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O Bullying e o cyberbullying
Mr.Crozma
Vejo que você é uma aluna aplicada. Recebeu as críticas no texto anterior e fez as adaptações no mesmo dia. Talvez devesse indicar numa nota de rodapé das suas redações que elas são um trabalho do 8º ano, porque as exigências nesse grau não são equiparáveis às exigências do Enem. Observe que a fraseLeia mais
Vejo que você é uma aluna aplicada. Recebeu as críticas no texto anterior e fez as adaptações no mesmo dia.
Talvez devesse indicar numa nota de rodapé das suas redações que elas são um trabalho do 8º ano, porque as exigências nesse grau não são equiparáveis às exigências do Enem.
Observe que a frase-tema é bem diferente das frases-tema do Enem. O Enem faz aquilo para limitar o tema, coisa que o colégio não tende a fazer, pois quer ver a sua criatividade, o que vai em direção completamente oposta à do Enem.
Veja, o Enem é chato, ele quer um texto prevísivel, roteirizado, quase que mecânico. É só por isso que as redações-modelo funcionam, porque o Enem não se importa muito com a criatividade – pelo contrário, ele te obriga a propor uma intervenção (oxi, há diversas formas de concluir um texto, a conclusão propositiva é só uma delas) e, por essa razão, te obriga a defender uma posição muito específica, porque você não pode defender, por exemplo, que não há problema, ou que não há resposta para aquele problema.
Sendo assim, no seu lugar não há que se ter tanta preocupação com a forma, mas com as pesquisas que você fez e com o encadeamento dessas ideias que você ganhou ao fazer a sua pesquisa.
Nesse sentido, considero o Enem inútil como parâmetro para avaliar o seu texto e atribuo nota dez, pela qualidade da pesquisa que fez e pelo menos raríssimos erros de português.
Quando a sua intenção for treinar para o Enem, pratique a redação com temas estilo Enem, ou seja, temas fechados, temas que te direcionam a um certo tipo de abordagem, com aquela frase-tema que só o Enem sabe (leia-se: gosta) de dar.
Seja leve na escrita enquanto pode, é o melhor que eu tenho a dizer, por ora.
Meus parabéns pela dedicação, seu caminho para o Enem é brilhante!
See lessA cultura da paz em oposição à violência nas escolas.
Mr.Crozma
Suponho que o tema venha do Stoodi, e aqui já deixo os parabéns por não ter usado nenhum dos repertórios se baseando nos textos de apoio. Minha questão com o tema é que ele é um pouquinho amplo e pode exigir de você, quando opta pela restrição ao "bullying", que avise ao corretor que entendeu qual eLeia mais
Suponho que o tema venha do Stoodi, e aqui já deixo os parabéns por não ter usado nenhum dos repertórios se baseando nos textos de apoio.
Minha questão com o tema é que ele é um pouquinho amplo e pode exigir de você, quando opta pela restrição ao “bullying”, que avise ao corretor que entendeu qual era a dimensão do tema, mas que vai chamar a atenção dele para o bullying, pelos motivos que você desenvolverá nos parágrafos seguintes à introdução.
Da maneira como está escrita, não parece que o texto trabalha a “cultura” da paz. A dimensão do problema brasileiro é tão grande que professores devem ensinar as crianças a se abaixarem para não sofrerem com balas “perdidas”. Os professores, não raro, têm que lidar com alunos violentos e respondem de maneira igualmente violenta: humilhando o aluno menos dedicado em sala de aula, colocando o aluno em prova final por poucos pontos… Somando-se a isso, é claro, a não fiscalização de bullyings, assédios, brigas e assim por diante. Esse é um ciclo de violência bem amplo, e o corretor merece saber que você compreende a dimensão do problema.
Cuidado, portanto, com a leitura dos textos de apoio, como se, ao focar num deles, você estivesse garantindo a abordagem do tema, ponto de poder dispensar fazer uma análise da frase-tema e todos os seus elementos-chave.
Abaixo listo todos os erros que encontrei
De acordo com a teoria da tábula rasa(1) que foi desenvolvida por John Locke, todo ser humano é como uma tela que está em branco e que(2) somos(3) preenchidos por nossas experiências e influências. Seguindo essa ideia, considera(4) que qualquer prática adotada pela juventude que pratica(5) o “bullying” em escolas pode possuir origem no contexto familiar e social.
1 – Faltou a vírgula – estudar, se não entender, orações subordinadas adjetivas;
2 – Faltou paralelismo, não existe esse “que”. Observe como ficaria: todo ser humano é … e é preenchido;
3 – Aqui o problema não é não poder usar a 1ª pessoa do plural, como a Júlia sugeriu, mas por quebrar o paralelismo da frase. Gostaria que todos entendessem: não há pessoalidade/individualidade na coletividade;
4 – Quem considera? “Tu”? Se o sujeito desse verb fosse “ideia”, não estaria separado do verbo por vírgula – o “segundo” quebra a possibilidade de a ideia ser o sujeito;
5 – Praticar a prática… Não recomendado de escrever.
Antes de tudo(1), é necessário compreender que o âmbito escolar perde(2) seu poder social em um ambiente violento e desmotivador. Ou seja(3),(4) sua importância fundamental na transmissão de valores e conhecimentos é afetada diretamente com(5) as práticas de violência – popularmente conhecida(6) como “bullying” – o que acarreta(7) evasão escolar ou traumas físicos e psicológicos permanentes. Ademais, a prática de “bullying” cria uma cultura de violência que é posteriormente ensinada à geração futura, onde(8) o respeito e a tolerância não existem no ambiente escolar.
1 – Já corrigi um monte coisa, como assim antes de tudo? Pode pensando em outro;
2 – Comeu o artigo por quê?
3 – Você não quer, em trinta linhas, gastar uma frase dizendo a mesma coisa que a frase anterior porque não conseguiu explicá-la corretamente na primeira tentativa. Resumindo, você não quer usar o “ou seja” no Enem;
4 – Mais um artigo devorado…
5 – É afetada POR;
6 – Conhecidas;
7 – Pegadinha, essa você acertou;
8 – A geração futura não é um lugar, a não ser que o papo envolva física quântica.
Segundo o filósofo Pitágoras, pai do conceito de justiça, declarou: “Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos”. Analisado(1) a concepção do autor, é evidente que a falta de participação e preocupação familiar(2) é(3) uma(4) das causas desse problema, uma vez que a família é a base de valores que a criança em seus primeiros anos de vida tem contato(5) e que servirá de bússola norteadora de suas escolhas e ações na sociedade. Um exemplo claro,(6) é como a criança percebe e interpreta o meio(7) que vive, seguindo de forma inconsciente os valores de seus pais ou responsável.
1 – Analisando;
2 – Familiares;
3, 4 – O sujeito é “a falta de participação e a falta de preocupação”, sujeito composto;
5 – Esse “tem contato” foi distração, né? Isso é o que causa a frase gigante, tente evitá-la;
6- Vírgula indevida;
7 – Vivemos em meios: meio EM que vive.
É perceptível, portanto, que ainda há entraves para o combate à violência nas escolas. Sendo assim, deve(1) que todas as instituições de ensino em todo(2) o país invista(3) na criação de projetos de conscientização e(4) engajamento para o combate do Bullying, visando acabar com a cultura de violência que permeia o âmbito escolar. Cabe(5) ainda, que as famílias participem ativamente da vida estudantil dos jovens,(6) e fomentem a importância do respeito e(7) tolerância em seus lares,(8) assim, será possível educar as crianças sem punir os adultos.
