É notório que ter acesso a saúde de qualidade é preocupação de quase 50% da população brasileira. A saúde é direito que garante a vida a todo indivíduo. A ausência ou má gestão da mesma leva a colapso social. Não por falta de recurso para investimento, porque ele existe, mas por falta de gerenciamento adequado deste a origem até o destino.
O artigo 196 da Constituição Federal Brasileira diz: “que a saúde é direito de todos e dever do estado…”. O Estado como figura administrativa deve estabelecer medidas sociais, econômicas e educacionais que juntas venham garantir a redução do risco de doenças e agravos da saúde da população. Contudo, tais medidas só podem ser bem planejadas e executadas a partir da obtenção de informações verdadeiras e exatas da realidade da condição social da população. Visto que sem informação não se pode planejar, não se pode intervir, pois como vencer uma guerra sem antes conhecer o inimigo. Porém, o Estado não é o único vilão deste processo, mas a sociedade civil organizada também tem papel de protagonista. Onde a educação de berço estabelece hábito no comer, no beber, vestir, falar, ouvir, pensar e agir. Fatores estes determinantes para a promoção, proteção e recuperação da saúde.
Algumas estratégias para gerar melhorias na gestão da saúde pública podem ser aplicadas, como: é necessário valorizar novas formas de pensar a gestão de saúde a partir de parcerias público-privadas para a implementação das políticas sociais, como parte das estratégias de consolidação do SUS; a contratação de prestadores de serviço visto que, empresas privadas de terceirização são obrigadas a manter a lisura em suas atividades, enquanto geram economia de custos para o governo; agendamento de consultas e atendimento individualizado/especializado, isso evita que o indivíduo seja atendido por um especialista sem necessidade, muitas vezes sobrecarregando a rede de atenção.
Assim, esses desafios devem ser solucionados com o esforço conjunto de toda a sociedade. Isso buscando o desenvolvimento de uma atuação planejada e compensatória que garanta a necessária universalização do atendimento e da qualidade dos serviços prestados à população.
- Everton Gomes publicou 2 semanas atrás
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