O modelo produtivo fordista viveu seus “anos dourados” entre as décadas de 50/60. Essa forma de organização industrial possuia como característica a grande durabilidade dos produtos. Nesse contexto, durante a década de 80, o fordismo entrou em crise, já que as pessoas demoravam muito para realizar uma nova compra, visando que as mercadorias tinham uma qualidade longa. Em resposta a crise do modelo produtista fordista, surgiu o taylorismo. Esse novo modelo possuía uma principal característica, denominada obsolescência programada. Esse fenômeno aumenta a lucratividade das empresas, já que as mercadorias possuem uma curta durabilidade, fato que obriga o consumidor a sempre renovar seus produtos. Nesse contexto, nota-se que a população torna-se cada vez mais consumista, usando esses produtos como um bem fornecedor de status, já que são relativamente caros e nem todos possuem a condição de adquiri-los, principalmente por conta dessa constante criação de novos modelos. Além disso, a pouca durabilidade dos produtos também pode ocasionar problemas ambientais. Como ocorre uma renovação frequente de mercadorias, principalmente eletrônicos e eletrodomésticos, também ocorre o aumento da quantidade de lixo eletrônico e industrial. Esses materiais, quando não corretamente descartados, podem levar à poluição do solo e lençol freático, já que são formados principalmente por plástico e ferro. Essa situação faz com que os países mais industrializados posssuam uma grande dificuldade em lidar com o excesso de lixo de difícil descarte. Portanto, conclue-se que a obsolescência programada pode ser perigosa, já que pode gerar problemas sociais e ambientais. Nesse sentido, torna-se necessária a ação do governo estabelecendo políticas para obter um melhor descarte desse lixo eletrônico, visando danos menores ao meio ambiente. Essas políticas devem incluir a criação de postos onde esses lixos devem ser corretamente descartados. Conjunto à isso, campanhas devem ser criadas para incentivar seus consumidores a comprar somente o necessário, e renovar seus produtos apenas quando eles deixarem realmente de funcionar. Dessa forma, a obsolescência programada trará menos danos à todos.