1 – “Deve que” é oralidade, e você não quer inventar ordem de frase aqui na proposta, vai por mim: todas as instituições de ensino do país devem…;
2 – Redundante, o “todo” já está incluso;
3 – Continuação do erro 1;
4 – Falta de paralelismo: investir na… e NO…;
5 – Faltou vírgula;
6 – Não mudou o sujeito; logo, não precisa da vírgula antes do “e”;
7 – Falta de paralelismo: importância do… e DA…;
8 – Aqui a pausa é maior do que a pausa de vírgula. Use ponto final ou ponto-e-vírgula quando quebrar a ideia.
É um pecado essa ótima organização textual esbarrar nessa quantidade de errinhos. Então, não é que eu esteja um conselho, mas é um pedido: tenha muita atenção quando escrever frases longas, especialmente quanto à concordância, ao paralelismo sintático e às vírgulas!
Apesar das observações, gostei do seu texto. Bons estudos!
See lessCaminhos para assolar o analfabetismo no Brasil.
Jffgg
Oi espero ajudar. Sua redação esta boa, vc trouxe dados, argumentou bem e fez uma intervenção. Do que eu vi na sua redação foi um erro de escrita "deve criar" aqui deveria esta no plural, já que e O MEC junto com O Conselho. Dois sujeito. No final do D1 vc faz frase de fechamento só que vc falou praLeia mais
Oi espero ajudar.
Sua redação esta boa, vc trouxe dados, argumentou bem e fez uma intervenção. Do que eu vi na sua redação foi um erro de escrita “deve criar” aqui deveria esta no plural, já que e O MEC junto com O Conselho. Dois sujeito.
See lessNo final do D1 vc faz frase de fechamento só que vc falou praticamente a mesma coisa “e isso precisa mudar” vc escreveu isso antes e depois foi e escreveu isso no fechamento “e precisa mudar com urgência.” Toma cuidado tenta usar sinônimos.
Desafios para o combate do déficit habitacional no Brasil
Mr.Crozma
Excelente redação. Você está num outro nível de problemas que merecem consideração. Seu texto possui 431 palavras, o que está dentro da média de palavras nas notas mil que o Enem gosta de apresentar como modelo. Entretanto, não sendo o seu foco a alimentação do ego com entrevistas ao G1, quero que cLeia mais
Excelente redação. Você está num outro nível de problemas que merecem consideração.
Seu texto possui 431 palavras, o que está dentro da média de palavras nas notas mil que o Enem gosta de apresentar como modelo. Entretanto, não sendo o seu foco a alimentação do ego com entrevistas ao G1, quero que considere dois argumentos meus que são contrários a textos excessivamente grandes.
Um primeiro ponto é o tempo. Um texto mais curto poupa tempo e energia num contexto de questões objetivas que podem te cansar durante a prova. É claro que, conseguindo terminar a redação em uma hora e meia, esse meu argumento torna-se insignificante, então vamos ao segundo ponto.
Menos palavras, menos chances de erro de norma culta. Para ganhar 200 na competência 1, você está permitido a cometer apenas dois desvios gramaticais, o que é uma moleza de alcançar por distrações como essa a que você reparou na conclusão.
Se me permite o exemplo, a redação da Thamirys tirou 980 e tem 350 palavras. Portanto, peço que considere equilibrar essas contas, seja para se poupar mentalmente, seja para minimizar as chances de erro na C1.
Quero chamar a sua atenção ao “precipuamente”, que tem como função revelar o nível de importância que você dá à informação que está transmitindo naquela frase, e isso pode impactar a interpretação do corretor quanto à sua estratégia de texto, já que, por questão de clímax argumentativo, o argumento mais forte vem depois, construindo-se, assim, a progressão textual. Bom, não acho que fetou aqui, mas como não sei se lerei outra redação sua, fica o aviso de que a sua mensagem pode ser interpretada de maneira a te prejudicar, pois o corretor não quer dar 1000 às redações e correr certos riscos midiáticos ou administrativos, se me entende ou se já parou pra pensar no porque de só 28 redações tirarem mil no último exame.
De resto, não encontrei grandes oportunidades para tirar ponto. Passo a expôr tudo o que de norma culta você pode melhorar.
De acordo com Aristóteles, renomado filósofo grego, a política deve ser utilizada para que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado. Contudo, no que se refere ao déficit habitacional no Brasil(1) a realidade opõe-se ao pensamento do filósofo, pois é possível perceber a transformação do espaço geográfico em mercadoria. Além disso, os representantes públicos mostram-se omissos, visto que poucos são os planos desenvolvidos para superar esse desafio enquanto a população clama pelo direito à moradia. Sob essa ótica, urge discutir esses entraves que se caracterizam como impulsionadores do problema.
1 – Faltou vírgula.
Precipuamente, faz-se mister notar o papel das narrativas midiáticas na consolidação do processo capitalista sobre o solo. Segundo George Orwell, escritor, jornalista e ensaísta político, a massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa. Consoante a(1) esse pensamento, nota-se que é interessante para a mídia fomentar na população o desejo pela casa própria, pois(2) dessa forma(3) há(4) crescimento da demanda e, por conseguinte, os mantenedores dos veículos de comunicação são satisfeitos com o lucro. Nesse sentido, percebe-se que se por um lado(5) a iniciativa privada lucra, por outro a população sofre com o aumento dos preços de terrenos que crescem em função da lei capitalista de oferta e demanda.
1 – “A” indevido;
2, 3 – Faltaram vírgulas;
4 – Faltou artigo – obs: eu posso escrever informalmente aqui e comer artigos que eu quiser, no Enem isso não pode. Espero, portanto, não ser acusado de hipocrisia, as regras não são minhas;
5 – Aqui eu quero fazer um comentário. Não encontrei na internet, não encontrei nos meus livros (às vezes é um saco corrigir redação com material de ensino médio), mas acho que aqui tem algum problema de pontuação que, se você tem um professor de português, por favor converse com ele sobre isso aqui. Essa partícula “se” aí me… Deixa pra lá, vai que tu tá certo e eu tô caçando erros demais.
Ademais, a ausência de planejamento geográfico é um desafio a ser superado, pois contribui para a formação desse cenário deletério. Dessa forma, pode-se comparar a “Atitude Blasé”, termo proposto pelo sociólogo alemão George Simmel no livro “The Metropolis and Mental Life”, com a postura dos representantes políticos brasileiros, pois(1) esse termo é usado para representar a indiferença do indivíduo frente às situações que ele deveria dar atenção. De modo análogo, o clamor social pelo direito à moradia – esse garantido constitucionalmente – permanece suprimido(2) e poucos estadistas desenvolvem planos para atendê-lo.
1 – Repetição de “pois” é um perigo para a competência 4, hein;
2 – Faltou vírgula, apesar de o Enem não descontar ponto por isso – ele tolera, o que não significa que está certo trocar de sujeito e não colocar a vírgula antes do “e”.
