INTRODUÇÃO:
– Boa! Apresentou os elementos temáticos e os argumentos.
– Não aconselho usar o termo “há ocorrências”, às vezes fica redundante para o corretor
– Seria bom colocar um conectivo antes do encerramento de sua introdução. Ex: Deste modo, essa problemática ocorre devido (…)
– Faltou o uso da crase… -> “Devido à insuficiência legislativa e ao silenciamento”
– Acredito que “silenciando” fosse “silenciamento”.

D1:
– Ficou bem desenvolvida!
– Não aconselho utilizar “desafio presente no problema”. Tente substituir por “desafio para a resolução do problema “.
– Mais uma vez, tente usar mais conectivos. Ex: Partindo desta lógica, a Constituição Federa de 1988 (…)

D2:
– Tente substituir “propagam poucas informações alertando”, por “propagam poucas informações que alertem”

CONCLUSÃO:
– Sua conclusão ficou boa e completa, só achei muito densa. Não é necessário que você desenvolva uma proposta de intervenção para os dois argumentos, apenas para um deles. Uma dica: isso acaba ocupando mais linhas do que o necessário e desequilibrando sua redação.
– “Ministério do Meio Ambiente” deve vir sempre iniciado por letras maiúsculas.
– Tente substituir “exercer monitoramento”, por “monitorar as regiões florestais”

De todo modo, sua redação está bem escrita, só deve se atentar a alguns pontos.

Oi, Manuela! Gostei do seu texto, só mudaria algumas coisas para evitar redundâncias e comunicar bem as ideias entre si. Corrigi assim:

Partindo da análise historiográfica do Brasil, afirma-se que situações de assédio sexual são praticadas desde a colonização do país. Contextualizando com a atualidade, assegura-se que essa problemática permanece, principalmente devido ao machismo impregnado na cultura brasileira, como também à má punição aos réus de crimes sexuais.

Em princípio, o machismo enraizado no cotidiano brasileiro romantiza casos de assédio, visto que, a construção de uma sociedade patriarcal leva ao homem se sentir no direito de posse sobre a mulher. Partindo desta lógica, a série “Vis a Vis” retrata a detenta Macarena sendo constantemente humilhada e coagida pelo médico de prisão, que, por ser homem, privilegiado socialmente e possuidor de um cargo de autoridade, se vê livre a cometer assédio sexual contra a moça. Desse modo, os costumes machistas, nas diversas mazelas da sociedade, dificultam o combate ao problema supracitado.

Ademais, as medidas precárias para punição de assediadores contribuem para que esses se sintam seguros e acobertados na prática de crimes desse gênero. Sob o mesmo viés, cita-se a o livro “Jardim de Borboletas”, em que a protagonista, assediada diversas vezes no local de trabalho antes de ser sequestrada por seu assediador, vê dificuldade em denunciar o criminoso. Com isso, a realidade vivida pela personagem é muito próxima da qual diversas mulheres brasileiras se encontram no país, acarretando, assim como no livro, para o agravamento da situação.

Portanto, medidas devem ser tomadas para reverter esse cenário de crescente assédio sexual e baixa punição aos criminosos. Sendo assim, cabe ao Ministério da Educação criar um plano de estudos para as escolas brasileiras que inclua aulas acerca da história da luta feminina no Brasil, suas dificuldades e como agir na presença de um caso de crime sexual, com a finalidade de reeducar a sociedade e consequentemente diminuir casos de assédio, garantindo um Brasil mais digno.