A corrupção e a desigualdade econômica de uma sociedade

No que se refere ao aspecto da corrupção no cenário atual, temos que admitir a falta de fiscalização por parte dos órgãos reguladores, bem como do Estado, que tem o dever de zelar pelo bem-estar da coletividade e atuar de forma a maximizar os recursos disponíveis. Contudo, as ações corruptas são cada vez mais preponderantes no contexto socioeconômico do país, culminando na desigualdade econômica, tendo em vista a precariedade dos serviços públicos e a ambição dos indivíduos da sociedade capitalista.

Primeiramente, cabe salientar que o poder público não investe suficiente nas políticas de fomento, por consequência, as Instituições governamentais e as que dependem de recursos públicos carecem de maiores investimentos e mudanças efetivas no seu quadro de atuação, com vistas a atender às suas necessidades e às do público-alvo. Segundo o relatório “World Inequality Report 2018”, 1% da população brasileira detinha, em 2015, 28% de riqueza do país, esses dados comprovam além da distribuição desigual de renda, a ineficácia do sistema econômico do Brasil, que necessita de uma maior regularização, como também a correção dos desvios financeiros decorrentes da corrupção exacerbada.

O capitalismo da sociedade moderna propulsiona o sentimento de ambição e de crescimento na população, uma vez que há uma busca incessante pelo desenvolvimento econômico e pela obtenção do lucro, corroborando a prática da corrupção e a desigualdade estrutural e econômica de um país.

“A  educação é a arma mais poderosa que você pode usar para  mudar o mundo”, já dizia Nelson Mandela. Para tanto, com base nessa premissa, as Instituições educativas podem formar indivíduos conscientes, desde a educação básica, por meio de didáticas, de campanhas e de projetos promovidos pelo seu corpo estrutural. Além disso, demanda-se a atuação efetiva do Estado em conjunto com o Ministério da Economia na criação de programas de regulação e a promoção do desenvolvimento nacional, a fim de atender às necessidades precípuas da população.