Em suma, o déficit habitacional permanece enraizado na malha sociopolítica brasileira(1) e muitos são os desafios para contê-lo. Logo, a fim de atenuar tais obstáculos, cabe ao Governo Federal, em parceria com a Câmara dos Deputados, criarem(2) um projeto de lei que regule a política de preços praticados na compra e venda de terrenos a fim(3) de mitigar os abusos cometidos nesse processo. Aliado a esse projeto de lei, o programa “Meu pedaço de chão” deve ser criado com a finalidade de auxiliar o cidadão no processo de aquisição(4) da sua moradia, impedindo-o de ser lesado por grandes agências e(5) financiadoras que ditam os preços a serem pagos. Assim, espera-se não só suavizar o impacto causado pela lei da oferta e demanda sobre as habitações, como também promover o equilíbrio social defendido por Aristóteles.
1 – Novamente a ausência de vírgula antes do “e”, só insisto que o Enem não tira ponto por isso;
2 – Sem comentários;
3 – Repetição de “a fim”, te contar hein;
4 – Eco é um ótimo recurso para outros tipos textuais, “cidadão com processo de aquisação” dá rima – pobre, diga-se de passagem;
5 – Falta de paralelismo, não coma a preposição nesses casos: por isso e por aquilo.
Resumindo, detalhaes. Ótima redação, Gustavo.
See lessOs estigmas associados às doenças mentais na sociedade brasileira
Mr.Crozma
Vamos lá, treineira! Claramente você foi bem instruída na escrita, motivo pelo qual nenhuma nota deve abalar a tua convicção de que sabe, sim, escrever. Postar a redação com o tema do Enem significa que quer nota, eis, então, que pontuarei por cima da nota que o enzolgborges deu. Norma Culta (160) -Leia mais
Vamos lá, treineira!
Claramente você foi bem instruída na escrita, motivo pelo qual nenhuma nota deve abalar a tua convicção de que sabe, sim, escrever.
Postar a redação com o tema do Enem significa que quer nota, eis, então, que pontuarei por cima da nota que o enzolgborges deu.
Norma Culta (160)
– “Este” e outros 13 erros de norma culta, aos quais darei a devida atenção ao final, põem a sua nota bem no limite entre o 120 e o 160, pesando negativamente na balança o número de palavras no seu texto – 255 – e, positivamente, a sua escrita ousada e ausência de gravidade nesses errinhos, motivos pelos quais acredito que o enzolgborges acertou a sua nota, o que não anula a possibilidade de vir uma nota 120 aqui, porque, repriso, estamos no limite!
Argumentação e Adequação Temática (120)
– A tangência ao tema não pode ser alegada pelo corretor porque o critério para avaliar a adequação temática é analisar se você colocou referências no texto quanto a todos os elementos da frase-tema, o que pode ser verificado na 2ª frase da Introdução e na 1ª frase da Conclusão. Se essas referências foram suficientes para conferir coerência ao seu texto, isso será avaliado na competência 3.
– O repertório é avaliado aqui. Ele é a sua técnica de convencimento. É muito difícil, como foi ventilado aqui, que um texto não tenha repertório.
Darei um exemplo no seu texto sobre repertório e como ele é avaliado:
A primeira frase da introdução foi um repertório apresentado pela técnica do senso comum.
Para definir a nota, a primeira pergunta que o corretor fará é: essa frase é um aglomerado de palavras sem sentido?
Se SIM, o candidato recebe 40 pontos. Isso significa que, mesmo que as frases não façam nenhum sentido (ex: “o sistema nas redes sociais praticamente isso deseja que é melhor”), ninguém zera a competência 2 – ninguém além dos atendem às hipóteses da nota zero em tudo.
Outros motivos para receber 40 nesta competência são: (1) tangenciar o tema e (2) não obedecer à estrutura da dissertação-argumentativa.
Para receber 80 pontos, são três hipóteses: (1) muitas cópias dos textos de apoio, (2) conclusão com frase incompleta e (3) texto com duas partes embrionárias.
Sobre o 2, é exatamente o que está escrito: se não terminar a redação com uma frase completa, o corretor vai dar 80 aqui.
Sobre o 3, parte embrionária é quando um parágrafo é escrito em uma ou duas linhas.
Notamos, portanto, que não existe isso de “texto sem repertório” ou “texto sem argumentos” para um texto que atende aos princípios mínimos de uma dissertação-argumentativa. Dizer que um texto não tem repertório é dizer que ele não trabalha uma informação. Isso é uma ofensa gigantesca – sem intenção, eu sei -, por muitos, muitos e muuuitos alunos que estão confundindo repertório com citação/dados estatísticos.
Portanto, menos de 120 não é possível aqui. Aliás, conto nos dedos as redações que já li aqui que receberiam menos do que isso na competência 2.
O repertório será avaliado neste terceiro nível quando for: (1) baseado nos textos de apoio, (2) não pertinente ao tema ou (3) não legitimado pelas áreas do conhecimento.
Globalização é um conceito da geografia que, de fato, afirma que as distâncias se encurtaram, razão pela qual há respaldo das áreas do conhecimento aqui. O que não há nessa frase, no entanto, é a pertinência ao tema, pois ela, por si só, não faz referência ao estigma nem às doenças mentais.
O corretor vai sempre procurar o melhor repertório, e eu fiz essa busca, mas em cada informação esbarrava em algum dos três problemas que eu pontuei acima. Então, mais uma vez, concordo com o enzolgborges, 120.
Coerência (120)
– Minha primeira discordância com o enzo é aqui. Tirar 80 em qualquer competência é um desastre. As redações que conseguem a proeza de tirar 80 têm que fazer uma besteira muito grande. Na competência 3, a nota 80 se dá por um projeto de texto com muitas falhas, por: (1) não ter desenvolvimento, (2) por desenvolver apenas uma informação ou (3) apresentar ideias contraditórias.
Definitivamente o seu texto não carece de informações a ponto de ser limitado ou contraditório. A falta de argumentação – e acho que era melhor ele dizer “desenvolvimento das informações” -, tem diferentes graus aqui, e o critério é bem amplo:
120: desenvolvimento de algumas informações (mais ou menos metade)
160: desenvolvimento da maioria das informações
200: desenvolvimento completo, com tolerância a alguns deslizes
De fato há várias questões sem resposta ou incompletas no seu texto, como a globalização, que não voltou a aparecer no texto; como a desigualdade, que ficou devendo maiores explicações sobre como ou por que ela afeta a questão da saúde mental; ou qual é a relação entre a desigualdade social e a competitividade para ocuparem o mesmo parágrafo…
Enfim, dou razão à stephany e suspeito que você tem alguma dificuldade para retomar as ideias da introdução, talvez por medo de repetir palavras, sendo que algumas palavras o Enem não se importa de verem se repetir, justamente porque ele reconhece o medo que o aluno tem de fugir do tema. Então, se for esse o caso, ajuste a questão das palavras repetidas à da necessidade de se manter dentro do tema, até para manter a sua coerência.
Coesão (160)
– Aqui é uma competência em que você não tem por que inventar – principalmente nos conectivos que ligam os parágrafos! Aqui é uma parte mecânica, você não quer ver algum corretor questionando o uso de algum dos seus conectivos. Reflexões como “depois” se referir a tempo, e não a espaço, encontram num corretor idiota motivos para te dar 160 tranquilamente aqui.
O 200 nessa competência até tolera as raras repetições, mas não tolera erros de sentido coesivo. Falarei mais sobre os seus conectivos no pente-fino que deixei para o final.
