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O estigma associado as doenças mentais
camille009
No livro “Utopia” do filósofo Thomas More é retratado uma sociedade alternativa, em que todos são vistos de maneira igualitária. Contudo, a obra literária difere-se da realidade brasileira, uma vez que o estigma associado às doenças mentais se faz presente apresentando-se influenciador da exclusão sLeia mais
No livro “Utopia” do filósofo Thomas More é retratado uma sociedade alternativa, em que todos são vistos de maneira igualitária. Contudo, a obra literária difere-se da realidade brasileira, uma vez que o estigma associado às doenças mentais se faz presente apresentando-se influenciador da exclusão social. Logo, torna-se necessário analisar os fatores contribuintes de tal conjuntura, como a naturalização desse comportamento na sociedade aliada à ineficiência estatal.
Em primeira análise, é válido ressaltar que a naturalização do estigma no corpo social contribui para perpetuação da problemática. Visto que, segundo a filósofa Hannah Arendt o pior mal é o corriqueiro, cotidiano, pois a sociedade enxerga como algo normal. Dessa maneira, a coletividade convive com comentários ofensivos acerca de pessoas que precisam de ajuda psicológica, o que não é visto de maneira pejorativa devido a banalização desse mal. Assim sendo, esse comportamento dificulta que as pessoas procurem o auxílio necessário por vergonha e medo.
Em segunda análise, é lícito postular que a negligência do Estado para combater a problemática colabora para perpetuação desse cenário. Pois, sendo o responsável por garantir o bem-estar da população, apresenta escassez de políticas públicas voltadas para erradicação do preconceito para com as doenças mentais. Essa situação, é exemplificada pelo escritor Gilberto Dimenstein na expressão “cidadão de papel”, no qual as leis são válidas apenas na teoria por falta de cumprimento e expressividade. Desse modo, a sociedade não engaja-se para resolução da situação e as pessoas são excluídas do convívio social sem o amparo que necessitam.
Mediante o exposto, é perceptível que o estigma associado às doenças mentais é um desafio que necessita ser superado. Nesse sentido, é preciso que o Governo Federal aliado ao Ministério da Saúde, crie campanhas e projetos, por meio de mídias sociais e digitais a respeito da saúde mental, visando extinguir com o preconceito e incentivar o tratamento. Além disso, é ideal que o mesmo agente por intermédio das instituições de ensino promova pesquisas acerca das doenças mentais e estenda essa iniciativa às comunidades, para que todos saibam da importância do cuidado e evitem estigmatizar. Assim, o retratado por Thomas more será realidade na sociedade brasileira.
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camille009
Todavia, ao falar-se sobre doenças mentais, pode-se atrelar a elas diversas causas, sendo uma delas a forte influência digital, além de conceituá-las de várias formas, como: a incapacidade no controle de emoções, assim como a ausência de domínio sobre desejos e ambições. Contudo, duas problemáticasLeia mais
Todavia, ao falar-se sobre doenças mentais, pode-se atrelar a elas diversas causas, sendo uma delas a forte influência digital, além de conceituá-las de várias formas, como: a incapacidade no controle de emoções, assim como a ausência de domínio sobre desejos e ambições. Contudo, duas problemáticas ganham destaque no assunto: a depressão e ansiedade, visto seu crescimento gradativo na sociedade, sobretudo nos jovens.
Haja vista, a forte influência que a internet exerce sobre a população, em sua maioria jovem, pode-se atribuí-la como um das causas para o elevado índice de depressão na adolescência, visto este grupo social como o mais conectado, portanto o mais vulnerável a desenvolver doenças mentais, pois tal universo oferece a eles uma realidade que não existe, causando-os uma frustração, sendo o estigma causador dos problemas psiquiátricos.
Além do mais, a falta de tratamentos gratuitos contribui para o crescente número de pessoas depressivas no Brasil. Pois nem todos possuem condições financeiras para custodiar um tratamento e com isso, eleva-se o número de doentes, acarretando para um grande percentual de pessoas incapacitadas para o trabalho, causando uma enorme perda econômica para os cofres públicos.
Portanto, urge-se de imediato a solução para o problema exposto. O Ministério da Saúde concatenado ao Ministério da Educação deveriam investir em mais psicólogos, tanto nas escolas, como nos hospitais públicos, acabando, pois, com a falta de tratamentos gratuitos, reduzindo assim o índice de doenças mentais. Isso seria feito por meio de projetos já existentes, que estão no anonimato, os quais ajudam pessoas com depressão. Tais investimentos viriam dos impostos cobrados à sociedade. Por fim, o MEC poderia incluir na base comum curricular programas de alerta aos jovens sobre os riscos da internet.
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