O jogador futebolístico Pelé, considerado o melhor de todos os tempos, é de origem afrodescendente, o que é um exemplo do modo pelo qual a humanidade aos poucos supera o racismo, vivenciado de forma extrema através da escravidão dos negros no século XIX. Em contraste, apesar do grande avanço que demonstrou o esporte na superação do preconceito, esse ainda permanece no contexto atual dado que segundo pesquisas do Observatório da Discriminação Racial no Futebol o número de casos registrados do racismo no setor esportivo apresentou alta de 20% em 2019. Nesse sentido, as causas desse problema são a impunidade e a falta de formação familiar.
Em primeiro lugar, é essencial ressaltar o modo pelo qual a impunidade contribui para o impasse. Sob esse prisma, observa-se que desde o século XIX, com a abolição da escravidão em 1888, os negros inseriram-se na sociedade e, décadas depois, o racismo foi considerado crime na Constituição Federal do Brasil. Por outro lado, nota-se a inaceitável situação das pessoas que ainda praticam o preconceito no âmbito esportivo, o que contradiz a legislação brasileira e mostra que em alguns casos não há punição por infração da lei. Sob essa ótica, é imprescindível que os infratores no concernente ao preconceito sejam punidos.
Em segundo lugar, convém observar a necessidade de uma formação familiar adequada para que o esporte efetivamente seja uma “ferramenta” no combate ao preconceito. Com esse intuito, é válido recordar que as práticas esportivas promovem a integração social e, por isso, estão diretamente relacionadas às relações interpessoais estabelecidas. Outrossim, a instituição familiar é responsável pela adequação correta dos mais jovens ao meio social e esportivo, a qual será alcançada se a educação da família não for exclusivamente baseada na vontade dos filhos, visto que segundo Içami Tiba, médico e escritor, educar está além de basear-se nisso.
Depreende-se, portanto, que o Poder Executivo deve solicitar a punição ao preconceito no âmbito do esporte e poderá garanti-la através da fiscalização, a qual poderá ser feita por agentes da Polícia Civil em estádios e quadras de esporte. Com isso, a finalidade de atenuar o preconceito observado no setor esportivo será alcançada, e isso será ainda mais efetivo caso as famílias brasileiras deem a educação adequada aos filhos.
Teddy
1° parágrafo muito bem escrito, vc apresentou o tema relacionando-o com o rei Pelé, acho que poderia desenvolver um pouco mais o último período, mas a tese está ok
2° parágrafo: eu diria que vc se desviou um pouco do tema, ele está mais para : o combate do preconceito no meio esportivo, pois não relaciona como o esporte ajuda a combater o preconceito
Achei bem interessante que vc organiza os parágrafos em 4 períodos, eles estão muito bem articulados
3° parágrafo possui um bom argumento e está muito bem desenvolvido, citando um médico e relacionando o esporte com o desenvolvimento social do indivíduo
4° parágrafo novamente a questão do tema, se vc apenas mandar a polícia fiscalizar os estádios o que vai combater o preconceito não será o esporte
” e isso será ainda mais efetivo caso as famílias brasileiras deem a educação adequada aos filhos”, isso está mais para uma sugestão do que uma ação, recomendo remover isso
C-1 algumas vírgulas-160 (“dado que segundo pesquisas do Observatório da Discriminação Racial no Futebol”, precisa de vírgula antes e depois do “dado que”, e após o “futebol”)
C-2- 160, os desvios que eu citei, mas a argumentação em si ainda está muito boa
C-3- 160, algumas vírgulas faltando estão prejudicando a coesão
C-4- 200, possui diversos conectivos muito bem utilizados
C-5 160, embora, PARA MIM, tenha se desviado do tema e, por isso, a ação seja inconsistente, possui os outros 4 elementos
O principal foi o 2° parágrafo e a ação, mas a redação está muito bem escrita e articulada, gostei bastante dela.
Eu não sou profissional, então me perdoe por qualquer coisa errada