Proposta (200)
– Me surpreendeu bastante a dificuldade dos colegas em encontrar os 05 elementos da sua proposta. Falarei sobre cada um deles.
Agente: “as escolas”. Não sei de onde tiraram que o agente precisa ser algum órgão do Governo, menos ainda de onde tiraram que há necessidade de dois agentes. Ora, todos os agentes contam como um elemento só.
Detalhamento do agente: “tidas em seu propósito educacional”. Eu amo quando usam o detalhamento do agente, porque demonstram que realmente estudaram e conhecem a mais tranquila possibilidade de detalhamento: a contextualização do agente.
Ação: “promover campanhas e palestras”
Finalidade: ” estruturar a evolução psicológica de seus alunos e das comunidades” ou “auxiliar no enfrentamento das adversidades cotidianas”. Sem grandes dificuldades de identificação.
Modo: acompanhamento psicológico adequado.
Detalhamento do modo: contratação de profissionais da área.
Tem elemento até demais.
——————————————
Abaixo, todos os erros de norma culta
É notório que a globalização e os avanços tecnológicos permitiram o encurtamento de distâncias, além do compartilhamento de costumes. Por outro lado, este(1) fenômeno contribuiu para intensificação dos transtornos mentais, juntamente com a difusão de seus estigmas. Os sofrimentos psicológicos devido à exposição exacerbada aos padrões sociais,(2) tem(3) como obstáculos(4) a ignorância social e a falta de privilégios no que se refere à sua erradicação.
1 – Esse;
2 – Vírgula indevida;
3 – Têm;
4 – São os sofrimentos que têm obstáculos ou é o rompimento com os sofrimento?
Primeiramente(1), a aderência da sociedade às redes sociais transformou os princípios de viver. Em prol do consumo e lucro, essas plataformas foram desenvolvidas baseando-se na psique humana:(2) a fim de reter a atenção dos usuários, posts sensacionalistas detém destaque,(3) tal processo explicado no documentário “O Dilema das Redes”, disponível na Netflix. Assim, contas populares propagam padrões inalcançáveis, interferindo na construção de identidade de seus seguidores, os quais dissociam-se da realidade e (4)dilemas presentes.
1 – Em primeiro lugar. “Primeiramente” não existe, acredite se quiser;
2 – Aqui seria melhor ter usado hífen;
3 – Aqui você comeu alguma palavra;
4 – Falta de paralelismo: dissociam-se da realidade e DOS dilemas.
Depois(1), temos as desigualdades sociais como fator(2) desta(3) problemática, pois a informação não é levada homogeneamente a todos os espaços, em detrimento à(4) conscientização dos indivíduos. Ademais, frustrações constantes gatilhadas(5) pela competitividade do enredo capitalista,(6) trazem mal-estar social, amplificado em meio a um sistema defasado de saúde, de alto custo ou pouco acessível à população, implicando no(7) seu colapso mental.
1 – Além disso, por favor;
2 – Fatores;
3 – Dessa;
4 – Em detrimento da;
5 – “Gatilhadas” não tem no dicionário (https://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario);
6 – Vírgula indevida;
7 – “Implicar”, aqui, é verbo transitivo direto.
Por fim(1), observa-se uma necessidade pelo desvincilhamento(2) de preconceitos sobre estas(3) doenças. Portanto, as escolas, tidas em seu propósito educacional, devem promover campanhas e palestras a fim de estruturar a evolução psicológica de seus alunos e das comunidades, bem como auxiliar no enfrentamento das adversidades cotidianas, através(4) de acompanhamento psicológico adequado, pela contratação de profissionais da área.
1 – O “por fim” não estabelece a relação mais específica entre os parágrafos, pois você quer passar a ideia de retomada da tese, então é o “portanto”, é o “logo”, que passam a ideia de sequência lógica, não de simples adição final;
2 – Desvencilhamento;
3 – Essa;
4 – Por meio de. O Enem tolera o erro do “através”, que em nada tem a ver com solução de conflitos, mas com transição espacial, vem de atravessar, é errado usar “através” na indicação de meio.
Bom, me perdoe se ficou faltando alguma coisa, espero ter resolvido em alguma medida a questão do repertório. Caso venha a ser 760, trata-se de uma ótima nota para uma treineira, parabéns pelo texto, tá bem acima da média para o seu nível!
See lessViolência de gênero: uma triste realidade brasileira
Mr.Crozma
Ah, meu amigo, se se propôs a citar e explicar algumas das violências, eu gostaria de ter lido todas, se coubessem nesse espacinho. Tanta coisa que estudamos e o limite de linhas é 30, te contar hein. Pela forma como as perguntas se dispuseram, imagino que quisessem ler as 5 formas como introdução,Leia mais
Ah, meu amigo, se se propôs a citar e explicar algumas das violências, eu gostaria de ter lido todas, se coubessem nesse espacinho. Tanta coisa que estudamos e o limite de linhas é 30, te contar hein.
Pela forma como as perguntas se dispuseram, imagino que quisessem ler as 5 formas como introdução, uma primeira causa como A1, uma segunda causa como A2 e aí fechava com a conclusão propositiva.
Você chegou perto disso. Talvez tenha sentido que quebrou a fluência da escrita quando produziu o segundo parágrafo, sendo que a ideia, repito, de um texto dissertativo é conectar todas as informações. Se gabaritaria por demonstrar o correto conhecimento sobre tudo, apesar de não falar de duas formas de violência contra a mulher bem presentes na sociedade – a patrimonial e a psicológica -, eu não sei. O que eu sei é coesão, encadeamento de ideias, e aqui eu tenho probleminhas com as perguntas desses concursos que desenham o que você tem que escrever, destruindo a liberdade de escrita.
Não acho, porém, que, fazendo esses textos sem pesquisa direcionada, simulando corretamente o cronômetro, que a redação lhe será um problema.
Em outras palavras, ótimo texto, considerando a pressão que é fazer a prova!
Hoje encontrei mais errinhos de norma culta.
1. “Ante a”, sem crase. Pois é.
2. “Nesse cenário”, com S. No texto, essa escolha se dá por fazer referência ao que vem antes, daí o S, e ao que vem depois, daí o T, sendo bem raro o uso T num textinho de prova.
3 . Sobre o “fica evidente”, o “fica” pode ser considerado oralidade, apesar de poder passar despercebido.
Caçar erros de norma culta na sua redação é sempre um desafio. Abraços!
See less“O aumento do número de profissionais freelancer no Brasil”
Mr.Crozma
Farei esta correção com uma premissa que pode não servir pra você, mas imagino que sirva à enorme maioria das pessoas que ouviram que o texto que presta no Enem é só aquele que tem dados ou citações. Um texto com muitos dados num tema tão específico me levanta a suspeita de que são dados de textos dLeia mais
Farei esta correção com uma premissa que pode não servir pra você, mas imagino que sirva à enorme maioria das pessoas que ouviram que o texto que presta no Enem é só aquele que tem dados ou citações.
Um texto com muitos dados num tema tão específico me levanta a suspeita de que são dados de textos de apoio, ou que são dados de uma pesquisa posterior ao conhecimento do tema.
Preciso alertá-la, então, que o repertório baseado em texto de apoio limita a sua nota na Competência 2 a 120 pontos. Além disso, considerando a extrema dificuldade de ter esse tipo de repertório memorizado para todo e qualquer tema, é raro, daí que a aposta em dados pode não ser interessante. Só a título de reforço, ano passado o dado do texto de apoio era sobre depressão e um monte de gente tangenciou o tema por se concentrar nele.
