Sem título

No filme “Coringa”, o personagem principal (Arthur) invade a casa de um homem considerado rico na cidade de Gotham. Dentro da casa, Arthur se depara com uma sala de cinema, a qual fica fascinado. Porém, é visível a diferença de classes ali presentes, em que apenas a classe alta tinha o privilégio de frequentar tal local. Paralelamente a isso, encontra-se uma situação semelhante no Brasil, em que apenas cidades grandes possuem cinemas, onde há uma maior parcela de pessoas da classe alta. Junto a isso, a falta de investimentos do governo é algo importante a ponderar para obter uma democratização ao acesso.

Em primeiro plano, é importante destacar a centralização dos cinemas em cidades grandes. Esse fato deve-se principalmente a ida de grande parte da população para os centros urbanos, o que gerou uma certa “miopía estatal” diante das pequenas cidades.

Análogo a isso, é importante destacar a falta de atenção governamental, que optou pelo investimento em lugares de maior lucro, desconsiderando os locais onde a existência de cinemas era algo difícil de acontecer, como em cidades menos desenvolvidas.

Portanto, a presença do governo é algo de extrema importância, que deve criar leis de incentivo fiscal para diminuir os impostos no ramo cinematográfico em cidades pequenas, com o objetivo de atrair grandes empresas com um incentivo econômico. Em paralelo, o governo em parceria com o BNDES, deve oferecer empréstimos a condições melhores a empresas interessadas em investir, com o intuito de facilitar a criação de novas salas de cinema. Assim sendo, talvez mais pessoas possam ter acesso ao cinema, tal como Arthur teve o privilégio de ter.