Violência escolar no Brasil

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, garante a todos o direito à segurança e ao bem estar social. Porém, a violência escolar no Brasil revela que essa parcela da população não desfruta desse direito na prática, pois essa violência é claramente vivenciada, principalmente em instituições públicas. Nessa cena, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma melhor sociedade seja alcançada.

A priori, é válido ressaltar que a educação é o principal fator no desenvolvimento de um país. Atualmente ocupando a nona posição na economia mundial, seria lógico acreditar que o Brasil oferece um ensino eficiente, ofertando segurança aos alunos e professores de suas instituições. Contudo, a realidade é o oposto. Frequentemente estudantes e professores são agredidos, seja fisicamente como verbalmente. Dessa forma, as escolas brasileiras vêm sofrendo com essa situação, que em casos mais sérios podem acabar em mortes, devido a falta de apoio psicológico, como foi o caso da chacina de 2011, no Rio de Janeiro.

Em segundo plano, cabe ressaltar que esses tipos de violência estão diretamente relacionados ao bem estar social, visto que uma pessoa não pode se sentir bem em um ambiente violento. Muitas vezes, alguns profissionais da educação sofrem com ameaças feitas pelos próprios alunos, o que faz com que aquele local se torne um ambiente de medo e insegurança. Essas pessoas que estão nesse ambiente não sabem como agir com esses atos de agressão e acabam se calando diante de certas situações.

Portanto, evidentemente, medidas que alterem essa situação devem ser adotadas. Assim o governo, órgão responsável por garantir segurança e educação a todos, juntamente com o núcleo escolar, deve elaborar projetos escolares que orientem os funcionários e estudantes sobre as consequências da violência escolar, por meio da contratação de profissionais específicos como psicólogos para auxiliar professores e alunos. Feito essas medidas, a violência escolar será combatida.