Há diversas estratégias argumentativas que você pode explorar e eu deixo essa sugestão de pesquisá-las, adotando a que melhor se encaixar às suas condições de prova, ou seja, você e só você. A título de curiosidade, algumas delas são: causa e consequência, exemplificação, comparação, interdisciplinariedade, prova factual… Enfim, tudo isso são alternativas aos dados estatísticos e às citações/argumentos de autoridade.
Caso, porém, você se veja nessa condição maravilhosa de ter os dados em sua memória, fresquinhos, apenas tome um cuidado: não force dados de forma adequá-los ao tema, invertendo a lógica. Se o tema é sobre estigma, pouca força persuasiva terá o dado da doença mental, a não ser que você tenha uma habilidade dissertativa para isso, criando a relação que, a priori, não existe.
De resto, os dados são excelentes recursos argumentativos. Meu problema com eles é que não foram feitos para serem memorizados. Em qualquer momento argumentativo na sua vida você terá acesso aos dados, menos nas provas.
Além disso, eu faria a observação quanto à norma culta, aconselhando-a a revisar o tema de Pontuação, pois algumas vírgulas aí eu não consigo explicar nem pelo erro da respiração – talvez, porém, pelo erro da distração kk.
De resto, é mais ou menos isso que se espera de um texto argumentativo, entao parabéns por conseguir conectar todos os dados e extrair deles bastante produtividade.
Por ora, é só.
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Mr.Crozma
Fico triste quando leio alguém dizer que uma redação como essa não tem repertório, mais ainda que o eventual repertório não teria fundamento/respaldo. Muitos confundem respaldo com argumento de autoridade. De fato, é fácil induzir os alunos a dizerem algo lógico quando eles citam uma autoridade, masLeia mais
Fico triste quando leio alguém dizer que uma redação como essa não tem repertório, mais ainda que o eventual repertório não teria fundamento/respaldo.
Muitos confundem respaldo com argumento de autoridade. De fato, é fácil induzir os alunos a dizerem algo lógico quando eles citam uma autoridade, mas o Enem não pune a originalidade argumentativa, ou seja, a sua própria lógica.
É uma confusão entre método vs conteúdo. Dizer que uma redação não tem repertório seria dizer que ela não produziu nada de novo, e isso é muito difícil, até para quem teve o ensino sabotado que só o Brasil consegue produzir.
Ora, preciso indicar o que o manual dos corretores aponta como repertório:
Elemento importante para a redação do Enem e requisito fundamental para
que o participante atinja as notas mais altas na Competência II, o repertório
sociocultural configura-se como toda e qualquer informação, fato, citação ou
experiência vivida que, de alguma forma, contribui como argumento para a discussão
proposta pelo participante.
Em outras palavras, o repertório é o argumento propriamente dito, e o manual dá exemplos:
Alguns argumentos que podem caracterizar o repertório esperado são:
[…] provas concretas (dados ou fatos sobre o tema), exemplos (fatos similares
ou relacionados ao tema), autoridades (citação de especialistas no tema),
lógica (causa e consequência, por exemplo) e senso comum (o que as pessoas
em geral pensam sobre o tema) (CANTARIN, BERTUCCI; ALMEIDA, 2016, p. 78).
Então, Nathalia, quando você faz uso da lógica, que é uma estratégia de aprofundamento argumentativo reconhecida dentro do manual, na forma da causa e consequência, que é a forma como aprendi a fazer redação, que é a forma como ensino a todos nesses 8 anos de correções, você está apresentando, sim, um repertório. Repertório esse muito mais seguro do que se aprisionar a citações e dados estatísticos.
Eu entendo que cursinhos como o Stoodi vivem falando pros alunos que a redação só presta se tiver dados estatísticos, mas isso é algo que não se sustenta sequer quando lemos os exemplos do manual. Confiar na lógica ou no conhecimento dos alunos é que é uma tarefa difícil para os professores que não têm qualquer contato com o potencial de cada um dos seus alunos.
Enfim, se você teve um bom material de estudo para a redação, agregue a ele os manuais dos corretores que foram liberados ano passado, você terá uma segurança do que pode e não pode escrever na redação.
Bom, almejando as notas de excelência, você não pode cometer os erros de norma culta que destaco a seguir. Não sei se foram erros de digitação, distração ou erros mesmo, mas considerando que o 200 na Competência 1 só tolera 2 desvios, eu sugiro que desde já se policie para atingir quase que a perfeição gramatical nos seus textos.
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Segundo as ideias do filósofo Aristóteles, a educação é um dos principais meios de preparar o homem para viver em sociedade. Entretanto, essa idealização citada não condiz com a realidade brasileira, em razão das alterações linguísticas que ocorre(1) ao longo das gerações, sendo responsável pela exclusão de diversos grupos sociais, por meio da falia(2) na compressão(3),(4) comunicação e também(5) da(6) escrita,(7) entre esses falantes. Diante dessa perspectiva, cabe analisar as razões que levaram(8) a(9) permanente transformação linguística(10) e as consequências causada(11) por essas variações nas relações cotidianas.
1 – Ocorrem. O sujeito é alterações linguísticas;
2 – Falha;
3 – Compreensão;
4 – Falta de paralelismo: falha na compreensão, NA comunicação e…”;
5 – “Também” aqui é desnecessário, quase redundante;
6 – Falha de paralelismo. Por que mudou a preposição? Não pode, ou é “na” ou é “da”, e aí mantenha o paralelismo: na-na-na;
7 – Vírgula indevida;
8 – Levaram quem? O quê? Tá faltando o complemento;
9 – Faltou crase;
10 – Faltou vírgula;
11 – Causadas. Erro de digitação compromete muito a avaliação, a gente fica sem saber, até, se os acertos não foram erros.
Convém,(1) ressaltar a princípio que a alteração linguística é gerada em decorrência do tempo,(2) espaço e(3) grupo social. Prova disso,(4) é a Globalização, um cenário de maior instantaneidade e proveniente de uma necessidade da linguagem mais dinâmica. Nesse contexto, possibilitou(5) a utilização das recorrentes abreviações e inovações no vocabulário, por estarem situados em um tempo vinculado a(6) modernidade/ progresso e inseridos no espaço de enormes descobertas tecnológicas, além de que as diversas gerações vivenciam diferentes experiências e isto(7) se reflete nos respectivos sistemas linguísticos.
1 – Vírgula indevida;
2, 3 – Paralelismo: do-do-do;
4 – Virgula indevida;
5 – Quem possibilitou?
6 – Faltou crase;
7 – Isso. Com T só em referência a algo posterior, o que é, no mínimo, contraintuitivo numa redação Enem.
Outro aspecto importante, nessa temática, é(1) amputação das relações habituais entre gerações distintas e o abismo na forma de se expressar(2) tanto por linguagem verbal ou(3) não verbal,(4) desses grupos sociais. Ademais, notamos que esse(5) conflitos se reconstroem ao longo da história, na medida(6) que acontecem transformações nas questões comportamentais, em razão da evolução do pensamento humano. Logo, reforçamos(7) que esses choques entre a linguagem arcaica e hordiena(8),(9) estão ligados a uma parcela que vivem(10) em maior liberdade e(11) outra que impõem(12)-lhes(13) regras a serem seguidas, ocasionando uma restrição entre uma comunidade e outra.
