Viver em rede no século XXI:os limites entre o público e o privado

    Celular,computador portátil e internet são algumas das diversas invenções tecnológicas do século XX, no contexto da Terceira Revolução industrial(iniciada em 1950 até os dias de hoje).Em meio à essas modernidades, consequentemente,ocorreu a popularização das primeiras redes sociais,como o Facebook,no início do século XXI.A partir daí, o uso delas tornou-se cada vez mais contínuo, a ponto dos indivíduos postarem tudo o que fazem e essa exposição em excesso acaba sendo prejudicial.É preciso, então,haver limites entre postagens e informações públicas e privadas.

    Primeiramente,porque, muitos escrevem mensagens, fazem vídeos ofensivos para todos verem.Como exemplo, em 2019, teve o caso do MC Gui, cantor de funk, que estava na Disney e fez um vídeo dando risada, debochando de uma menina.Em seguida, disse que ela parecia uma personagem do filme Monstros S.A,deixando-a nitidamente desconfortável. Assim,ainda que não seja correto, permanecer com ideias ruins somente para si próprio é muito melhor do que publicá-las e entristecer alguém.

    Além disso,passar tanto tempo em uma rede contando tudo sobre a vida ou expondo fotos toda a hora, faz com que as pessoas não aproveitem de fato o momento em que vivenciaram determinada situação.É preferível, então,guardar lembranças na mente, curtindo o momento do que se preocupar apenas em mostrar sobre ele para os outros e não desfrutá-lo verdadeiramente.

    Dessa forma, para que a população consiga estipular esses limites entre o que será público e o que será privado, é necessário que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações(MCTIC) promova campanhas de conscientização, demonstrando os perigos e efeitos que postar tudo o que pensa ou faz pode trazer aos cidadãos.Por fim,realizando essa ideia através de comerciais televisivos e incentivo a projetos escolares.