Na obra “Utopia”, do inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, em que o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na atualidade é o oposto do que o autor prega, uma vez que os impactos do excesso de lixo para o meio ambiente brasileiro apresenta barreiras, as quais dificultam a concretizaçao dos planos de More. Nesse contexto, percebe-se a consolidação de um impasse em virtude da negligência governamental e base educacional lacunar.
Convém ressaltar, a princípio, que o descaso estatal acentua o problema. Nessa perspectiva, a Constituição de 1988 institui direitos iguais e bem-estar social a todos. Entretanto, a lei torna-se incoerente, visto que ações do Estado para combater os efeitos do excesso de lixo no ecossistema são escassas, o que promove a insuficiência da legislação. Diante disso, esse cenário é ocasionado pela falta de estratégias para o manejo adequado dos resíduos sólidos – como aterro sanitário- ,o que contribui para o aumento do eixo e uma mazela na hodierna.
Outrossim, outra dificuldade é o sistema educacional ineficiente. Nessa conjuntura, segundo o filosofo Sêneca ,” A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda vida”. Contudo, a afirmação é antagônica a atualidade, dado que as escolas não impulsionam palestras sobre a educação ambiental e as possibilidades para a destinação do lixo brasileiro, o que ocasiona a banalização dos efeitos da elevação do lixo no ecossistema e a escassez de informação dos jovens.
Portanto, medidas são necessárias para alterar esse impasse. Desse modo, o Poder Executivo deve proporcionar campanhas públicas sobre as maneiras cabíveis para o descarte do lixo, por meio dos canais de comunicação – como televisão e redes sociais – , a fim de desenvolver uma sociedade mais sustentável. Além disso, cabe ao Ministério da Educação promover aulas dinâmicas sobre os impactos que o excesso de lixo pode causar ao corpo social. Assim, a coletivade alcançará a Utopia de More.
laiscada
Introdução: Ok. Apresenta uma tese clara e objetiva.
Desenvolvimento 1:
– Paralelismo sintático (segundo período). deveria colocar o artigo “O”. Seria dessa forma: ” institui direitos iguais e *O* bem-estar social a todos. ”
– Paralelismo sintático. (Terceiro Período) Deveria colocar o artigo “a” no plural. Seria dessa forma: ” visto que *AS* ações do Estado…”
– No último período você colocou a palavra “EIXO” sem uma referência. O que seria esse tal EIXO?
– A palavra “HODIERNA” ficou sem sentido. O que é hodierna? a sociedade? isso não ficou claro em seu texto.
DESENVOLVIMENTO 2:
– Presença da cacofonia no “outrossim, outra”
– Ausência do acento agudo na palavra filósofo.
– Ausência da crase na frase “antagônica à atualidade”.
CONCLUSÃO:
– Tudo ok.
OBSERVAÇÃO:
Sua redação está bem estruturada, porém, com pouca marca de autoria. Alguns períodos estão muito longos e outros curtos, o que prejudicou a estética e clareza do texto.
Repertórios pouco produtivo e com pouco embasamento.
A sua redação está mais expositiva do que argumentativa. Procure usar palavras que demonstrem marca de autoria.
Com a sua intervenção não é possível acabar com o problema, mas sim amenizá-los.
C1: 120
C2: 120
C3: 140 (2 corretores. um deu 120 e outro 160).
C4: 200
C5: 200
NOTA FINAL: 780.
Projeto Redação
Introdução:
Na obra “Utopia”, do inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, em que o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na atualidade é o oposto do que o autor prega, uma vez que os impactos do excesso de lixo para o meio ambiente brasileiro apresenta barreiras, as quais dificultam a concretizaçao dos planos de More. Nesse contexto, percebe-se a consolidação de um impasse [1] em virtude da negligência governamental e [2] base educacional lacunar.
Obs.:
1 – Ausência de vírgula.
2 – e da*.
Desenvolvimento 01:
Convém ressaltar, a princípio, que o descaso estatal acentua o problema. Nessa perspectiva, a Constituição de 1988 institui direitos iguais e bem-estar social a todos. Entretanto, a lei [1] torna-se incoerente, visto que ações do Estado para combater os efeitos do excesso de lixo [2] no ecossistema [3] são escassas, o que* promove a insuficiência da legislação. Diante disso, esse cenário é ocasionado pela falta de estratégias para o manejo adequado dos resíduos sólidos – como aterro sanitário- ,o que* contribui para o aumento do eixo e uma mazela na hodierna.
Obs.:
1 – Qual lei? Fale.
2 e 3 – Ausência de vírgulas.
* Repetição, poderia ter substituído a última pelo gerúndio “[…] sanitário, contribuindo […]”.
• Poderia ter argumentado um pouco mais.
Desenvolvimento 02:
Outrossim, outra dificuldade é o sistema educacional ineficiente. Nessa conjuntura, segundo o filosofo Sêneca ,” A [1] educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda vida”. Contudo, a afirmação é antagônica a atualidade, dado que as escolas não impulsionam palestras sobre a educação ambiental e as possibilidades para a destinação do lixo brasileiro, o que ocasiona a banalização dos efeitos da elevação do lixo no ecossistema e a [2] escassez de informação dos jovens.
Obs.:
1 – a* minúsculo.
2 – na*.
• Poderia ter argumentado um pouco mais.
Conclusão:
Portanto, medidas são necessárias para alterar esse impasse. Desse modo, o Poder Executivo deve proporcionar campanhas públicas sobre as maneiras cabíveis para o descarte do lixo, por meio dos canais de comunicação – como televisão e redes sociais – , a fim de desenvolver uma sociedade mais sustentável. Além disso, cabe ao Ministério da Educação promover aulas dinâmicas sobre os impactos que o excesso de lixo pode causar ao corpo social. Assim, a coletivade alcançará a Utopia de More.
Obs.:
• As ideias para a resolução do problema são ótimas, porém pouco detalhadas. Quem participará dessas campanhas? Que tipos de profissionais? Explique. Quem dará essas aulas? Explique.
Nota:
c1: 160
c2: 200
c3: 160
c4: 200
c5: 160
Total: 880
meme
Olá! Não sou expert, mas vamos corrigir conforme critérios do ENEM. As 5 competências da redação do Enem são as seguintes:
Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa:
Bom.
Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo;
Bom.
Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista;
Bom.
Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação;
Bom. Não precisa de palavras rebuscadas, seja direta e objetiva.
Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
Bom. Já existem muitas leis, inclusive estaduais e municipais, pois questões ambientais são de competência coletiva, contudo sua proposta não invadiu ou evadiu das competências de cada ente estatal.