Aumento da crise na mobilidade urbana no Brasil

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Podemos entender mobilidade urbana como a maneira das pessoas transitarem nos espaços urbanos, seja de maneira coletiva ou individual. Uma pesquisa realizada no ano de 2016, mostra que a frota de automóveis brasileira cresceu 400% em dez anos, conforme dados da FGV (Fundação Getúlio Vargas), mas ao contrário desses dados, a criação de transportes coletivos teve um índice bem menor.
A cada dia que passa temos mais dificuldades de nos locomover na área urbana, passamos por uma crise nessa área que já vem se estendendo desde o início do século XX, e esse fato se dá devido ao êxodo rural que ocorreu entre os anos de 1960 e 1990, devido essa migração acelerada a mobilidade urbana, ao longo dos anos, ganhou evidência, gerando graves problemas urbanos.
Devido a baixa criação de políticas públicas para aumentar as ofertas de transportes coletivos faz com que a busca por veículos particulares aumente e isso prejudica o direito de ir e vir nas cidades, com atrasos, poluição do ar e sonora, engarrafamentos, outro grande problema foi que o planejamento dessas áreas não acompanhou o seu crescimento, além da péssima qualidade dos transportes coletivos, rodovias lotadas, péssima qualidade da rua, esses e outros problemas resultam em uma sobrecarga nos espaços.
Um grande exemplo disso é a cidade de São Paulo, estima-se que 5 milhões de pessoas viajam diariamente em ônibus, enquanto 4 milhões utilizam o metrô. A cidade conta com uma frota de quase 7 milhões de veículos privados, já no Rio de Janeiro, 3 milhões de pessoas dependem do ônibus e 780 mil do metrô.
Existem inúmeras maneiras de solucionar esses problemas. Para isso é inevitável que sejam criadas novas políticas públicas para melhorias no transporte coletivo, aumentar a acessibilidades em áreas mais nobres, estender as de ciclovias, metrôs, adotar uma mobilidade urbana sustentável, dar mais apoio a plataformas de carros particulares como 99 e uber, entre outros. Então essas medidas poderão amenizar essa crise na área urbana.

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1 Correção

  1. Boa noite,
    -No primeiro parágrafo, faltou uma problematização da questão apresentada e um encaminhamento argumentativo;
    -Além disso, o modelo de redação Enem postula que a redação escrita deve ser impessoal, logo não é recomendado o uso da primeira pessoa, e se deve optar pelo uso de verbos impessoais (percebe-se, tem-se, etc);
    -Você poderia desenvolver melhor a ideia apresentada no D2;
    -Na sua redação está ausente a articulação entre as orações e entre parágrafos; utilizar mais conectores interparagrafais e também dentro de suas orações (ex: Entretanto, portanto, ademais);
    -No parágrafo 3 “Devido a baixa criação” utilizar a crase e há algumas marcas de coloquialidade em “Devido a baixa criação de políticas públicas… faz com que” seria melhor a troca por: A baixa criação pública gera/acarreta;
    -Parágrafo 3 é um parágrafo frasal e o correto seria dividir seu parágrafo em períodos e o parágrafo 4 poderia ser unificado ao 3, visto que é um indício que comprova o ponto de vista citado no 3;
    -Sua conclusão está incompleta, busque sempre detalhar bastante e cumprir as 5 etapas fundamentadas para a correção da redação Enem:
    1-Ação (o que?)
    2-Agente (quem?)
    3-Efeito (para quê?)
    4-Modo (como?)
    5-Detalhamento (explicação e exemplos)

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