Adoção no território nacional

       O sociólogo Karl Marx, adepto ao modelo socialista, preza como um de seus princípios a igualdade de classes na sociedade. No entanto, a adoção no Brasil, sendo o caminho para a admissão da criação de crianças que não têm pais para cuidarem delas, falta com meios igualitários em seu papel. Dessa forma, fica visível as diferentes rendas familiares, bem como a demasiada burocracia ao se adotar um filho.

Em primeira instância, as disparidades entre as rendas das famílias que querem adotar um ou mais filhos é grande. Nesse sentido, a adoção fica restringida áquelas pessoas mais ricas ou bem estruturadas, ao contrário da grande parcela da população brasileira que recebe um salário mínimo ou menos, conforme a pesquiza realizada pelo Datafolha. Por isso, a desigualde deve ser combatida para exercer a cumplicidade do Estado.

Em segunda instância, a massante burocracia dentro do sistema estatal brasileiro atrapalha o curso da adoção. Segundo o filosófo Thomas Hobbes, o Estado deve cumprir as normas e leis da Carta Magna para suceder a manutenção do poder. Em contrapartida, a burocracia pode vir a desmantelar esse funcionamento quando aplicada excessivamente. Assim acontece com os pais ao terem que esperar diversos documentos para admitir o filho.

Portanto, medidas devem ser acionadas para assegurar a adoção no território nacional. Para isso, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos deve instituir um órgão público capaz de facilitar o intermédio entre os pais e o Estado, por meio de profissionais da saúde e da área jurídica a fim de garantir o desejo de criação sem maiores complicações. Assim, será realizado o processo de adoção, no Brasil, com eficiência burocrática e publico a todos os cidadãos.