Em tempos de pandemia, onde se é demasiado importante o isolamento, as máximas “o rico fica cada vez mais rico”, e o “pobre cada vez mais pobre”, do grupo As Meninas, podem ser observadas no acúmulo de riquezas de diversos bilionários pelo mundo afora, que lucram bilhões com a pandemia, no conforto de seus lares, enquanto que uma parcela absurda da população se encontra entre a cruz e a espada, tendo de escolher entre passar fome e se expor a um possível contágio.
No Brasil – o que não é nenhuma surpresa – a realidade é parecida. De acordo com o Relatório de Desenvolvimento da ONU, somos o segundo país com a pior concentração de renda do mundo, estando atrás apenas do Catar. Apesar de figurarmos há anos entre os maiores PIBs do mundo, vemos bem na prática que isso não significa muita coisa na realidade da maior parte da população, principalmente entre os grupos de risco. Não o bastante, dados recentes da fiocruz demonstram que o número de pobres no Brasil vêm aumentando desde 2014.
Aliado a isso, o cenário atual de isolamento, que resultou no fechamento temporário das escolas, deixou muitas famílias que dependiam da merenda sem alimento. Dados publicados pelo jornal ElPaís reforçam esse número, demonstrando que famílias com crianças e jovens são as mais afetadas, tendo muitas vezes de comer menos refeições ao dia, ou até mesmo nenhuma.
Referente a toda essa situação, um assunto que vêm ganhando força ultimamente é o da taxação das grandes fortunas, que é previsto na constituição. Alguns países já o garantem por lei, e as taxas variam, em média, entre 0,25% e 1%, podendo se restringir à pessoas físicas, grandes empresas ou até mesmo ambos. Segundo Carvalho Júnior, pesquisador do Ipea, cálculos mostram que o imposto poderia arrecar de 0,25% até 0,5% do PIB brasileiro.
Apesar de pouco atraente para uma parcela ínfima da população, a taxação não teria impacto negativo para a maior parte das pessoas. Outras medidas, como o incentivamento de setores regionais da economia, bem como a criação de uma Renda Básica mais abrangente, poderiam ser desenvolvidos pelo ministério da economia em parceria com outros órgãos do governo. De um modo geral, essas medidas poderiam se mostrar uma boa alternativa no combate à desigualdade no brasil, e nos trazer bons resultados.
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Olá! Gostei da citação na sua introdução , podemos considerar cultura pop? Haha
A citação de dados agrega muito valor aos texto, porém tive uma dúvida se todos os dados e informações são dos textos de proposta, se a resposta for sim, eu te aconselho a escolher 1 ou no máximo dois dados dos textos proposta para usar na sua redação , para não ficar repetitivo. Achei um erro de gramática , a palavra “incenticamento” deve ser substituída por “incentivo” . E se tratando da proposta de intervenção, é interessante especificar melhor como seria o Renda Básica, seria um valor melhor distribuído do que o Bolsa Família? O que mais ele deve ter para garantir o direito básico à alimentação? Que tal propor uma parceria entre governo e hipermercados ? Enfim, só especificar melhor , achei que ficou meio corrido ,rs . Nota 600 ( segundo meu breve conhecimento de vestibulanda)
Olá Ilanalaisa!
Acho que sim haha. Ao todo, usei três dados dos textos de propostas, e apenas um de fora. Valeu pelas idéias pra conclusão, ficou realmente muito corrido. Poderia especificar mais minha nota, dividindo nas cinco competências? Me ajudaria bastante.