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A falta de garantias na proteção da criança e do adolescente na sociedade brasileira
Alam28012003
Vou corrigir sua redação com base nos critérios do Enem e sugerir ajustes que podem melhorar cada competência. --- Texto Corrigido com Sugestões e Notas por Competência --- A falta de garantias na proteção da criança e do adolescente na sociedade brasileira A Constituição Cidadã de 1988, documento dLeia mais
Vou corrigir sua redação com base nos critérios do Enem e sugerir ajustes que podem melhorar cada competência.
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Texto Corrigido com Sugestões e Notas por Competência
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A falta de garantias na proteção da criança e do adolescente na sociedade brasileira
A Constituição Cidadã de 1988, documento de maior hierarquia jurídico-social do nosso país, visa garantir a todos os brasileiros acesso à saúde, educação e segurança. Entretanto, observamos o não cumprimento dessas garantias constitucionais quando o assunto é a proteção à criança e ao adolescente na sociedade brasileira. Logo, podemos elencar como principais causas do problema a inércia governamental e o racismo estrutural.
De início, é imprescindível ressaltar a desassistência do Poder Público como fator agravante do diminuto reconhecimento social em questão. A partir dessa perspectiva, o escritor Gilberto Dimenstein, em seu livro Cidadão de Papel, aponta que os direitos dos cidadãos estão apenas no papel, ficando distantes na prática. Como consequência, notamos falhas na proteção da criança e do adolescente em nossa nação, principalmente pela falta de políticas eficazes que garantam o acolhimento desse grupo vulnerável. É crescente o número de casos de abuso sexual e psicológico, além das ocorrências de trabalho infantil, o que aumenta a insegurança dessa população.
Ademais, o racismo estrutural surge como outro fator agravante dessa mazela social. Nesse contexto, a filósofa brasileira Djamila Ribeiro defende que, para atuar em uma situação, deve-se, antes de tudo, tirá-la da invisibilidade. Nessa mesma lógica, percebemos que grupos sociais predominantemente pretos e vulneráveis financeiramente são invisíveis aos olhos do Estado; por consequência, crianças e adolescentes dessas comunidades têm menos garantias de proteção. Regiões periféricas, por exemplo, são propensas ao trabalho infantil devido à falta de incentivo educacional, cultural e financeiro. Portanto, a ausência de mudanças estruturais nessas regiões mantém a situação de inércia.
Torna-se, assim, primordial mitigar a falta de garantias de proteção a esse escopo social. Para isso, o Governo Federal, junto ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, deve criar políticas públicas que aumentem a fiscalização em locais vulneráveis a fim de garantir a proteção dessa população infanto-juvenil. Além disso, os Ministérios da Educação e da Cultura poderiam unir esforços para desenvolver campanhas em periferias que incentivem a inserção educacional e o engajamento cultural. Dessa maneira, estaremos mais próximos da realidade descrita na Carta Magna.
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Notas e Comentários com Base na Cartilha do Enem
Competência 1 (Normas da Língua Portuguesa): Nota 160/200
Comentário: Seu texto demonstra boa escrita, com poucas falhas gramaticais, mas há alguns erros de concordância e pontuação, como em “tira-la” (corrigir para “tirá-la”) e “tem menos garantias” (corrigir para “têm menos garantias”). Também seria interessante revisar algumas construções para uma melhor fluidez.
Competência 2 (Compreensão da Proposta): Nota 180/200
Comentário: Você abordou o tema com precisão e apresentou as causas com clareza. Poderia apenas reforçar um pouco mais a ideia de como essas causas impedem o pleno cumprimento dos direitos assegurados pela Constituição.
Competência 3 (Seleção e Organização de Informações): Nota 160/200
Comentário: Os argumentos estão bem organizados e desenvolvidos. No entanto, há algumas passagens que poderiam ser mais diretas, e é importante evitar termos redundantes para reforçar a coerência e a fluidez do texto.
Competência 4 (Argumentação): Nota 160/200
Comentário: Você utiliza citações e exemplos válidos (Gilberto Dimenstein e Djamila Ribeiro) para apoiar seus argumentos. A argumentação está boa, mas a proposta de intervenção poderia ser mais detalhada, especificando melhor o papel dos ministérios citados e dos agentes envolvidos.
Competência 5 (Proposta de Intervenção): Nota 160/200
Comentário: A proposta de intervenção é coerente com a problemática apresentada e envolve os agentes necessários. Contudo, para uma nota mais alta, seria interessante detalhar como as campanhas de inserção educacional e cultural devem ser realizadas e os meios de fiscalização.
Nota Final Estimada: 820/1000
Essas sugestões visam fortalecer a clareza, coesão e detalhamento da argumentação e da proposta de intervenção, com ajustes pontuais para uma estrutura mais robusta.
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