O apresentador e sócio dos “Estúdios Flow”, Bruno Auib, mais conhecido como” Monark”, foi cancelado após defender a existência de um partido nazista reconhecido por lei no Brasil, atitude vista como inadmissível pelo seu público e outros grupos externos. Com isso, é perceptível que tal situação exemplifica à realidade contemporânea , visto que o confronto entre a cultura do cancelamento e a ressocialização do indivíduo representa um obstáculo nacional. Nesse sentido, pode-se afirmar que a falta de empatia e a legitimidade de minorias potencializam essa problemática.
A priori, é válido destacar que a insensibilização das pessoas é um dos principais promotores do problema. Segundo o filósofo Gilles Lipovetsky, a cultura do sacrifício está morta, e, por conseguinte, não se sente mais a dor do outro. Dessa forma, devido à alta facilidade de acesso à informação e propagação da mesma, o cancelado por sua vez e, na maioria dos casos, julgado por erros momentâneos , levando ao seu desligamento do plano social. Ou seja, esse linchamento virtual ocorre devido à ausência de sentimento pelo outro e sem a ponderação das consequências negativas – como a dificuldade de ressocialização do indivíduo.
Outrossim, é importante salientar que a defesa de identidade contribui para o ” Tribunal da internet”. Consoante ao sociólogo Pierre Bourdieu, “aquilo que foi criado para se tornar instrumento de democracia direta não pode ser convertido em mecanismo de opressão simbólica”. Diante disso, a internet, que deveria ser um ambiente plural e democrático para a proteção de comunidades minoritárias , entretanto, pode ser capaz de apresenta-se de forma destrutiva e impedindo a obtenção de oportunidades de emprego para pessoas canceladas.
Portanto, é preciso que o Estado tome as devidas providências para impedir situações como a “cobrança em bando”. Para amenizar a situação, urge que o Ministério da Comunicação faça, por meio de investimentos estatais, campanhas nas emissoras televisivas que visam transparecer as consequências do “cancelamento” e como pode inferir problemas graves para as pessoas que foram vítima de tal situação. Ademais, cabe ao Ministério da Justiça implementar um reforço do Marco Civil da Internet para proteger os usuários das redes. Somente assim, será o fim do boicote virtual no Brasil.
p4ndinha
A dissertação abordou bem o tema e apresentou argumentos consistentes para resolver a problemática em questão.
Apenas uma oservação..no 3° parágrafo, senti falta de concordância no período final. Porque quando você diz “a internet, que deveria ser…” já passa logo a ideia de que algo contrário será dito; assim, o uso do conectivo “entretanto” acaba ficando desconexo, irrelevante. Minha sugestão seria: “…minoritárias, desempenha um papel destrutivo e impede a obtenção…”.
AlmeidaDarlan
INTRODUÇÃO: Percebe-se pelo exemplo do Monark, o que tratará seu texto, porém falta consistência relacionado a isso.
Desenvolvimento1: Formaliza bem as estruturas do texto, porém houve erros gramaticais na parte da autoria, o que prejudicou o entendimento
DESENVOLVIMENTO2: Quando você cita emprego no seu texto, as ideias ficam meias desconexa, sei que foi um exemplo, mas poderia deixar mais claro para o leitor
Conclusão: OK