privacidade e a falta de ética. O conceito “sociedade do espetáculo”, definido por Guy Debord, define uma sociedade na qual as pessoas vivem constantemente em busca de perfeição , em decorrência disso, são capazes até mesmo de caluniar umas às outras, deixanLeia mais
A indústria da fofoca: entre a invasão de privacidade e a falta de ética.
O conceito “sociedade do espetáculo”, definido por Guy Debord, define uma sociedade na qual as pessoas vivem constantemente em busca de perfeição , em decorrência disso, são capazes até mesmo de caluniar umas às outras, deixando a ética de lado. Analisando esse cenário competitivo, a indústria da fofoca aproveita-se para invadir a privacidade das pessoas e promover-se em cima de falsas notícias.
Sob esse viés, a indústria de fofoca precisa agir com cautela ao fazer publicações sobre alguém, pois, tal ato, pode acarretar grande repulsa na população por determinada pessoa. Karol Conká, uma rapper brasileira, sofreu a chamada “cultura do cancelamento”, pois foram postadas várias matérias maldosas a seu respeito, muitas delas fraudulentas. Desse modo, sites e páginas que deveriam ter o importante papel de informar a população, ganham visualizações e seguidores disseminando mentiras e calúnias.
Além disso, este mal não se limita às celebridades. Grandes empresas também são alvos dessa indústria de “Fake News”. A companhia de lácteos, Nestlé, foi alvo de mentirosos na internet: vários sites publicaram artigos afirmando que a marca utilizava substâncias tóxicas em seus produtos, o que acarretou grande prejuízo a mesma. Nessa lógica, calúnias publicadas em ambientes virtuais podem causar danos morais, psicológicos e econômicos na realidade das pessoas.
Assim sendo, para solucionar esse problema da invasão de privacidade por parte da indústria de fofoca, é preciso que o Ministério da Justiça crie mecanismos de segurança virtual mais rígidos através de uma lei, elaborada e entregue à Câmara dos Deputados, que aumente a taxa de indenização por calúnia e difamação paga às vítimas, além de bloquear as páginas que incentivam o cancelamento virtual por um ano. Com essa ação espera-se que a falta de ética do brasileiro e, principalmente, dos profissionais da informação seja atenuada e que o respeito mútuo sobressaia a busca pela tão almejada perfeição.
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