1 – Não deve comer o artigo;
2 – Expressar-se. O correto era a ênclise;
3 – “Tanto… Quanto” é uma expressão, você não pode formar um “tanto… ou”;
4 – Vírgula indevida;
5 – Esses;
6 – Na medida em que. À medida que. Say it;
7 – Bah, quem reforçamos?
8 – Hodierna;
9 – Vírgula indevida;
10 – Vive;
11 – Paralelismo: ligados a uma e a outra;
12 – Impõe;
13 – Aqui é que era próclise;
Diante da problemática abordada, tem-se(1) portanto, que o Estado(2) por seu caráter socializante e abarcativo(3) deverá promover educação de qualidade, que visem(4) garantir a inclusão das diversas gerações brasileiras, tanto(5) no meio econômico, político, comercial e principalmente linguístico, isso através dos 3(6) poderes(7) garantindo efetivamente,(8) um conhecimento que abrange(9)(10) vocabulário mais primordial, como contemporâneo, dessa forma comprovando o ideal de que a educação é um dos principais aliados para o convívio social, proposto por Aristóteles. Dessa forma(11), o Brasil conseguirá,(12) adequar o vocabulário entre as diversas gerações, evitando a exclusão de qualquer grupo social.
1 – Faltou vírgula;
2, 3 – Idem;
4 – Vise;
5 – A expressão, repito, é “tanto quanto”, cadê a continuação?
6 – Três. É palavra pequena, escreva-a por extenso;
7 – Faltou vírgula;
8 – Vírgula opcional com limites: ou põe vírgula atrás e na frente, ou não coloca;
9 – Se eu te disser que é paralelismo de novo? Tá vendo o “deverá” lá em cima? Pois é;
10 – Comeu o artigo de novo;
11 – Repetindo o dessa forma? Isso mata a sua nota na C4, faz isso não véi;
12 – Vírgula indevida.
Como pôde ver, encontrei muitos errinhos. Alguns deles eu torço muito para serem erros de digitação, e aí não especifiquei tanto as vírgulas porque elas estão mal utilizadas de maneira sistemática, não há padrão, você tem que estudar pontuação como um capítulo de livro, e dá-lhe exercícios. Quanto ao resto, eu não me preocuparia tanto quanto me preocuparia com a norma culta. Não era um tema tão fácil.
Bons estudos!
See lessDesafios para a formação educacional de surdos no Brasil (modelo enem por favor)
Mr.Crozma
O Arthur realmente está estudando redação e talvez tenha abusado da formalidade kkkk Brincadeiras à parte, ele está certo em boa medida, apesar de não trazer grandes informações sobre como melhorar o que foi apontado. Eu vou anotar todos os seus erros pra você não ficar achando que a sua redação foiLeia mais
O Arthur realmente está estudando redação e talvez tenha abusado da formalidade kkkk
Brincadeiras à parte, ele está certo em boa medida, apesar de não trazer grandes informações sobre como melhorar o que foi apontado.
Eu vou anotar todos os seus erros pra você não ficar achando que a sua redação foi um poço de desvios da norma culta. Citar erros em forma de exemplos pode deixar uma sensação de insegurança na sua escrita que não é justa, e faço questão de apontar isso.
Você tem uma escrita solta, agradável, procura ousar nas estruturas das frases, faz um bom uso de conectivos e demonstrou à sua maneira que tentou encaixar as ideias, apesar de não ter uma estratégia de Enem.
Falando em Enem, preciso situar, então, algumas coisas. Será uma correção-aula, porque sinto que falta domínio da teoria, o que talvez se revele proveitoso a você na medida em que for lendo, mas leia no seu tempo. Tratarei da introdução e as suas três funções.
Ano passado, nós vimos a importância de tratar de todos os elementos da frase-tema. Quem apenas falou de doenças mentais e ignorou a questão do estigma não conseguiu nota acima de 520 no Enem. É muito fácil atribuir essa nota da tangência ao tema, porque o corretor pode simplesmente dar 40 nas competências 2, 3 e 5, e aí ele só precisa avaliar o que há de superfície no seu texto, que é a norma culta e o uso dos conectivos – competências 1 e 4, respectivamente.
Estou falando sobre isso porque o recomendado é sempre deixar bem claro pro corretor o que você entendeu do tema, ou seja, a primeira função que a sua Introdução deve cumprir é mostrar ao corretor que vocês estão falando da mesma coisa. Ele tem 3 minutos e ainda é um humano pra corrigir a sua redação. Imagine o corretor mais escroto pegando a sua prova, ele não vai ficar esperando muito tempo pra ver você falar da formação educacional: coloca ela logo na primeira frase! Conhece aquela introdução clássica “muito/pouco se discute sobre…”? Ela é o feijão com o arroz que dá a dica: apresente o tema por inteiro. Então, não querendo usar a introdução clássica, apenas se lembre do espírito de apresentação total do tema e incorpore-o, para não correr riscos.
O maior risco que você corre ao não apresentar o tema por completo é não se posicionar sobre ele. Todos sabemos que precisamos de uma tese, e o que é a tese? Ela é a resposta à pergunta da frase-tema. Você é quem decide qual a pergunta que quer responder a partir de uma afirmativa.
Ela pode ser:
– Existem desafios aos surdos no que se refere à sua formação educacional?
– Sob que forma se apresentam esses desafios?
– É preciso discutir sobre esses desafios? Entre tantas outras que vão dar corpo à sua opinião.
Essa opinião, que precisa ser sobre todos os elementos do tema, eu não vou conseguir encontrar, se você não os apresentar. Entendeu por que o Arthur viu falha na compreensão do tema? Eis aí a importância da introdução.
Uma última função que ela tem, além de apresentar o tema completo e expor a sua tese sobre ele, é provar ao corretor que você tem um projeto de texto, ou seja, que você não está escrevendo de olhos fechados para o decorrer do texto. Eu aprendi a chamar essa função de deixar os fios soltos, o que é uma forma muito elegante de chamar o que se chama por aí de spoilers.
Em defesa dos fios soltos – porque spoiler dá a ideia de bagunça -, a imagem que se deve ter é a de que escrever um texto é costurar uma roupa. O artesão até parte do zero, mas ele sabe como quer terminar. Não à toa, “texto” e “têxtil” – ou seja, “tecido” – têm a mesma origem. Vamos combinar, é bonita essa ideia de que escrever é uma arte como a de uma artesão! E por que fios soltos?
A ideia de deixar os tais spoilers é para que você possa puxá-los, sem fazer o que muitos estão falhando em evitar aqui: a repetição das palavras. Assim, na última frase da sua introdução você vai querer escrever as duas ideias que você pretende trabalhar como argumentos, da forma como preferir. Repare nas redações dos colegas aqui essa estrutura.
Uns vão querer dizer como spoiler algo do tipo: “é preciso explorar as razões para isso”; outros escreverão: “isso se deve à mídia e à desigualdade social”, e aí no primeiro argumento falarão da mídia, enquanto que no segundo falarão da desigualdade social. Se puder evitar repetir as palavras, a gente agradece. E aí fica o teste para o seu vocabulário.
