Viver em rede no século XXI, os limites entre o público e o privado.

Consoante o Existencialismo, doutrina filosófica surgida na França, em meados do século XX, o o homem está condenado a ser livre. Para isso, compete-lhe agir de modo responsável na escolha de suas ações. Entretanto, em pleno século XXI, há desafios para a maior parte dos brasileiros em ponderar seus hábitos na internet, o que evidencia à escassez de ações governamentais para a manuntenção de uma nação íntegra e conscientizada.
É indubitável que, no Brasil, a maior parte da população já tem acesso à rede. Pode-se citar, como exemplo, que a Organização das Nações Unidas-ONU- designa que o acesso à internet é um direito fundamental, de forma livre e gratuita, tendo o objetivo de socializaçãono século XXI, seja em relações familiares ou trabalho. Certamente, de certa forma, corrobora que já há desígnios, por parte dos governantes, em cumprir direitos inerentes à população.
Entretanto, medida como esta ainda não é suficientemente capaz de minimizar os desafios do maior contigente populacional brasileiro entre o que pode ou não expor em rede, pois é observado, cotidianamente, no Brasil, conduta violenta que são desde um simples comentário insultoso a crimes cometidos virtualmente. Devido a isso, as escolas brasileiras, infelizmente não aderem a estudos na rede, o que inviabiliza a inclusão social. O fato é que, este estorvo prevalecerá enquanto o Estado não pautar o sistema educacional em responsabilidade social. Afinal, “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”, diz o educador brasileiros Paulo Freire.
Depreende-se, pois, que há necessidade de maiores investimentos educacionais no Ensino Básico, previstos pela Lei de Diretrizes e Bases, n°9,394/96. Para tanto é plausível que o Estado, através do Ministério da Educação, não apenas modifique sua grade curricular para contemplar, desde a Educação Infantil aulas de informática, assim como desenvolver projetos de como ponderar hábitos na internet, no contexto escolar, envolvendo, toda a comunidade sobre os limites do público e o privado, com a finalidade de ratificar a importância da educação tecnológica e, por consequência, formar, ter-se-á uma nação capaz de disfrutar preceitos existencialistas.