Promulgada pela ONU em 1948, a declaração universal dos direitos humanos,garante a todos os indivíduos o direito ao lazer e ao bem-estar social. Conquanto a ineficiente democratização do acesso ao cinema brasileiro, impossibilita que uma parcela da população desfrute desse direito na prática. Nessa perspectiva, esse desafio deve ser superado para que uma sociedade integrada seja alcançada somada a um país desenvolvido.
A educação, é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema educacional de inclusão social eficiente. Contudo a realidade é justamente o oposto e o resultado é claramente refletido na democratização do acesso no cinema brasileiro, segundo o site cinemapertodevocê.ansine.gov.br: populações inteiras foram excluídas do universo do cinema. Diante o exposto, isso foi refletido principalmente na população de baixa renda e cidades de pequeno porte,perdendo o acesso a cultura cinematográfica e de tal forma sendo privados desse direito de lazer e conhecimento cultural e tecnológico.
Faz-se mister, ainda, salientar a falta de investimento do governo nesse meio cultural dentre a periferia. De acordo com Zygmunt de Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas, é a característica da “modernidade líquida” vivida no século XXI. Diante de tal contexto, observa-se que por meio de uma economia solidificada com a sociedade,o governo poderia implantar com eficiência cinemas que atenderiam essa parcela da população de baixa e média sociedade.
Portanto indubitavelmente medidas devem ser tomadas para solucionar esse problema. Dessa maneira urge que o governo federal, por meio do ministério da educação, crie projetos implantados nas escolas estaduais, que incentivem essa cultura cinematográfica aos estudantes, dessa maneira ocorreria o incentivo aos alunos entrarem nesse meio profissional, iniciando projetos e gerência de tal ambiente, abrindo o acesso da população concentrada na periferia a esses cinemas escolares, respeitando assim o direito universal de lazer concebido pela declaração universal dos direitos humanos.
- Hugo Alves publicou 4 semanas atrás
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