Sendo uma promessa de argumentação, os spoilers darão os índicios de quais serão os seus dois argumentos, um para cada parágrafo de desenvolvimento. Ou seja, não teremos surpresas na argumentação. E aí preciso explicar o que é o argumento, para que você consiga fazer o tal do spoiler.
O argumento é na verdade o Tópico Frasal. Tópico Frasal é aquela frase curta, direta, simples, que introduz o parágrafo do desenvolvimento. Ele serve para resumir o argumento que será desenvolvido. E o que é o argumento? São as razões para você ter escolhido responder a alguma daquelas perguntas que destaquei ali em cima de tal maneira. A partir da sua resposta, você deverá desenvolver o “por quê?”
Tá vendo o tamanho do problema que temos por você não ter posicionado o tema no lugar certo? Mas vou te dar um desconto. Esse é um tema bem difícil para quem está começando, e eu sugiro que você treine, com o foco de ganhar ESTRUTURAS, ou seja, de entender o que deve fazer em cada etapa da redação, por meio de temas FÁCEIS. Meninas tiveram, infelizmente, muita tranquilidade para escrever sobre sobre violência contra a mulher no Enem. Imagino que vocês que estão no Ensino Médio tenham mais facilidade para falar de Bullying, por exemplo. Enfim, treine algum tema em que você não precise se preocupar tanto com ele, porque aí você consegue se concentrar nas estruturas.
Quando eu te peço tese, eu tô te pedindo algum domínio sobre o tema, já que a gente tem que ter uma opinião formada sobre o assunto antes de opinar sobre ele, até mesmo para entendê-lo completamente, até mesmo você não travar quando tiver que responder ao tal do “por quê?”.
Então, minha intenção aqui era te mostrar tudo o que se passa de mais importante nessa teoria da Introdução. Importante estudar a teoria.
Eu espero ter dito coisas novas e coisas às quais você dedicará um tempinho de estudo, formulará perguntas, buscará na internet, buscará nas redações daqui – esquece as redações nota mil, foca no que a galera do mesmo nível está fazendo e repara em como você pode ajudar os amigos também.
Se gostou dessa minha forma de passar a matéria, saiba que é assim que eu escrevo no meu blog, ao qual você e qualquer um que ler essa correção gigante têm acesso gratuito, está no meu perfil o link. Lá falarei sobre desenvolvimento, conclusão e as competências do enem. Sinta-se convidada a passar lá quando quiser. Me ler até aqui já me deixa feliz.
Como prometido, abaixo listo todos os erros de norma culta.
É de conhecimento geral que pessoas com deficiência auditiva nunca tiveram espaço na sociedade, pois não há inclusão social. Por muito tempo(1) desde da antiguidade(2) havia(3) o preconceito com deficientes auditivos, em razão(4) que achavam que quem não falava ou não ouvia, não pensava, ou seja, deveria ser excluído da sociedade.
1 – Comeu vírgula;
2 – Era melhor ter tirado o “por muito tempo”, ficou meio redundante – e Antiguidade é com letra maiúscula;
3 – “Desde a Antiguidade HÁ” ou “durante a Antiguidade HOUVE”? Conjugar o verbo no passado não transmite a ideia que você queria passar de persistência ao longo dos anos;
4 – Em razão DO que, pois não existe o “em razão isso”, mas existe o “em razão disso”.
Em consequência disso, os surdos(1) para terem educação básica(2) precisam estudar em colégios especiais(3) visto(4) algo(5) que deveria ser de fácil acesso. É fato(6) que:(7) o uso de libras deveria ser ensinado nas escolas, assim como o inglês(8) que é priorizado.
1, 2 – Faltaram vírgulas;
3 – Idem, por motivo diferente;
4 – Aqui você comeu alguma palavra;
5 – Não use “algo” nem “coisa”, procure ser específica: você quis dizer “direito” ou “esforço”?
6 – Também evite dizer “é fato”, “é incontestável”, são expressões muito fortes e perigosas, especialmente se em seguida você falar alguma besteira, não que esse seja o caso, mas, em todo caso, humildade;
7 – Não entendi por que usou os dois-pontos;
8 – Faltou vírgula.
Surdos e deficientes auditivos não deveriam ser excluídos da sociedade, já que isso não interfere no aprendizado. Há diversos artistas, estudiosos que são surdos(1) e a surdez ou a deficiência nunca os impediram, apenas os motivaram a continuar e(2) fazer a diferença na sociedade. Essa exclusão afeta não somente na(3) formação de educação, mas também no(4) mercado de trabalho(5) visto que(6) segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2015, foi informado(7) que apenas 80 mil pessoas com algum nível de surdez trabalhavam com carteira assinada.
1 – Faltou vírgula;
2 – Faltou a repetição do “a”, o que causa falta de paralelismo;
3, 4 – Quem afeta, afeta algo. É verbo transitivo direto;
5 – Faltou vírgula;
6 – Idem;
7 – Aqui é redundância: o “segundo” já passa a ideia de que “foi informado”.
Isso dito(1), não resta dúvida(2) que o curso de libras – para não surdos – e o ensino de libras – para surdos – deveria(3) ser disponibilizado(4) de forma obrigatória em colégios municipais, estaduais e privados, havendo profissionais especializados, dado que é(5) de extrema necessidade.(6)
1 – Você está escrevendo, não dizendo…
2 – Dúvidas DE que;
3, 4 e 5 – O sujeito desses três verbos é o mesmo e é composto: curso e ensino de libras. Tudo isso aí ficou com erro de concordância;
6 – Nunca escreva um parágrafo em frase única.
Acho que nota é o de menos nessa atual fase de escrita. Insisto que os erros daqui não tiram em nada o evidente potencial de escrita que você tem, mas é muito importante que você acompanhe uma teoria – não necessariamente a do meu blog -, mas, enfim, uma que lhe dê condições de entender completamente os seus objetivos no texto, para, aí sim, começar a se preocupar com notas. Sem teoria, esse caminho do 600 pro 900 a que o Arthur se referiu ficará bem difícil. Tira um tempo para estudar a teoria, é o meu conselho, se leu até aqui kk
See lessA disseminação do ódio no Brasil
Mr.Crozma
Na introdução, não deixe de dar "spoilers" dos argumentos, é com eles que o corretor consegue identificar mais facilmente o seu projeto de texto, ou seja, é você dizendo ao corretor que já sabia o que queria escrever nos parágrafos 2 e 3 quando ainda estava escrevendo o parágrafo primeiro. A necessiLeia mais
Na introdução, não deixe de dar “spoilers” dos argumentos, é com eles que o corretor consegue identificar mais facilmente o seu projeto de texto, ou seja, é você dizendo ao corretor que já sabia o que queria escrever nos parágrafos 2 e 3 quando ainda estava escrevendo o parágrafo primeiro.
A necessidade de colocar os spoilers é também forçar na sua mente a ideia de que você deve desenvolver dois argumentos distintos. Seus dois parágrafos de desenvolvimento partem da mesma premissa de que a internet aumenta a disseminação do ódio, mas há outras casos a serem abordadas, e é daí que surge a expectativa de ver um novo argumento. Por exemplo, há redes políticas que ganham votos pelo ódio, você poderia falar disso num outro argumento. Há grupos econômicos que financiam o ódio, porque também lucram – mídia, a exemplo. Enfim, você deve mostrar que o debate não se limita a redes sociais: o ódio não nasceu no brasil a partir dos anos 2000.
Ainda nessa ideia de desenvolver um novo argumento, pesa negativamente que o seu conectivo do terceiro parágrafo seja o “nesse sentido”, em vez de “além disso”. Então desconfie que você está dando uma continuidade indevida de ideias quando o local dissertativo troca de parágrafo e, assim, pede uma nova ideia.
Texto vem têxtil, tecido. A ideia é que, quando você começa a escrever, você já sabe qual “costura” vai terminar, porque nenhum artesão começa a fazer uma roupa sem saber como ele quer que ela fique, certo? É dessa ideia que vem a restrição a fatos novos na conclusão. Seu texto deve ser previsível – a redação é, de certa forma, chatinha, mecânica, óbvia. Ao ler a sua introdução e os seus argumentos, deve ser óbvio o desfecho do seu texto. Daí que a questão da injúria precisava ser antecipada de alguma maneira durante o texto, o que confere a esse trecho uma sensação de que ele só foi pensado quando você chegou no final, o que é péssimo em termos de projeto de texto.
Sobre a proposta, entenda a diferença entre propor e constatar – isso é MUITO importante. O “é indubitável” é uma constatação de um fato; já o “o Governo e os agentes públicos devem” é uma frase interventiva. Por que isso é importante? O Enem não considera como “ação” aquela que venha numa estrutura de uma mera constatação de um fato, ou seja, o Enem quer a sua postura propositiva, quer de você confiança para usar palavras e ideias suas para interferir na questão. Não invente aqui proposta.
Ainda sobre isso: você quer montar uma estrutura propositiva que facilite a vida do corretor na proposta. Bah, o Agente sendo introduzido por um “através” é pra confundir o corretor, só pode. Ele até faz o esforço pra identificar, mas você não quer abusar da paciência do seu corretor, né? Em outras palavras: monte uma estrutura com elementos coesivos que, de fato, signifiquem aquilo que você quer pontuar.
Agente pede só um artigo
Ação pede um verbo
Meio pede um conectivo como o “por meio de”
Finalidade pede um conectivo como o “para que”
Detalhamento pede um “uma vez que”, um “por exemplo”, um “nesse contexto” ou um “afinal” de algum dos outros 4 elementos
Anotou?!
Vamos descansar…
Finalzinho sobre norma culta:
Muitos dos erros abaixo são ocasionados pelo tamanho das frases. O ideal é montar uma frase com no máximo duas linhas. Há trechos no seu texto com 6, 7 linhas seguidas, e isso vai ocasionar problemas de concordância e de pontuação, além de poder tirar de ti oportunidades de variar os conectivos, já que o ponto final te impede de usar o gerúndio – e daí vem o erro do gerundismo, ou seja, a inércia dessa transição, sem uma operação argumentativa com objetivos claros (se é uma causa, uma consequência, um exemplo, a gente não sabe exatamente no gerundismo). Enfim, evite frases longas.
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O jornalista brasileiro Carlos Heitor Cony disse: “A internet é poluidora, não no sentido ecológico, mas sim(1) espiritual.” Hodiernamente, os meios virtuais tem(2) sido a grande ferramenta de propagação do ódio, assim sendo um risco generalizado para todas as pessoas no centro digital.
1 – “Mas sim” é pleonástico; quando usado, a ênfase no “sim” deve ser representada entre vírgulas;
2 – Têm. O sujeito está no plural.
Verifica-se(1) variados objetos nos quais são possíveis a disseminação da repulsão contra pessoas, culturas, religião, entre outras. Diante disso, percebemos que a internet tem grande relevância nesse quesito, já que(2) com o passar dos anos(3) os indivíduos à(4) usam gradativamente,(5) no entanto(6) há grupos intolerantes que não usam esse espaço de modo consciente e com respeito, isso porque muitos desses são infelizes consigo mesmo(7) ou ainda possuem algum problema de psíquico que impossibilita a empatia para com os outros.
1 – Verificam-se. Sujeito invertido está no plural;
2, 3 – “Com o passar dos anos” é adjunto adverbial com 3 ou mais palavras que te pede vírgula quando está no meio da frase, na frente e atrás;
4 – Sem crase. Foi erro de digitação?
5, 6 – Prefira usar vírgula após o “no entanto” – nesse caso, a vírgula antes do “no entanto” seria insuficiente, caso em que você poderia fazer o uso do ponto-e-vírgula, demonstrando um cadinho de conhecimento. Ficaria assim: “a usam gradativamente; no entanto, há grupos…”;
7 – Mesmos. A palavra “mesmo” varia e deve concordar com “grupos intolerantes”.
Nesse sentido, repara-se que a raiva chega nos mais diversos lugares do país e se espalha progressivamente, como forma de xenofobia, por exemplo. Nas redes sociais(1) isso ocorre pelo(2) instagram, facebook e(3) inclusive(4) em(5) jogos online,(6) dessa forma(7) são feitos xingamentos danosos contra etnias, raças ou hábitos, gerando(8) assim(9) no receptor da mensagem danos psicológicos irreversíveis, tais como(10) pressão alta,(11) depressão,(12) que(13) nos casos supremos(14) ocasiona o suicídio.
1 – Adjunto adverbial com 3 ou mais palavras deslocado do final da frase vai sempre pedir o destaque por vírgulas. O critério é do Enem! Alguns outros vestibulares é que aceitam a vírgula opcional com “até 3 palavras”. Não perca ponto de bobeira;
2 – Isso ocorre “por” ou “em”?
3, 4 – Vírgulas novamente. Palavra de realce merece esse destaque (inclusive, até etc.);
5 – Aqui deu ruim, pq tu percebeu que não era “por” e ainda gerou quebra de paralelismo. Vou reescrever: “isso ocorre no instagram, no facebook e, inclusive, nos jogos online” – sim, repita a preposição e o artigo na linguagem formal;
6, 7 – Mesma sugestão do “no entanto” – aqui a escolha pela vírgula ainda causa o problema da frase gigante;
8, 9 – Dá-lhe vírgula desaparecida – expressão explicativa vai sempre pedir um minuto de atenção, daí pede silêncio com pausas pontuais;
10 – Evite comer os artigos;
11 – Também comeu artigo, mas aqui quero falar da vírgula: por que não “e”?
12 – Considere usar o hífen, tracinho, como queira chamar – de vez em quando ele facilita a leitura de uma frase cheia de vírgulas;
13, 14 – Adjunto adverbil deslocado. Pode confiar, o Enem desconta ponto da ausência de vírgula atrás e da ausência na frente.
Dado o exposto, o artigo 140 do código penal prevê uma detenção de um a seis meses para aquele que injuriar alguém, entretanto ela não é totalmente eficiente pois muitos desconhecem a mesma. Em vista disso, é indubitável a necessidade de difundir informações das consequências e(1) punições que o discurso de ódio traz, por meio das redes de comunicação de massa, através(2) do governo(3) e órgãos públicos, transferindo conhecimento para a sociedade brasileira sobre seus direitos como cidadãos, acompanhado da diminuição da ira nos espaços virtuais e também nas vivências diárias.
1 – Paralelismo! Das consequências e das punições;
2 – O Enem tolera, mas se puder evitar o erro… Através vem de atravessar, tu não atravessa nada na proposta. “Por meio de” fica melhor;
3 – Governo. Com letra maiúscula.
Perdão se comi algum erro.
See lessDetalhes!
Bons estudos!